Desde que a presidenta Dilma Rousseff iniciou a escalada da
cobrança por juros baixos, os dois jornalões sentem-se viúvos e órfãos
ao mesmo tempo. Mantém e acentuam a cantilena de que é preciso cuidado
com a redução das taxas, e de que ela deve se dar de forma
parcimoniosa. A Folha sustenta uma história de que a presidenta deixou
de lado o diagnóstico técnico do tema e que a redução não pode vir via
imposições ou decisões do Executivo. Ninguém está impondo ou obrigando a
nada. Instar e cobrar, isso ela pode. Depois da Folha todos os dias,
temos, também, os Mesquitas e seu jornal, O Estado de S.Paulo,
defendendo os banqueiros e os juros altos. Pode? Acham pouco a defesa
escrachada feita até agora e hoje dedicam ao assunto os dois principais
editoriais do dia no jornal - na página 3 e no caderno de Economia.
Mas, no 2º editorial, o último parágrafo ao explicar a posição
simplesmente "entrega" o interesse do jornalão.
Publicado em 02-Mai-2012
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