sexta-feira, 20 de abril de 2012

Luis Nassif


BOMBA: GRAVAÇÕES LIGAM O BICHEIRO goiano “cahoeira” AO JORNALISTA POLICARPO JÚNIOR QUE CHEFIA A PUBLICAÇÃO EM BRASÍLIA.

ARAPONGA JAIRO MARTINS PRESO ERA A FONTE CONTUMAZ DE VEJA EM GRANDES ESCÂNDALOS, COMO NO MENSALÃO.

INDÍCIOS DE QUE CACHOEIRA FOI SÓCIO DA REVISTA NA MAIORIA DOS ESCÃNDALOS DOS ÚLTIMOS ANOS.

Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja.
As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasilia Policarpo Jr.
Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso.
Depois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.
Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.
Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/operacao-monte-carlo-chegou-na-veja

Envolvimento da Veja com Carlinhos Cachoeira ganha destaque mundial nas redes sociais

Postado em: 19 abr 2012 às 1:51 | Corrupção

Relação do bicheiro Carlos Cachoeira com a publicação da abril, de Roberto Cívita, faz a hashtag #VejaBandida figurar entre os assuntos mais comentados no twitter mundial

roberto civita cachoeira abril veja
Roberto Civita, dono da Veja, não terá mais motivos para sorrir com a instalação da CPI do Cachoeira
As revelações da Polícia Federal de que o redator chefe da Veja, Policarpo Júnior, mantinha relação próxima com o contraventor Carlos Cachoeira, preso na operação Monte Carlo, revoltaram os internautas. Eles organizaram um movimento virtual para que a hashtag #Vejabandida ficasse listada em meio aos assuntos mais comentados na rede social. Antes mesmo do horário combinado, às 20h desta quarta-feira, o termo já estava em quinto lugar nos Trending Topics. Pouco depois das 20h30, chegou ao primeiro lugar na lista nacional e foi parar nos TT´s mundiais.
“#Vejabandida desmascarada pelas águas do Cachoeira. Perdeu sua fonte e terá q explicar sua ligação com o crime”, escreveu a usuária DeniseCaputoBastos ‏ (@DeniseCaputo). O tuiteiro Emerson Luis (@emerluis) publicou: “Jornalista da #VejaBandida mandava matéria pro Cachoeira revisar. É o panfleto do crime”. Até mesmo o ator da Globo e assíduo da rede social José de Abreu (@Jose_De_Abreu) publicou uma série de tuítes para contribuir com o movimento: “#VejaBandida a serviço do crime organizado #CPIdoCachoeira” e “200 ligações para bandido, nao é fonte, é sócio. #vejabandida” foram alguns deles.

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Na última revelação sobre a estreita relação da revista com o bicheiro, em reportagem da Folha de S.Paulo desta quarta-feira 18, a construtora Delta tenta plantar denúncias contra o Dnit – órgão do Ministério dos Transportes responsável por obras viárias – na publicação da Abril por não estar sendo atendida pelo órgão. “Em conversas no primeiro semestre de 2011, Cachoeira disse a Claudio Abreu, diretor da Delta no Centro-Oeste, que estava fornecendo informações sobre irregularidades no Dnit para a revista Veja durante a apuração de uma reportagem”, aponta trecho de um relatório da PF, publicado pela Folha.
Até agora, a Veja não se explicou sobre as cerca de 200 ligações, conforme revelou a PF, entre Policarpo Júnior e Cachoeira. A proximidade dos dois era tanta que o redator tinha até apelido – era chamado de “caneta” pelo bicheiro. Pela estranha parceria com o contraventor e por publicar uma série de matérias investigativas plantadas por uma equipe de arapongas ligada a Cachoeira, usadas para defender interesses políticos e econômicos do bicheiro, o magnata brasileiro deve ser convocado pela CPI, que tem previsão de ser instalada nesta quinta-feira no Congresso Nacional.
Festival de Balonismo faz Brasília olhar para o céu

Evento, que faz parte das comemorações do aniversário da cidade, acontece durante todo o final de semana com voos neste sábado (21) e domingo (22) em dois turnos, às 7h e às 16h
Yousseff Abrahim, Secretaria de Comunicação

Desde as primeiras horas da manhã, o brasiliense que olhou para o céu, ligou a tevê ou acessou a internet foi surpreendido comum colorido diferente decorando a cidade. Os 18 balões que levantaram voo para o 2º Festival Nacional de Balonismo de Brasília, transformaram a Esplanada dos Ministérios em um ponto de convergência para curiosos de todas as idades fascinados pelo tamanho, leveza e show de cores das aeronaves. O festival, que faz parte das comemorações pelo aniversário de Brasília, acontece durante todo o final de semana com voos neste sábado (21) e domingo (22) em dois turnos, às 7h e às 16h.

Estudantes de Artes Plásticas, a paulistana Maria Antônia (21) e a carioca Annima Mattos (24), ambas moradoras de Brasília, souberam da exibição e foram à Esplanada somente para acompanhar os voos. “Vi em outros anos por acaso, quando passava de ônibus. Acho que tem tudo a ver comeste céu aberto e com o horizonte de Brasília, ressaltou Maria. Sua amiga, Annima, apenas lamentou que os balões não levantaram todos ao mesmo tempo, mas destacou que o céu limpo colaborou com o visual da festa. “Esta época já é de poucas chuvas e este sol da tarde deixou tudo muito bonito."

Na linha de quem perdeu o espetáculo em anos anteriores e não queria provar novamente o sentimento de frustração, o professor universitário Israel Antônio (30), brasiliense, trouxe a família para sentar-se no gramado e aproveitar. “Minha filha tem um ano e meio e ficou encantada, só sentiu um medinho quando chegamos um pouco mais perto e ela ouviu o barulho e sentiu o calor na hora em que enchem os balões." Com esposa, cunhada e sobrinha, disse estar satisfeito por ter encontrado um evento ideal para curtir em família, mesmo tendo uma filha de colo.
 
O evento também fez a alegria de quem trabalha na Esplanada dos Ministérios, a servidora pública, Leia Carvalho (27),fez uma pausa no trabalho e desceu para acompanhar a movimentação. “Fiquei sabendo pela internet e desci porque é lindo demais e Brasília fica ainda mais bonita”, considerou. Além do balonismo, Leia destacou que está aproveitando a proximidade do trabalho e visitou outras atrações, como a Bienal Brasil do Livro e da Leitura. “Sou formada em Letras, então estou adorando esta Bienal, gostei também da diversidade dos artistas que farão os shows neste final de semana”. Entre o s eventos que deseja participar, relacionou o show do ídolo Oswaldo Montenegro e a apresentação de Caetano Veloso.

Apesar do ritmo tranquilo dos balões no céu, o evento tem caráter competitivo. O presidente da Federação de Balonismo do Distrito Federal, Eduardo Melo, explica que os voos fazem parte de um evento oficial, homologado pela Federação Nacional de Balonismo. A pontuação conquistada por cada piloto conta para o ranking brasileiro que determina os pilotos que representarão o Brasil em competições internacionais. “Chamamos de festival porque isso indica que alguns pilotos não estão competindo, mas os demais precisam cumprir as tarefas de acordo com os 33 alvos que mapeamos na cidade." No balonismo de competição, é a habilidade de controlar o veículo diante das condições de tempo, principalmente de vento, que determina quem é o melhor. Alheio a tudo isso, o brasiliense apenas olhou para cima e percebeu que o céu da cidade pode ser ainda mais bonito.

Dilma reafirma compromisso com a erradicação da pobreza extrema no país

No Palácio do Planato, Dilma Rousseff participa da posse dos novos conselheiros do Consea, que será presidido por Maria Emília Pacheco. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Na posse dos novos integrantes do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou o compromisso do seu governo com a erradicação da pobreza extrema no país. Ela lembrou que a “consistente” rede de políticas sociais em construção beneficia hoje mais de 13 milhões de famílias por meio do programa Bolsa Família. Para Dilma, governo e Consea ampliaram as fronteiras da igualdade e criaram marcos institucionais para acelerar as políticas em andamento e implementar novas medidas.
“A contribuição do Consea será decisiva para que possamos transpor a fronteira do possível e chegar cada vez mais perto do necessário e, sobretudo, do sonhado e desejado. E o necessário e desejado é o que temos feito juntos para acabar com a fome e a miséria no nosso país. Mas sempre é necessário mais, e mais, e mais.”
A presidenta Dilma citou ainda, em seu discurso, Josué de Castro, autor do livro Geografia da fome. Segundo ela, o governo federal abraçou “a missão de extinguir da paisagem do Brasil a extrema pobreza”, objetivo que deve ser um pensamento constante.
“Diz Josué de Castro: “Pela história dos homens e pelo roteiro do rio, fiquei sabendo que a fome não era um produto local, exclusivo dos mangues do Recife da minha infância, mas um drama universal, uma lama a sujar a paisagem do Planeta, como borrões de miséria”. É justamente essa consciência do Josué que permitiu que nós tivéssemos, com os programas de combate à miséria e combate à fome, liderados pelo presidente Lula, e com o Brasil sem Miséria, nos transformado em uma referência no que se refere a políticas sociais em todo o mundo.”

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O repórter Amaury Jr – de “A Privataria Tucana” – considera jogo de cena a ação de José Serra contra ele.

  • A ação de Serra contra Amaury
     
    .O repórter Amaury Jr – de “A Privataria Tucana” – considera jogo de cena a ação de José Serra contra ele.


    A inicial, do advogado, apresenta três documentos em favor de Serra, os três risíveis, na opinião de Amaury.


    O primeiro, um artigo de Merval Pereira. O segundo, uma matéria da Folha, com informações falsas, dizendo que Amaury tinha confessado a quebra do sigilo de Serra. O terceiro, um outro artigo da Folha, sem assinatura, dizendo não haver provas que sustentassem o livro.

    O ponto central da defesa de Serra é em relação a uma acusação que não consta do livro: a de que ele, Serra, teria recebido propina. Amaury afirma que o tesoureiro de Serra, Ricardo Sérgio, e a filha, Verônica Serra, foram beneficiados por aportes de Daniel Dantas, do Opportunity. Mas nada diz sobre Serra ter recebido diretamente propinas.

    Amaury pretende transformar sua defesa em base para um próximo livro. Já convocou quinze testemunhas, entre membros do Ministério Público, Polícia Federal e da magistratura, que consideraram o livro um marco na luta contra o caixa dois e o uso de paraísos fiscais para esquentamento de dinheiro.

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    http://www.advivo.com.br/node/864357