domingo, 11 de março de 2012

Chico Vigilante inaugura gabinete popular


O gabinete popular, um espaço aberto para a realização de eventos e atividades do parlamentar, também será aberto para atividades do governo na Ceilândia em benefício da população. Como as reuniões de planejamento organização da clínica itinerante da Mulher, inaugurada pelo governador Agnelo Queiroz, nesta semana no condomínio Por do Sol.

A Unidade Móvel de Saúde da Mulher equipado para realizar exames como mamografias, ecografias e coleta de material para a realização de exames de citologia oncótica (Papanicolau), que previne o câncer no colo do útero foi destaque na palestra da secretária da Mulher, Olgamir Amâncio. A unidade tem capacidade para realizar 40 mamografias e 50 ecografias diariamente.

Olgamir falou das políticas públicas em execução na pasta para combater a violência contra as mulheres. Para ela, a violência é fruto de uma cultura paternalista, onde as meninas são educadas para as tarefas de casa enquanto ao menino é ensinado que ele tudo pode. “Se o homem aprende a ser violento, ele pode desaprender, assim como a mulher também está desaprendendo de ser submissa”, disse.

Outra palestrante, doutora Lucimar Gonçalves, Gerente de Saúde na unidade no. 06 do PSul falou das doenças que matam milhares de mulheres todos os dias, desde as doenças provenientes do estresse por conta da sobrecarga, como a depressão até os diversos tipos de câncer, como o de mama, de colun de útero e de pele. A médica alertou que cerca de 52 mil casos de câncer serão diagnosticados em 2012. “Trazendo esta realidade aqui para a Ceilândia, para se ter uma ideia, só no ano passado foram 33 casos diagnosticados com 11 mortes”, informou. E alertou que o melhor remédio ainda é a prevenção, o autoexame, o Papanicolau, o protetor solar, a mamografia. “Neste aspecto, o governo acaba de dar um grande passo ao criar o caminhão da saúde”, informou ela.

A comandante Vanessa Sanganale do Corpo de Bombeiros falou sobre acidentes domésticos e deu dicas de como preveni-los. Cerca de 7 mil crianças de 0 a 14 anos morrem anualmente em decorrências de acidentes caseiros, como afogamentos, incêndios , uso de medicação e  quedas.
Cerca de 20 mulheres, incluindo as palestrantes, lideranças comunitárias e religiosas, foram homenageadas com flores e um certificado Mulher de Destaque na área em que atua. Violetas e gerânios foram distribuídos para todas.

Uma das homenageadas, pastora Anne Bavaresco, fez uma oração em favor da recuperação da mãe do deputado ao fim das atividades. Em seguida foi servido um farto almoço: arroz branco, strogonoffe de carne com Champion, lascas de peito de frango, salada verde, vinagrete e batata palha.

Agenda do governador Agnelo Queiroz para esta segunda-feira (12/03)

Secretaria de Estado de Comunicação Social

Agenda do governador Agnelo Queiroz para esta segunda-feira (12/03)

10h – Reforma e modernização do Centro de Saúde n° 1, de Brazlândia
Local – EQ 6/8 lote 3 - Setor Norte - Brazlândia

Será que Temer emplaca Filipelli nos Transportes?

 Por Wilson Silvestre -- O discreto vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), viajou para o exterior, mas antes deixou um monte de especulações para o serpentário de Brasília especular quanto ao seu futuro. Há muito, ele tem sido um equilibrista no governo de Agnelo Queiroz, desviando dos abismos que a administração petista vem enfrentando nesta travessia de pouco mais de 1 ano de governo.

 Filippelli cumpre bem o papel de vice: discreto leal, mas um tanto incomodado com as críticas que o governo recebe, tanto do chamado fogo amigo quanto dos adversários. Sem contar o temor que algumas raposas do cerrado tem em relação às verdadeiras intenções do dele em 2014. Parece que este temor petista será dissipado agora, caso as especulações da hora confirme sua ida para o governo federal na condição de ministro dos Trans­portes, conforme noticiou o blog Notibras, do jornalista José Se­abra.
Especulação ou não, Fi­lippelli tem uma estreita relação com vice-presidente da República, Michel Temer desde a época em que era deputado federal. Foi Temer quem livrou Filippelli da quase intervenção do diretório nacional no episódio em que Joaquim Roriz deixou o PMDB. A vice-presidente do PMDB nacional, deputada Iris Araújo, teve há um passo de intervir e afastar Filippeli da legenda no DF. Foi Temer que manobrou em favor do amigo, deixando Joaquim Roriz irritado ao ponto de deixar o PMDB e ir para o PSC.
Agora, eleito vice-governador e depurado do rorizismo, começa a sonhar mais alto, mesmo que não esboce nem um sinal de que ma­nobra nesta direção. Mas em política nada é definitivo, a não as circunstâncias do momento, Fi­lippelli mais uma vez pode mudar de endereço político: saindo do anexo do Buriti para a Esplanada dos Ministérios.
De acordo com o Notibras, “uma grande costura está recebendo os ajustes finais nas mãos da presidente Dilma Rous­seff, do vice-presidente Michel Temer e da cúpula do PR (...), para selar a paz entre PMDB e PT”, levando Felippelli para o Mi­nis­tério dos Transportes.
O mimo da presidenta Dilma Rousseff ao governador Agnelo Queiroz não tem nada de generosidade. Trata-se de uma reengenharia que Dilma e Temer montam para apaziguar o rebelde PMDB, principalmente no Senado onde dona Dilma está perdendo o controle.
Como Filippelli tem o cargo de vice não teria problema em pedir uma licença à Câmara Legislativa e cuidar das obras da pasta Brasil a fora, coisa que ele é um craque. Além do mais, Temer colocaria um amigo e aliado à frente de um ministério forte, apaziguando a ira peemedebista que só cuida de ministérios sem im­portância orçamentária.
Se tudo correr bem conforme o scripte, Agnelo ganha mais um aliado no Planalto e de quebra, se distancia de mais um concorrente em 2014, ficando mais à vontade para recuperar o fôlego.
Fonte: Jornal Opção

Deputado Rubens Otoni: “Desde 2004 fui vítima dessa ameaça, agora chegou no final”

Entrevista


Deputado federal Rubens Otoni (PT)
Déborah Gouthier
Operação Monte Carlo, deflagrada no último dia 29 de fevereiro, prometeu envolver o nome de diversos empresários e políticos goianos, envolvidos – direta ou indiretamente – com o empresário Carlos Cachoeira, apontado como líder do esquema dos jogos caça-níqueis.

O senador Demóstenes Torres (DEM) foi o primeiro a ser apontado como amigo de Cachoeira, mas saiu ileso, após declarar publicamente no Senado que mantinha apenas relações de amizade com o empresário e chegou, inclusive, a solicitar uma investigação que comprovasse sua lisura. A serenidade do senador e as dezenas de discursos de apoio por parte dos seus colegas impressionaram. O envolvido da vez é o deputado federal Rubens Otoni (PT). Foi divulgado na imprensa nesta sexta-feira, 9,um vídeo em que ele negociava uma quantia de R$ 100 mil com Cachoeira, supostamente para serem destinados ao financiamento de sua campanha à Prefeitura de Anápolis. O Jornal Opçãoconversou com o deputado, que, sem receios, alegou: foi mais uma vítima de Carlos Cachoeira. Confira:
O que o senhor tem a dizer sobre o vídeo divulgado hoje, que mostra uma negociação com Carlos Cachoeira?
Primeiro, preciso esclarecer uma tentativa de misturar coisas diferentes. Uma é a investigação da Monte Carlo. Outra é esse episódio do vídeo, que não tem nada a ver, até porque ele é de oito anos atrás. Era uma situação diferente, um contexto diferente em 2004. Fui levado a ele por empresários e lideranças políticas de Anápolis, imagino que de boa fé, para que ele me ajudasse. Até então, ele não tinha nenhum problema, era dono de uma empresa farmacêutica, a Vitapan. Informaram que a empresa estava sendo prejudicada, não estava conseguindo acessar financiamentos, enfim, e fui lá para ajudar. Tentamos ajudar, porque era uma empresa de Anápolis, mas não conseguimos.
Por que a Vitapan estava tendo esses problemas? Qual tipo de ajuda o senhor poderia dar?
Financiamentos que ele buscava e o banco não liberou, e nós não alcançamos o objetivo. Então, passei a ser o inimigo número 1 dele. Ele achou que não deu certo por falta de interesse meu e começou a me perseguir. De boa fé, fiz conversas com ele, mas não achei que nada daquilo pudesse ser usado contra mim. Ele fez essas gravações, montou tudo. Para você ter uma ideia, esse vídeo já foi apresentado em 2004, 2006, 2008 e 2010. Em todas as eleições foi mostrado para várias pessoas para me prejudicar.
E qual está sendo o resultado disso? Dessa exposição pública das imagens?
Para mim está sendo até bom, porque resolve de vez esse problema. Agora que ficou público não tem mais como ser usado como ameaça. Estou aliviado com essa situação. Apesar das repercussões, estou com a consciência tranquila e livre.
O senhor diz que ele passou a te perseguir. Como ele teria feito isso?
Nas campanhas eleitorais, com panfletos anônimos, denúncias em jornais, esse vídeo sendo mostrado para muita gente. Ele usava de todas as formas pra me prejudicar. Desde 2004 fui vítima dessa ameaça, agora chegou no final.
O vídeo cita um valor em dinheiro, R$ 100 mil que estariam sendo negociados.
Esse diálogo foi armado para me prejudicar. Eu não estava entendendo e hoje já não aceitaria. Ele fez questão de falar isso porque queria me prejudicar lá na frente, dizendo que não era para eu prestar contas.
Mas o senhor concordou com isso.
Concordei por maneira de dizer, não estava nem entendendo.
Esse dinheiro seria usado para a sua campanha?
Por causa das conversas sobre a empresa dele, ele se ofereceu para ajudar na minha campanha. Mas não tinha saído nada, mas fui assim mesmo. E ele já estava premeditado. Fui vítima e ainda perdi a eleição.
Como ele usou essas ameaças?
Nas campanhas a gente tinha notícia. Em 2004, por exemplo, disseram que ele apresentou isso em um bairro da cidade [Anápolis]. Em 2010, muitas pessoas disseram que ele ia mostrar um vídeo sobre um deputado do PT, para me intimidar. Era um instrumento valioso de ameaça, igual agora. Ele ameaçava divulgar para todos.
Mas isso te preocupou na época. Agora isso não vai mais criar problemas, inclusive em relação ao partido, em âmbito nacional?
Na época, não só preocupou, mas criou problemas, dúvidas. Foi um problema sério. Estou tranquilo agora, com a consciência tranquila, porque não fiz irregularidades. Estou à disposição de todos que quiserem falar sobre o assunto: imprensa, partido, na Câmara, todos. Estou aliviado porque não tem mais nenhuma ameaça.
 Fonte: Jornal Opção, Goiânia

GDF investe em ferramentas que estreitam a relação do governo com o cidadão e garantem transparência às ações

Participação popular no governo

Brasília, 11 de março de 2012 - A criação de novas ferramentas que aumentam a participação popular no Governo do Distrito Federal é uma das prioridades da atual gestão. Desde o início, o foco é estreitar a relação do Estado com a sociedade como forma de fortalecer a democracia. Iniciativas como Orçamento Participativo do DF (OPDF), Conferência Distrital de Controle Social e Transparência (Consocial-DF), Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), além da ampliação da ouvidoria e canais por meio de novas mídias, como Facebook e Twitter, têm recebido atenção especial, pois estimulam a comunidade a participar ativamente das decisões do GDF.

Neste fim de semana, representantes do poder público, da sociedade civil e de Conselhos de Políticas Públicas estiveram reunidos na 1ª Consocial-DF. O evento tem o objetivo de promover a transparência pública e estimular a participação dos cidadãos no acompanhamento e controle da gestão pública.

“Trabalhamos com um conceito de governo aberto e, cada vez mais, a administração do DF tem que se mostrar, mas não basta apresentar dados, a população precisa participar e cobrar”, defendeu o secretário de Transparência e Controle do DF, Carlos Higino. Ele ressaltou a importância de eventos como este, que servem para debater temas e políticas públicas sob a ótica da transparência e da participação social.

Orçamento – Lançado no dia 28 de fevereiro, o Orçamento Participativo para o biênio 2012/2013 foi uma concretização do compromisso registrado no programa de governo da gestão Agnelo Queiroz. A proposta possibilita que a sociedade opine sobre as prioridades para investimentos. No ano passado, 16 mil pessoas estiveram nos debates, de onde saíram 7.822 propostas. O governador Agnelo Queiroz reafirmou que as ideias que partiram da população terão prioridade na execução do orçamento.

A primeira plenária deste ano acontecerá em Ceilândia no próximo dia 13. Os encontros são abertos a todos os cidadãos com mais de 16 anos. Para participar, basta preencher a lista de presença no início do evento organizado nas regiões administrativas. 

Ouvidoria – Um dos primeiros canais de comunicação direta do governo com a população foi a Ouvidoria Geral, criada em 1999. Pelo número 156, qualquer cidadão pode fazer reclamações, sugestões, elogios e até denúncias. Neste canal, sempre há um retorno.

Para a ouvidora-geral do DF, Vera Lucia Coelho, a democratização da relação entre Estado e sociedade passa necessariamente pelo investimento na área. “Acredito que o canal seja crucial para a tomada de decisões do governo, porque por meio dele é possível conhecer as demandas da sociedade e, assim, fazer investimentos nas áreas carentes. Além disso, a ouvidoria ajuda a resgatar a credibilidade e a confiança dos moradores na política, pois estreita a relação e permite uma maior participação na gestão”, complementa.

No primeiro ano de gestão, foram abertas 100 novas ouvidorias em todo o GDF, incluindo secretarias e empresas públicas, com o objetivo de implantar um novo modelo no DF.

Conselhão – Instalado em novembro do ano passado, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal (CDES-DF), o chamado Conselhão, também é uma ferramenta importante no incentivo à participação popular. O fórum, presidido pelo governador Agnelo Queiroz, está formado por 80 conselheiros, sendo 18 secretários de Estado, quatro presidentes de empresas públicas e 54 líderes de diferentes setores da sociedade. A principal função do colegiado é buscar soluções para problemas de políticas públicas desenvolvidas pelo governo e promover o diálogo com a sociedade civil com foco no fortalecimento da democracia.

O fórum está inspirado no modelo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), criado em 2003 pela Presidência da República. A diretora de gestão do CDES-DF, Ana Janaina Souza, explica que o Conselho tem a missão de apresentar novas propostas para melhorar a qualidade de vida no DF. “Até o fim do ano, vamos produzir relatórios com um conjunto de resoluções sobre as mais diversas”, adiantou Ana Janaína.

Um dos conselheiros é Murillo de Aragão, cientista político e presidente da Arko Advice Pesquisas. Ele também é membro do CDES nacional e afirma que a iniciativa é extraordinária na medida em que cria mais um canal de diálogo entre a sociedade e o Estado. “O papel do Conselhão não é apenas propor projetos que de fato se concretizem, mas sim promover a participação da população no debate sobre diferentes temas. O diálogo social é o mais importante desse fórum”, afirmou.

Novas mídias – Outro instrumento de participação popular no governo são as redes sociais. Por meio da internet, é possível conhecer melhor a sociedade e, a partir de então, estreitar o diálogo. A ideia da utilização dessas ferramentas se fortaleceu a partir da criação do Plano Nacional de Banda Larga, em 2010, que pretende democratizar o acesso à rede mundial de computadores em todo o país até 2014.

Para o desenvolvimento das novas mídias no GDF, a Subsecretaria de Articulação Social e Novas Mídias da Secretaria de Comunicação Social se baseou em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).  O estudo mostra que os internautas brasilienses são geralmente mais contestadores e críticos. O levantamento aponta que 52% dos moradores do Distrito Federal têm acesso à internet, o maior percentual do Brasil.

As contas do Facebook e Twitter do GDF foram criadas no início de 2011. Mais de 10 mil pessoas acompanham as ações diariamente. Além de estreitar a relação com os brasilienses, as redes sociais são importantes para resgatar a autoestima da população e reforçar a credibilidade do governo.

O próximo projeto importante é o desenvolvimento de um novo site para o governo. A nova ferramenta vai unir em um portal todos os serviços do GDF de forma interativa e moderna.

Segundo a secretária de Comunicação Social, Samanta Sallum, o principal desafio é saber aproveitar as novas ferramentas de acesso cada vez mais rápido e de maior alcance na internet. “O GDF acredita na comunicação instantânea para fazer mobilização social. Manter a sociedade esclarecida, garantindo a ela o maior acesso possível às informações é a principal tarefa do comunicador social, e a internet torna isso real. Na comunicação de governo, temos a preocupação de que os cidadãos se sintam contemplados e integrantes de um projeto construído de forma participativa e efetivamente transparente”, ressalta a secretária.

Agencia Brasilia

Internado há uma semana com infecção pulmonar, o ex-presidente Lula recebeu alta médica na tarde deste domingo (11) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A equipe médica que o acompanha o co



 
Internado há uma semana com infecção pulmonar, o ex-presidente Lula recebeu alta médica na tarde deste domingo (11) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A equipe médica que o acompanha o considerou apto a continuar em cada, em repouso absoluto, o tratamento contra um câncer na laringe descoberto em dezembro de 2011. Ele deixou o hospital por volta das 15h com a ex-primeira-dama Marisa Letícia e não deu declarações à imprensa.
Lula fez a última sessão de radioterapia no dia 17 de fevereiro, e os médicos consideram que o quadro de saúde do ex-presidente evolui satisfatoriamente, com o câncer totalmente controlado. No boletim médico divulgado na última quinta-feira (8), foi informado que medicamentos antimicrobianos intravenosos foram ministrados na remoção de dois pequenos focos infecciosos, um em cada pulmão. Febre e pneumonia leve acometeram o ex-presidente durante a internação, que teve visitação vetada até para parentes mais próximos, com o objetivo de que Lula não forçasse a garganta ao falar.
Segundo o oncologista Artur Katz, Lula foi submetido a uma série de procedimentos clínicos “extraordinariamente pesados”, que trouxeram bons resultados. Exames preliminares não detectaram, disse o especialista, qualquer foco de tumor na laringe, mas ainda há inchaço e processo inflamatório – tudo decorrência da quimio e da radioterapia. Por isso, avalia Artur, os exames ainda não são conclusivos, uma vez que as intervenções de 17 de fevereiro ainda exercem efeito no paciente.
Segundo a equipe de médicos do Sírio-Libanês, o processo infeccioso foi resultado da queda de imunidade orgânica de Lula, normal para pacientes convalescentes do problema como o do ex-presidente – foram três ciclos de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia para erradicar o câncer, em procedimento que provoca fortes reações colaterais e queda na eficácia do sistema de defesa. Lula já perdeu 12 quilos desde o início do tratamento.
Cabo eleitoral
Avaliações preliminares indicam que Lula, que impôs o nome do ex-ministro da Educação Fernando Haddad como pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, possa participar da corrida eleitoral a partir de maio, mas com recomendação de cautela em eventuais discursos. Preocupada com desfalque do mais disputado cabo eleitoral do país, que deixou a Presidência com aprovação popular de cerca de 90%, a cúpula petista sabe que a presença de Lula em palanques Brasil afora, condicionada à sua condição de saúde, fará a diferença nas eleições municipais de outubro.
Nas pesquisas de opinião em São paulo, Haddad figura como um candidato semi-desconhecido, situação que petistas acreditam que será revertida com o início da propaganda de rádio e TV e, obviamente, do apoio do ex-presidente em eventos de campanha. Para justificar a opção por Haddad, Lula disse que o quadro político em São Paulo deve ser rejuvenescido, e o ex-ministro, aos 49 anos, teria potencial suficiente para derrotar nomes batidos no cenário eleitoral paulistano, como o ex-governador tucano José Serra.