sexta-feira, 30 de março de 2012

Governador Agnelo Queiroz anuncia força-tarefa para atender necessidades da população apresentadas pelos administradores das cidades

Reforço para as administrações regionais

Governador Agnelo Queiroz anuncia força-tarefa para atender necessidades da população apresentadas pelos administradores das cidades

Brasília, 30 de março de 2012 – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado pela primeira-dama Ilza Queiroz e pelo vice-governador Tadeu Filippelli, esteve reunido no final da tarde desta sexta-feira com os administradores regionais do DF. O governador reforçou a necessidade de uma gestão entrosada, ágil e transparente, que garanta o cumprimento das metas do governo. Os administradores apresentaram as prioridades e urgências de cada cidade, que serão analisadas por um fórum permanente, que definirá repasses de recursos e instrumentos.

O governador iniciou o encontro explicando as recentes mudanças na estrutura do GDF, que passam pelas secretarias da Casa Civil; de Planejamento e Orçamento; e de Obras. “Estamos no caminho certo, fazendo um governo que radicaliza na transparência, que enfrenta os problemas e escuta a sociedade o tempo inteiro. Pensamos em um Distrito Federal para o futuro, além dos quatro anos de governo, com mudanças na economia que nos deem condições de crescer e de gerar oportunidades para a nossa juventude”, destacou o governador.

Agnelo Queiroz reforçou a importância das administrações regionais para fortalecer o governo e cobrou empenho de todos os administradores. “A equipe inteira do governo precisa estar entrosada, a máquina precisa funcionar de forma harmônica. E isso depende do esforço de todos”, enfatizou.

Invasões – O governador reforçou sua preocupação em coibir invasões de terra. “Precisamos deixar claro que, neste governo, não há forma de acessar a moradia se não for por meio da nossa Política Habitacional, que funciona, porque é bem feita e transparente”, pontuou Agnelo Queiroz.

O secretário-chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, reiterou o anúncio do governador de que é prioridade cuidar das cidades e garantir a melhoria da qualidade de vida nas regiões administrativas. “Vamos garantir o básico para que haja recursos destinados às prioridades. Temos de entregar à população o que ela espera de nós”, destacou.

Para isso, o GDF criou a Junta de Acompanhamento de Execução Orçamentária, que será presidida pelo governador e terá como secretário-executivo o chefe da Casa Civil. Também farão parte do grupo os secretários de Planejamento, Luiz Paulo Barreto, e de Fazenda, Marcelo Piancastelli. A junta tem a missão de cuidar da saúde fiscal do GDF e garantir a execução orçamentária das ações prioritárias.

Swedenberger Barbosa enfatizou ainda que o trabalho realizado na ponta pelas administrações regionais não pode estar deslocado das prioridades do governo central. Ele também destacou que cada cidade precisará ter mais rigor na prestação de contas ao governo. “As regiões administrativas terão metas e precisarão apresentar resultados ao governador”, afirmou. “Sob o comando do governador Agnelo Queiroz, vamos fazer do Distrito Federal um lugar reconhecido como o grande território da cidadania”, finalizou Berger.

Transportes – O secretário de Governo, Paulo Tadeu, ressaltou que as administrações regionais devem aproximar-se dos setores organizados de suas cidades. Segundo ele, é essencial reforçar o orçamento participativo e criar mais canais de diálogo com a sociedade. “E isso depende diretamente de nossos administradores”, avaliou.

Já o vice-governador Tadeu Filippelli, que começou na vida política como administrador regional, frisou que a licitação do novo modelo de transportes, lançada no início de março pelo GDF, impactará diretamente as administrações regionais. “Agora teremos transporte de qualidade para garantir mais desenvolvimento ao Distrito Federal”, afirmou. Além da nova frota de ônibus, Filippelli antecipou que, até junho, serão nove canteiros de obras do Expresso DF (VLP) no Gama e em Santa Maria.

Também participaram da reunião com os administradores regionais a secretária de Comunicação Social, Samanta Sallum; o secretário-adjunto da Casa Civil, Afonso Almeida, o coordenador das Cidades, Francisco Machado, e o coordenador-adjunto de Articulação Intergovernamental da Secretaria de Governo, Jean Lima.

PMDB quer se vingar de Demóstenes

O senador goiano foi um dos maiores algozes de peemedebistas como Renan Calheiros. Agora, é hora de dar o troco, informa Leandro Mazzini, na Coluna Esplanada



Renan: hora do troco em Demóstenes - Valter Campanato/ABr

PMDB quer se vingar de Demóstenes
A bancada do PMDB no Senado quer atormentar a vida do senador democrata Demóstenes Torres (GO), alvo de denúncias pela ligação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ontem, chegou a dizer que a situação é “grave”. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), vai cuidar do reencontro do Conselho de Ética da Casa, indicando o presidente. O PMDB não perdoa a dura campanha de Demóstenes, em plenário e na imprensa, à época da crise que derrubou Renan da presidência do Senado.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli, participou na manhã desta sexta-feira (30) do lançamento do Projeto de Inclusão Digital e Educação Fiscal (Pidefi).

 O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli, participou na manhã desta sexta-feira (30) do lançamento do Projeto de Inclusão Digital e Educação Fiscal (Pidefi). A iniciativa prevê a doação de computadores apreendidos pela aduana – órgão fiscalizador da Receita Federal que controla a entrada e saída de mercadorias – para os 22 municípios que formam a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride/DF).
    
    No evento, que contou com a participação de professores e estudantes de escolas do Entorno, foi assinado Termo de Parceria entre a Secretaria do Entorno e a Receita Federal para desenvolver a educação digital em escolas que não contam com programas de inclusão digital. O projeto prevê a distribuição de notebooks e material pedagógico para montar salas de informática em cada uma das cidades da Ride/DF.
    
    Agnelo Queiroz e o superintendente Regional da Receita Federal da 1º Região Fiscal, José Oleskovicz, fizeram a entrega simbólica de computadores para escolas de Valparaíso de Goiás, Águas Lindas de Goiás e Planaltina de Goiás, que serão os primeiros municípios a receber os kits.
    
    “Este é um projeto que tem como foco a juventude do nosso Entorno. A inclusão digital é absolutamente necessária no mundo de hoje. É essencial para a iniciação no mercado de trabalho e para a qualificação profissional”, destacou o governador. “Além disso, vamos tornar a escola mais agradável e atrativa, com equipamentos de informática e aulas de cidadania”, acrescentou Agnelo Queiroz.
    
    O superintendente regional da Receita Federal destacou a importância da parceria com o GDF. “Os bens que serão destinados às escolas serão muito importantes para a formação de cidadãos mais éticos e solidários”, afirmou José Oleskovicz. “E é interessante ressaltar que os equipamentos a serem doados foram aprendidos de pessoas e empresas que se desviaram do papel de cidadão”, frisou.
    
    O secretário do Entorno, Bispo Renato Andrade, destacou que esta parceria é apenas uma das ações que estão sendo realizadas em prol do Entorno. “Não temos limitado nossos esforços para atender os municípios do Entrono. As dificuldades foram enormes, mas estamos tentando fazer tudo que está ao nosso alcance para garantir melhorias à população”, afirmou.
    
    Ferramenta de trabalho – Para Sandra Freitas, diretora da escola municipal Tancredo Neves, em Valparaíso de Goiás, o laboratório de informática atualizado será uma importante ferramenta de trabalho que auxiliará na parte pedagógica da escola. “Hoje em dia, nós não conseguimos desempenhar um bom trabalho sem esse tipo de equipamento”, enfatizou.
    
    O professor da escola estadual Emília Ferreira Branco, de Águas Lindas de Goiás, Ciro César dos Reis, destacou que os alunos poderão interagir melhor com os professores e que isso influenciará diretamente no aprendizado. “O laboratório de informática representa um ganho muito importante porque os estudantes terão um melhor acesso a informações e pesquisas e poderão trabalhar em interação com os professores”, ressaltou.
    
    Aluna do nono ano da escola de Águas Lindas, Tainara Almeida, 14 anos, elogiou o projeto de inclusão digital. “Os computadores vão nos trazer mais informações e nos ajudar a fazer nossos trabalhos escolares. Vai facilitar bastante”, observou a estudante.
    
    Educação fiscal – Além da inclusão digital, o projeto inclui também um trabalho de educação fiscal com as escolas do Entorno. Entre as ações estão visitas dos estudantes à alfândega do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitscheck.
    
    O secretário de Educação do DF, Denilson Bento da Costa, destacou a importância de abordar o assunto nas escolas. “Já temos em alguns locais a experiência de professores atuando dentro da sala de aula com a educação fiscal”, informou. “Nossa intenção é que isso seja implantado na totalidade das escolas brasilienses”, destacou.
    
    PAC do Entorno – Para garantir a qualidade de vida e o desenvolvimento do Entorno, o GDF, em parceria com o governo de Goiás, prepara o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a região. A iniciativa conta com apoio da presidenta Dilma Rousseff e prevê investimentos em áreas como Saúde, Transporte, Segurança Pública e Infraestrutura. A expectativa é de que, ainda neste semestre, as obras sejam iniciadas, conforme adiantou a chefe da Casa Civil da Presidência da República e coordenadora do PAC, Gleisi Hoffmann.
    
    Também estiveram presentes à solenidade o secretário de Governo, Paulo Tadeu; o subsecretário de Infraestrutura do Entorno, Saulo Diniz; e prefeitos do Entorno, entre outras autoridades.

Agencia Brasilia

Inclusão digital no Entorno

Inclusão digital no Entorno

Receita Federal é parceira do projeto que doará equipamentos apreendidos

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Governador Agnelo Queiroz faz entrega simbólica do kit de informática para escolas Foto: BritoGovernador Agnelo Queiroz faz entrega simbólica do kit de informática para escolas
O governador Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador Tadeu Filippelli e dos secretários de Estado, apresentou um novo programa de inclusão digital, desta vez, voltado para as escolas do Entorno. O Projeto de Inclusão Digital e Educação Fiscal (Pidefi), que tem como parceiro a Receita Federal, fará a doação de kits de informática apreendidos pela Aduana, órgão que fiscaliza a entrada e saída de mercadorias do País. Ao todo, 22 municípios que integram a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride) serão beneficiados com a iniciativa. Hoje, Agnelo fez a entrega simbólica para representantes de escolas de Valparaíso, Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto.   
Cada escola escolhida para receber o programa receberá 15 notebooks, além de materiais pedagógicos.  A escola, segundo o secretário do Entorno, Bispo Renato Andrade, já deve ter uma estrutura física que comporte toda a aparelhagem. “Cada município está encarregado de sugerir uma instituição de ensino. Caso esteja apta a receber a estrutura, ela será contemplada”, explica.
  
O superintendente da Receita Fiscal no DF, José Oleskovicz afirmou que esse é um projeto continuado. Segundo ele, enquanto houver municípios que queiram e estejam aptos a participar do programa, o governo do DF, e a Receita Federal estarão fazendo as doações. “Fica a cargo da Receita Federal comunicar o GDF sobre as apreensões feitas de equipamentos, a partir daí marcamos a entrega dos kits”, lembra.  CAROL

