sábado, 5 de maio de 2012

Vigilante, o gladiador da paz

Líder do PT/PRB, deputado diz que o governo Agnelo não é fraco, fala sobre a CPI da Arapongagem e o uso político da comissão. Ele fala, ainda, que ao final do governo o povo irá tirar as suas próprias conclusões. O distrital também explica sua fama de briguento

Tamanho da Fonte     Na política há mais de 20 anos, o deputado Chico Vigilante (PT), líder do bloco PT/PRB na Câmara Legislativa, faz uma reflexão sobre o atual momento que o governador Agnelo Queiroz vive. Em entrevista ao Jornal da Comunidade, ele afirma que a pressão era esperada, reforça o apoio da base e garante que luta pelo bem de Brasília, como o PT.

Apontado muitas vezes por ter uma personalidade mais forte, Chico Vigilante diz que briga para não ter briga. Alega que o Governo do Distrito Federal (GDF) não é fraco, ainda que seja inexperiente e que o momento difícil vivido atualmente é normal. Nesta conversa, Chico fala sobre o apoio a Agnelo, sobre a ineficiência da CPI da Arapongagem, que deveria ser caso de polícia e não briga entre partidos, e que ao final do governo a população agradecerá.

O senhor teve uma discussão com o deputado Raad Massouh sobre a emenda substitutiva do Projeto de Lei que permite postos de combustíveis em supermercados...
Não brigamos.
 Eu só estava acalorado, mas ninguém precisou nos apartar. Os dez deputados que votaram essa emenda estão comprometidos com o cartel. Vou recorrer à Justiça, caso a votação da emenda não seja anulada. Tenho certeza que vou derrubar. A Lei Orgânica é clara. Se para aprovar precisa de 13 votos, a proposta que modifica não pode ser aceita só com 10 votos. Querem enganar quem?

Comentou-se que por ter este temperamento difícil, o senhor talvez fosse indicado pelo PT para a CPI da Arapongagem. É verdade?
Quem vai ficar na CPI sou eu. E o deputado Wasny de Roure (PT) será o suplente. Eu não queria não, mas temos de ir.

O senhor acha que a CPI é um mecanismo ideal para combater a arapongagem no DF?
Eu tenho sustentado aqui na Câmara Legislativa de que essa CPI não tem instrumentos, nao tem meio e não terá mecanismos.
Nenhum araponga vai chegar aqui e dizer que grampeou ninguém. Sabemos que a arapongagem não deixa resíduos, não deixa rastros. Acabei de tomar café com o governador Agnelo Queiroz (a entrevista foi feita na tarde de quinta-feira, 3) e sugiri que se constitua um núcleo especial de delegados da Polícia Civil, com a missão de investigar o crime organizado no DF, inclusive a arapongagem.

Mas podem falar que a polícia também é do governo...
Não existe polícia de governo, a polícia é do Estado. O governo passa, a polícia fica. Portanto, a polícia tem que se comportar como deve e essa investigação tem de ser feita por agentes e delegados capacitados para essa investigação. Vamos acabar com esse crime aqui. Infelizmente, essa CPI serve para a luta política contra o GDF, da parte de algumas pessoas que não têm propostas para a sociedade, bem mais do que para executar essa investigação como deveria ser feita.

Como o senhor vê essas pessoas que atacam o governo?
Na verdade, o que aconteceu com o DF, mais do que em qualquer outra unidade da Federação, é que o crime organizado penetrou em todas as instituições, em governos passados. Entrou no Ministério Público e no Executivo.
E esse crime não vai ficar quieto, porque surgiu um governo que não é a favor dele. Todas essas denúncias contra o Agnelo Queiroz têm sido desmontadas, uma por uma. Inclusive, quando os vídeos oficiais feitos pela Polícia Federal mostram a prova de que eles queriam subjulgar nosso governo, e que o Dadá (araponga Idalberto Matias) fala que vai segurar os dossiês, comprova-se que o governador tem uma base de sustentação aqui na CLDF. Eles não triunfarão.

O senhor ajudou a articular a aliança de Agnelo Queiroz, pelo PT, com Tadeu Filippelli, do PMDB, para a eleição de 2010. Se sente obrigado a defendê-lo?
Enquanto presidente do PT na época, conseguimos fazer essa aliança, que era difícil, mas tentam dividir e separar o Agnelo do Filippelli, para desestabilizar o governo. Mas, o vice tem se comportado de maneira exemplar.
 Iniciamos essa aliança há mais de quatro anos e sabíamos que para enfrentar o crime organizado no DF, ela seria necessária. Digo que é uma situação parecida com o Acre, quando Jorge Vianna ganhou a eleição e trouxe todo mundo que não estava metido no crime. Falávamos de um estado que serrava gente viva, onde o narcotrafico mandava.
Aqui não é diferente do Acre e, por isso, tenho orgulho dessa aliança que construí, e tenho responsabilidade com a cidade. Não defendo causas do Vigilante, senão de Brasília. Sinto que faremos a redenção da cidade.
 Vou de peito aberto, defendo com todo afinco a permanência desse governo. Tenho certeza de que ao final dos quatro anos a população verá a diferença de um governo que não tem envolvimento com o crime.
O crime capturou o governo Roriz, Durval Barbosa e todos os seus tentáculos. Capturou o (ex-governador) Arruda, mas não vão capturar o Agnelo.

O governo estava preparado para esse enfrentamento?
Eu sabia que ia ser difícil, porque estávamos enfrentando efetivamente o crime organizado. Só não sabia que eles iriam tramar de maneira tão sórdida. Eu esperava que eles viessem discutir no campo político, com propostas melhores que as nossas.
 Quando eu vi eles atacarem a própria família do Agnelo, fui apoiá-lo. Eu sei o quanto isso mexe emocionalmente com as pessoas.
 Eu disse a ele: ‘Agnelo, nesse caso, se fosse eu, eu daria um soco no cara, mas como somos políticos, vamos reagir institucionalmente. Você tem um soldado ao seu lado’. Tentaram criar amante para o governador, envolver os filhos dele em práticas ilegais, assim como fizeram no governo do senador Cristóvam Buarque.
 Este mesmo grupo falou que suas filhas estavam metidas com drogas. Com certeza ele se lembra disso e, por isso, eu particularmente, não perdoo o que ele está fazendo com o Agnelo, pois ele viveu essa situação. Ele sabe o que ronda Brasília e deveria ser leal ao governador, defender a nossa causa. Eu sabia que ia ser difícil, só não sabia que ia ser tanto.
Mas cada ataque revigora a gente, para reagirmos da maneira como entendemos que será bom para o DF e para Brasília.

Como o senhor descreveria essa causa?
Em toda a historia, é a primeira vez que alguém encarou o desafio para licitar o transporte público, o cartel dos medicamentos, onde 40% do medicamento comprado não entrava na rede. Estamos recuperando a CEB.
Com dificuldades? Sim, e até falta de experiência. Mas existe vontade e um timoneiro, que é o Agnelo. Quero frisar que estes grupos não podem confundir urbanidade e educação com fraqueza. O Agnelo não é um fraco.
É melhor tirarem o ‘cavalinho da chuva’ porque ele só sairá dessa rota traçada para recuperar Brasília se ele for abatido fisicamente.

Além do senhor, tem mais soldados ao lado do governador?
Têm muitos. Temos apoio do PT Nacional, ao lado do presidente Rui Falcão. Temos o apoio do partido local, além de outros partidos. Não tenho dúvida de que a maioria da sociedade, ao compreender esse combate, irá defender o que estamos fazendo. Defender o governo hoje não é defender o político, senão o futuro de nossa cidade. Precisamos fazer com que Brasília se livre dessas amarras do crime organizado.

E qual é a força da oposição?
Não tem ninguém que esteja na oposição hoje que já foi governo. Seja da direita ou da esquerda. Todos não têm mensagem nova para sociedade, ficam no bate-boca, no disse-me-disse. Tem uma frase que gosto muito: ‘Enquanto os cães ladram, a caravana passa’.

