quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sai a 1ª pesquisa com José Serra no páreo. Mas, ainda há muita estrada pela frente

Na pesquisa IBOPE divulgada agora, quando todos destacam a liderança da candidatura tucana de José Serra, eu prefiro analisar e chamar a atenção para seu índice de 35% de rejeição, superior à votação média necessária para um candidato passar ao 2º turno na disputa na capital. Cumpre observar, também, que seu grau de rejeição é superior ao seu percentual de votos. Além da constatação de que esta rejeição é uma prova de que a população não esquece: José é candidato a prefeito pela 4ª vez em São Paulo (1988, 1996, 2004 e agora) e na única vez em que ganhou, em 2004, abandonou a prefeitura 1,5 ano depois, antes de cumprir a metade do mandato. A campanha ainda não começou e nem os candidatos e alianças estão definidos. A maioria do eleitorado não sabe quem é nosso candidato, Fernando Haddad e nem quem o apoia. Há muita estrada ainda pela frente e muito tempo, ainda, para mudança do quadro.
Publicado em 10-Mai-2012 
Blog do Zé




Gurgel racha Supremo entre certo e errado

Gurgel racha Supremo entre certo e errado Foto: Montagem/247

Ao rechaçar a própria ida à CPI, procurador-geral saiu atirando no mensalão; no STF, Gilmar Mendes aplaudiu chicana política sobre falta de explicação para engavetamento de inquérito contra Demóstenes Torres; Marco Aurelio Mello atacou: “Extravagante”