Redação Jornal Coletivo

Lula na Folha: Haddad é o melhor candidato


Um dia depois de saber que o tumor em sua garganta havia desaparecido – resultado de meses de quimio e radioterapia – Lula concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal Folha de São Paulo. 
Boa parte da entrevista é dedicada a perguntas sobre o tratamento do ex-presidente e sobre como ele enfrentou esse difícil momento. Na parte final o jornal se dedica a perguntas sobre os planos futuros de Lula e, claro, política. 
Em uma  das respostas Lula afirma que vai diminuir o ritmo de suas agendas, principalmente internacionais, mas vai continuar sendo bastante ativo na política brasileira. Ele deixa bem claro que em 2014 apoia a reeleição de Dilma e aproveita para comparar a pré-candidatura de Haddad - para a Prefeitura de São Paulo - com o lançamento do nome da atual presidenta para as eleiçõe de 2010.
“Eu acho o Fernando Haddad o melhor candidato. São Paulo não pode continuar na mesmice de tantas e tantas décadas. Eu acho que ele vai surpreender muita gente. E desse negócio de surpreender muita gente eu sei. Muita gente dizia que a Dilma era um poste, que eu estava louco, que eu não entendia de política. Com o Fernando Haddad será a mesma coisa”, afirmou Lula. 
Reproduzimos abaixo a íntegra da entrevista. 
Folha - Como o sr. está?
Luiz Inácio Lula da Silva - O câncer está resolvido porque não existe mais aqui [aponta para a garganta]. Mas eu tenho que fazer tratamento por um tempo ainda. Tenho que manter a disciplina para evitar que aconteça alguma coisa. Aprendi que tanto quanto os médicos, tanto quanto as injeções, tanto quanto a quimioterapia, tanto quanto a radioterapia, a disciplina no tratamento, cumprir as normas que tem que cumprir, fazer as coisas corretamente, são condições básicas para a gente poder curar o câncer.
Foi difícil abrir mão...
Hoje é que eu tenho noção do que o Zé Alencar passou. [Fica com a voz embargada e os olhos marejados]. Eu, que convivi com ele tanto tempo, não tinha noção do que ele passou. A gente não sabe o que é pior, se a quimioterapia ou a radioterapia. Uns dizem que é a químio, outros que é a rádio. Para mim, os dois são um desastre. Um é uma bomba de Hiroshima e, o outro, eu nem sei que bomba é. Os dois são arrasadores.
O sr. teve medo?
A palavra correta não é medo. É um processo difícil de evitar, não tem uma única causa. As pessoas falam que é o cigarro [que causa a doença], falam que é um monte de coisa que dá, mas tá cheio de criancinha que nasce com câncer e não fuma.
Qual é a palavra correta?
A palavra correta... É uma doença que eu acho que é a mais delicada de todas. É avassaladora. Eu vim aqui com um tumor de 3 cm e de repente estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim. [Em alguns momentos] Eu preferiria entrar em coma.
 Kalil [interrompendo] - Pelo amor de Deus, presidente!
Em coma?
Eu falei para o Kalil: eu preferiria me trancar num freezer como um carpaccio. Sabe como se faz carpaccio? Você pega o contrafilé, tira a gordura, enrola a carne, amarra o barbante e coloca o contrafilé no freezer e, quando ele está congelado, você corta e faz o carpaccio. A minha vontade era me trancar no freezer e ficar congelado até...
Sentia dor?
Náusea, náusea. A boca não suporta nada, nada, nada, nada. A gente ouvindo as pessoas [que passam por um tratamento contra o câncer] falarem não tem dimensão do que estão sentindo.
Teve medo de morrer?
Eu tinha mais preocupação de perder a voz do que de morrer. Se eu perdesse a voz, estaria morto. Tem gente que fala que não tem medo de morrer, mas eu tenho. Se eu souber que a morte está na China, eu vou para a Bolívia.
O sr. acredita que existe alguma coisa depois da morte?
Eu acredito. Eu acredito que entre a vida que a gente conhece [e a morte] há muita coisa que ainda não compreendemos. Sou um homem que acredita que existam outras coisas que determinam a passagem nossa pela Terra. Sou um homem que acredita, que tem muita fé.
Mesmo assim, teve um medo grande?
Medo, medo, eu vivo com medo. Eu sou um medroso. Não venha me dizer: 'Não tenha medo da morte'. Porque eu me quero vivo. Uma vez ouvi meu amigo [o escritor] Ariano Suassuna dizer que ele chama a morte de Caetana e que, quando vê a Caetana, ele corre dela. Eu não quero ver a Caetana nem...
Qual foi o pior momento neste processo?
Foi quando eu soube. Vim trazer a minha mulher para um exame e a Marisa e o Kalil armaram uma arapuca e me colocaram no tal de PET [aparelho que rastreia tumores]. Eu tinha passado pelo otorrino, o otorrino tinha visto a minha garganta inflamada.
Eu já estava há 40 dias com a garganta inflamada e cada pessoa que eu encontrava me dava uma pastilha. No Brasil, as pessoas têm o hábito de dar pastilha para a gente. Não tinha uma pessoa que eu encontrasse que não me desse uma pastilha: 'Essa aqui é boa, maravilhosa, essa é melhor'. Eu já tava cansado de chupar pastilha.
No dia do meu aniversário, eu disse: 'Kalil, vou levar a Marisa para fazer uns exames'. E viemos para cá. O rapaz fez o exame, fez a endoscopia, disse que estava muito inflamada a minha garganta. Aí inventaram essa história de eu fazer o PET. Eu não queria fazer, eu não tinha nada, pô. Aí eu fui fazer depois de xingar muito o Kalil.
Depois, fui para uma sala onde estava o Kalil e mais uns dez médicos. Eu senti um clima meio estranho. O Kalil estava com uma cara meio de chorar. Aí eu falei: 'Sabe de uma coisa? Vocês já foram na casa de alguém para comunicar a morte? Eu já fui. Então falem o que aconteceu, digam!' Aí me contaram que eu tinha um tumor. E eu disse: 'Então vamos tratar'.
Existia a possibilidade de operar o tumor, em vez de fazer o tratamento que o senhor fez.?
Na realidade, isso nem foi discutido. Eles chegaram à conclusão de que tinha que fazer o que tinha que fazer para destruir o bicho [quimioterapia seguida de radioterapia], que era o mais certo. Eu disse: 'Vamos fazer'.
O meu papel, então, a partir dessa decisão, era cumprir, era obedecer, me submeter a todos os caprichos que a medicina exigia. Porque eu sabia que era assim. Não pode vacilar. Você não pode [dizer]: 'Hoje eu não quero, não tô com vontade'.
O senhor rezava, buscou ajuda espiritual?
Eu rezo muito, eu rezo muito, independentemente de estar doente.
Fez alguma promessa?
Não.
Existia também uma informação de que o senhor procurou ajuda do médium João de Deus.
Eu não procurei porque não conhecia as pessoas, mas várias pessoas me procuraram e eu sou muito agradecido. Várias pessoas vieram aqui, ainda hoje há várias pessoas me procurando. E todas as que me procurarem eu vou atender, conversar, porque eu acho que isso ajuda.
E como será a vida do sr. a partir de agora? Vai seguir com suas palestras?
Eu não quero tomar nenhuma decisão maluca. Eu ainda estou com a garganta muito dolorida, não posso dizer que estou normal porque, para comer, ainda dói.
 Mas acho que entramos na fase em que, daqui a alguns dias, eu vou acordar e vou poder comer pão, sem fazer sopinha. Vou poder comer pão com aquela casca dura. Vai ser o dia!
 Eu vou tomando as decisões com o tempo. Uma coisa eu tenho a certeza: eu não farei a agenda que já fiz. Nunca mais eu irei fazer a agenda alucinante e maluca que eu fiz nesses dez meses desde que eu deixei o governo. O que eu trabalhei entre março e outubro de 2011... Nós visitamos 30 e poucos países. 
Eu não tenho mais vontade para isso, eu não vou fazer isso. Vou fazer menos coisas, com mais qualidade, participar das eleições de forma mais seletiva, ajudar a minha companheira Dilma [Rousseff] de forma mais seletiva, naquilo que ela entender que eu possa ajudar. Vou voltar mais tranquilo. O mundo não acaba na semana que vem.
Quando é que o senhor começa a participar da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo?
 
