domingo, 13 de maio de 2012

Eemtrevista; Swedenberger Barbosa, o Berger,

Criado em Domingo, 13 Maio 2012

Quase dois meses à frente da Secretaria da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, o Berger, afirma que a população está cansada dos serviços públicos prestados nos últimos anos e ressalta um interesse enorme do governo federal em ajudar Brasília

Por Amandda Souza – O secretário da Casa Civil do Governo do Distrito Federal (GDF), Swedenberger Barbosa, relata que a sua primeira preocupação quando assumiu o cargo foi o cuidado com as cidades. Para Berger, como é conhecido, o cidadão tem de levantar de manhã cedo e perceber que a cidade está bem zelada, as ruas sem buracos, as áreas verdes podadas, o meio fio pintado, com boa iluminação pública. O secretário destaca que a Casa Civil tem um papel importante, em articulação com outras secretarias, para acelerar as soluções de questões como a destinação dos resíduos sólidos, do combate ao crack, da política habitacional, além das ações que serão intensificadas na Saúde e na Segurança. Berger revela, ainda, o apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula foram essenciais para sua vinda e que é desejo de todos tornar a capital do Brasil cada vez mais acessível, humana, protegida e cuidada.

Como avalia esse tempo de trabalho à frente da Casa Civil?

Fui convidado pelo governador Agnelo Queiroz para coordenar a gestão governamental. Isso implica em ter instrumentos e ferramentas apropriados para articular internamente o governo, fazer a coordenação propriamente dita das ações estratégicas, das prioridades e das políticas de governo; monitorar; apresentar dentro das prioridades quais são as metas e, finalmente, com os responsáveis definidos, entregar os produtos e os resultados. Evidentemente, isso se faz por meio de um modelo de gestão eficiente, transparente, com a clareza de como vai funcionar, com os processos e os ritos construídos para obter os resultados. Tenho justamente trabalhado nessa organização, mas ao mesmo tempo já temos alguns resultados. Em breve, esperamos que esses resultados cheguem fortemente para beneficiar a população.

O que foi feito até agora?

A minha primeira preocupação quando assumi a Casa Civil foi o cuidado com as cidades. Tinha uma percepção de certo abandono das cidades, e comentei isso com o governador em nosso primeiro despacho. O cidadão tem de levantar de manhã cedo e perceber que a cidade está bem zelada, as ruas sem buracos, as áreas verdes podadas, o meio fio pintado, com boa iluminação pública. Por isso, reuni secretários e presidentes de empresas públicas para fazermos o levantamento da situação e estabelecermos métodos, prazos e critérios para melhorar a qualidade de vida no Distrito Federal. A partir desse levantamento, e com o aval do governador, sentei-me com a Junta de Execução Orçamentária para buscar os recursos para essas ações. Essa junta é presidida pelo governador, coordenada pela Casa Civil e composta, ainda, pelas Secretarias de Planejamento e de Fazenda. Com essa operação conduzida por nós, o governador aprovou a liberação de R$ 141,8 milhões para o que chamamos de qualidade de vida nas cidades. Só para a recuperação das vias, são R$ 50 milhões, mas também tem a recuperação de calçadas, limpezas dos espaços públicos, construção de ciclovias. Tudo isso começa a ser realizado.

Qual é o papel da Casa Civil ?

Cuidamos de toda a gestão, o que envolve diversas áreas. O desencadeamento disso parte de um processo coletivo, com reuniões realizadas por tema. Em alguns casos, o protagonismo é da Casa Civil, em outros, a responsabilidade institucional é de uma ou mais secretarias. Por exemplo, temos desenvolvido papel importante, em articulação com outras secretarias, para acelerar as soluções de questões como a destinação dos resíduos sólidos, do combate ao crack, da política habitacional, além das ações que serão intensificadas na Saúde e na Segurança. O papel da Casa Civil é justamente articular, colaborar com os demais órgãos e acertar o papel de cada um, dentro do que é comandado e autorizado pelo governador. A Casa Civil funciona, também, como uma instância recursal. Aquilo que compete a ela é trabalhado. O que não compete, dá-se o encaminhamento para os órgãos.

