quarta-feira, 2 de maio de 2012

SEJUS une administrações regionais no combate as drogas

SEJUS une administrações regionais no combate as drogas
Da redação em 02/05/2012 17:51:56
O secretário de Justiça do DF, Alírio Neto, reuniu-se com os administradores regionais do governo para tratar da incorporação do Plano Distrital de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas com a sociedade civil. “O plano só terá êxito se for incorporado por todo o governo. O enfrentamento às drogas não pode ser atribuição exclusiva de alguns órgãos do GDF. Por isso, iniciamos a terceira fase do plano: a mobilização social”, explica Alírio Neto.

Em resposta, o coordenador de Cidades da Casa Civil, Francisco Machado, garantiu apoio à terceira fase do plano. “Vamos ajudar nesse processo de mobilização com as Administrações Regionais e outras instituições da sociedade civil organizada”.

O administrador de Taguatinga, Carlos Alberto Jales, chamou a atenção para a necessidade de um local de acolhimento para os dependentes químicos que estão nas ruas. “Muitas vezes a Polícia acaba dispersando os usuários de um certo local de consumo, mas eles não têm para onde ir e o problema não é resolvido. Eles precisam de um local em que se sintam em casa para receberem tratamento. Eles estão nas ruas”, explica Jales.

Para intensificar as ações de prevenção, repressão e recuperação, o secretário Alírio Neto comprometeu-se em marcar uma reunião entre as Secretarias de Justiça, Saúde, Segurança Pública, Desenvolvimento Social e Criança.

Sem cura, sem volta e centenas de homicídios

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 10 dependentes químicos, quatro chegam a óbito, três vivem recaindo no consumo e três conseguem certo controle da dependência.

Segundo Alírio Neto, no terceiro ato de consumo do crack, droga mais consumida há alguns anos, o usuário estará dependente da mesma. “O crack é uma droga devastadora que está levando os nossos jovens à morte. Ela provoca queima absurda de massa corporal”, explica Alírio.

Ainda segundo o secretário, 33 mil pessoas morrem por ano de forma violenta. “Em 92% dos casos estão associados às drogas e armas de fogo”, completa Alírio.

Foco no futuro

No último dia 12, a Secretaria de Justiça assinou termo de compromisso com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (SINEPE-DF). No ano passado, as palestras alcançaram 80 mil jovens, e a meta para este ano é de 300 mil jovens, segundo Alírio.

“Na prevenção, começamos com os jovens. Criamos novas peças publicitárias para abordá-los de forma direta, na linguagem deles. Usamos linguagem propositiva e o restante do Brasil acabou adotando essa linguagem também”, explica o secretário. E apenas os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e o Distrito Federal têm programas de combate às drogas.

Terceira fase: sociedade unida

O projeto “Viva a vida sem Drogas” baseou-se em três fases de atuação, na área de publicidade: primeira fase diálogo direto com os jovens, segunda fase diálogo direto com a família e a terceira fase o envolvimento da gestão pública com a sociedade civil.

A assinatura do termo de compromisso com o Sinduscon-DF transparece esta terceira fase, assim como a assinatura com o Sinepe-DF. Segundo o secretário de Justiça, Alírio Neto, novos termos de compromissos serão assinados em breve. Informações da Sejus.

Fonte: Blog do honorato
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Campanha da presidenta Dilma contra juros deixa viúvos o Estadão e a Folha

Desde que a presidenta Dilma Rousseff iniciou a escalada da cobrança por juros baixos, os dois jornalões sentem-se viúvos e órfãos ao mesmo tempo.  Mantém e acentuam a cantilena de que é preciso cuidado com a redução das taxas, e de que ela deve se dar de forma parcimoniosa. A Folha sustenta uma história de que a presidenta deixou de lado o diagnóstico técnico do tema e que a redução não pode vir via imposições ou decisões do Executivo. Ninguém está impondo ou obrigando a nada. Instar e cobrar, isso ela pode. Depois da Folha todos os dias, temos, também, os Mesquitas e seu jornal, O Estado de S.Paulo, defendendo os banqueiros e os juros altos. Pode? Acham pouco a defesa escrachada feita até agora e hoje dedicam ao assunto os dois principais editoriais do dia no jornal -  na página 3 e no caderno de Economia. Mas, no 2º editorial, o último parágrafo ao explicar a posição simplesmente "entrega" o interesse do jornalão.
Publicado em 02-Mai-2012
 

Greve dos professores é suspensa até o dia 14 junho

Paralisação será interrompida por 43 dias. Nova proposta do GDF foi aceita

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Professores se reuniram na manhã de hoje e votaram suspensão da greve geral, que teve início em 12 de março deste anoFoto: BritoProfessores se reuniram na manhã de hoje e votaram suspensão da greve geral, que teve início em 12 de março deste ano
A greve dos professores da rede pública do Distrito Federal foi suspensa hoje, após 52 dias de paralisação. A interrupção do movimento deve ser mantida pelo menos até 14 de junho, quando a categoria volta a se reunir para avaliar o cumprimento de alguns pontos do novo acordo proposto pelo governo local. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta manhã. O ano letivo será reiniciado amanhã.