Eu acho o Fernando Haddad o melhor candidato. São Paulo não pode continuar na mesmice de tantas e tantas décadas. Eu acho que ele vai surpreender muita gente. E desse negócio de surpreender muita gente eu sei. Muita gente dizia que a Dilma era um poste, que eu estava louco, que eu não entendia de política. Com o Fernando Haddad será a mesma coisa.
O senhor vai pedir à senadora Marta Suplicy para entrar na campanha dele também?
Eu acho que a Marta é uma militante política, ela está na campanha.
Tem falado com ela?
Falei com ela faz uns 15 dias. Ela me ligou para saber da saúde. Eu disse que, quando eu sarar, a gente vai conversar um monte.
E em 2014? O senhor volta a disputar a Presidência?
Para mim não tem 2014, 2018, 2022. Deixa eu contar uma coisa para vocês: eu acabei de deixar a Presidência da República, tem apenas um ano e quatro meses que eu deixei a Presidência.
 Poucos brasileiros tiveram a sorte de passar pela Presidência da forma exitosa com que eu passei. E repetir o que eu fiz não será tarefa fácil. Eu sempre terei como adversário eu mesmo. Para que é que eu vou procurar sarna para me coçar se eu posso ajudar outras pessoas, posso trabalhar para outras pessoas?
 E depois é o seguinte: você precisa esperar o tempo passar. Essas coisas você não decide agora. Um belo dia você não quer uma coisa, de repente se apresenta uma chance, você participa.
 Mas a minha vontade agora é ajudar a minha companheira a ser a melhor presidenta, a trabalhar a reeleição dela. Eu digo sempre o seguinte: a Dilma só não será candidata à reeleição se ela não quiser. É direito dela, constitucional, de ser candidata a presidente da República. E eu terei imenso prazer de ser cabo eleitoral.
Lula na Folha: Haddad é o melhor candidato
Um dia depois de saber que o tumor em sua garganta havia desaparecido – resultado de meses de quimio e radioterapia – Lula concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal Folha de São Paulo. 
Boa parte da entrevista é dedicada a perguntas sobre o tratamento do ex-presidente e sobre como ele enfrentou esse difícil momento. Na parte final o jornal se dedica a perguntas sobre os planos futuros de Lula e, claro, política. 
Em uma das respostas Lula afirma que vai diminuir o ritmo de suas agendas, principalmente internacionais, mas vai continuar sendo bastante ativo na política brasileira. Ele deixa bem claro que em 2014 apoia a reeleição de Dilma e aproveita para comparar a pré-candidatura de Haddad - para a Prefeitura de São Paulo - com o lançamento do nome da atual presidenta para as eleiçõe de 2010:
“Eu acho o Fernando Haddad o melhor candidato. São Paulo não pode continuar na mesmice de tantas e tantas décadas. Eu acho que ele vai surpreender muita gente. E desse negócio de surpreender muita gente eu sei. Muita gente dizia que a Dilma era um poste, que eu estava louco, que eu não entendia de política. Com o Fernando Haddad será a mesma coisa”, afirmou Lula. 
Reproduzimos abaixo a íntegra da entrevista.

