quarta-feira, 2 de maio de 2012

Campanha da presidenta Dilma contra juros deixa viúvos o Estadão e a Folha

Desde que a presidenta Dilma Rousseff iniciou a escalada da cobrança por juros baixos, os dois jornalões sentem-se viúvos e órfãos ao mesmo tempo.  Mantém e acentuam a cantilena de que é preciso cuidado com a redução das taxas, e de que ela deve se dar de forma parcimoniosa. A Folha sustenta uma história de que a presidenta deixou de lado o diagnóstico técnico do tema e que a redução não pode vir via imposições ou decisões do Executivo. Ninguém está impondo ou obrigando a nada. Instar e cobrar, isso ela pode. Depois da Folha todos os dias, temos, também, os Mesquitas e seu jornal, O Estado de S.Paulo, defendendo os banqueiros e os juros altos. Pode? Acham pouco a defesa escrachada feita até agora e hoje dedicam ao assunto os dois principais editoriais do dia no jornal -  na página 3 e no caderno de Economia. Mas, no 2º editorial, o último parágrafo ao explicar a posição simplesmente "entrega" o interesse do jornalão.
Publicado em 02-Mai-2012
 

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