10 de May de 2012 às 19:41
247 – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, rachou o Supremo Tribunal Federal. Ao negar a possibilidade de aceitar uma possível convocação para depor na CPI do Cachoeira e, se puder, explicar porque deixou engavetado, durante três anos, o inquérito da PF com base na Operação Las Vegas, que incriminava o senador Demóstenes Torres, ele executou uma chicana política. Deu um salto de assunto e passou a atacar o caso Mensalão, que pode ser julgado a qualquer momento pelo Supremo.
Na mais alta corte do País, Gurgel conseguiu, de saída, dois aliados à sua postura. O mais entusiasmado pareceu ser o ministro Gilmar Mendes, que deu um tom obscurantista à convocação do procurador pela CPI. “São pescadores de águas turvas”, definiu Mendes a respeito dos parlamentares que pedem o depoimento de Gurgel. Barbosa foi igualmente protetor, para quem o procurador é “um servidor do Estado inatacável”.
Sem fugir do ponto levantado por Gurgel, que procurou, na prática, trocar a discussão do engavetamento da Operação Las Vegas pelo aumento de pressão sobre o STF para julgar e condenar os réus do Mensalão, Marco Aurélio Mello foi bastante preciso. “A CPI começou a trabalhar agora e não podemos nos precipitar e tirar ilações, muito menos dessas extravagantes, que contrariam a razão”, disse ele, referindo-se à comparação de alhos com bugalhos feita por Gurgel.
Abaixo, noticiário do G1 sobre o posicionamento dos ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, e do blog do jornalista Bob Fernandes, do portal Terra, sobre a manifestação de Marco Aurélio Mello:
Marcelo Parreira Do G1, em Brasília - Os ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, manifestaram apoio nesta quinta-feira (10) ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Parlamentares integrantes da CPI do Cachoeira defendem a convocação do procurador pela comissão, sob o argumento de que, em 2009, ele não tomou providências ao receber o inquérito da Operação Vegas, que investigava prática de jogo ilegal.
Em fevereiro deste ano, a Polícia Federal prendeu Carlinhos Cachoeira durante a Operação Monte Carlo, um desdobramento da Vegas. O bicheiro é apontado pela PF como chefe de uma organização que explorava o jogo ilegal em Goiás.
"Há uma certa excitação em relação a tudo isso. Tem plantação notória, grupos políticos manipulando as próprias notícias. Evidente que a procuradoria pode ter a sua estratégia em relação a qualquer tema", afirmou Mendes ao chegar ao STF.
Para o ministro, há relação entre a crítica à ação do procurador-geral e o mensalão, escândalo de compra de votos durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva que deverá ser julgado neste ano pelo Supremo. Gurgel manifestou essa opinião nesta quarta-feira, ao afirmar que os ataques seriam resultado de um "medo do julgamento do mensalão" por "réus e protetores dos réus".
"São pescadores de águas turvas, pessoas que estão interessadas em misturar excitações, tirar proveito, inibir as ações dos órgãos que estão funcionando", afirmou Gilmar Mendes.
O ministro também defendeu que Gurgel não deponha na CPI. Parlamentares já manifestaram a intenção de convocá-lo, mas o procurador alega que não poderia falar à comissão sob pena de vir a ser afastado do processo.
O relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, também defendeu Gurgel, a quem definiu como "um servidor do Estado inatacável".
Para Barbosa, não há qualquer motivo para que Gurgel seja convocado a falar na CPMI. "Não há porque convocá-lo para explicar sobre as suas atribuições, que são constitucionais, são legais.
“É uma gente que goza do mais alto grau de independência funcional", argumentou.
Ataques
O procurador é alvo de críticas de parlamentares em relação à sua atuação nas investigações co contraventor Carlinhos Cachoeira. Integrantes da CPMI que investiga as relações do bicheiro com políticos e empresas têm questionado a decisão de Gurgel de, em 2009, não pedir a abertura de inquérito para investigar o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
Os ataques a Gurgel se intensificaram após depoimento do delegado da Polícia Federal, Raul Alexandre, à comissão nesta terça-feira (8). Ele foi o responsável pela operação Vegas, que investigou a exploração dos jogos de azar, inclusive Cachoeira.
O delegado disse, segundo relatos de parlamentares da comissão, que os dados foram levados à Procuradoria-Geral da República porque as investigações haviam indicado suposto envolvimento de pessoas com foro privilegiado, como é o caso de Demóstenes. A PGR, no entanto, não pediu a abertura de inquérito.
"Ilações extravagantes"
Portal Terra, por Marina Dias - O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirma que "não se pode desviar o foco" da CPI do Cachoeira e misturar o assunto com o julgamento do caso que ficou conhecido como Mensalão, previsto para acontecer este ano.
"Precisamos olhar sempre o lado positivo das práticas republicanas. Não se pode desviar o foco. A CPI começou a trabalhar agora e não podemos nos precipitar e tirar ilações, muito menos dessas extravagantes, que contrariam a razão", afirmou o ministro a Terra Magazine.
Mello contraria as declarações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, alvo da base aliada na CPI do Cachoeira. Gurgel acusa os réus do Mensalão de serem os mentores das críticas contra ele. Isso porque, parlamentares envolvidos na investigação contra a organização de Carlinhos Cachoeira afirmam que o procurador-geral não cumpriu com seu dever, em 2009, quando a Operação Vegas, da Polícia Federal, já apontava indícios das ações de Cachoeira e de sua relação com diversos políticos.
De acordo com Gurgel, as críticas têm o objetivo de enfraquecer o julgamento do Mensalão e fragilizar a acusação e seus julgadores, ou seja, os ministros do Supremo Tribunal Federal. Marco Aurélio Mello discorda.
"Não consigo imaginar o extravagante, que essas críticas (a Gurgel e ao STF) seriam uma retaliação, principalmente por parte das duas Casas do Congresso", declarou o ministro. "Não vejo um movimento para enfraquecer o julgamento do Mensalão, até porque, pelo amor de Deus, o STF não é sensível a pressões".
Mello afirma que é "natural" que haja esse tipo de questionamento por parte dos parlamentares. "A base aliada está apenas questionando a problemática de não ter se tocado um certo inquérito em 2009 e busca esclarecimentos sobre isso. Faz parte do procedimento que nós vemos sempre nas CPIs. Eles fustigam para levantar elementos e esclarecer os fatos. É natural", explicou.

Agnelo Queiroz garante mais benefícios aos servidores

Governador Agnelo Queiroz assinou, hoje, o Protocolo de Intenções que significa uma integração pioneira  entre o ministério e o GDF
Foto: Mary Leal

Agnelo Queiroz garante mais benefícios aos servidores
Iniciativa vai valorizar a qualidade de vida para todo o serviço público local.   

O governador Agnelo Queiroz assinou, hoje, três atos que melhorarão a vida dos servidores públicos em Brasília, além de uma parceria inédita com o Ministério da Previdência Social. 
A cerimônia, no Palácio do Buriti, contou com a presença do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, do secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda,  do secretário da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, do secretário de Governo, Paulo Tadeu, do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Luciano Hauschild, do secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas,  além de dirigentes sindicais e servidores públicos.
Governador Agnelo Queiroz assinou, hoje, o Protocolo de Intenções que significa uma integração pioneira entre o ministério e o GDF Governador Agnelo Queiroz assinou, hoje, o Protocolo de Intenções que significa uma integração pioneira entre o ministério e o GDF

A assinatura do Protocolo de Intenções significa uma integração pioneira entre o Ministério da Previdência Social e o GDF e possibilitará mais cooperação entre os órgãos, como compensação previdenciária, implementação e atualização da legislação pertinente a readaptar e reintegrar esses servidores.

Inicialmente, Agnelo Queiroz instituiu o Programa de Melhoria da Qualidade dos Dados dos Servidores Públicos do DF, em que o sistema de dados do Ministério da Previdência Social passará a ser integrado ao do GDF.

O secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, afirma que esse ato possibilitará ao GDF cadastrar os dados de seus servidores junto ao MPS em termos de compensação. “O GDF sai na frente, por ser o Estado com mais recursos para fazer essa ação no governo federal. 

Temos um crédito de R$ 550 milhões para pagar servidores públicos aposentados. Isso é muito importante para os nossos cofres, já que chegamos ao limite de despesas com o pessoal no DF. Os próximos passos serão feitos com maior eficiência e eficácia”, disse.

Agnelo reiterou que essa é uma conquista conjunta. “Há muitos anos os servidores reivindicam essas mudanças. Hoje, podemos atender a essas demandas, evitando liberações por conveniência. É um direito de todos”.


Ministro Garibaldi Alves ressalta exemplo que servirá para o Brasil

As novas propostas apresentadas pelo governador Agnelo foram ressaltadas pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. “Nossa base de dados terá contatos de todos os servidores brasileiros, na qual será possível termos um regime integrado. Pretendemos possibilitar outros acordos. Fico feliz não apenas por assinar esse protocolo, senão de ser testemunha desses dois outros atos, que colocam o GDF em uma situação de verdadeiro pioneirismo.

 Ele está cuidando muito bem de seus servidores. Não se faz hoje uma boa gestão e uma boa administração sem contar com servidores públicos estimulados, que possam aderir ao projeto do governo e do Estado. Mais saúde, significa mais empenho e mais trabalho”, destacou.



O GDF sai na frente, por ser o Estado com mais recursos para fazer essa ação no governo  federal”.

Wilmar Lacerda, secretário de Administração Pública
   Redação Jornal Coletivo

Gurgel prevaricou ou é um miliciano do crime organizado?

Gurgel prevaricou ou é um miliciano do crime organizado?

Criado em Quinta, 10 Maio 2012
O Procurador-Geral da Republica Roberto Gurgel revelou através das suas declarações dessa semana sua verdadeira face: ele é opositor do Governo. Suas declarações são próprias dos milicianos do crime organizado e da oposição vazia e não de um representante do Ministério Público.

Gurgel demonstrou não ter isenção ou condições morais para seguir na posição que ocupa, pois é evidentemente parcial e age ideologicamente em favor de um campo político que está, s.m.j., associado ao crime organizado.
Gurgel está ao lado dos opositores dos governos Lula e Dilma, parte da imprensa e parte da classe políticos (todos muito provavelmente aliados e vassalos do crime organizado) e seguem repetindo, ensandecidos, desde 2005: MENSALÃO, MENSALÃO e MENSALÃO!
São sete anos de mentiras e mais mentiras. Mas uma mentira mesmo repetida mil vezes continua sendo o que é: mentira... Mas a mentira, aliada da versão e do ardil, não resiste à verdade, cujos aliados são a Justiça é o tempo.
A parte da imprensa a qual me refiro é a mesma imprensa que, expressa ou tacitamente, apoiou José Serra em 2010, que vem sendo generosa com o Senador Demóstenes Torres (eleito pelo DEM-GO, aliados dos tucados desde 1994) e com outros personagens que se associaram àquilo que Carlinhos Cachoeira representa.
Aliás, o Senador Demostenes mereceu muita generosidade por parte de Roberto Gurgel... Três anos para tomar uma providência me parece um fato inaceitável.
E mais, essa parcela da imprensa tem feito as vezes da “Santa Inquisição” e decidiu que Zé Dirceu é “herege” e vem pressionando desavergonhadamente o STF para que a condenação ocorra... Isso mesmo, a pressão não é por um julgamento justo, mas por uma punição dura, independentemente da verdade.
É a "santa inquisição" moderna que já condenou Zé Dirceu, que o declarou herege, bruxo, mafioso... Mas a verdade tem aliados fortes e se “há juizes em Berlim” à cidadãos honestos no STF também e eles, com certeza, estão atentos aos fatos novos, ignorados inexplicavelmente pelo Senhor Roberto Gurgel.
E esses opositores fizeram, fazem e farão de tudo para politizar, partidarizar e ideologizar o que chamam de “mensalão” e, mesmo sem provas, desprezando o Principio da Presunção da Inocência querem a condenação de inocentes. Esses milicianos desprezam a Constituição Federal a qual prevê no art. 5° LVII "Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado em sentença penal condenatória" e tratam os réus do processo, especialmente o ex-ministro Zé Dirceu, como se condenados fossem, postura que lembra o método de propaganda do fascismo e a santa inquisição.
O que fazem com Zé Dirceu merece um registro: diariamente o expõem a vergonha pública, ele é tratado como se condenado fosse, um tratamento bem diferente do que dão a Demóstenes (eleito pelo DEM-GO), ao contraventor Carlinhos Cachoeira e a Marconi Perilo (PSDB-GO). Essa diferença de tratamento é reveladora do caráter e da ética-marginal desses setores.
Mas estão caindo máscaras, estão sendo revelados fragmentos dos fatos como realmente aconteceram e esses fragmentos, partes de um “quebra-cabeça” gigantesco, revelam que o tal MENSALÃO é “fato inventado”, ou seja, é mentira.
Por quê? Bem, comecemos pelo que vemos hoje... Por exemplo, o Procurador-Geral da República demorou inexplicavelmente uma eternidade para apresentar denuncia contra o Senador Demóstenes Torres, eleito pelo DEM-GO. O “diligente” Gurgel tinha em mãos o inquérito da Operação Vegas desde 2009, isso mesmo em três anos não tomou nenhuma providência, ou como dizemos “sentou em cima”... Há quem defenda que a desídia do Sr. Gurgel caracteriza crime de responsabilidade do Procurador-Geral da República previsto no número “3” do artigo 40, da Lei 1079/50.
E o leitor desavisado poderia pensar que em se tratando de uma investigação que envolve um Senador da República, um Governador, por tratar-se de tema de alta complexidade, ou a alguma estratégia esse tempo seria justificável, etc. e tal. Mas não é justificável.
Não se justifica o “cuidado” e a “parcimônia” de Gurgel com Demóstenes (então no DEM), Cachoeira, Marconi Perilo (PSDB-GO) e com a revista Veja quando comparados à pressa do antigo Procurador-Geral Antonio Fernando de Souza, que apresentou a denuncia do “mensalão” em Fevereiro de 2006, quando nem o inquérito da policia Federal e nem o relatório da “CPI do Mensalão” estavam prontos.
Na minha maneira de ver Gurgel e Souza praticaram, cada um a seu tempo, em tese, um crime funcional contra a Administração Pública, um crime que consiste em retardar (no caso de Gurgel) ou deixar de praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei (no caso de Souza), para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.  O crime denomina-se prevaricação e isso merece ser explicado à sociedade.
E não é só. Por que Gurgel simplesmente ignora as declarações do ex-prefeito de Anápolis-GO Ernani de Paula ao jornalista Paulo Henrique Amorim? Estará Roberto Gurgel prevaricando novamente? O estará a serviço, direito ou indireto, do crime organizado e seus associados? As declarações de Ernani de Paula deveriam ser objeto de atenção e investigação do Procurador-Geral, ele deveria ter requerido a imediata suspensão da tramitação do processo do mensalão e ampliar as investigações.
Por que suspender a tramitação do processo? Porque, segundo o ex-prefeito, a fita de vídeo com imagens em que um diretor dos Correios, Mauricio Marinho, recebendo propina (imagens divulgadas pela revista Veja e reproduzidas no jornal nacional) e a fita com imagens de Waldomiro Diniz foram “armação” e tinha por objetivo criar instabilidade institucional e atingir o governo Lula e o Chefe da Casa Civil do, José Dirceu. Uma tentativa de golpe institucional?
Bem, o ex-prefeito de Anápolis-GO afirma ainda que a partir daí “... esse processo todo foi criado [o mensalão]. E não foi o mensalão aquela ideia de que a gente tem do mensalão de que todos os deputados receberam todos os meses. Tanto é que isso não aconteceu. Tivemos um ou outro, enfim… Mas pegaram ícones para que pudessem pegar o governo logo em seu início e enfraquecê-lo.” Um golpe?
E diante dessas afirmações do ex-prefeito o que fez o procurador-geral Gurgel? Nada. Nada que eu saiba, absolutamente nada... Mas a parte podre da imprensa e da classe política, a parte que protege o Demóstenes, apoiou o Serra e ainda acredita nas teses neoliberais (quando até Angela Merkel passou a defender o crescimento econômico para vencer a crise), passou a cobrar rapidez no julgamento de um processo que pode ser no seu todo um factóide... Que posição ética, democrática e republicana, não é?
Por isso tudo (ressalvando que não tenho nenhuma divergência quanto à necessária investigação e condenação de culpados em malfeitos) reafirmo a minha divergência quanto ao método de espetacularizar circunstâncias e condenar previamente aqueles que são, em principio e por principio, inocentes e gostaria que o “por enquanto” Procurador-Geral Gurgel prestasse contas de seus atos e omissões à sociedade, bem como se mantivesse calado ao invés de fazer esse papel de miliciano dos golpistas, contraventores e quetais.

por Pedro B. Maciel Neto

BLOG DO SARAIVA

Governador assina três decretos e protocolo de intenções focados nos benefícios para os servidores do DF

Fotos; Roberto Barroso

Criado em Quinta, 10 Maio 2012

Política de valorização do servidor público

Brasília, 10 de maio de 2012 – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, assinou nesta quinta-feira um Protocolo de Intenções entre o Governo do Distrito Federal e o Ministério da Previdência Social e três decretos que vão beneficiar os servidores públicos do DF, além de aprimorar a gestão de dados e estreitar as relações do governo com as organizações sindicais.
O GDF conta com 131 mil servidores ativos, 46 mil aposentados e 13 mil pensionistas.


 O governador Agnelo Queiroz ressaltou a atenção à saúde do servidor. “Tomaremos medidas para assegurar a saúde do nosso servidor por meio de um programa que inclui prevenção, promoção e vigilância em saúde.
E toda essa ação tem um objetivo maior, de melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados à população”, enfatizou.

O primeiro decreto institui o Programa de Melhoria da Qualidade dos Dados dos Servidores Públicos, que permitirá, por exemplo, identificar casos de irregularidades, como o acúmulo de cargos públicos.

O segundo regulamenta o Regime Jurídico dos servidores do GDF e vai possibilitar a liberação de servidores para atuação em sindicatos. Já o terceiro decreto institui a Política de Atenção à Saúde do Servidor do DF.

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, parabenizou Agnelo Queiroz pela iniciativa. “Esses atos colocam o DF em situação de pioneirismo. Parabenizo o governador por liberar o servidor para a dirigência sindical e por cuidar tão bem de sua saúde”, destacou o ministro.

Compartilhamento de dados – A criação do Programa de Melhoria da Qualidade dos Dados dos Servidores Públicos é uma conquista para o Governo do Distrito Federal e todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas. Por meio de sistemas integrados do GDF e do Ministério da Previdência, será possível identificar a contribuição previdenciária de cada servidor para aposentadoria e algumas irregularidades, como o acúmulo de cargos públicos.

O levantamento vai permitir ao GDF requerer junto ao Ministério da Previdência uma compensação previdenciária que hoje soma R$ 550 milhões. Esse recurso é a contribuição paga ao INSS por servidores que trabalharam na iniciativa privada ou em outro órgão público antes de ingressar no GDF. Na prática, haverá, ainda, mais agilidade no aproveitamento do tempo de serviço para aposentadoria.

Por meio dessa troca de informações, o governo também poderá descobrir casos de acúmulo ilegal de cargos. Outra ação prevista no decreto é a definição de critérios mais eficientes para readaptação funcional e reintegração do servidor em outras funções. Com a mudança, um professor que não pode mais dar aulas por problemas nas cordas vocais, por exemplo, será encaminhado a outra função de acordo com critérios mais bem elaborados.

Autonomia para sindicatos – A concessão de licença aos servidores para desempenho de cargos de dirigente em sindicatos, prevista no decreto do Regime Jurídico dos servidores do GDF, será garantida por lei complementar. O governo vai liberar, nos termos do decreto, servidores que atuarão integralmente nos sindicatos, sem prejuízo do salário ou ônus para a entidade.

Mais saúde aos servidores – A Política de Atenção à Saúde do Servidor do DF prevê investimentos em saúde preventiva e segurança do trabalho. Entre as principais ações está prevista a realização de exames periódicos custeados pelo GDF. Serão aplicados R$ 7 milhões anuais para exames clínicos e complementares.  Além de prevenir doenças, os exames vão possibilitar o direcionamento de programas do governo em prol da saúde do servidor.

Também estão previstas atividades físicas, laborais e ocupacionais. A Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência, da Secretaria de Saúde, será responsável por organizar a logística e o cronograma das ações. O GDF prevê economia de R$ 10 milhões com a redução de atestados e afastamentos.

Senac inaugura unidade no Gama



 
Senac inaugura unidade no Gama
Novo prédio tem capacidade para atender mais de 1,3 mil alunos em cursos profissionalizantes

O Senac-DF realizará nesta sexta-feira (11/5), com a presença de autoridades, empresários e representantes da comunidade, a cerimônia de inauguração da unidade do Gama. A abertura será às 10h. A estrutura está localizada na quadra 5 do Setor Sul.

O Senac chegou ao Gama em 2002, mas com o crescimento da procura por cursos profissionalizantes, foi preciso ampliar as instalações. A antiga unidade ocupava um terreno na Quadra 15, do Setor Leste, e promovia atendimentos para até 600 alunos, nos três turnos. Hoje, o Senac Gama tem capacidade para atender mais de 1,3 mil estudantes, em cursos de formação inicial e continuada. A nova localização garante melhor acesso aos alunos que utilizam o transporte público.

O edifício possui cinco andares, sendo que no subsolo funciona a área administrativa; no térreo está a central de atendimento, a livraria, a secretaria escolar e o auditório; e nos três demais andares ficam as salas convencionais e os laboratórios. O espaço é amplo e possui sete salas de aula, um laboratório de cabeleireiro, um laboratório de manicure/pedicure, um laboratório de depilador, um laboratório de garçom/garçonete e dois laboratórios de informática.

Segundo a gerente da unidade do Senac Gama, Maria do Carmo Maia, a aquisição de uma nova unidade foi fundamental para a população. “Essa nova sede foi uma reivindicação da comunidade, tanto do Gama, de Santa Maria e do entorno, pois a maioria tinha dificuldade de acesso ao antigo endereço”, afirma.

Hoje, as matrículas estão abertas para os cursos de Auxiliar de Pessoal, Auxiliar de Transporte e Distribuição, Cabeleireiro, Depilador, Garçom Básico, Manicure/Pedicure, Recepção em Serviços de Saúde e Técnicas de Telemarketing. A comunidade poderá em breve oferecer cursos técnicos, tais como Técnico em Contabilidade, Técnico em Logística e Técnico em Secretariado. A previsão é iniciar as turmas ainda neste ano.


Serviço
Inauguração - Senac Gama
Data: 11 de maio de 2012 – Sexta-feira
Horário: 10h
Endereço: Quadra 5, Setor Sul, Gama




Informações para a imprensa

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SENAC-DF
Silvia Melo / Luciana Correa
Tel.: (61) 3038-7531 / 7526


Atenciosamente,

Sílvia Melo
Assessoria de Comunicação e Marketing| Senac-DF
* silvias@senacdf.com.br ( 61-3038-7531


Blog:  http://ceilandiaemalerta.blogspot.com.br/

Compromisso partidário para o dia 16 de maio, quarta feira. Divulgue.


COMPRE SEU OMÓVEL COM SEGURANÇA E TRANSPARÊNCIA


Por que a mídia não publica todos os áudios do escândalo Cachoeira?

Foto; de Divulgação

Por que a mídia não publica todos os áudios do escândalo Cachoeira?
Publicado em 09-Mai-2012
Em seu comentário domingueiro sobre a própria Folha de S. Paulo e a mídia em geral, sob o titulo “Tema Proibido”, a Ombudsman do jornal, Suzana Singer, levanta corretamente algumas questões e coloca o dedo na ferida que continua sangrando enquanto a mídia não divulgar todos os áudios sobre as relações de Veja com Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres.

Por que a Folha e outros veículos não publicam, então, os áudios envolvendo a revista, como já o fizeram com os diálogos que dizem respeito à Delta e a outros envolvidos no escândalo Cachoeira? Por que não cumprem plenamente sua missão jornalística, deixando o leitor formar sua própria opinião?

Há outras perguntas, formuladas pela ombudsman: Foram oferecidas vantagens à fonte? O jornalista sabia como as informações eram obtidas? Tinha conhecimento da relação próxima de Cachoeira com o senador Demóstenes?

Como chefe da sucursal da Veja em Brasília, certamente o jornalista Policarpo Jr., de Veja, tinha conhecimento que seu subordinado tentou invadir meu apartamento no Hotel Naoum e que as imagens foram obtidas de forma ilegal. É publico e notório também que o jornalista sabia que o senador do DEM – ícone da luta contra a corrupção da própria revista e da maioria da mídia – tinha relações não políticas e ilegais com Carlos Cachoeira.

Mais grave, ainda: o inquérito da Polícia Federal deixa claro o relacionamento de Cachoeira com Policarpo Jr. para troca de informações e interesses posteriormente estampados nas reportagens da revista, como por exemplo nas matérias do DNIT e do Ministério dos Transportes. 

Imagens em troca de reportagens
O próprio delegado responsável pelo inquérito da operação Monte Carlo afirma que Cachoeira obteve e liberou imagens ligadas à tentativa de invasão do meu apartamento no hotel em troca de reportagens favoráveis aos seus negócios ilícitos. Para favorecê-lo – a ele, Cachoeira, e a seu grupo –, e para a revista produzir capas com denúncias com objetivos políticos, não importando os métodos ilegais como foi o caso das matérias sobre o Hotel Naoum.

Nesse episódio, o jornalista pego em flagrante é réu confesso. Só não foi condenado porque o Juiz e o Ministério Público entenderam – acreditem se quiserem! – que não houve crime, mas apenas uma tentativa, já que a camareira impediu que o réu confesso invadisse meu apartamento. Imaginem se fosse o contrário!

Fica evidente o conluio entre Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres e a citada revista para produzir matérias com o objetivo de desestabilizar o governo em troca de reportagens/notas favoráveis aos interesses da dupla agora acusada de vários crimes.

De qualquer forma concordamos com a ombudsman: cabe ao leitor e cidadão decidir. Que publiquem então todos os áudios e não apenas aqueles que resultem, de novo, da manipulação a serviço de interesses políticos, quando não criminosos, convenientes apenas aos que travam disputa sobre os rumos da CPI. Com todas as cartas na mesa os próprios leitores poderão chegar às suas próprias conclusões. Afinal, é este o papel da imprensa. Ou não é? 

Fonte; Blog do Zé

Mudança no alto escalão do governo do DF

Mudança no alto escalão do governo do DF Foto: Divulgação

Ivelise Longhi, que estava na Codeplan, assume o comando do Metrô; Nilson Martorelli vai presidir a Novacap

O governador Agnelo Queiroz anunciou nesta quarta-feira 9, o novo comando do Metrô-DF. Quem assume é Ivelise Longhi, que desde outubro de 2011 ocupa a presidência da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Ainda não foi definido o nome do novo presidente da Codeplan. O Metrô vai ter outra mudança. Nilson Martorelli, que era diretor financeiro do órgão e já assumiu a direção interinamente do órgão, vai ser o novo presidente da Novacap.
Tanto Ivelise quanto Martorelli são ligados ao PMDB, do vice-governador Tadeu Filippelli.
As nomeações devem ser publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal nos próximos dias. A documentação foi enviada as empresas, mas precisa ser aprovada pelos conselhos de administração dos órgãos.
Ivelise Longhi já foi deputada distrital, administradora de Brasília, secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação e vice-governadora em 2010, durante o governo Rosso.

10 de May de 2012 às 07:15
Brasília 247 –

O decreto do governador Agnelo Queiroz que cria um núcleo especial de delegados peritos da Polícia Civil

GOV. AGNELO QUEIROZ
Foto; Roberto Barroso
O decreto do governador Agnelo Queiroz que cria um núcleo especial de delegados peritos da Polícia Civil para investigar a arapongagem e o crime organizado no DF será publicado nesta quinta (10). A informação é do deputado Chico Vigilante, líder do Bloco PT/PRB na Câmara Legislativa. “Brasília vai ser passada a limpo efetivamente”, afirmou o deputado. Segundo ele, o motivo pelo qual insistiu na criação do grupo especial de delegados são as várias notícias veiculadas pela imprensa de que um araponga quebrou o sigilo de 300 aparelhos celulares de servidores, secretários e outras autoridades do governo, até o do próprio governador. “O cara ligou para a operadora e tentou, tentou até conseguir a senha se passando por outra pessoa”, reclamou Vigilante. “Quem comete o crime tem que ser punido. Eu costumo dizer que quem for podre que se quebre. Esta cidade precisa deixar de ser a cidade da arapongagem da vida alheia”, completou.

Fonte: Cláudio Humberto