O GDF apresentou algumas propostas como o aumento do auxílio-saúde, de R$ 110,00 para R$ 200,00, a partir de junho deste ano; a garantia da participação do Sinrpo-DF na mesa de discussão do orçamento da educação; e a retomada dos debates acerca da reestruturação do plano de carreira, a partir de setembro. A classe deve continuar negociando as demais reivindicações da pauta.

“Se o governo tivesse feito essa proposta na primeira semana, não teríamos tido uma greve dessa. A nova proposta não representa o cumprimento do acordo, não contempla a isonomia salarial, mas é um avanço”, disse Washington Dourado, diretor do Sinpro-DF.

Negociação – A última reunião entre GDF e professores ocorreu na segunda-feira (30) e durou mais de três horas. O encontro foi intermediado pelo presidente da OAB-DF, Francisco Caputo, e pelo reitor da Universidade de Brasília, José Geraldo de Sousa Júnior.

 Redação Jornal Coletivo


Se o governo tivesse feito essa proposta, não teríamos tido uma greve dessa”.

Washington Dourado, diretor do Sinpro-DF

Estamos compartilhando o crescimento, afirma presidenta Dilma



A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (1), na coluna Conversa com a Presidenta, que o governo está realizando investimentos no setor ferroviário para promover interligação ferroviária entre todas as regiões do país. Ela respondeu pergunta de Daniel Muniz de Alvarenga, gestor ambiental em Vespasiano (MG), sobre o uso de ferrovias como alternativas para transporte de longa distância. Segundo a presidenta, em 17 anos, entre 1986 e 2002, foram construídos apenas 215 km de linhas férreas. Nos últimos nove anos, foram entregues 753 km.
“Meu governo tem absoluta convicção da importância das ferrovias. Por isso, temos, hoje, mais de 3 mil km de ferrovias em construção. Estamos em um período de retomada dos investimentos no setor porque queremos, finalmente, promover uma interligação ferroviária entre todas as regiões do país. Além dos trechos em obras, foram concluídos projetos para mais de 3,7 mil km e estão em fase de elaboração estudos e projetos de ferrovias que somam mais 3,5 mil km. Em 17 anos, entre 1986 e 2002, foram construídos apenas 215 km de linhas férreas. Nos últimos nove anos, entregamos 753 km. Com a ampliação da malha que estamos promovendo, haverá uma participação muito mais efetiva das ferrovias na matriz de transportes do Brasil”, disse a presidenta.
Dilma também respondeu o servidor Afonso Ferreira Júnior, morador de Brasília, sobre a ampliação dos limites de faturamento para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. De acordo com a presidenta, a ampliação dos limites abre as portas do Simples e do Microempreendedor Individual (MEI) a novas empresas e permite que empresas e empreendedores já participantes possam crescer sem o risco de perder os benefícios.
“Para os microempreendedores individuais, o limite subiu de R$ 36 mil de faturamento anual para R$ 60 mil; para as microempresas, de R$ 240 mil para R$ 360 mil; e para as empresas de pequeno porte, o limite foi ampliado de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. E para estimular as exportações das microempresas e empresas de pequeno porte, o limite de faturamento pode até dobrar – passando para R$ 4,8 milhões e R$ 7,2 milhões – se o faturamento adicional vier de vendas para o exterior”, explicou Dilma.
Lindaura Santana da Silva, servidora em São Paulo, perguntou à presidenta se é verdade que o governo transfere dinheiro de impostos para hospitais particulares, como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein.
“Na realidade não é isso que acontece. O que há é uma parceria muito produtiva entre o SUS e vários hospitais privados filantrópicos. Essas entidades, além de prestar assistência à saúde, transferem novas tecnologias, novos conhecimentos, experiência em gestão e práticas úteis que são adaptadas à rede pública de saúde. A contrapartida pelos serviços que fornecem é a concessão de incentivos fiscais, como fazemos com as universidades privadas. Esse tipo de parceria existe com dezenas de hospitais. (…) Essa parceria vale a pena: são esses hospitais de excelência que estão nos apoiando, por exemplo, no processo de melhoria da gestão e do atendimento dos principais prontos-socorros públicos do Brasil, no SOS Emergência. Essa associação entre o poder público e o setor privado filantrópico é fundamental para qualificar cada vez mais os serviços prestados pelo SUS, com benefícios para toda a população brasileira”.
Terça-feira, 1 de maio de 2012 às 9:46