Folha - Como o sr. está?
Luiz Inácio Lula da Silva - O câncer está resolvido porque não existe mais aqui [aponta para a garganta]. Mas eu tenho que fazer tratamento por um tempo ainda. Tenho que manter a disciplina para evitar que aconteça alguma coisa. Aprendi que tanto quanto os médicos, tanto quanto as injeções, tanto quanto a quimioterapia, tanto quanto a radioterapia, a disciplina no tratamento, cumprir as normas que tem que cumprir, fazer as coisas corretamente, são condições básicas para a gente poder curar o câncer.
Foi difícil abrir mão...
Hoje é que eu tenho noção do que o Zé Alencar passou. [Fica com a voz embargada e os olhos marejados]. Eu, que convivi com ele tanto tempo, não tinha noção do que ele passou. A gente não sabe o que é pior, se a quimioterapia ou a radioterapia. Uns dizem que é a químio, outros que é a rádio. Para mim, os dois são um desastre. Um é uma bomba de Hiroshima e, o outro, eu nem sei que bomba é. Os dois são arrasadores.
O sr. teve medo?
A palavra correta não é medo. É um processo difícil de evitar, não tem uma única causa. As pessoas falam que é o cigarro [que causa a doença], falam que é um monte de coisa que dá, mas tá cheio de criancinha que nasce com câncer e não fuma.
Qual é a palavra correta?
A palavra correta... É uma doença que eu acho que é a mais delicada de todas. É avassaladora. Eu vim aqui com um tumor de 3 cm e de repente estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim. [Em alguns momentos] Eu preferiria entrar em coma.
 Kalil [interrompendo] - Pelo amor de Deus, presidente!
Em coma?
Eu falei para o Kalil: eu preferiria me trancar num freezer como um carpaccio. Sabe como se faz carpaccio? Você pega o contrafilé, tira a gordura, enrola a carne, amarra o barbante e coloca o contrafilé no freezer e, quando ele está congelado, você corta e faz o carpaccio. A minha vontade era me trancar no freezer e ficar congelado até...
Sentia dor?
Náusea, náusea. A boca não suporta nada, nada, nada, nada. A gente ouvindo as pessoas [que passam por um tratamento contra o câncer] falarem não tem dimensão do que estão sentindo.
Teve medo de morrer?
Eu tinha mais preocupação de perder a voz do que de morrer. Se eu perdesse a voz, estaria morto. Tem gente que fala que não tem medo de morrer, mas eu tenho. Se eu souber que a morte está na China, eu vou para a Bolívia.
O sr. acredita que existe alguma coisa depois da morte?
Eu acredito. Eu acredito que entre a vida que a gente conhece [e a morte] há muita coisa que ainda não compreendemos. Sou um homem que acredita que existam outras coisas que determinam a passagem nossa pela Terra. Sou um homem que acredita, que tem muita fé.
Mesmo assim, teve um medo grande?
Medo, medo, eu vivo com medo. Eu sou um medroso. Não venha me dizer: 'Não tenha medo da morte'. Porque eu me quero vivo. Uma vez ouvi meu amigo [o escritor] Ariano Suassuna dizer que ele chama a morte de Caetana e que, quando vê a Caetana, ele corre dela. Eu não quero ver a Caetana nem...
Qual foi o pior momento neste processo?
Foi quando eu soube. Vim trazer a minha mulher para um exame e a Marisa e o Kalil armaram uma arapuca e me colocaram no tal de PET [aparelho que rastreia tumores]. Eu tinha passado pelo otorrino, o otorrino tinha visto a minha garganta inflamada.
Eu já estava há 40 dias com a garganta inflamada e cada pessoa que eu encontrava me dava uma pastilha. No Brasil, as pessoas têm o hábito de dar pastilha para a gente. Não tinha uma pessoa que eu encontrasse que não me desse uma pastilha: 'Essa aqui é boa, maravilhosa, essa é melhor'. Eu já tava cansado de chupar pastilha.
No dia do meu aniversário, eu disse: 'Kalil, vou levar a Marisa para fazer uns exames'. E viemos para cá. O rapaz fez o exame, fez a endoscopia, disse que estava muito inflamada a minha garganta. Aí inventaram essa história de eu fazer o PET. Eu não queria fazer, eu não tinha nada, pô. Aí eu fui fazer depois de xingar muito o Kalil.
Depois, fui para uma sala onde estava o Kalil e mais uns dez médicos. Eu senti um clima meio estranho. O Kalil estava com uma cara meio de chorar. Aí eu falei: 'Sabe de uma coisa? Vocês já foram na casa de alguém para comunicar a morte? Eu já fui. Então falem o que aconteceu, digam!' Aí me contaram que eu tinha um tumor. E eu disse: 'Então vamos tratar'.
Existia a possibilidade de operar o tumor, em vez de fazer o tratamento que o senhor fez?
Na realidade, isso nem foi discutido. Eles chegaram à conclusão de que tinha que fazer o que tinha que fazer para destruir o bicho [quimioterapia seguida de radioterapia], que era o mais certo. Eu disse: 'Vamos fazer'.
O meu papel, então, a partir dessa decisão, era cumprir, era obedecer, me submeter a todos os caprichos que a medicina exigia. Porque eu sabia que era assim. Não pode vacilar. Você não pode [dizer]: 'Hoje eu não quero, não tô com vontade'.
O senhor rezava, buscou ajuda espiritual?
Eu rezo muito, eu rezo muito, independentemente de estar doente.
Fez alguma promessa?
Não.
Existia também uma informação de que o senhor procurou ajuda do médium João de Deus?
Eu não procurei porque não conhecia as pessoas, mas várias pessoas me procuraram e eu sou muito agradecido. Várias pessoas vieram aqui, ainda hoje há várias pessoas me procurando. E todas as que me procurarem eu vou atender, conversar, porque eu acho que isso ajuda.
E como será a vida do sr. a partir de agora? Vai seguir com suas palestras?
Eu não quero tomar nenhuma decisão maluca. Eu ainda estou com a garganta muito dolorida, não posso dizer que estou normal porque, para comer, ainda dói.
 Mas acho que entramos na fase em que, daqui a alguns dias, eu vou acordar e vou poder comer pão, sem fazer sopinha. Vou poder comer pão com aquela casca dura. Vai ser o dia!
 Eu vou tomando as decisões com o tempo. Uma coisa eu tenho a certeza: eu não farei a agenda que já fiz. Nunca mais eu irei fazer a agenda alucinante e maluca que eu fiz nesses dez meses desde que eu deixei o governo. O que eu trabalhei entre março e outubro de 2011... Nós visitamos 30 e poucos países. 
Eu não tenho mais vontade para isso, eu não vou fazer isso. Vou fazer menos coisas, com mais qualidade, participar das eleições de forma mais seletiva, ajudar a minha companheira Dilma [Rousseff] de forma mais seletiva, naquilo que ela entender que eu possa ajudar. Vou voltar mais tranquilo. O mundo não acaba na semana que vem.
Quando é que o senhor começa a participar da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo?
 
Eu acho o Fernando Haddad o melhor candidato. São Paulo não pode continuar na mesmice de tantas e tantas décadas. Eu acho que ele vai surpreender muita gente. E desse negócio de surpreender muita gente eu sei. Muita gente dizia que a Dilma era um poste, que eu estava louco, que eu não entendia de política. Com o Fernando Haddad será a mesma coisa.
O senhor vai pedir à senadora Marta Suplicy para entrar na campanha dele também?
Eu acho que a Marta é uma militante política, ela está na campanha.
Tem falado com ela?
Falei com ela faz uns 15 dias. Ela me ligou para saber da saúde. Eu disse que, quando eu sarar, a gente vai conversar um monte.
E em 2014? O senhor volta a disputar a Presidência?
Para mim não tem 2014, 2018, 2022. Deixa eu contar uma coisa para vocês: eu acabei de deixar a Presidência da República, tem apenas um ano e quatro meses que eu deixei a Presidência.
 Poucos brasileiros tiveram a sorte de passar pela Presidência da forma exitosa com que eu passei. E repetir o que eu fiz não será tarefa fácil. Eu sempre terei como adversário eu mesmo. Para que é que eu vou procurar sarna para me coçar se eu posso ajudar outras pessoas, posso trabalhar para outras pessoas?
 E depois é o seguinte: você precisa esperar o tempo passar. Essas coisas você não decide agora. Um belo dia você não quer uma coisa, de repente se apresenta uma chance, você participa.
 Mas a minha vontade agora é ajudar a minha companheira a ser a melhor presidenta, a trabalhar a reeleição dela. Eu digo sempre o seguinte: a Dilma só não será candidata à reeleição se ela não quiser. É direito dela, constitucional, de ser candidata a presidente da República. E eu terei imenso prazer de ser cabo eleitoral.

Pesquisa O&P: Eliana é a melhor deputada da Câmara Legislativa

DISTRITO FEDERAL Pesquisa O&P: Eliana é a melhor deputada da Câmara Legislativa
Da redação em 30/03/2012 14:55:24
Pesquisa do Instituto O&P Brasil mostra que a  deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD) é a parlamentar com o melhor desempenho da Câmara Legislativa do DF com 7,8% da preferência dos entrevistados. O segundo colocado é o deputado Chico Leite com 7,1%. Já o presidente da Câmara Legislativa, Patrício (PT),  aparece com 4,8%. Na lanterna está o recém chegado distrital Robério Negreiros (PMDB) com 0,4%.

A pesquisa entrevistou 800 pessoas no DF e foi realizada entre os dias 22 e 25 últimos. A margem de erro é de 3,5%.

Confira a lista:

Eliana Pedrosa (PSD) – 7,8%
Chico Leite (PT) – 7,1%
Patrício (PT) – 4,8%
Chico Vigilante (PT) – 4,4%
Dr. Michel (PSL) – 4,1%
Rôney Nemer (PMDB) – 3,3%
Liliane Roriz (PSD) – 2,4%
Wasny de Roure (PT) –  2,1%
Agaciel Maia (PTC) – 2,0%
Arlete Sampaio (PT)  - 1,9%
Paulo Roriz (DEM) – 1,9%
Cláudio Abrantes (PPS) – 1,8%
Celina Leão (PSD) – 1,6%
Benedito Domingos (PP) – 1,6%
Dr. Charles (PTB) – 1,5%
Luzia de Paula (PPS) – 1,3%
Washington Mesquita (PSDB) – 1,0%
Aylton Gomes (PR) – 1,0%
Olair Francisco  (PTdoB) – 0,9%
Joe Valle (PSB) – 0,9%
Evandro Garla (PTB) – 0,9%
Siqueira Campos (PSC) – 0,6%
Prof. Israel Batista (PDT) – 0,5%
Roberio Negreiros (PMDB) – 0,4%
Nenhum – 32%
NS/NR – 11,6%