O senhor tem tido embates duros com a deputada Celina Leão (PSD)...
Ela é um instrumento desses que querem desestabilizar o governo. Não vai conseguir. E, nessa história, existem alguns dados importantes: ela pertence ao PSD, que não faz oposição ao Agnelo. O próprio Kassab (Gilberto, presidente do PSD nacional) já disse ao Agnelo.
 E, o presidente do partido aqui no DF, o Rogério Rosso, que conhece essa situa­ção e me disse: ‘Chico, não estou interessado em fazer oposição. Quero que o Agnelo dê certo, quero debater grandes ideias projetos para o DF’. Nem o partido dá sustentação para ela ter essa prática.

Qual a sua expectativa para a CPI da Arapongagem?
Essa CPI não tem sustentação para descobrir crime e não pode servir como pressão ao governador Agnelo. Temos a CPMI no Congresso (comissão mista), que conta com a Polícia Federal.
Ao criar esse grupo especial da investigação que proponho, essa CPI perde o sentido de sua existência. Não pode ser uma luta de ‘picuinhas’ dentro da CLDF e nem instrumento de chantagem ao GDF.

O PT orientou os deputados a não assinarem essa CPI?
O PT determinou que não assinassem, sabendo da tentativa de paralisar o governo Agnelo. Houve um problema com o deputado Patrício, que foi  superado.

O deputado Aylton Gomes (PR), retirou o apoio à CPI...
A maioria não quer essa comissão.
Não temos medo. Somos de um partido forjado à luta.
E, quem for podre, que saia. Para aqueles que disseram que a Dilma tinha abandonado o Agnelo, ela provou o contrário, e liberou R$ 2,2 bilhões para o PAC. Todos os dias o governador tem contato com o Gilberto Carvalho, secretário geral da Presidência da República. Vieram duas pessoas do governo federal para o DF, (o ex-ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto e o adjunto, Swedenberger Barbosa).
É uma prova clara de que querem ajudar Brasília.
O Lula (ex-presidente) também. Todos estão imbuídos com um único objetivo: fazer com que o governo Agnelo sobressaia.
Redação Jornal da Comunidade

PCdoB reafirma seu compromisso com o DF

Desde que foi eleito e empossado governador, Agnelo Queiroz e seu governo têm sido continuamente fustigados pela oposição e pelos grupos que comandavam Brasília e que foram derrotados em 2010. Encontrando uma administração distrital repleta de vícios, o governador formou sua equipe com as forças políticas que participaram da sua vitória, inclusive o Partido Comunista do Brasil, PCdoB.

As dificuldades do governo local, em sua maioria herdadas de administrações corruptas que o antecederam, são amplificadas por uma acirrada luta política travada pelos que foram apeados do poder distrital. Esses setores têm fomentado falsas denúncias e tentam promover a instabilidade política e tirar Brasília dos rumos escolhidos por seus eleitores.

O PCdoB participa da elaboração de um novo projeto de desenvolvimento para o país. Assim atua na perspectiva da construção de uma nova sociedade, socialista, onde o ser humano seja o objeto central do desenvolvimento econômico e social.
 No Distrito Federal, os comunistas participam do governo com o objetivo de colocar Brasília em sintonia com o projeto de mudanças que vem ocorrendo no Brasil desde a primeira vitória de Lula e que tem no governo Dilma sua continuidade.
 A retomada do desenvolvimento com distribuição de renda, a inclusão social e o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) são expressões de conquistas deste novo ciclo político do país.

Somamo-nos, assim, ao compromisso das forças políticas eleitas que têm, em conjunto, a responsabilidade de atender às expectativas da população com a vitória de Agnelo e seus aliados.

O Partido reafirma seu compromisso com os interesses do povo do Distrito Federal e colabora para o sucesso desta experiência das forças progressistas. Atua para que a gestão administrativa seja realizada com transparência e lisura, aperfeiçoando os serviços públicos e tornando nossa Capital uma cidade que seja orgulho de seus moradores.

Comitê Regional do Partido Comunista do Brasil-PCdoB

Dia dos Transportadores Escolares é celebrado com café da manhã


 Sintresc homenageou governador Agnelo Queiroz e comemorou sanção da lei que isenta a categoria de pagar IPVA
Brasília, 5 de maio de 2012 – O governador Agnelo Queiroz participou do café da manhã em comemoração ao Dia do Condutor de Veículo de Transporte Escolar, parte do calendário oficial do DF desde 2009. O evento foi realizado neste sábado, no Clube da Saúde, e contou com a presença de mais de 200 membros do Sindicato dos Transportes Escolares (Sintresc). A entidade prestou uma homenagem ao governador por ter sancionado a lei 4.728, que isenta a categoria de pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A medida beneficia 2,5 mil veículos.
A isenção do IPVA para o transporte escolar permite que as pessoas que transportam as nossas crianças possam fazer isso em melhores condições. A ideia é que invistam essa economia em segurança e em melhorias do serviço”, enfatizou Agnelo Queiroz. “Ao mesmo tempo, o transporte escolar é um estímulo ao transporte coletivo porque representa menos carros na rua”. O governador disse ainda que pretende liberar os transportes escolares para trafegarem em todas as faixas exclusivas para ônibus. Os veículos já estão liberados para a faixa da EPTG.
O deputado distrital Dr. Michel, que propôs o projeto de lei, também foi homenageado. Ele ressaltou o papel importante dos transportadores escolares e destacou o respaldo do governo na concretização do projeto. “Quando o Legislativo e o Executivo trabalham em conjunto conseguimos resultados satisfatórios”, declarou. A sanção foi realizada em dezembro de 2011 e depende de trâmites burocráticos para ser colocada em prática.
A expectativa do sindicato é que a economia por veículo seja de R$ 500 a R$ 1,2 mil a cada ano. O presidente do Sintresc, Albenir de Sousa, acredita que benefício não será apenas da categoria, mas da sociedade como um todo. “A nossa entidade é um elemento de ligação entre a família e a escola. Carregamos o patrimônio maior que tem a família. O dinheiro da isenção poderá ser investido na melhoria do transporte e em segurança para as crianças”, declarou.
De acordo com o Departamento de Trânsito (Detran), há no Distrito Federal cerca de 2,5 mil veículos usados no transporte escolar. “A isenção é justa para quem usa o veículo como meio de renda”, afirmou o presidente do Detran, José Alves Bezerra. Táxis e autoescolas já têm o benefício fiscal.
Também estavam presentes no evento o chefe da Casa Militar, coronel Rogério Leão, e o secretário de Saúde, Rafael Barbosa.

Taguaparque completa 14 anos com muita festa


 Criação do Taguaparque completa 14 anos com muita festa

         Neste sábado, 5 de maio, quando a lei — de autoria do deputado Magela  — que criou o Taguaparque, completa 14 anos. O maior espaço de lazer de Taguatinga e Vicente Pires vai se transformar num palco de festa.
Nesta manhã passou pelo Taguaparque um grande público entre freqüentadores, convidados e autoridades, onde os mesmos plantaram várias mudas de ipê roxo e outras árvores típicas do Cerrado. 
Houve vários discursos no sentido valorização do bem estar, da preservação do meio ambiente além de todas as falas que enalteceram a iniciativa de ter criado uma lei que só vem trazer benefícios às populações de Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras e todo o DF. 
Participou também vários oradores, além dos Administradores: Dirsomar - Vicente Pires –, Carlos Jales – Taguatinga –, e os Deputados Distritais Olair Francisco, Washington Luiz e Dr. Charles. E, por último, o Deputado Federal licenciado, hoje Secretário da Habitação, Geraldo Magela. 
Todos falaram da importância deste parque, ressaltaram também do empenho do Governador Agnelo Queiroz de revitalizar este Taguaparque e todos os demais parques do DF. 
Já no final da manhã todos cantaram os parabéns no ritmo da capoeira e muito bolo e queimas de fogos de Artificio.     
Durante toda a programação de aniversário uma série de atividades de lazer, de esportes e de cultura serão realizadas: futevôlei, capoeira, ginástica, escalada, pula-pula, teatro infantil entre outros. 
         E no dia 12 de maio (sábado), a festa continua.  Shows com Chiquita Bacana, Seu Preto, Roniel e Rafael, Fundo de Quintal e muito mais.
 Participe!
Sobre a criação do Taguaparque — O Taguaparque foi criado em 1998, no dia 5 de maio, graças à lei nº 1.929 assinada pelo então deputado distrital Geraldo Magela e outros dois parlamentares do DF – José Edmar e Renato Rainha. Só em 2009, no entanto, ele foi aberto ao público. Ecologicamente correto e sustentável, ele está numa área de 89 hectares e é um dos maiores complexos de diversão, cultura, esporte e turismo do Distrito Federal. Tem quadras poliesportivas, churrasqueiras, pista de motocross, circuitos de malhação, ginásio coberto, playgrounds e amplos estacionamentos.

Contra desocupação, manifestantes do MTST ameaçam usar molotov contra PM - Cidades DF - Correio Braziliense

Contra desocupação, manifestantes do MTST ameaçam usar molotov contra PM - Cidades DF - Correio Braziliense
 Contra desocupação, manifestantes do MTST ameaçam usar molotov contra PM Manifestantes ameaçam reagir do MTST estão armados com que ocupam ilegalmente área em Ceilândia ameaçam usar facas, foices e até coquetéis molotov em eventual desocupação

Mara Puljiz
Publicação: 05/05/2012 07:40 Atualização: 05/05/2012 07:49
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) montaram um acampamento de guerra na QNR 1 de Ceilândia. Munidos de paus, facas, foices, gasolina e coquetéis molotov, eles esperam, desde ontem, a chegada da polícia ao local para cumprir a reintegração de posse determinada pela Justiça no início da semana. Crianças usando máscaras e brincando com armas de mentira revelam o clima de tensão que se instalou na região.
Os manifestantes têm até cinco dias, a partir da data da notificação, para sair da área, o que pode ocorrer à meia-noite deste domingo. Para impedir a ação, o grupo construiu uma barricada, com vários pneus colocados ao redor do local, denominado Novo Pinheirinho. Devido à tensão com a possibilidade da chegada dos policiais e o frio intenso da madrugada, muitos passaram a madrugada de ontem em claro.

Homens e mulheres foram orientados a não iniciar o confronto, mas a reagir em caso de tentativa de retirada dos barracos pelo GDF. “Se a PM vier, pode trazer o IML (Instituto de Medicina Legal) junto, porque vai sair gente morta daqui.
Estamos dispostos a morrer para ter a nossa casa. Eles vão usar spray de pimenta, cassetetes, bala de borracha e revólver e nós usaremos as armas que temos”, declarou Agrilson de Abreu Santos, 32 anos, um dos coordenadores do movimento.
 Segundo ele, o acampamento começou com 300 famílias e, atualmente, o número passa de 1,3 mil. Até a reintegração de posse, a expectativa é que mais pessoas se juntem aos que já estão na área, de propriedade da Terracap.

DF é referência em transplante de órgãos no país

Levantamento mostra que o DF é referência em transplante de órgãos no país A capital federal ganha destaque no cenário brasileiro ao aparecer em terceiro lugar na quantidade de doadores por milhão de habitantes. Em operações de coração, ocupa a primeira posição em levantamento realizado no primeiro trimestre do ano
O Distrito Federal voltou a figurar como referência em transplantes de órgãos no Brasil. Nos primeiros três meses de 2012, foram realizadas sete cirurgias de doação de coração. Proporcionalmente à população, a capital federal ocupa o primeiro lugar no ranking com o maior número desse tipo de procedimento, deixando o estado de São Paulo para trás. As cirurgias de córnea também se destacam e figuram na segunda posição do levantamento feito pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (leia arte). Especialistas avaliam que o sistema de saúde local tem capacidade para ampliar o serviço, mas é preciso fortalecer a rede de doação.

O DF também se destaca nos casos de transplantes de rim e de fígado e ocupa a quarta e a quinta posições, respectivamente, no ranking brasileiro. Apesar da quantidade de operações, até março deste ano, 888 pessoas estavam à espera de uma doação. A maioria — 477 — aguardava um novo rim. “O DF está bem servido em relação à estrutura e às equipes. Estamos caminhando progressivamente para aumentar o número de doações e reduzir a lista e o tempo de espera. Conseguimos montar uma rede para, além de contar com doadores daqui, captar órgãos de fora”, revelou a coordenadora da Central de Transplantes do DF, Daniela Salomão.


Thaís Paranhos
Publicação: 05/05/2012 07:30 Atualização: 05/05/2012 07:49

Quem tem medo de Dilma



  De um lado: os trabalhadores, os profissionais liberais, a classe média em geral, os empresários da indústria, do comércio e da agropecuária. 
De outro: os banqueiros. A presidente Dilma Rousseff está, pois, do lado certo ao pregar e trabalhar pela queda dos juros e dos spreads bancários. 
Certa sob o ponto de vista da direção da economia do país e certa porque está ao lado da população que trabalha e produz, contra o setor que pode até trabalhar, mas nada produz e é o que mais lucra. “Agora é tudo agiotagem”, disse o ex-banqueiro José Eduardo Andrade Vieira (do extinto Bamerindus) ao Valor Econômico. E, ao combater os juros abusivos, Dilma ainda cria condições para aumentar ainda mais sua já alta popularidade.
            Só quem ganha com os juros altos, com as altíssimas tarifas bancárias e com os elevados spreads são os banqueiros e os acionistas dos bancos. 
Seus lucros são estratosféricos. Seu negócio é guardar, comprar e vender dinheiro, em última análise.
 Quem perde com essa “lógica perversa”, nas palavras de Dilma, é o país e o setor produtivo, que inclui capital e trabalho. Se existem hoje as condições objetivas para que esses juros sejam reduzidos e para que o custo dos empréstimos sejam menores, é natural que a presidente da República defenda isso e o governo trabalhe nesse sentido.
            As reações contrárias não vêm, porém, apenas dos banqueiros e seus porta-vozes, economistas, jornalistas e relações-públicas muito bem remunerados. Há reações também, algumas meio envergonhadas, de segmentos que nada perdem e muito ganham com a redução dos juros. Mas não é difícil entendê-las: são políticas ou ideológicas.
            O fortalecimento do governo de Dilma e o sucesso de sua política econômica não interessam, naturalmente, aos que lhe fazem oposição. 
Quanto mais popular a presidente e seu governo, menores as chances de vitórias eleitorais dos oposicionistas à direita e maior a perspectiva de que o PT continue no Palácio do Planalto. Nesse aspecto, inclusive, os tucanos, presumivelmente social-democratas, discrepam da social-democracia europeia, que hoje se opõe com nitidez ao domínio do setor financeiro sobre o Estado.
            Há também, além da política, a questão ideológica. 
Embora existam historicamente contradições entre o capital industrial, o capital comercial e o capital do agronegócio, por um lado, e o capital financeiro e especulativo, por outro, ideologicamente todos esses segmentos estão do mesmo lado. E esse lado teme governos que interferem demais, segundo seu ponto de vista, na economia e em seus negócios. 
O Estado, para eles, deve ser mínimo.
            Daí as reações contraditórias. Apoiam as medidas para reduzir os juros, pois lhes interessam, mas não querem dar razão demais ao governo.
 Por isso falam em populismo, em demagogia, reclamam que Dilma está se aproveitando de seu alto índice de aprovação popular para “pressionar” setores da economia que não se enquadram nas orientações do governo. Investidores têm aversão a interferências do governo, advertem porta-voz dos bancos.
            Alguns empresários, especialmente grandes empresários, aferram-se ainda à ideia de que o mercado tudo pode e faz o que quer, e governos só atrapalham – a não ser quando assinam contratos com eles. O setor financeiro, sempre todo poderoso, considera-se acima do Estado e do poder político.
 Tem sido assim, e em um país de economia capitalista é natural que o capital predomine inclusive sobre o poder político. Mas isso está mudando, com a crise mundial. 
O liberalismo exacerbado e o domínio absoluto do mercado já fracassaram nos seus países-ícones, na América e na Europa.
            Nenhum governo pode impedir o funcionamento do mercado, mas cabe ao poder legitimamente constituído definir as diretrizes econômicas de um país e estabelecer as políticas para cumpri-las, e não aos banqueiros ou qualquer outro segmento empresarial. 
No Brasil, o poder legitimamente constituído é exercido, em última instância, pela presidente Dilma, e não pelos banqueiros multimilionários. Mesmo que eles tenham financiado boa parte das campanhas eleitorais.Quem tem medo de Dilma
Publicado 04/05/2012 11:1-- Blog Hélio Doyle


Mundança na poupança vale para depósitos a partir de hoje 04.05.2012


Brasília - O rendimento da caderneta de poupança ganha cara nova a partir desta sexta-feira. O ganho da aplicação financeira mais popular do País passará a ser um porcentual da taxa básica de juros e não mais um valor fixo. A mudança não afetará as poupanças antigas, apenas as que forem abertas agora ou novos depósitos nas contas já existentes. A medida abrirá espaço para o Banco Central continuar a reduzir os juros como defende a presidente Dilma Rousseff.
Pela nova regra de remuneração, o dinheiro depositado na poupança será corrigido mensalmente pelo equivalente a 70% da taxa básica de juros mais a variação da Taxa Referencial (TR). Isso valerá sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar menor. Se a taxa estiver acima disso, o rendimento continuará sendo o atual: 0,5% ao mês mais a variação da TR.
A nova fórmula de remuneração das cadernetas foi aprovada ontem pela presidente Dilma, depois de uma longa reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Palácio da Alvorada.
Na avaliação do titular da Fazenda, a mudança na caderneta deve ser entendida como uma "reforma estruturante", que irá reduzir os entraves para a queda da taxa básica de juros. Como a remuneração atual da poupança é fixa, o juro pago ao poupador acaba servindo como um piso para a Selic, que atualmente está em 9% ao ano. Pelas regras vigentes, a poupança paga hoje o equivalente a 6,17% por ano.
Entraves
"O Estado brasileiro está num processo de mudança, para que se tenha um desenvolvimento sustentável. Os alicerces estão sólidos: inflação sob controle, solidez fiscal, redução da dívida publica, segurança jurídica dos contratos", disse Mantega, ao receber o Estado em seu gabinete para explicar a medida. "Precisávamos reduzir os entraves para a queda da taxa básica de juros", acrescentou.
Uma das preocupações do governo, que justificam a mudança nas regras de remuneração da caderneta, é o efeito que a manutenção de um ganho fixo para essa aplicação teria sobre os fundos de investimento, que pagam, normalmente, índices próximos a Selic. Sem alterações na caderneta e com a continuação dos cortes da taxa básica, poderia haver uma grande migração de recursos dos fundos para a poupança.
O próprio governo poderia ser um dos prejudicados com esse movimento, uma vez que os fundos de investimentos são grandes compradores de títulos públicos, ou seja, o Tesouro Nacional teria dificuldades de financiar sua dívida.
Data de corte
Todos os depósitos em caderneta efetuados até o final do expediente bancário desta quinta-feira seguirão a regra de remuneração antiga. Mas a partir desta sexta-feira, o dinheiro que for colocado na caderneta passará a seguir a nova fórmula. Segundo Mantega, os bancos indicarão no extrato das cadernetas o volume de recursos que seguirão as regras antigas e o dinheiro que será corrigido pelo novo modelo. O ministro fez questão de frisar que o governo continuará isentando os depósitos em caderneta do pagamento do imposto de renda.
A decisão de fixar em 70% a fatia da Selic que servirá de base para corrigir os saldos das cadernetas não foi aleatório. Segundo Mantega, o rendimento da poupança nunca foi superior a esse patamar, por isso, a equipe econômica considerou acertado manter esse teto.
A taxa de juros que servirá de referência para remuneração da poupança é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Composto pelos diretores do BC, o grupo tem reuniões de 45 em 45 dias, quando avaliam as projeções para a inflação e definem qual deve ser o patamar de juros que irá garantir que os preços sigam dentro da meta definida pelo governo.
A próxima reunião do Copom acontecerá nos dias 29 e 30 de maio. Analistas do mercado financeiro estimam que a taxa básica pode ser reduzida novamente. Desde agosto do ano passado, os diretores do BC iniciaram um ciclo de corte da Selic, que caiu neste período de 12,5% para 9% ao ano.
Com informações do jornal O Estado de S.Paulo







PESQUISA Ibope diz que brasileiros estão mais preocupados com o meio ambiente



Os brasileiros estão mais preocupados com o meio ambiente, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo os pesquisadores, que ouviram mais de 2 mil entrevistados com 16 anos ou mais, o índice de pessoas preocupadas com o assunto passou de 80%, em 2010, para 94%, em 2011.