Quais os maiores problemas do GDF?

A população de Brasília está cansada dos serviços públicos que lhes são prestados ao longo dos últimos anos. O GDF tem agido nas áreas de saúde, segurança e transportes, mas temos muito ainda que melhorar. Aqui temos uma desorganização e uma desordem urbana lamentavelmente acumulada que o governador Agnelo quer interromper. Se a gente sabe de tudo isso e pudermos colaborar de alguma forma para que essas questões venham para um trilho certo, é fundamental.

Qual o maior desafio nesta nova função? E sua vontade (diante dela)?

Ajudar Agnelo a organizar o governo para cumprir as metas e entregar os produtos que a população precisa. Seja em forma de recursos ou de políticas públicas de inclusão.

Como está máquina pública do GDF?

Ela é grande, mas precisa ser mais eficiente. A partir de uma determinação do governador, solicitamos a todos os secretários, presidentes de empresas públicas e administradores regionais o envio das ações e políticas estratégicas mais importantes para eles. Esse material tem servido de subsídio para estabelecermos as prioridades do governo. São nelas que vamos atuar. O governo tem de ser uno, central, comandado pelo governador. Montamos um Comitê de Monitoramento, formado por diversos órgãos e coordenado pela Casa Civil, que tem recebido e examinado essas demandas. A partir do momento que definimos prazos, metas e responsáveis, e liberamos os recursos por meio da Junta de Execução Orçamentária, esse Comitê passa também a fazer a fiscalização das ações. Cada centavo empregado nas prioridades do governo será monitorado. Vamos acompanhar a execução e o respeito ao cronograma. Também estamos montando na Casa Civil uma Ouvidoria itinerante. Ela vai estar nas ruas olhando tudo o que está sendo feito e apontando os problemas. Tudo isso faz parte de um processo de governança capaz de fazer com que as ações prioritárias sejam cumpridas.

A parceira com a União é essencial para a vinda de reursos?

Seguramente, em cada uma das áreas do governo federal têm políticas que ou já estamos inseridos ou que podemos nos inserir. Há esse interesse do governo federal em ajudar a capital da República. O Distrito Federal tem o privilégio de ser um espaço territorial e ter um governo que é do mesmo partido que o partido da presidenta Dilma. Desde que assumi, já estive reunido com mais de uma dezena de ministros para trazer programas e recursos federais. Por exemplo, solicitamos uma reunião na Secretaria-Geral da Presidência da República para discutirmos as parcerias para e a política de resíduos sólidos. Esse encontro aconteceu na última quinta-feira. Levamos os secretários de Meio Ambiente, de Desenvolvimento Social, os presidentes do SLU e do Ibram para sentar à mesa dos representantes do Ministério das Cidades, do Meio Ambiente, da Secretaria-Geral da Presidência, da Fundação do Banco do Brasil, do BNDES, entre outros.

Quais são as principais mudanças de agora em diante?

Os equipamentos públicos estão nas cidades. Você mora na cidade. Você anda na cidade. Se tem buraco é na cidade, se tem posto de saúde é na cidade. Então, um dos desafios é fazer com que as secretarias e as administrações possam se integrar para que as políticas públicas e os serviços cheguem à população com qualidade.

O que significa para Brasília ter recebido R$ 2,2 bilhões do PAC da Mobilidade?

Essa era uma demanda já apresentada pelo GDF. A Casa Civil se incorporou ao processo e tem participado de reuniões com o vice-governador (Tadeu Filippelli) e diversos outros órgãos do GDF sobre essa questão. É uma vitória para o DF e precisa ser executado com responsabilidade.

Comenta-se que o governo federal lhe deu uma missão especial ao vir para Brasília, é verdade?

O governador Agnelo Queiroz é o comandante do governo e reiterou um convite feito em janeiro de 2011. A iniciativa foi dele. Claro que algumas pessoas foram fundamentais para que eu decidisse vir. Para eu vir, precisava de apoio e o tive explicitamente da presidente Dilma, do ex-presidente Lula, do ministro Gilberto Carvalho, do presidente nacional do PT, de outras autoridades do governo federal em diferentes níveis e de pessoas do governo local.

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Pede pra sair, Gurgel

Blog da Helena
CPMI do Cachoeira: Perillo em baixa, Agnelo sobe, e Gurgel sob fogo
O Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, precisaria dar alguma explicação objetiva e bem fundamentada sobre o motivo pelo qual não pediu investigação ao STF sobre o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), quando recebeu o relatório da Operação Vegas, em 2009

Ele não pode admitir que teria sido motivado por falta de confiança no ministro do STF Gilmar Mendes (devido a proximidade com Demóstenes, verificada no episódio do "grampo sem áudio"), pois isso geraria uma crise institucional com o Supremo. Mas poderia explicar melhor o que foi feito em conjunto com os Ministérios Públicos Federais do DF e de Goiás, e o que havia de frágil do ponto de vista jurídico na operação Vegas, para ainda não abrir investigação sobre o senador eleito pelo DEM.
 O que ele jamais poderia fazer é politizar o caso, misturando coisas distintas que nada tem a ver na sua área de atuação, a jurídica. E ele politizou de forma escandalosa e inaceitável quando declarou:

"Eu tenho dito que na verdade o que nós temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão. São pessoas que na verdade estão muito pouco preocupadas com as denúncias em si mesmo, com os fatos de desvio de recursos e corrupção, e ficam muito preocupados com a opção que o procurador-geral tomou em 2009, opção essa altamente bem-sucedida. Não fosse essa opção, nós não teríamos Monte Carlo, nós não teríamos todos estes fatos que acabaram vindo à tona".

Ora, a revista Veja pode não ter compromisso público e recorrer a malandragem de usar o surrado "mensalão" como cortina de fumaça para esconder Carlinhos Cachoeira de sua capa, mas um Procurador-Geral da República jamais pode recorrer a este tipo de malandragem, devido a seu cargo e a seu notório saber jurídico, que sequer permite esse tipo de discurso rastaquera de políticos e jornalistas de oposição.

Se Gurgel não queria causar uma crise institucional com o STF, ele causou outra crise com outro poder tão legítimo quanto o STF, que é o Congresso Nacional.

Assim, Gurgel comporta-se como quem perdeu a sua capacidade de discernimento e de conseguir fundamentar explicações para seus atos, e é hora de pedir a aposentadoria e deixar o cargo para quem tenha mais gás e mais tenacidade para administrar situações delicadas como a possível resistência de ministros do STF em autorizar investigar Demóstenes a partir da Operação Vegas.

E não me venham falar que a troca de um Procurador-Geral prejudica o julgamento do "mensalão", porque se assim fosse, o ex-procurador Antonio Fernando de Souza, que formulou a ação, não poderia deixar o cargo antes do julgamento. Rei morto, rei posto. Outro Procurador-Geral fará  o mesmo papel de Gurgel. O processo do "mensalão" não depende de quem esteja no cargo, nem de CPI do Cachoeira, nem da quantidade de testes de hipóteses que já foi publicado na velha imprensa demotucana, depende apenas de provas objetivas. Qualquer nome que ocupar o cargo de Procurador-Geral se tem provas, exibirá (aliás já teria que ter exibido nos autos), se não tem, não há nada a fazer a não ser acatar a sentença inocentando aqueles que foram acusados por atos que não praticaram.
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Máfia de Cachoeira contra governo de Agnelo Queiroz

Criado em Domingo, 13 Maio 2012

Escutas revelam conspiração entre o contraventor e o senador Demóstenes

    Carlinhos Cachoeira está preso no DF e deve prestar esclarecimentos na CPICarlinhos Cachoeira está preso no DF e deve prestar esclarecimentos na CPI
Escutas mais recentes da Operação Monte Carlo, feitas no fim de janeiro e início de fevereiro deste ano, revelam uma conspiração da turma do contraventor Carlinhos Cachoeira para derrubar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do Partido dos Trabalhadores.
Para tanto, o grupo se vale da combinação entre imprensa, Ministério Público e o senador Demóstenes Torres (sem partido). O primeiro desses diálogos ocorreu em 30 de janeiro, uma segunda-feira, pouco antes das 9h da manhã, e envolve Carlinhos Cachoeira e Dadá, seu braço direito no esquema. Os dois se referem a uma reportagem assinada pelo jornalista Hugo Marques, publicada pela Veja que chegou às bancas dois dias antes.

Nesta reportagem, intitulada “O PT na Caixa de Pandora”, a publicação acusa Agnelo de ter visto com antecedência o vídeo no qual o então governador José Roberto Arruda (DEM) aparece pondo as mãos num maço de dinheiro, supostamente caixa 2 da campanha abastecido via pagamento de propinas por fornecedores do governo do Distrito Federal. O vídeo é o principal da Operação Caixa de Pandora, que, dois anos antes, jogou o Distrito Federal na maior crise política desde sua fundação e entrou para a história apelidada de mensalão do DEM.
Demóstenes Torres foi acusado de várias irregularidades e deixou o partido (DEM)Demóstenes Torres foi acusado de várias irregularidades e deixou o partido (DEM)
Segundo o texto da Veja, Agnelo viu o vídeo, pegou uma cópia dele, que fez chegar ao então advogado-geral da União, José Dias Tofolli, também petista, e assim iniciou a articulação que terminou por derrubar José Roberto Arruda. Em grampos anteriores, o próprio Dadá afirma que o grupo precisa procurar o vice-governador para se acertar com ele. Ou seja, não há, nos autos da PF, indicativo de que o vice fosse atender às investidas. Independentemente disso, porém, o governador revelara-se um obstáculo intransponível. Precisava ser substituído.

 Em reportagem intitulada “O PT na Caixa de Pandora”, a Veja acusa Agnelo de ter visto vídeo de Arruda pegando dinheiro
Redação Jornal Coletivo



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GDF irá abrir 1.270 vagas em concurso para rede pública de saú

Criado em Domingo, 13 Maio 2012

Em seis meses, o governo espera concluir o processo seletivo, preencher as vagas e melhorar o atendimento na rede pública

A Secretaria de Saúde do DF vai contratar 1.270 profissionais. A previsão faz parte de um plano para melhorar o setor, reduzir as horas extras e acelerar o atendimento. A contratação foi acertada entre a pasta e a Casa Civil do DF. Estão previstos 505 servidores para atuar em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), 97 para o Programa Brasil Sorridente, 264 para o Saúde da Família, 354 para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 50 administradores para auxiliar em tarefas que não exijam técnicos de saúde. O preenchimento das vagas será por concurso público e todo o processo deverá ser concluído em seis meses.

Relatório fiscal da Secretaria de Fazenda do DF mostrou um aumento da receita corrente líquida do DF e uma redução com o gasto de pessoal no primeiro quadrimestre. Essa mudança possibilitou a previsão de contratação pontual e prioritária por uma opção do governador do DF, Agnelo Queiroz, em investir no setor. Segundo o secretário adjunto de Saúde do DF, Elias Miziara, melhorar a saúde é um compromisso do GDF. “Temos um superavit e a compensação de gastos com a redução das horas extras. Há uma fonte de equilíbrio, e as vagas não ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou Miziara. Como a saúde é prioridade para o governo, os esforços são concentrados no setor.
Manoela Alcântara C/B

Publicação: 12/05/2012 08:00 Atualização:

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"O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo.

"O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho."
Agatha Christie