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| Foto Roberto Barroso |
Governador inaugura restaurante comunitário do Riacho Fundo II
Aberta desde o dia 15 deste mês, a unidade serve cerca 3,2 mil pessoas por dia e se integra a outros 12 restaurantes, que, juntos, serviram mais de 8 milhões de refeições no ano passado. As unidades atendem com prioridade a população em situação de risco alimentar
Brasília, 23 de março de 2012 – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama, Ilza Queiroz, almoçou nesta sexta-feira no Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II. A visita marcou a inauguração oficial da unidade, que está aberta desde o último dia 15. Com cerca de 3,2 mil refeições servidas por dia, este é o mais novo restaurante comunitário da rede do GDF e se integra a outros 12, que em 2011 serviram mais de 8 milhões de refeições a R$ 1, tendo como público-alvo a população em situação de vulnerabilidade alimentar.
“Quando oferecemos uma alimentação saudável, balanceada e acessível à nossa população, também estamos cuidando da saúde dela. Com isso, vamos ter menos doentes e menos pessoas utilizando medicamentos”, destacou Agnelo Queiroz. “Prosseguiremos com a criação de restaurantes comunitários em outras áreas que também contam com populações em estado de vulnerabilidade”, informou o governador.
O secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidel, ressaltou que a inauguração do restaurante comunitário garante à população do Riacho Fundo II uma alimentação de qualidade e quase que totalmente subsidiada pelo GDF. “Estamos enfrentando uma situação que nenhum brasileiro admite mais: pessoas passando fome”, frisou.
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| Foto Roberto Barroso |
O garçom Valdeli Gomes de Lima, 57 anos, que está sendo assegurado pelo INSS por causa de uma complicação de diabetes, elogiou a iniciativa do GDF de criar o restaurante comunitário no Riacho Fundo II. “Venho almoçar aqui todos os dias desde que o restaurante abriu, porque sou solteiro, não cozinho em casa e a refeição é muito barata, apenas R$ 1. É um benefício enorme para a população”, afirmou.
A dona de casa Joaquina Rodrigues de Moura, 75 anos, almoçou no local pela primeira vez e considerou a comida muito gostosa. “A refeição não poderia ser mais barata que isso”, brincou. Ela, que também vive sozinha, disse que há dias em que, por causa da idade e de problemas de saúde, não tem forças nem para cozinhar. “O restaurante pode ser uma boa solução”, considera.
Cinquenta e quatro profissionais trabalham no Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II. A primeira turma chega às 5h da manhã para começar a preparar as refeições. O cardápio é elaborado com um mês de antecedência, em reuniões com nutricionistas e cozinheiros. O prato desta sexta-feira foi feijoada completa. Um segundo prato, composto de arroz, feijão e ovos mexidos com legumes, também foi oferecido.
Economia – Em janeiro deste ano, o modelo de gestão dos restaurantes foi revisto. O GDF realizou nova licitação, garantindo uma economia de R$ 10 milhões com o novo contrato. O valor pago pelo governo por cada refeição servida caiu 27%, passando de R$ 3,42 para R$ 2,68.
Os restaurantes comunitários são unidades de alimentação e nutrição que preparam e comercializam refeições nutricionalmente adequadas a preços acessíveis, para garantir a segurança alimentar e nutricional da população. O público beneficiário é constituído de trabalhadores formais e informais de baixa renda, aposentados, pensionistas, estudantes, desempregados, população em situação de rua e famílias residentes em áreas de risco social.
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| Foto Roberto Barroso |
Ao todo, o Distrito Federal possui 13 restaurantes comunitários, geridos pela Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedest, que, juntamente com nutricionistas das empresas terceirizadas que administram as unidades, elaboram um cardápio único e mensal, utilizado em toda a rede. Os demais restaurantes comunitários funcionam em Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Gama, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho II.
Samu – Durante o evento, o governador Agnelo Queiroz também comentou sobre o corte de gastos na área da saúde. “Não haverá redução de funcionamento do Samu, nem de nenhuma ambulância, que tratam justamente dos casos de emergência. Farei redução de hora extra onde há excesso em várias áreas, mas nunca em detrimento do funcionamento de uma área essencial”, garantiu.
Nota à Imprensa