Luiz Estevão condenado por 99 crimes tributários

Defesa vai recorrer da decisão

Defesa vai recorrer da decisãoO senador cassado Luiz Estevão foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT) por sonegação de impostos referentes à fazenda Santa Prisco, de sua propriedade. A decisão, feita em 23 de fevereiro, estabelece pena de quatro anos e dois meses de reclusão, em regime inicial semiaberto. De acordo com o texto da decisão, Estevão cometeu o crime tributário 99 vezes.
A decisão foi da 1ª Turma Criminal do TJ-DFT, que julgava um recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios contra a absolvição de Estevão em primeira instância. De acordo com a denúncia, entre abril de 1997 e fevereiro de 2000, Estevão "suprimiu tributo de ICMS aos cofres do Distrito Federal, omitindo informações às autoridades fazendárias e fraudando a fiscalização tributária, ao inserir elementos inexatos em documentos exigidos pela lei fiscal, bem como por deixar de atender às exigências da autoridade fiscal no prazo por ela estabelecido".
Estevão argumenta que não administrava mais a fazenda na época das irregularidades relatadas pelo MP, apesar de ainda constar como o proprietário do empreendimento. Segundo a defesa, Estevão teria se afastado das atividades na fazenda em 1994 para se dedicar à sua carreira política, cumprindo mandatos como deputado distrital e senador até 2000, quando foi cassado pelo escândalo de desvio de verbas das obras do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo (TRT-SP). No período, segundo o ex-senador, a fazenda estava sob responsabilidade de Lino Martins Pinto - padrasto de Estevão - e Fernando Murgel, contador das empresas do Grupo OK, de propriedade do réu.
O relator do caso, desembargador Romão C. Oliveira, negou provimento ao recurso do MP, argumentando que não haveriam provas suficientes da responsabilidade de Estevão sobre as atividades da fazenda. O desembargador Mario Machado, revisor do processo, rebateu ao afirmar que "a autoria é suficientemente provada". "A materialidade do crime é incontroversa (...). Os créditos tributários mencionados na denúncia foram devidamente constituídos (...) e inscritos na dívida ativa pública", afirmou.
De acordo com Machado, cabia ao réu "a prova irrefutável, não somente oral, acerca da transferência dos poderes sobre a propriedade para terceiros, o que não foi feito". Como a propriedade privada está registrada em nome de Estevão, ele responde pelas irregularidades.
O desembargador George Lopes Leite acompanhou o voto de Machado, garantindo maioria à condenação do ex-senador. A defesa de Estevão entrou com recurso contra a decisão.

Publicado em 29 de Março de 2012 por Redação
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Hospital do Guará recebe nova ala para emergência

Hospital do Guará recebe nova ala para emergência

Governo do Distrito Federal investiu R$ 93,2 mil na ampliação do HRGu

Governador Agnelo Queiroz disse que o GDF está entregando tudo a que se propôs, como os 13 centros de saúde Foto: Mary LealGovernador Agnelo Queiroz disse que o GDF está entregando tudo a que se propôs, como os 13 centros de saúde
A nova área de emergência do Hospital do Guará, entregue hoje, é fruto de parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e seu objetivo é de atender casos de urgência que envolvam risco de morte. O centro recebeu investimentos de R$ 93,2 mil, conta com uma sala para pacientes com classificação de risco vermelho (gravíssimo) e risco amarelo (que necessita de atendimento em no máximo, 15 minutos), uma sala de procedimentos e outra de repouso. Além do governador e da primeira-dama Ilza Queiroz, estavam presentes a coordenadora-geral de Saúde do Guará, Maroa Santiago, e o secretário da Saúde, Rafael Barbosa.

“Estamos fazendo a inauguração de uma ala de emergência, com padrão espetacular, com classificação de risco, com infraestrutura, gerência do Samu e até, se houver necessidade, o paciente já sai daqui com o local adequado para se tratar. Além disso, inauguramos um aparelho de raios X novo. Estamos melhorando essa unidade, pois ela atende uma população grande e devemos fazer o possível para melhorá-la”, disse.

O novo serviço está funcionando desde 17 de fevereiro e já atendeu cerca de 230 pacientes. “Com este centro de emergência, nosso objetivo é reduzir em 5% o número de mortes e sequelas já no primeiro ano de funcionamento”, afirmou Maroa Santiago.

O hospital também recebeu um novo serviço, o telemedicina, que consiste no uso de tecnologia da informação e telecomunicação para o fortalecimento de informação e atenção médica a distância. A sala com o novo equipamento de raios X conhecida pelo governador foi completamente reformada e contou com um investimento de R$ 66,7.

A nova unidade vai beneficiar principalmente os moradores do Guará, Estrutural, SIA, SCIA, Chácaras Águas Claras, Lúcio Costa e outros. “Estamos entregando tudo que nos propomos. Já foram 13 centros de saúde, a emergência do Hospital de Taguatinga e de Planaltina, áreas novas no Hospital de Base, no Hospital Regional da Asa Norte, centro cirúrgico do Hospital de Ceilândia, entre outros investimentos. Estamos longe de dizer que a nossa saúde está no ponto que queremos. Precisamos avançar muito na saúde primária, com a instalação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ponto fundamental para esvaziar prontos-socorros. Vamos resolver isso. Espero que já neste semestre estejam funcionando perfeitamente A população precisa da nossa assistência”, destacou o governador.

De olho na segurança da cidade
Ontem, Brasília registrou quatro sequestros-relâmpagos. Agnelo disse que essa é uma ação que o governo tem de conter. “Estamos trabalhando na segurança, com esforços voltados ao tráfico de drogas, e também para esses sequestradores. Vamos ampliar a investigação, o monitoramento e as prisões. Serão medidas novas, por meio de estudos com bases científicas de investigação. Nossa ação será cada vez mais enérgica para surpreendê-los”
.  Redação Jornal Coletivo