Para mais da metade dos entrevistados, o problema mais grave é o desmatamento, seguido pela poluição das águas e pelas mudanças climáticas. “Cinquenta e três por cento dos entrevistados defendem que o desmatamento da Amazônia seja a prioridade do Brasil entre as questões relativas ao meio ambiente”, diz o levantamento.

O documento ainda mostra que não há consenso da população sobre o maior responsável pela poluição ambiental. Quando questionados sobre a responsabilidade pelo aquecimento global, 38% dos entrevistados elegeram a indústria; mais de 20% apontaram o cidadão como o grande vilão ambiental; e, para 18% dos entrevistados, os governos tiveram a maior parcela de responsabilidade.

Ainda de acordo com a pesquisa, “a população não percebe grandes alterações, nos últimos anos, nas ações das empresas, do governo e da população em geral em prol da preservação ambiental”. Apesar disso, 71% dos entrevistados disseram evitar o desperdício de água e quase 60% garantem economizar energia.
 
A maioria dos brasileiros também disse estar disposta a pagar mais caro por produtos ambientalmente corretos, mas “apenas 18% efetivamente modificam seu consumo em prol do meio ambiente”. As informações são da Agência Brasil.

 
 Da redação em 04/05/2012 20:51:21

Silêncio gritante: na cobertura da CPI mídia não fala de suas ligações com crime organizado

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Odair Cunha e Vital do Rego recebem documentos da PF
 
Este conluio da imprensa com o crime organizado precisa ser investigado. 
O assunto ronda a CPI do Congresso sobre Carlos Cachoeira, mas praticamente não aparece na mídia tradicional, embora esteja bombando nas redes sociais. A troca de informações e favores entre o grupo do empresário e veículos de imprensa - com destaque para a revista VEJA - precisa ser investigada. 
A cortina de silêncio que a mídia mantém sobre o assunto tem que ser quebrada. Nesse ponto, a TV Record foi uma exceção quando tratou do tema de forma explícita esta semana. 
Também a Folha de S.Paulo, que intercalava longos silêncios com, vez ou outra, um registro do escândalo e das relações deste com a mídia, ontem e hoje, trata da questão diretamente.

Publicado em 04-Mai-2012

Lula é condecorado no Rio

A presidenta Dilma Rousseff esteve ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de outorga de títuloCinco universidades federais cariocas concederam título ao ex-presidente

Tamanho da Fonte    
Foto: Roberto Stuckert Filho/PRA presidenta Dilma Rousseff esteve ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de outorga de título
Depois da aparição ontem, em cerimônia do BNDES, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentiu-se pronto a enfrentar a vida pública novamente, após as últimas sessões de quimioterapia e radioterapia, no fim de março, para tratar o câncer na laringe. Tanto que, em menos de 24 horas já estava em outra cerimônia. Só que esta, era em homenagem a ele, que recebeu  na manhã de hoje, o título de Doutor Honoris Causa de cinco universidades federais do Rio de Janeiro. Lula estava acompanhado da presidenta  da República, Dilma Rousseff.

Antes da homenagem, Lula e Dilma tiveram um encontro privado. Depois, ela o acompanhou até onde ele recebeu o traje com o qual foi agraciado com o título.

O título de Doutor Honoris Causa foi concedido ao ex-presidente Lula por cinco instituições de ensino superior: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

No começo da cerimônia, o reitor da Unirio, Luiz Pedro San Gil Jutuca, destacou a atuação do então presidente na área da educação. "Diferentemente de governantes letrados, foi aquele que mais fez pela educação neste País", afirmou Jutuca, que citou o Programa Universidade para Todos (Prouni), criado no governo Luiz Inácio Lula da Silva e que foi considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), durante julgamento, em plenário, na tarde de ontem.
 
Redação Jornal Coletivo


Diferente dos governantes letrados, foi ele quem mais fez pela educação neste País”.

Luiz Pedro Jutuca, reitor da Unirio