sábado, 17 de março de 2012

Governador Agnelo Queiroz abre a 2ª Copa Solidária Operários da Bola


Evento teve a inscrição de 64 equipes masculinas e quatro femininas



Começou neste sábado a 2ª Copa Solidária Operários da Bola, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. A abertura do campeonato disputado entre os trabalhadores da obra contou com a presença do governador Agnelo Queiroz, que deu o chute inicial da primeira partida, após execução do hino nacional.
"Os operários são os responsáveis por colocar cada tijolo no estádio. Então nada mais justo que o primeiro jogo seja deles. Esse campeonato simboliza a integração entre os trabalhadores da obra e nossa intenção é valorizar aqueles que estão fazendo história com a construção da primeira de uma série de obras que vão melhorar a qualidade de vida dos brasilienses”, destacou o governador. “Mais que uma obra, o estádio é um legado. Ele será o primeiro a receber o selo Leed Platinum, certificado máximo de sustentabilidade”.
 A Copa terá a duração de cinco rodadas, que acontecerão somente aos sábados. Participam dela 64 equipes masculinas e quatro femininas, com 12 e 15 jogadores, respectivamente.  Dezesseis times se classificam para as oitavas de final. A primeira rodada teve a participação de 20 equipes, que disputaram a classificação em 10 vagas.
Para entrar no clima da Copa, cada uma das equipes foi batizada com nomes de países. A primeira partida foi disputada por Estados Unidos e Nicarágua. O primeiro gol do Estádio Nacional saiu às 16h03, dos pés do camisa 10 do time Estados Unidos, Hélio Pereira dos Santos.
O carpinteiro de 25 anos dedicou o gol aos amigos e familiares, que deixou em Araripina (PE), há sete meses, quando veio para Brasília para trabalhar na construção do estádio. “Agora posso tirar onda de ser o primeiro a fazer um gol no Estádio Nacional. Recebi um passe maravilhoso e só converti. Com certeza é uma emoção muito grande”, disse o operário.
Para o secretário executivo do Comitê Organizador Brasília 2014, Cláudio Monteiro, o torneio é um momento de comemoração em meio ao esforço dos operários e do Governo do Distrito Federal para oferecer um estádio de ponta à cidade. "Esse é um evento digno para que os trabalhadores possam desfrutar hoje de um campo onde, no futuro, pisarão os maiores craques do futebol mundial”, afirmou.
Doação - O torneio dos operários do Estádio Nacional recebeu esse nome porque, além das partidas de futebol, os trabalhadores se uniram em uma ação solidária. Na manhã de quinta-feira, um grupo deles realizou a entrega de uma tonelada de alimentos recolhida por todos os trabalhadores inscritos na competição. Os alimentos foram distribuídos à Casa da Criança Ana Maria Ribeiro (Criamar) e ao Abrigo dos Excepcionais de Ceilândia (Abrigoaec).
Não só os gestos dos operários, mas toda obra do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é planejada e executada para estimular o desenvolvimento econômico e social da cidade. O estádio é uma Ecoarena. Na construção são usados materiais recicláveis ou reciclados. Tudo o que saiu do antigo estádio foi reaproveitado na própria obra ou em cooperativas de reciclagem do DF. Com a derrubada da última arquibancada, por exemplo, o entulho foi transformado em brita para ser reutilizado na concretagem do piso da arena.
Depois de pronto, o estádio terá captação de energia solar e de água de chuva. A arena será capaz de gerar 2,5 megawatts de energia, o que corresponde ao abastecimento de mil residências por dia.
Hoje, 52% da obra está concluída. A arquibancada inferior está finalizada e a intermediária, em estágio avançado. Atualmente, cerca de 3,2 mil operários atuam no canteiro, em três turnos. A arena será entregue em 31 de dezembro de 2012.
O estádio será uma arena multiuso adequada para receber eventos e shows de grande porte e não apenas partidas de futebol. Antes mesmo da Copa do Mundo de 2014, o estádio passará por uma licitação internacional para que uma empresa especializada em entretenimento o administre e potencialize o desenvolvimento econômico da capital federal, gerando emprego e renda, além de pagar o aluguel da arena. A empresa vencedora ficará responsável por inserir Brasília em um calendário de eventos e shows nacionais e internacionais, mantendo a economia da capital federal aquecida.
Obras de infraestrutura e investimentos na qualificação profissional e no desenvolvimento do turismo, com geração de emprego e renda, serão os principais legados que os grandes eventos esportivos deixarão à capital federal. 
Agência Brasilia  – 

Agnelo Queiroz, deu o pontapé inicial de abertura do torneio.


Antes mesmo de ficar pronto, o Mané Garrincha já é palco de partidas de futebol; trabalhadores formaram 64 times com nomes de países e começaram a 2ª Copa Solidária, que durará seis sábados


Operários simulam Copa no estádio de Brasília
                          Foto: Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL


Agência Brasil - Antes mesmo de sua conclusão, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha já é palco de jogos. Times formados pelos operários que trabalham na obra começaram hoje (17) a 2ª Copa Solidária que durante seis sábados vai levar 64 times ao gramado.
Em um campo instalado onde no futuro ocorrerão jogos da Copa do Mundo de 2014, o governador do Distrito Federal. Agnelo Queiroz, deu o pontapé inicial de abertura do torneio. Os times foram batizados com nomes de países que disputam vagas para a Copa do Mundo. A partida inicial foi entre os Estados Unidos e a Nicarágua.
No dia da final masculina, quatro times formados por mulheres também vão entrar em campo. Ao contrário dos times masculinos, a maioria das “jogadoras” não é formada apenas de operárias, mas auxiliares de limpeza, técnicas de segurança e auxiliares administrativas.
O carpinteiro Edgar da Silva trabalha na obra há três meses e participa pela primeira vez dos jogos. Além dos momentos de descontração que o torneio proporciona, ele aponta a integração com os colegas de trabalho como o melhor do campeonato. “É bom para conhecer as pessoas de outros setores, de outros turnos de trabalho que não costumamos encontrar”, disse.
                     Foto: Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL


O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha tem 52% das obras concluídas e a previsão de conclusão é dezembro deste ano, de acordo com a assessoria de imprensa do consórcio de empresas responsáveis pela construção do estádio. Conforme programação da Federação Internacional de Futebol (Fifa) o estádio sediará sete partidas do Mundial de 2014 e o jogo de abertura da Copa das Confederações, em 2013.
A 2ª Copa Solidária é organizada em conjunto pelos trabalhadores e o consórcio responsável pela construção do estádio.

governador Agnelo Queiroz reforça importância do trabalho desenvolvido pelas mais de 100 ouvidorias mantidas pelo GD

Foto Roberto Barroso

Governo mais próximo do cidadão


    No Dia do Ouvidor, governador Agnelo Queiroz reforça importância do trabalho desenvolvido pelas mais de 100 ouvidorias mantidas pelo GDF em secretarias, administrações e empresas públicas
    Isabel Freitas

    Durante a homenagem ao Dia do Ouvidor, celebrado nesta sexta-feira em todo o Brasil, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, reforçou a importância do trabalho desenvolvido por esses profissionais para o fortalecimento da democracia. O governador destacou que, por meio das ouvidorias, é possível utilizar os recursos públicos de maneira mais eficiente e democratizar o acesso do cidadão à informação. “Dessa forma, a comunidade se sente participante do governo”, declarou.
    
    No primeiro ano da atual gestão, foram implantadas 102 ouvidorias em secretarias, administrações e outros órgãos públicos. O GDF conta com 84 ouvidores, sendo que 80% deles ingressaram na atual gestão. “Queremos que o DF seja referência nos mecanismos de participação popular. No primeiro ano de governo, já tivemos muitas conquistas, mas vamos continuar trabalhando para fortalecer esses canais com o cidadão”, declarou Agnelo Queiroz.
    
    Durante o evento, foi lançado o Manual de Implantação de Unidade de Ouvidoria, que traz informações sobre a padronização do atendimento e do encaminhamento das demandas, além de um passo a passo de como foi o processo de implantação das unidades de ouvidoria no GDF.
    
    A solenidade foi realizada no auditório da Fundação de Ensino em Ciências e Saúde (Fepecs) e contou também com a presença do secretário de Transparência e Controle do DF, Carlos Higino, e da ouvidora-geral do Distrito Federal, Vera Lúcia Coelho, além de ouvidores de vários órgãos do GDF.
    
    Itinerantes – Neste ano, uma das propostas do GDF é implantar as ouvidorias itinerantes para alcançar as comunidades mais carentes. “A ideia é atender a todos os cidadãos, inclusive aqueles que têm dificuldades para se comunicar. Com esse mecanismo, a sociedade se sente mais estimulada a participar do governo e este é um ponto essencial para uma gestão de sucesso”, completou o governador Agnelo Queiroz.
Foto Roberto Barroso
    
    Segundo o secretário de Transparência e Controle do DF, Carlos Higino, os ouvidores conferem transparência às ações do governo na medida em que mantêm contato direto com o cidadão. “Eles são capacitados a prestar atendimento à comunidade, aperfeiçoando o trabalho dos gestores públicos”, destacou.
    
    Vera Lúcia Coelho afirmou que a principal missão das 102 ouvidorias é ampliar, na comunidade, um sentimento de credibilidade em relação ao trabalho desenvolvido pelo GDF. “As ouvidorias ampliam os mecanismos de transparência do governo e são necessárias para o aprimoramento da gestão pública”, enfatizou a ouvidora-geral.
    
    Reconhecimento – A ouvidora Elizama Neves dos Santos trabalha na Administração do Paranoá há pouco mais de um ano e disse ter se surpreendido com a importância do trabalho para a comunidade. “No início, eu achei que não seria uma função interessante, mas hoje eu vejo como nós podemos ajudar. Acredito que nós somos porta-vozes da comunidade”, argumentou.
    
    As principais demandas recebidas por ela são relacionadas à limpeza de boca de lobo, podas de árvore e outros serviços de limpeza urbana. “A resposta às manifestações são muito rápidas e a cada dia mais pessoas buscam as ouvidorias para se comunicar com o governo”.
    O  ouvidor da Administração de São Sebastião, Glauber de Abreu Dantas, a principal missão do servidor é escutar o cidadão. “Nós somos artistas na medida em que temos que assimilar tudo o que é dito e levar para o órgão certo para que o problema seja resolvido. Tentamos desburocratizar o atendimento”, explicou.
    
    Ele contou que as demandas geralmente são atendidas em 25 dias e que com a implantação do novo sistema, o TAG, o processo será ainda mais rápido. “Vamos conseguir dar mais velocidade aos atendimentos, pois os órgãos receberão as manifestações pela internet, no mesmo minuto”, completou. 

Fonte Agencia Brasilia

Depois de 9 anos, o Brasil é outro

blog do zé
Depois de 9 anos, o Brasil é outro
Publicado em 17-Mar-2012
Não faltam desafios. O governo procura se entender com PMDB e PR, cujas insatisfações foram publicamente anunciadas. Também lida com a bancada evangélica, que se opõe contra a autorização para a venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios de futebol durante a Copa da Fifa de 2014. No front do Código Florestal, há divergências com a base do PV e do PMDB.

Sem falar em impasses junto ao PSB, principalmente em São Paulo. Há, ainda, demandas legítimas, não atendidas, de vários partidos, como o PC do B, e discussões sobre alianças nas capitais e questões de governo, como o pleito do PDT em manter o Ministério do Trabalho.

Sobre a suposta crise na base aliada do nosso governo, não há nada que não se possa repactuar e resolver adequadamente.

Novas bases para a pactuação

Mas é importante ressaltar, assim como o faz o ex-presidente Lula, que os tempos mudaram e o Brasil também. Assim, qualquer nova repactuação terá que ser feita em novas bases.

Estamos em 2012 e não em 2003. São longos 9 anos que nos separam da eleição de Lula. Agora é hora de começar a mudar. A partir da reforma política, passando por novas relações no Congresso e deste com o governo.

Mudanças na forma de governar


O desafio é esse. É preciso avançar com realismo, mas olhando o sentimento nacional e popular que exige mudanças na forma de governar.

Dilma e Blatter protagonizam encontro diplomático e mantêm compromissos para a Copa de 2014

Dilma e Blatter protagonizam encontro diplomático e mantêm compromissos para a Copa de 2014

Pano quente – A reunião entre Joseph Blatter, presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), e a presidente Dilma Rousseff terminou como já era esperado. Com declarações gentis de ambos os lados e o compromisso por parte do governo brasileiro de que os compromissos assumidos com a entidade será cumpridos à risca, como forma de garantir a realização da Copa do Mundo de 2014.
Solicitado pelo próprio Blatter, o encontro serviu para selar a paz, depois do entrevero provocado pela declaração do secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, que afirmou precisar o Brasil um “chute no traseiro” para cumprir o cronograma das obras da Copa. Se a forma da crítica foi inadequada, o conteúdo foi e continua sendo preciso. E com isso os brasileiros de bem devem concordar.
Entre os compromissos assumidos pelo Brasil está a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios, durante o evento, algo que Dilma garantiu que será aprovado. Na verdade, essa aludida aprovação depende da vontade dos parlamentares e do fim da rebelião que toma conta da base aliada. Se esses dois ingredientes não forem bem trabalhados pelo Palácio do Planalto, o governo brasileiro passará um enorme vexame, correndo o risco de perder o direito de realizar a Copa.
Em relação a Jérôme Valcke, que no entendimento do ministro Aldo Rebelo, do Esporte, não tem condições de ser o interlocutor da FIFA com o governo brasileiro, o suíço Joseph Blatter disse que cabe a ele decidir sobre os assuntos da entidade. Em outras palavras, Dilma e seus comandados terão de se contentar em palpite naquilo que lhes compete. Até porque, Blatter e Valcke não dão palpites nos assuntos palacianos.
“O tema do secretário-geral da FIFA é um tema interno da FIFA. Valcke continua trabalhando para a FIFA. O problema entre ele e o Brasil é um problema que pertence ao presidente da FIFA e eu vou solucionar. Vocês podem dar um tempo para que eu possa solucionar?”, declarou Joseph Blatter em entrevista que aconteceu após o encontro com a presidente.
O ministro do Esporte, por sua vez, disse que o objetivo é cumprir os acordos firmados com a FIFA. “O governo brasileiro está empenhado em cumprir suas responsabilidades e seus compromissos para que a Copa se constitua no êxito para o mundo e para o Brasil”, afirmou o ministro.
Convocado às pressas para participar do encontro, o ex-jogador Ronaldo Nazário de Lima, executivo do Comitê Organizador Local, também deu sua opinião sobre a reunião no Planalto. “Foi uma excelente reunião para o comitê local. A gente ganhou mais uma vez a garantia de grande empenho do governo federal e, como eu venho sempre dizendo, não tenho a menor dúvida de que faremos e entregaremos o maior evento de todos os tempos aqui no Brasil. [...] O meu muito obrigado à presidente Dilma, que nos atendeu e deixou claro mas uma vez o seu empenho, e ao ministro Aldo, por me convidar”, afirmou.
Embaixador do Brasil para a Copa, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi ao Palácio do Planalto para “apagar as fogueiras”. “No Brasil, no meu país, eu tinha que me empenhar para que tudo saísse bem. É o primeiro passo. Lembrei a presidente Dilma que não é para me chamar de ministro, é para me chamar de bombeiro porque estou aqui para apagar as fogueiras. É isso que estou fazendo. Daqui pra frente tenho certeza que vamos caminhar em harmonia, sem confusão”, declarou o eterno Rei do futebol.

PT- DF Covida, Debate; MOBILIDADE E TRANSPORTE PÚBLICO

Com crescente recuperação, Lula prepara volta à articulação política



Ex-presidente recebeu a visita do novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga: fim do tratamento contra pneumonia (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
Ex-presidente recebeu a visita do novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga: fim do tratamento contra pneumonia


Depois de aproximadamente duas semanas de tratamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Hospital Sírio-Libanês, na manhã de ontem, para receber a última dose da medicação contra a infecção pulmonar. O término da medicação representa a retomada imediata das articulações políticas. Ainda no hospital, entre 11h30 e 12h, Lula recebeu a visita do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). O encontro demonstra o apoio à decisão da presidente Dilma Rousseff, que escolheu o peemedebista para ser o novo líder do governo na última segunda-feira.

O ex-presidente teria se colocado à disposição de Braga para ajudar na interlocução política com o Congresso Nacional. Apesar da manifestação de Lula, a assessoria de imprensa dele prevê que o retorno ao ritmo normal das atividades só ocorra dentro de um mês. Ontem, além do encontro com Braga, o petista recebeu um quadro da artista plástica Fernanda Galvão, 18 anos, vizinha de quarto no Sírio-Libanês.

Na próxima sexta-feira, Lula ainda fará exames para que a equipe médica possa avaliar se houve remissão completa do câncer. Além disso, o ex-presidente faz uma dieta de recuperação de peso, já que ele perdeu 18kg no tratamento. Normalmente, o ex-presidente se limita a fazer alguns telefonemas, já que a voz ainda é frágil e apresenta momentos de piora. “O presidente tem bom senso e se limitou, durante o tratamento, a fazer algumas ligações e não despachar diariamente no Instituto Lula. A voz vem melhorando aos poucos”, explicou a assessoria.

A expectativa é de que, com a crescente recuperação, o ex-presidente comece a articular negociações com o PSB, para evitar uma aliança entre o partido e o tucano José Serra, nas eleições municipais de São Paulo. O tratamento contra o câncer na laringe terminou em 17 de fevereiro. Larissa Leite
Publicação: 17/03/2012 07:54 Atualização: