quarta-feira, 14 de março de 2012

Em viagem à França, vice-governador Tadeu Filippelli confirmou interesse da capital em receber a 8º edição do evento, que será realizada em 2018





Brasília, 14 de março de 2011 – O vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, confirmou ontem (13) o desejo de sediar em Brasília o 8º Fórum Mundial das Águas, que será realizado em 2018. A declaração foi feita em Marselha, na França, onde ocorre a 6ª edição do evento.

O Fórum Mundial das Águas é o mais importante evento sob a temática do acesso, uso e conservação dos recursos hídricos. Uma comitiva de representantes do Governo do Distrito Federal, liderada pelo vice-governador, participa da atual edição, que tem como lema É hora de soluções. Mais de 140 países estão reunidos em torno da discussão. Estima-se a esta edição irá atrair cerca de 20 mil pessoas até o dia 17 de março.

Os brasilienses estão na cidade francesa para apresentar o posicionamento brasileiro sobre o tema e acompanhar a movimentação inicial para captar o evento para o Brasil. Diante da possibilidade de trazer o Fórum para o país, Filippelli apresentou a capital federal como opção vantajosa.  

Entre os pontos favoráveis para a aprovação da cidade como anfitriã do Fórum em 2018, o vice-governador destacou a infraestrutura urbana, que estará ainda mais preparada para qualquer evento internacional após receber a Copa do Mundo e a Copa das Confederações, entre outras competições internacionais. “Brasília reúne todas as condições para receber um evento dessa envergadura e importância para todo o planeta”, afirmou Filippelli.

Os países concorrentes só poderão lançar oficialmente suas candidaturas no próximo ano. A assessora especial da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), Flávia Malkine, participa desde ontem de reuniões com autoridades para fortalecer o apoio a Brasília como possível candidata. 

O diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Vinícius de Sá Benevides, destacou a legitimidade da indicação da cidade. Para Benevides, Brasília é forte candidata por ser referência em projetos de conservação e captação de recursos hídricos.

Visibilidade - O Fórum Mundial das Águas é o mais importante evento sob a temática do acesso, uso e conservação dos recursos hídricos. Nesta edição, o lema é É hora de soluções. Mais de 140 países estão reunidos em torno da discussão. Estima-se a esta edição irá atrair cerca de 20 mil pessoas até o dia 17 de março.Fonte: Agencia Brasilia

Mais um restaurante comunitário começa a funcionar


Unidade do Riacho Fundo II servirá cerca de 3 mil refeições por dia. Em 2011, foram servidas mais de 8 milhões de refeições nas 12 unidades em funcionamento

Brasília, 14 de março de 2012 – O restaurante comunitário do Riacho Fundo II começa a funcionar nesta quinta-feira (15), a partir das 10h30. A inauguração oficial será realizada ainda neste mês, mas a população já pode usufruir do local. Localizado na QN 10, Conjunto 01, Lote 01, a unidade será destinada à população em situação de vulnerabilidade social da região e servirá cerca de 3 mil refeições por dia.

Os restaurantes comunitários são unidades de alimentação e nutrição que preparam e comercializam refeições nutricionalmente adequadas a preços acessíveis, para garantir a segurança alimentar e nutricional da população. O público beneficiário é constituído de trabalhadores formais e informais de baixa renda, aposentados, pensionistas, estudantes, desempregados, população em situação de rua e famílias residentes em áreas de risco social.

O restaurante comunitário do Riacho Fundo II fará parte da rede de 12 unidades em funcionamento atualmente no Distrito Federal. Em 2011, foram servidas mais de 8 milhões de refeições nas unidades em funcionamento.

A gestão dos restaurantes comunitários é de competência da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedest, que, juntamente com nutricionistas das empresas terceirizadas que administram as unidades, elaboram um cardápio único e mensal, utilizado em toda a rede.
Fonte Agencia Brasilia

BRB aguarda aprovação de projeto para construção de Centro Tecnologico


Um projeto de lei que altera a destinação de um lote na Cidade Digital, para ser utilizado na construção de um Centro Tecnológico do Banco de Brasília (BRB) foi apresentado durante audiência pública, na última segunda (12). Desde o início de 2011, o BRB realizou diversas reuniões com representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Departamento de Trânsito do DF (Detran/DF) e com a Secretaria de Habitação, que culminaram com a apresentação deste projeto, possibilitando a mudança de destinação. O BRB aguarda agora a aprovação pela Câmara Legislativa. Segundo o Banco, sua área de tecnologia gera 212 empregos diretos (106 aprovados no último concurso),  500 indiretos, além de ser uma  fomentadora  do desenvolvimento da indústria de Tecnologia da Informação em Brasília.
Fonte: blogger Claudio Humberto

Pepe Vargas toma posse como ministro do Desenvolvimento Agrário

14/03/2012 06:19
Pepe Vargas toma posse como ministro do Desenvolvimento Agrário

Foto: Albino Oliveira / MDA

O novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, tomou posse nesta quarta-feira (14), no Palácio do Planalto, e apontou como um desafio de sua gestão dar continuidade e aprimorar os instrumentos para consolidar a agricultura familiar como setor estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país. "Queremos fixar no imaginário do povo brasileiro que o Ministério do Desenvolvimento Agrário é o ministério do desenvolvimento econômico, com profunda vocação social", disse, em seu discurso, na presença da presidenta Dilma Rousseff.
Em cerimônia concorrida, com a presença de governadores e  parlamentares, entre outras autoridades, o novo ministro falou sobre as conquistas do MDA nos últimos anos e apontou seus planos para o setor. "Está surgindo um novo Brasil rural, com novas oportunidades para quem quer trabalhar na terra. Vamos dar continuidade às políticas articuladas pelo MDA que vem ampliando o papel do campo no projeto de desenvolvimento sustentável do país", apontou Pepe.
O campo brasileiro, apontou o ministro, é muito heterogêneo sob o ponto de vista econômico e social. "Sonhamos com um Brasil rural plenamente desenvolvido, constituído por uma enorme classe média rural", afirmou Pepe Vargas. Para tal, destacou, é preciso elevar a renda das famílias que ainda vivem na extrema pobreza e ter um olhar diferenciado para a agricultura familiar consolidada.
A agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros, lembrou Pepe. "Queremos não só ampliar essa participação do setor no consumo das famílias brasileiras, mas produzir ganhos de produtividade e melhoria da qualidade do trabalho rural. Vamos fortalecer a agricultura familiar e buscar a superação da pobreza extrema no meio rural brasileiro".
Em seu discurso de transmissão do cargo, o ex-ministro Afonso Florence desejou sucesso a Pepe Vargas na condução da pasta e afirmou sentir-se honrado por ter participado da transformação que vem sendo promovida pelo ministério no campo. "Criamos instrumentos e políticas públicas que têm resultados incontestes. Dos 28 milhões de homens e mulheres que saíram da faixa da pobreza e da pobreza extrema, quatro milhões e oitocentos mil vivem no meio rural", disse.

Agnelo constata avanço nas obras do Expresso DF

 

Projeto do VLP ligará Gama, Santa Maria e Park Way ao Plano Piloto


O governador Agnelo Queiroz disse que essa é a primeira etapa do projeto Foto: BritoO governador Agnelo Queiroz disse que essa é a primeira etapa do projeto
O governador Agnelo Queiroz visitou, ontem, as obras do Veículo Leve sobre Pneus, que ligará cidades do Entorno Sul ao centro de Brasília. Ele acompanhou as obras do Viaduto do Balão do Periquito, na entrada do Gama, e constatou que estão adiantadas.

O Expresso DF é um modelo de transporte coletivo constituído por veículos articulados ou biarticulados que trafegam em vias específicas. Serão ônibus modernos, confortáveis e eficientes, com capacidade para 200 passageiros. A licitação para as empresas será a mesma lançada no início do mês pelo governador, em relação ao transporte público do DF e funcionará nos moldes das cinco bacias. Agnelo afirmou que Brasília terá um transporte moderno, exclusivo, que irá melhorar o transporte coletivo na cidade. “Essa primeira etapa é uma extensão de 35 km, que transportará 20 mil pessoas nos horários de pico. O tempo que as pessoas gastam hoje, que é de 1 hora e 30, será reduzido pela metade. Elas terão mais tempo para as famílias, para lazer e educação. O transporte público será mais eficiente e melhor que o individual. Este é o grande objetivo do governo. Isso vai assegurar um trânsito rápido e exclusivo”, disse.

