sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Governador em exercício, Tadeu Filippelli, pediu total empenho das equipes neste fim de semana

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria de Estado de Comunicação Social

Novacap promove mutirão para reduzir transtornos causados pelas chuvas

Governador em exercício, Tadeu Filippelli, pediu total empenho das equipes neste fim de semana

Brasília, 13 de janeiro de 2012 - Para minimizar os prejuízos causados pelas chuvas e dar maior agilidade ao atendimento às demandas da população, o Governo do Distrito Federal, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), promoverá um mutirão de ações aos finais de semana, com a intensificação das operações tapa-buracos, desobstrução de bocas-de-lobo e manutenção das áreas verdes.

O mutirão começa neste fim de semana, dias 14 e 15, das 8h às 17h (sábado) e das 8h às 14h (domingo), e atenderá a todas as cidades do Distrito Federal, de acordo com a prioridade de demandas de cada Região Administrativa.

“Essa força-tarefa será fundamental para conseguirmos atingir o maior número de solicitações possível. Além dos buracos que se espalharam pela cidade, concentraremos as equipes nos trabalhos de drenagem, de roçagem da grama e de podas de árvores”, afirmou o presidente da Novacap, ao ressaltar que as operações são mais produtivas aos sábados e domingos devido à diminuição no tráfego de veículos.

Para cada mutirão, serão mobilizados mais de 400 homens que trabalharão em todos os finais de semana até findar o período das chuvas, em meados de março. Segundo o diretor de Urbanização da Companhia, Erinaldo Sales, a grande dificuldade no trabalho das equipes está no aumento das precipitações.
“Nossa ação está diretamente condicionada à estiagem. Com o tempo mais firme, adiantaremos bastante os trabalhos”.

Confira onde as operações estarão nesse fim de semana, dias 14 e 15 de janeiro:

· OPERAÇÃO TAPA-BURACOS
Brasília
- Estrada Parque Guará (EPGU)
- Avenida L2 Norte
- Avenida L2 Sul, sentido Catedral – 416 Sul
- Avenida L4 Sul
- Avenida N2 Norte
- Parque da Cidade
- Setor Comercial Norte e Sul
- W3 Norte
- Setor Hoteleiro Norte
- Torre de TV

Ceilândia
- Ceilândia Sul

Taguatinga
- Avenida Hélio Prates
- Avenida de ligação Sandu - Setor de Mansões de Taguatinga

Samambaia
Recanto das Emas
Lago Sul
Brazlândia

· DRENAGEM (desobstrução da rede águas pluviais – bocas-de-lobo)
Plano Piloto
- Tesourinhas Norte e Sul
Ceilândia
- Via Leste, Ceilândia Norte

· MANUTENÇÃO DAS ÁREAS VERDES (roçagem de grama e poda de árvores)
Brasília
- Setor de Embaixadas Sul, próximo às Embaixadas da China, Israel e Iraque
- Setor de Clubes Sul, sentido Cota Mil-AABB
- Beira Lago, sentido Centro Cultural Banco do Brasil-Academia de Tênis
- Eixo Rodoviário - Eixão Sul e Norte

Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA)
- SIA Trecho 17 e área próxima ao Banco Regional de Brasília (BRB)
- Setor de Transporte de Cargas

Cruzeiro
Sudoeste

Disque Novacap - Para solicitar ações de tapa-buracos, desobstrução de bocas-de-lobo, roçagem de grama e poda de árvores, a Novacap disponibiliza o telefone 3403-2626, com atendimento de segunda a sexta-feira (das 7h às 19h) e aos sábados (8h às 18h).

SERVIÇO
Pauta: Mutirão de ações da Novacap
Quando: Aos finais de semana, das 8h às 17h (sábados) e das 8h às 14h (domingos).
Onde: Em todas cidades do DF, de acordo com a escala divulgada.
Informações na Assessoria de Comunicação da Novacap, com Bruna de Castro, pelo telefone 9112-7891.




Secretaria de Comunicação
Governo do Distrito Federal

ENTREVISTA TADEU FILIPPELLI

Como o governador Agnelo Queiroz, o seu ex-vice Tadeu Filipelli começou na vida pública pela Câmara Legislativa. Agnelo tem formação médica e Filipelli em engenharia. Um integra o PT, o outro o PMDB. Um ano depois de assumirem os gabinetes mais importantes no Palácio do Buriti, ambos estão em sintonia política e administrativa em tempo integral, com Filipelli manifestando a sua satisfação em estar na condição de vice-governador e afirma ter muita alegria em ser tratado com respeito, não vendo dessa forma qualquer motivo para desconforto.Apostando no otimismo
Da redação em 13/01/2012 18:36:09

Na terça-feira passada, assumindo o cargo de governador durante as férias de Agnelo Queiroz, Filipelli demonstrou que entre os dois prevalece o empenho em trabalhar em afinidade pelo Distrito Federal, ao contrário da litigância esperada pelos adversários. Naquela oportunidade, o peemedebista, demonstrando que estão afinados, afirmou:
“Tenho certeza que essas palavras trazem desespero a certo grupo de pessoas que apostavam que a gente não conseguiria fazer essa coligação”. Tadeu Filipelli ressaltou e reafirmou claramente a admiração que tem pelo governador. Durante a entrevista, o vice-governador lembrou como o novo governo encontrou o Palácio do Buriti: “Não existia uma obra em execução. As farmácias dos hospitais estavam simplesmente desabastecidas, chegando ao ponto de se registrar o maior número de ações na Justiça contra o governo para assegurar o atendimento médico, acrescentando mais de 70 registros no Cadin, com o governo inadimplente, que passou a ser limpo e pôde voltar a operar. Ele revelou, no decorrer da entrevista, que tem muito entusiasmo com esse momento propício vivido pelo país. Cada vez mais otimista com o Brasil e Brasília.

- Como é ser vice de Agnelo Queiroz?

- Ser vice de Agnelo Queiroz é um grande desafio. Primeiro, eu acho que a gente tem que ter a consciência de estar na condição de vice. Não cabe qualquer disputa de espaço, você estando no papel de vice. Se você perceber bem, essa com certeza é uma das primeiras entrevistas que a população de Brasília irá ler durante o primeiro ano de governo. Eu nunca disputei espaço na imprensa, em solenidades; tenho consciência da minha condição de vice e tenho também muita alegria em ser tratado com respeito nessa condição. Por ser respeitado nessa condição, não há motivo para qualquer tipo de desconforto. Tenho certeza que essas palavras trazem desespero a certo grupo de pessoas que apostavam que a gente não conseguiria fazer essa coligação.

- A coligação foi decisiva?

- Conseguida a coligação, tinham certeza de que nós não conseguiríamos o período eleitoral com trabalho das equipes nas ruas; conseguimos. Que nós perderíamos a eleição; ganhamos a eleição. Também que nós não conseguiríamos, nessa composição, formar o governo; formamos o governo. E que nós romperíamos ao longo do tempo, pela própria briga pelo espaço político, pelo espaço no governo. Estou dando uma demonstração clara e reafirmando a admiração que tenho pelo governador Agnelo.

- Quando existem crises sociais, administrativas, políticas, como os dois reagem?

- Olha, nós temos, sobretudo, um acordo, um compromisso entre nós - de clareza nas interlocuções. Sem isso, poderia provocar ou deixar uma intriga prosperar; esse seria um grande problema. Mas nós temos essa clareza do compromisso. Portanto, é muito comum, de vez em quando, a gente ter um minuto para recolhimento, uma conversa um pouco mais clara, um pouco mais precisa, porque da mesma forma que, às vezes, eu tenho uma angústia, ele também deve ter uma angústia em relação a nossa parceria. O melhor de tudo é sempre buscar, de momentos em momentos, afinar o diálogo. Acho que isso é muito saudável.

- Vocês conversam assim todo dia?

- Não o tanto que eu desejaria, e tenho certeza, também, que não é o tanto que ele desejaria. Mas é dentro da possibilidade, dentro daquilo que nos é permitido, tanto em relação à parte dele comigo, quanto da minha parte em relação a ele. Tenho certeza que os dois gostariam que as conversas fossem um pouco mais constantes.

- O governo chegou ao primeiro ano enfrentado dificuldades em 2011. Qual é a sua avaliação?


- No meu entendimento cada momento teve um grau próprio de dificuldade. No primeiro dia, por exemplo, encontramos documentos que registravam a suspensão daqueles serviços de manutenção da estrutura urbana do Distrito Federal. Todas as empresas de manutenção estavam sem contratos porque foram formalmente suspensos.

- Como assim?

- Foi um susto, sem dúvida! Não dava para entender porque aquilo estava acontecendo... As empresas formalmente afastadas dos contratos, com a desmobilização de suas estruturas, demitindo funcionários, desligando os equipamentos, desmontando a manutenção, ou seja, aquele foi um ponto de partida, um momento de apontar para uma direção de retomada, muito difícil.Existiam situações absurdas como, por exemplo, a de obras que faltavam apenas 10% ou 20% para serem concluídas, mas que estavam com os contratos vencidos porque não fizeram um simples aditivo de prazo. Tivemos que trilhar todo o caminho novamente: reconstruir um projeto, uma licitação, contratação e,finalmente, iniciar uma obra. Perdemos, no mínimo, seis meses só para sanear todos os fatos com o TCDF.

- Que providências foram tomadas? Isso implicou em que tipo de prejuízo?

- Tivemos que refazer licitações, atualizando preços e pagando nova implantação de canteiros de obras. Perdemos tempo e isso gera prejuízos para a população. No caso da EPTG, por exemplo, a cobrança da imprensa e dos usuários foi muito grande. Tínhamos que concluir uma obra, que não tinha sido totalmente executada, mas tinha sido entregue pelo governo anterior. Quatro licitações – grama, sinalização, drenagem e defensas metálicas – estavam paralisadas por determinação do Tribunal de Contas do DF. E são obras importantes, porque a grama garante a manutenção dos taludes e impede que a lama desça para a pista. Sinalizações verticais e horizontais são importantes para a segurança, assim com as defensas. E a drenagem garante a preservação da pista e evita alagamentos. No caso da grama, por exemplo, os jornais noticiaram, na época, que o governo anterior estava fazendo o plantio sem ter licitado a obra. Em todas as quatro, existiam questionamentos sobre a licitação. Diante dessa situação, tivemos que trilhar todo o caminho novamente: reconstruir um projeto, uma licitação, contratação e, finalmente, iniciar uma obra. Perdemos, no mínimo, seis meses só para sanear todos os fatos com o TCDF.

- Diante desses obstáculos, como o povo reagiu?

- Na minha concepção, cada momento do governo teve a sua angústia, com as dificuldades que tivemos de superar em 2011, que foi um ponto de partida. Eu tenho certeza que 2012 será a própria resposta para confirmar um balanço de trabalho daqui a um ano.

- A Copa do Mundo é uma das joias do governo?

Não precisa fazer pirotecnia mágica, embora eu não goste dessa palavra, porque não se trata de ‘achismo’, até porque, como engenheiro por formação, gosto de tudo preciso, efetivo e entendido. Na minha concepção, deve prevalecer sempre a clareza em algumas linhas principais de governo.

- Por exemplo.

- É inquestionável o que está se fazendo na saúde, mas mesmo assim surgem críticas. Fechamos o ano passado com 85 leitos a mais, com farmácias abastecidas e, mesmo assim, falam, “ah, mas tem tido problema”. Pode ser que falte um item ou outro, mas o desabastecimento geral como era antigamente... Da mesma forma o transporte público, que é outra vertente - saúde e transporte público.

- Afinal, a Câmara Distrital é um bem ou um mal para o Distrito Federal?

- Para começar, irei registrar que, pela primeira vez na história do DF, o governador e o vice-governador começaram a sua vida pública em Brasília, iniciando-se na política como deputados distritais. O governador Agnelo Queiroz e eu começamos como deputados, na Câmara Distrital, e agora eu sou seu vice. A nossa origem política, sem dúvida nenhuma, foi na Câmara Distrital.

- Mas foi rejeitada no começo. E agora como está o Legislativo diante da população?

- A Câmara Legislativa ainda provoca uma surpresa na população porque, na origem de Brasília, era comandada por algumas pessoas nomeadas pelo poder central. Falava-se em poder aqui, e se estranhava a chegada ao poder de alguma pessoa que começou o trabalho em alguma cidade-satélite, como, por exemplo, o agora governador Agnelo, no Gama, como outros deputados, que são oriundos das cidades-satélites. Acho, sem dúvida nenhuma, que se deve saudar a existência da Câmara.

- O que deve melhorar no Legislativo?

- Também no Executivo, não só a Câmara deve melhorar, até pelos anos de Brasília. Enquanto as outras cidades têm tradição política de muitas dezenas de anos, centenas, os brasilienses têm uma cultura política de 20 anos no máximo. É claro, lógico, que terá de amadurecer, cultivando, aprimorando esses fatos todos. O que não se deve é negar o exercício dessa democracia, e tenho a certeza que, em nenhuma hipótese, não gostaríamos de voltar ao passado de Brasília.

Não faz muito tempo, a imagem de Brasília era de uma ilha da fantasia, uma cidade de servidores públicos, mas o item ‘corrupção’ é o que mais pesa. O que fazer para acabar com essa versão de que Brasília é uma cidade corrupta?

- A primeira coisa que eu insisto, é que nós, moradores de Brasília, temos a obrigação de repreender esse estigma que querem construir em torno da capital da República. Até porque nós sabemos que aqui existe a Brasília da realidade.Nós que vivemos aqui, na nossa Brasília, somos pais de família, mães de família, empresários, trabalhadores que lutaram muito, deram o melhor de suas vidas para construir essa cidade. Eu nem considero o fato de ser a capital administrativa do país, porque se fosse isso o Rio de Janeiro estaria atendendo até hoje. Mas, eu vejo Brasília como a cidade que proporciona todo o desenvolvimento do centro do país.

- Qual é o potencial de Brasília, além de ser a capital do país?


- Essa nova fronteira de desenvolvimento do Centro-Oeste, esse novo momento da agricultura do país, ajudado pela Embrapa, tudo isso ajudou esse momento propício que nós podemos festejar. Portanto, eu entendo que, nós de Brasília, temos essa consciência de que vivemos a realidade. Agora, Brasília teve a infelicidade de ter essas dificuldades políticas. Dificuldades que eu acho que, em outros momentos, podem ter existido em outras partes do país, até em função da própria evolução do sistema de comunicação, do sistema de informação, etc.

- Brasília até parece ser estigmatizada em ser a capital...

- Hoje é feito de forma extremamente documentada, noticiada, divulgada, e acaba refletindo no país todo. Mas eu acho que as dificuldades que nós temos em Brasília, têm em qualquer unidade da federação. Brasília ecoa mais o noticiário, ecoa mais o que acontece e também é o centro da atenção do país todo por sediar aqui todo o segmento político e todos os poderes políticos. Mas eu tenho convicção de que Brasília não fica a dever a nenhuma unidade da federação e, aqui, existe uma Brasília muito real, que nós vemos há muitos anos e não só por estarmos bem em nosso lugar de origem, nós viemos apostando no momento do país e no momento até de nossas vidas.

- Como o senhor vê a vocação industrial da capital da República?

- Eu entendo que essa vocação industrial tem sido de forma até bem acertada. É simples ver que nessas áreas de incentivo de desenvolvimento econômico, desenvolvimento das indústrias, nós não estamos optando por indústrias que não sejam corretas do ponto de vista do aspecto ambiental. Nós estamos trazendo para Brasília diversas indústrias modernas, limpas. Estamos sediando, aqui em Brasília, do ponto de vista de desenvolvimento econômico, algumas séries de empresas, como o caso de parques de informática, principalmente na parte de software. Somos aqui a origem de várias grandes empresas de software do Brasil. Portanto, eu acho que estamos fazendo um tratamento dessa área de forma muito interessante, conseguindo, de certa forma, não mérito desse governo, mas mérito de sequência de ações ao longo da história. E afirmo o seguinte: a única coisa que lamento é que a cidade talvez pudesse se desenvolver muito mais se a gente explorasse um pouco mais a indústria do turismo.

- De que maneira?

- Por exemplo, se você pegar Washington, você não consegue caminhar uma quadra sem cruzar com uma excursão de algum lugar dos Estados Unidos, fazendo turismo cívico. E aqui em Brasília, nós poderíamos ser esse grande centro do turismo cívico do nosso país, por ser a capital de todos os brasileiros, por sediar aqui um verdadeiro museu a céu aberto, que é a arquitetura da capital do Brasil, desenvolver um pouco mais de turismo de eventos, apesar de a gente estar começando a dar demonstração de que isso a gente tem acertado. Basta olhar a agenda de reserva do centro de convenção e os projetos para a ampliação do centro de convenção e a possibilidade de outros centros particulares, portanto, eu acho que esse fato deveria ter um pouquinho mais de atenção, o turismo cívico, turismo de evento... Mas, essa eu acho que é uma indústria fantástica, cada conversão que é feita aqui, você move uma cadeia de cinquenta e quatro, cinquenta e cinco, cinquenta e oito atividades diferentes.

- Com o ano começando, haverá ou não a dança de cadeiras no Palácio do Buriti e nas Secretarias?

- Essa é a única conversa que eu não poderia ser a melhor fonte, até porque falei do cuidado na condição de vice e do respeito, da harmonia que tem nessa convivência com o governador Agnelo Queiroz. Seria extremamente descortês e indelicado, até porque, em alguns atos do governo, sempre defendi, sempre insisti muito com o governador Agnelo que tem ações e funções de Estado. Essas nunca poderiam ser discutidas em termos de uma construção de um entendimento político ou qualquer coisa assim. Construções que são de Estado, como a segurança, como a parte da Fazenda, como a parte da Saúde, etc...essas eu acho que não podem ser frutos ou formas de construir entendimentos políticos. Eu seria indelicado, seria descortês.

- Um ano depois, no Palácio do Buriti, uma nova administração, o que mudou?

-Não existia uma obra em execução. As farmácias dos hospitais estavam simplesmente desabastecidas, chegando ao ponto de se registrar o maior número de ações na Justiça contra o governo para assegurar o atendimento médico. O transporte público passava pelo pior momento da sua história. Hoje, não na velocidade que talvez a gente gostasse, também não na velocidade em que a sociedade gostaria que fosse, mas nós podemos fechar o ano em superávit, uma performance que, nos últimos quatro, cinco, oito anos, não tínhamos conseguido na história do Distrito Federal. Conseguimos limpar o nome do DF, recuperar todas as inadimplências que tinham durante o outro ano...

- Por exemplo.

- Mais de 70 registros no Cadin, com o governo inadimplente, que passou a ser limpo e poder voltar a operar. Podemos ver a cidade com a grama roçada, as árvores podadas, com a operação tapa-buraco, o lixo recolhido, todas as obras retomadas, exceto sete ou oito. A gente agora pode comemorar, com a realização dos encabeçamentos da EPIA e todos aqueles estrangulamentos da EPIA, que foram realizados na nossa gestão, neste governo, abertos ao trânsito sem qualquer tipo de festa. A EF5, aquele entroncamento com a Avenida das Nações, na L4 Sul, um belo acabamento, iluminada, com grama, com defensa, com tudo. A retomada do viaduto do Núcleo Bandeirantes, o início da ponte em Vicente Pires, um grande número de obras, mas, algumas já prontas para serem entregues, como vilas olímpicas e restaurantes comunitários.

- Engenheiro de formação, como o senhor optou pela política, valeu a pena?

- Hoje, nós somos a sexta economia do mundo, uma coisa que a gente não poderia imaginar. Aí você me diz “puxa vida, mas nós temos desigualdades sociais absurdas, uma distância muito grande das condições de vida, se comparadas a um país já consolidado como a Inglaterra, mas eu digo o seguinte: com essa situação que nós estamos, nós estamos conquistando uma condição de poder sentir indignação sobre determinadas situações, ou seja, poder reagir em determinadas condições que antes a gente nem poderia sentir-se indignado. Eu tenho um entusiasmo muito grande com esse momento propício, com esse momento mágico vivido pelo país. Também tenho uma alegria muito grande de estar vivendo esse momento, e tenho certeza de que foi equacionado o problema da inflação, mas não foi um decreto, não foi uma fórmula matemática, um pacto político

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