O trânsito será livre, com controle absoluto do trajeto por meio das centrais de operação e terá faixas exclusivas, criadas nos canteiros centrais. Essa é a segunda grande obra de Brasília (a primeira é a construção do novo estádio) e ficará pronta até julho de 2013. “Vamos trabalhar com determinação este objetivo. A Copa do Mundo (2014) acabará, mas este legado ficará para o povo do DF”, destacou.
Além disso, há o objetivo de fazer o Expresso Norte, que ligará Sobradinho e Planaltina. E, depois, um que ligue Ceilândia e Taguatinga, na EPTG. As obras são executadas pelo DER e custarão R$ 530 milhões.

Governo

Lei sancionada
Agnelo Queiroz assinou o projeto de lei que tem brecha para os distritais comprarem carros novos, porém afirma que isso não tem nada a ver com a redução de gastos do GDF. “Sancionei a lei de uma proposta que a Câmara Legislativa fez e tem a autonomia de fazer a gestão de sua estrutura, como em qualquer instituição, não tem alteração de cortar gastos ou fazer com esta sanção”, disse.

Proteção a mendigos
O governador Agnelo disse que hoje será anunciado um projeto para proteger os mendigos e indigentes do DF. “Terei uma reunião com a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e vamos anunciar uma política específica para proteger todos os moradores de rua, dar alternativas seguras para eles e tirá-los dessa condição, com inclusão social, tratamento médico e inserção no mercado de trabalho. Para isso, faremos parcerias com instituições do DF e igrejas, para reduzir a violência”, contou.

Redação Jornal Coletivo

Aviso aos navegantes: Dilma não é Collor


Aviso aos navegantes: Dilma não é Collor
Foto: Divulgação

A cartada da presidente na Câmara e no Senado já desperta fantasmas do passado; “todos os presidentes que tentaram governar sem o Congresso terminaram mal”, é o que dizem; a diferença é que Dilma, popular e sem agenda parlamentar, pode ousar mais e não deve temer Renan, Jucá e Sarney

 Quem pode mais? Uma presidente com mais de 70% de aprovação popular e eleita com votação esmagadora ou uma trinca de senadores impopulares formada por José Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá? No fundo, é isso que está em discussão no País, desde que a presidente decidiu peitar o Congresso, após ser derrotada numa votação importante, que indicaria um de seus aliados para uma agência reguladora. Como se diz na gíria, Dilma pagou pra ver, ao indicar Eduardo Braga para o lugar de Jucá. Ao fazer isso, a presidente sinalizou que, nas relações com o Congresso, ela também fala grosso.
Essa escolha pelo confronto alarmou os principais colunistas políticos do País. No artigo “O clube na esquina”, publicado nesta quarta-feira no Estado de S. Paulo, Dora Kramer disse que o “clube do ´te pego na esquina´ desde ontem tem nova diretoria: Jucá, Renan e Sarney”. Ela também lembrou o caso de um ex-presidente, Fernando Collor de Mello, que ousou desafiar o Congresso e terminou mal. “Para citar um exemplo recente guardando as proporções, pergunte-se a Fernando Collor se hoje repetiria o exercício de imperialismo na relação com o Congresso se lhe fosse dada uma segunda chance na presidência”.
Na mesma linha, Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, disse que Dilma brinca com os lobos do Congresso movida pela ilusão de que são gatinhos inofensivos. “A tática de Dilma parte de uma premissa falsa. Coisa de política neófita. Onde a presidente enxerga felinos domesticados não há senão feras criadas. Lobos e raposas já farejam os próximos movimentos do porrete. E não se dispõem a oferecer graciosamente nem a cabeça nem o rabo”, diz ele. Ou seja: o Congresso seria hoje um grande covil de traidores esperando a primeira oportunidade para pegar Dilma na esquina, como disse Dora Kramer. Em editorial, o jornal Estado de S. Paulo também destacou o “momento de afirmação” da presidente, mas lembrou que ela talvez não tenha calculado os riscos da manobra.
Por que tanto medo, afinal?
No entanto, de que têm medo os principais editorialistas do País? Será, como afirma nosso colunista Hélio Doyle (leia mais aqui), que Sarney, Renan e Jucá são mesmo tão poderosos quanto acham que são? Será que eles têm mesmo o direito sagrado de emparedar um governo democraticamente eleito? São legítimas as barganhas que fazem em troca de apoio parlamentar? Nenhum dos três resistiria a investigações aprofundadas sobre seus métodos políticos – no caso de Sarney, há até uma operação da PF adormecida, a Boi Barrica, que, a qualquer momento, poderá ser ressuscitada. E talvez fossem eles os que devessem ter medo de Dilma. Não o contrário.
O fato é que a presidente agiu com ousadia porque, efetivamente, pode mais do que seus antecessores. Navega numa popularidade que oscila entre 70% e 80%, conduz uma economia que vai bem, no contexto internacional, e, em Brasília, tem-se a sensação de que ela é uma das únicas pessoas bem-intencionadas, cercada por um oceano de interesses espúrios. Se é verdade ou não, pouco importa. Dilma cultiva uma imagem de xerife.
Portanto, que se faça o aviso aos navegantes: não há o menor paralelo entre Dilma e Collor. Ela ousa porque pode ousar. E não porque acha que pode. Além disso, sua agenda de reformas, é mínima. Se o Congresso decidir trabalhar contra o governo, sairão desmoralizados deputados e senadores – e não a presidente.
Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá não são gatinhos inofensivos. Mas também não são lobos. São tigres de papel.

Vaccarezza serviu com competência e lealdade ao governo

Vaccarezza serviu com competência e lealdade ao governo
Publicado em 14-Mar-2012

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Vaccarezza
A quem interessa vazar a informação de que o líder Candido Vaccarezza teria sido incompetente e desleal com a presidenta? Que ele não teria o apoio da base do governo? Ao PT e a sua bancada? Claro que não. Aos que ambicionavam seu cargo? Espero que não. Pior é apresentar como causa da sua substituição por Arlindo Chinaglia, natural e legítima, um direito líquido e certo da presidenta, as derrotas do governo na votação dos royalties da Petrobras ou do Código Florestal. Cândido Vaccarezza serviu com competência e lealdade aos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, à sua bancada, ao seu partido e aos aliados. E a própria oposição é testemunha. Lamentável que não seja reconhecido.

Vaccarezza serviu com competência e lealdade ao governo
O novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), mal tomou posse, ontem. E já começa o disse me disse.

De novo, pergunto, a quem interessa vazar a informação de que o líder Candido Vaccarezza teria sido incompetente e desleal com a presidenta? Que ele não teria o apoio da base do governo? Ao PT e a sua bancada? Claro que não. Aos que ambicionavam seu cargo? Espero que não. Pior é apresentar como causa da sua substituição por Arlindo Chinaglia, natural e legítima, um direito líquido e certo da presidenta, as derrotas do governo na votação dos royalties da Petrobras ou do Código Florestal.

Nenhum dos dois assuntos teve qualquer coisa a ver com o líder do governo e, sim, com a própria divisão da bancada do PT. No caso do Código Florestal, ele foi resultado da posição da imensa maioria dos Estados. No caso dos royalties, os entendimentos passam pelos governadores e suas bancadas.

Assim, segundo alguns, uma mudança na liderança da Câmara, da forma como aconteceu, acabou contaminada pela mudança no Senado, fruto direto de uma votação específica – a aprovação do nome à diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) - e de questões internas do PMDB.

Cândido Vaccarezza serviu com competência e lealdade aos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, à sua bancada, ao seu partido e aos aliados. E a própria oposição é testemunha. Lamentável que não seja reconhecido.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr