quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


CEB troca 6500 geladeiras velhas por novas em 11 regiões administrativas

Publicação: 01/12/2011 17:21 Atualização: 01/12/2011 17:22

Mais de uma centena de moradores da Chácara Mandala, na quadra 318 do Itapoã, poderão trocar geladeiras velhas - que tenham mais de dez anos de vida útil - por novos refrigeradores neste sábado (3/12). A ação é parte da inauguração de um programa de redução de energia da Companhia Energética de Brasília (CEB) e deve atender outras dez regiões administrativas consideradas carentes pela empresa.

Serão distribuídos 6500 aparelhos de refrigeração de 261 litros já adquiridos pela empresa. O programa Agente da CEB inclui ainda a troca de 300 mil lâmpadas incandescentes por modelos fluorescentes, mais econômicos. Ao todo, o projeto custou à CEB cerca de R$ 9,8 milhões.

Só na região do Itapoã, 106 pessoas foram selecionadas - dentre os 200 moradores cadastrados no local - e receberão a nova geladeira em casa. Serão atendidas também as regiões do Paranoá, Ceilândia, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Santa Maria, Samambaia, Sobradinho, Estrutural, Varjão e São Sebastião. A CEB não soube informar qual será a próxima cidade visitada.

As geladeiras velhas recolhidas devem ser enviadas para uma empresa especializada que fará a reciclagem das peças e dará destinação correta aos resíduos.

Cadastro
Não é necesário procurar a CEB para se cadastrar. A seleção é feita por uma equipe de pessoas da própria comunidade. Coordenado por uma agente social, o grupo visita as casas das áreas mais carentes de cada região e seleciona quais geladeiras devem ser trocadas. As residências selecionadas serão então visitadas por um eletrotécnico da CEB, que fará a verificação da real necessidade da troca. Aprovada, o eletrodoméstico então recebe um selo que deve permanecer intacto até o dia previsto para a distribuição.

De acordo com o engenheiro da área de Gerência de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética da CEB, Junio Matos, são utilizados como critério a conservação geral do eletrodoméstico e o ano de fabricação do refrigerador, que, pela recomendação de técnicos, não deve ter mais do que dez anos de uso para não consumir energia demais. "Temos que considerar também a vontade da pessoa. Tem muita gente que não quer trocar o aparelho antigo por motivos diversos, principalmente quando a geladeira velha é maior do que a que estamos doando", completa.

Segundo Matos, cerca de 60 mil casas já foram visitadas e aproximadamente cinco mil foram selecionadas para receber uma nova geladeira. O objetivo do projeto é visitar outras 20 mil casas.

Iluminação Pública
Além das lâmpadas e eletrodomésticos, os moradores da Chácara Mandala receberão iluminação pública. A CEB promete legalizar a rede de energia no local e financiar - em até 20 parcelas - o padrão de entrada de energia elétrica que deve ser comprado por cada uma das residências.

Agente da CEB
O projeto de assistência energética desenvolvido pela CEB é parte de um programa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que destina um recurso para que este tipo de ação seja feita por todas as empresas distribuidoras de energia do país, a fim de reduzir o consumo excessivo de energia elétrica. No DF, a troca de geladeiras velhas por modelos novos foi realizada pela última vez em 2009.


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. Dia de vistoria nas obras da cidade
 
 
Nesta quarta-feira (30/11), foi o dia do evangélico, feriado distrital, mas para a equipe da Administração de Ceilândia foi uma ótima oportunidade para vistoriar as obras na nossa cidade.
 
O administrador Ari de Almeida e os representantes da Assessoria de Comunicação, Ouvidoria, Diretoria de Obras e Gerência de Condôminios estiveram por toda Ceilândia, visitando as obras, ouvindo a população, atendendo a imprensa e garantindo com isso a correta aplicação dos recursos públicos.
 
A equipe esteve primeiramente nos Setores Habitacionais Sol Nascente e Pôr do Sol, locais que estão sofrendo com as fortes chuvas, estudo para ampliação de captação da rede pluvial que compreende a QNN 20 Guariroba até a QNR 01 que após as obras concluídas, irá diminuir o volume de águas que chegam no Sol Nascente, no Pôr do Sol obras para facilitar o escoamento da água próximo a Escola Classe 67.
 
A visita na QNP 18 que recebeu recentemente uma grande revitalização também sofreu com a chuva forte, que foi potencializada pela boca de lobo entupida, a administração já está tomando providências.
 
 
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Na EQNM 7/9 foi vistoriado as obras de implantação do Ponto de Encontro Comunitário (PEC) e a Quadra Poliesportiva, a obra da quadra receberá alguns ajustes para entregar a comunidade um espaço com a melhor qualidade.
 
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Após ouvir a comunidade da QNN 37 sobre a melhor destinação para área sem uso ao lado da feira do P Norte, estudos estão sendo feitos para construção de uma quadra de esporte e uma bela praça.
 
A Administração Regional de Ceilândia reafirma com estes atos, o compromisso de realizar o melhor para a nossa cidade, ouvindo a comunidade e estando presente onde se fizer necessário.

Agnelo reserva recursos para o esporte universitário

Aplicação da verba que seria utilizada no Universíade servirá para outras iniciativas, como reforma do Centro Olímpico da Universidade de Brasília

Tamanho da Fonte      Redação Jornal Coletivo
O governador Agnelo Queiroz aposta no presente e no futuro da capital federalFoto: Roberto Barroso/GDFO governador Agnelo Queiroz aposta no presente e no futuro da capital federal
O desafio de sediar os jogos universitários, Universíade em 2017, embora não tenha resultado positivamente para Brasília, colocou em discussão projetos para o esporte universitário entre prioridades em Brasília. O governador Agnelo Queiroz anunciou, durante a participação em Bruxelas, onde acompanhou o resultado que definiu Taipei, em Taiwan, como sede do campeonato, que o Governo do Distrito Federal irá investir R$ 70 milhões (cota do GDF) para realizar o sonho do Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB). “Não vamos abandonar o projeto de incentivo ao esporte dentro do conceito educacional e, principalmente, do universitário. O Governo do Distrito Federal (GDF) vai continuar seu esforço, por exemplo, sendo parceiro da Universidade de Brasília  para que ela tenha o seu Centro Olímpico”, destacou o governador.
A proposta, segundo divulgou a Universidade de Brasília, é que o governador Agnelo Queiroz destinará parte dos recursos que seria utilizada da Universíade para o projeto de revitalização do Centro Olímpico da Universidade. Ainda de acordo com a universidade, a verba reservada para a organização do mundial é de R$ 230 milhões. A revitalização do Centro Olímpico está estimada em R$ 300 milhões. “Vou propor mudança na redação de emenda no Plano Plurianual para assegurar os recursos para a UnB”, disse o governador. “Vou lutar pela emenda e completar os recursos”, afirmou Agnelo Queiroz. Se aprovada a proposta, o montante será disponibilizado em cinco anos.

A união de forças entre o GDF, governo federal e as universidades durante o período em que Brasília concorria à vaga, por si só já foi uma conquista. “Vamos sair felizes, porque tivemos a vitória política da união de diversos setores no Brasil. É a primeira vez que Brasília ousa entrar nessa disputa. Deixamos um recado importante aqui: começamos um caminho. Deixamos já uma marca. A Fisu ainda preferiu manter o evento, mais uma vez, na Ásia. Mas estou certo de que os fizemos enxergar a necessidade, a missão de levar o evento para outros continentes”, disse Agnelo Queiroz após o anúncio.


Com a experiência, governador não abandonará projeto esportivo

As duas comitivas fizeram apresentações sobre as cidades e os projetos de candidatura. Agnelo Queiroz deu a entender que vai tentar a candidatura novamente. “Foi uma disputa duríssima, mas tenho certeza de que avançamos no caminho para que o evento venha para o Brasil, para Brasília. Continuamos com nossa política de acreditar no esporte educacional”. O governador ressaltou a relevância que a experiência de trabalho desenvolvida para a Universíade trará para a capital federal. “Já temos um legado. Acumulamos uma experiência que ainda trará frutos. Plantamos uma ideia aqui. Já foi uma conquista a união de forças. A nossa iniciativa de tentar, lutar, já é uma vitória. Vamos seguir a caminhada. E não podemos abandonar nosso projeto de incentivo ao esporte educacional”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.
Jeová Rodriques

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Agnelo diz que 2011 foi "muito difícil" em função do caos administrativo
Lilian Tahan
Enviada Especial
Publicação: 01/12/2011 07:45Atualização:

Bruxelas (Bélgica) – A um mês de terminar os primeiros 12 meses de governo, Agnelo Queiroz (PT) acha que ainda há tempo para produzir resultados e minimizar os efeitos de um ano que ele próprio avalia como “muito difícil”. O governador atribui alguns resultados ainda aquém do prometido na campanha à “situação dramática” que herdou e enfrentou no Governo do Distrito Federal.
Agnelo justificou que 2011 foi o ano da “arrumação”, de colocar o Estado em ordem, por a burocracia para funcionar e sanear dívidas de convênios sem prestação de contas com o governo federal: “Houve um esforço gigantesco, sem contar com o fato de que chegamos e tivemos de tapar buraco, cortar a grama, fazer mutirão para que as crianças pudessem ir à escola. Por tudo isso, 2010 foi um ano de arrumação, que considero atisfatório”, avalia.
Em entrevista concedida em Bruxelas, onde Agnelo foi defender a candidatura de Brasília para sediar os jogos universitários de 2017, o governador fez um balanço positivo da campanha candanga, embora tenha sido derrotada para a cidade chinesa de Taipé. “Ao nos candidatarmos, elevamos Brasília ao plano internacional, mostramos as virtudes da nossa cidade. Perdemos no voto, mas ganhamos o debate”, acredita.




O petista repete para 2012 um de seus principais compromissos de campanha: a melhoria substantiva no sistema de Saúde. Ele reconhece que o governo ainda não conseguiu ampliar a rede de atenção básica, mas sustenta que em 2012 a população sentirá as melhorias. O governador atribui a crise política que enfrenta em função de denúncias sobre sua atuação como ministro do Esporte à atuação “antidemocrática” de seus opositores, que, segundo define, “agem na escuridão, com “métodos baixos”, na tentativa de desestabilizar o governo. “Ficam requentando denúncias da época da campanha eleitoral que vêm de depoimentos comprados”, acusa. Confira a seguir os principais trechos da entrevista:


Qual o balanço que o senhor faz dessa candidatura à Universíade, depois da derrota de Brasília na terça-feira para sediar os jogos universitários?
O balanço é muito positivo. A candidatura de Brasília à Universíade está de acordo com um projeto nacional de projetar o Brasil e Brasília no mundo, especialmente pelo momento histórico que estamos vivendo. Ao nos candidatarmos, elevamos Brasília neste plano internacional, mostramos as virtudes da nossa cidade. Tenho certeza que ganhamos o debate de ideias e conceitos dos jogos, do papel do esporte universitário como fator de desenvolvimento humano e da necessidade de a América do Sul sediar um evento como esse, que há 50 anos não ocorria nessa região. Perdemos no voto, mas ganhamos o debate, mostramos os atrativos do Brasil, não só para atletas, mas para suas delegações e para os turistas. Um trabalho como esse ajuda no desenvolvimento humano e econômico de uma cidade.
Há um grupo que torceu pela derrota da candidatura de Brasília à Universíade porque é contra os investimentos recorrentes em eventos de esporte, levando em conta que a cidade ainda carece de melhorias em áreas como saúde, educação e segurança.

Como o senhor pode justificar essa agenda?
Essa é uma visão esquemática, limitada, porque um evento como esse atrai dinheiro para a cidade, muito mais do que os investimentos que possamos fazer diretamente. Além disso, não há o menor cabimento pegar os recursos destinados a áreas essenciais para colocar em um evento como a Universíade. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A resolução das políticas essenciais que para nós é prioridade zero, então não oferece nenhuma contradição nesse sentido. Pelo contrário, temos de fazer os investimentos e a política correta nas áreas essenciais e, ao mesmo tempo, estar desenvolvendo a cidade, gerando oportunidade, emprego e renda. Esses fatores são fundamentais e estratégicos para resolvermos o problema das políticas públicas de natureza essencial.
Estamos chegando ao fim do primeiro ano do governo. O senhor está satisfeito com a própria atuação e a de sua equipe?
Esse foi um ano muito difícil porque pegamos o governo em uma situação dramática. Nem a nossa população sabe ao certo o que recebemos. Tivemos quatro governadores no ano de 2010, uma crise profunda, e esse primeiro período foi de organizar o Estado, retomar os processos institucionais — todos rompidos completamente —, colocar para funcionar a burocracia do Estado e também sanear as dívidas gigantescas que recebemos e os convênios que não tinham prestação de contas com o governo federal. Foram mais de 90. Então, houve um esforço gigantesco, sem contar com o fato de que chegamos e tivemos de tapar buraco, cortar a grama, fazer mutirão para que as crianças pudessem ir à escola — reformamos 300 em 40 dias —, tivemos que assumir o Hospital de Santa Maria em 21 dias e dobrar o atendimento dessa unidade. São situações emergenciais que tivemos de enfrentar, e não tinha nem como reclamar, não adiantava ficar dizendo isso para a sociedade e criar um ambiente de falta de credibilidade. Foi um esforço que demandou, muitas vezes, 18 horas de trabalho por dia. Por tudo isso, 2011 foi um ano de arrumação, que considero satisfatório. É claro que queria muito mais do que já conseguimos, mas tenho certeza de que instalamos uma base concreta e desenvolvemos as políticas com a nossa concepção. Estamos prontos para dar um grande salto no ano que vem.
Onde o governo pode melhorar em 2012?
Vamos ter uma melhora muito forte na saúde. Fazer uma mudança de modelo de assistência, que é a nossa proposta, é diferente de simplesmente construir um prédio, um hospital. Até o fim de 2012, tenho certeza de que a população perceberá mudanças de qualidade. Já fizemos um investimento fortíssimo na área física, que estava terrível na rede, colocamos 4 mil servidores neste período, onde a carência é grande, fizemos uma parceria importante com a Abrace para abertura do Hospital da Criança e também cuidados do abastecimento da rede. Mas precisamos ainda fazer a ampliação da atenção básica, a instalação de uma rede de urgência e emergência. Precisamos também construir 10 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) em 2012, cujo objetivo central será o tratamento das emergências e de urgências.
Nessa semana, fortes chuvas causaram alagamentos em Brasília. Acha que o governo é capaz de conter esse problema  evitar que ele se agrave?
Essa é uma questão de ação preventiva. Esse trabalho tem que ser feito ao longo dos anos, para não permitir que a nossa cidade repita casos como os das grandes metrópoles, porque esses efeitos são crônicos. Evidente que uma chuva mais forte veio e o que era para chover em um mês inteiro choveu de uma só vez. Em qualquer lugar, um evento como esse tira a situação da normalidade. A aplicação de recursos em infraestrutura nas partes mais carentes, como a drenagem pluvial, é investimento que não aparece, mas se faz necessário. Por isso, liberei recursos imediatos para esses investimentos de emergência, mas já está no nosso planejamento a destinação de verbas para obras em pontos principais da cidade. Espero que ao longo de quatro anos a gente possa diminuir o risco de situações como a que ocorreu no fim de semana.
Um dos gargalos em Brasília é o problema do transporte público, área em que o governo pouco avançou neste ano.

É possível estar com o setor funcionando bem até a Copa do Mundo de 2014?
Com certeza. Vamos estimular o uso do transporte coletivo. Para isso, temos que primeiro oferecer um transporte público coletivo de qualidade, que seja digno. Para isso tomamos medidas fundamentais, como a aprovação do Plano Diretor de Transporte Urbano. Era um absurdo Brasília não ter o seu plano diretor. Esse plano define as ações na área de transporte e dá as diretrizes gerais. Outra medida foi a retomada do sistema de bilhetagem eletrônica. Ocorria desperdício de dinheiro porque não havia controle sobre o número de passagens gratuitas, a quantidade de passe estudantil. Nos próximos meses, será instalado o primeiro corredor preferencial para ônibus no DF, que vai ser na Estrada Parque Núcleo Bandeirante, no trecho que liga o Pistão Sul, em Taguatinga, até a Candangolândia. Isso vai aliviar muito o trânsito pesado nessa região. Também estamos com grande expectativa do anúncio da presidente Dilma sobre os projetos que serão contemplados com o PAC da mobilidade urbana. O DF está com vários projetos disputando os recursos, que vão chegar a R$ 2,4 bilhões para o setor de transporte.
Historicamente, as crises fragilizam o Executivo na relação com a Câmara. Em função do delicado momento político enfrentado pelo governo, o senhor ficou refém de interesses dos distritais, está mais difícil lidar com eles?
Não, pelo contrário. A base está ainda mais unida. Conseguimos aprovar projetos importantes para a capital com a ajuda da Câmara.
O senhor prevê mudanças administrativas na virada do ano?
O governo está em construção e sempre que for necessário farei mudanças, especialmente quando os resultados não forem apresentados.
O senhor tem um estilo muito próprio de fazer trocas no governo, que em geral ocorrem sem grandes alardes. Desde o início do ano substituiu vários integrantes do primeiro escalão. Ao mexer na Polícia Civil, no entanto, contrariou esse estilo? Foi obrigado a agir assim para contornar alguma situação de
instabilidade política?
Não é bem assim. Mudei o diretor da Polícia Civil, coloquei o Onofre, que é uma pessoa muito competente, com mais de 30 anos de polícia, que dedicou a vida toda para a instituição. Dei autonomia para ele montar a equipe.
Os remanejamentos em cargos de chefia sempre ocorrem quando assume um novo diretor, isso faz parte. Essa impressão de mudança radical é uma visão equivocada, não por má-fé, mas por ignorância de pessoas que não conhecem a rotina administrativa. Na Polícia Civil não ocorreram demissões, mas sim remanejamentos. Inclusive, nessas trocas, houve promoções.
O senhor foi alvo de denúncias sobre corrupção durante atuação como ministro do Esporte. Acha que ficou devendo explicações que lhe prejudicam hoje?
Não deixei absolutamente nada pendente, pelo contrário. Todas as contas das minhas gestões foram aprovadas. Saí do Ministério do Esporte há seis anos. Como não encontram qualquer irregularidade no meu governo, ficam requentando denúncias da época da campanha eleitoral que vêm de depoimentos comprados. Tentam criar fatos de um período passado que já foi fiscalizado pelos órgãos. Não sou réu em processo algum, não fui denunciado pelo Ministério Público, não consta nada pendente em relação a mim no TCU (Tribunal de Contas da União) ou na CGU (Controladoria Geral da União).
O senhor acha que existe um grupo agindo contra o governo?
Criei a Secretaria de Transparência e investiguei as empresas inidôneas da Caixa de Pandora. Com isso, desagradei muita gente. Há forças que atuam na escuridão. Ter oposição faz parte, mas a que existe no Distrito Federal é diferente da de todo o resto no Brasil. Usa métodos baixos, antidemocráticos, não aceita um governo eleito pela maioria.
O que o senhor prepara para a lista de ano-novo do governo?
O ano ainda não terminou. Dezembro está aí e temos muito o que fazer. Vamos virar o ano já com duas medidas importantes encaminhadas. Está saindo, por exemplo, o edital para a aquisição dos GPSs que serão instalados nos ônibus. A medida será uma forma de garantir o cumprimento de itinerários e horários. Uma outra iniciativa é a elaboração do edital de licitação das linhas de ônibus em que se cobrará serviço mais eficiente. A audiência pública sobre o assunto está prevista ainda para dezembro. Além de todo o nosso planejamento nas áreas de saúde, vamos também dar continuidade a um trabalho de conter a violência e o uso de drogas iniciado ste ano. Essa é uma prioridade. A partir do ano que vem, contaremos com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que criei para trazer representantes de todos os segmentos da sociedade com a missão de discutir os rumos do DF com o overno e pensar Brasília para os próximos 50 anos. É nisso que estamos focados.
--

Jeová Rodriques

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Lilian Tahan
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Publicação: 01/12/2011 07:45Atualização:

Bruxelas (Bélgica) – A um mês de terminar os primeiros 12 meses de governo, Agnelo Queiroz (PT) acha que ainda há tempo para produzir resultados e minimizar os efeitos de um ano que ele próprio avalia como “muito difícil”. O governador atribui alguns resultados ainda aquém do prometido na campanha à “situação dramática” que herdou e enfrentou no Governo do Distrito Federal.
Agnelo justificou que 2011 foi o ano da “arrumação”, de colocar o Estado em ordem, por a burocracia para funcionar e sanear dívidas de convênios sem prestação de contas com o governo federal: “Houve um esforço gigantesco, sem contar com o fato de que chegamos e tivemos de tapar buraco, cortar a grama, fazer mutirão para que as crianças pudessem ir à escola. Por tudo isso, 2010 foi um ano de arrumação, que considero atisfatório”, avalia.
Em entrevista concedida em Bruxelas, onde Agnelo foi defender a candidatura de Brasília para sediar os jogos universitários de 2017, o governador fez um balanço positivo da campanha candanga, embora tenha sido derrotada para a cidade chinesa de Taipé. “Ao nos candidatarmos, elevamos Brasília ao plano internacional, mostramos as virtudes da nossa cidade. Perdemos no voto, mas ganhamos o debate”, acredita.




O petista repete para 2012 um de seus principais compromissos de campanha: a melhoria substantiva no sistema de Saúde. Ele reconhece que o governo ainda não conseguiu ampliar a rede de atenção básica, mas sustenta que em 2012 a população sentirá as melhorias. O governador atribui a crise política que enfrenta em função de denúncias sobre sua atuação como ministro do Esporte à atuação “antidemocrática” de seus opositores, que, segundo define, “agem na escuridão, com “métodos baixos”, na tentativa de desestabilizar o governo. “Ficam requentando denúncias da época da campanha eleitoral que vêm de depoimentos comprados”, acusa. Confira a seguir os principais trechos da entrevista:


Qual o balanço que o senhor faz dessa candidatura à Universíade, depois da derrota de Brasília na terça-feira para sediar os jogos universitários?
O balanço é muito positivo. A candidatura de Brasília à Universíade está de acordo com um projeto nacional de projetar o Brasil e Brasília no mundo, especialmente pelo momento histórico que estamos vivendo. Ao nos candidatarmos, elevamos Brasília neste plano internacional, mostramos as virtudes da nossa cidade. Tenho certeza que ganhamos o debate de ideias e conceitos dos jogos, do papel do esporte universitário como fator de desenvolvimento humano e da necessidade de a América do Sul sediar um evento como esse, que há 50 anos não ocorria nessa região. Perdemos no voto, mas ganhamos o debate, mostramos os atrativos do Brasil, não só para atletas, mas para suas delegações e para os turistas. Um trabalho como esse ajuda no desenvolvimento humano e econômico de uma cidade.
Há um grupo que torceu pela derrota da candidatura de Brasília à Universíade porque é contra os investimentos recorrentes em eventos de esporte, levando em conta que a cidade ainda carece de melhorias em áreas como saúde, educação e segurança.

Como o senhor pode justificar essa agenda?
Essa é uma visão esquemática, limitada, porque um evento como esse atrai dinheiro para a cidade, muito mais do que os investimentos que possamos fazer diretamente. Além disso, não há o menor cabimento pegar os recursos destinados a áreas essenciais para colocar em um evento como a Universíade. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A resolução das políticas essenciais que para nós é prioridade zero, então não oferece nenhuma contradição nesse sentido. Pelo contrário, temos de fazer os investimentos e a política correta nas áreas essenciais e, ao mesmo tempo, estar desenvolvendo a cidade, gerando oportunidade, emprego e renda. Esses fatores são fundamentais e estratégicos para resolvermos o problema das políticas públicas de natureza essencial.
Estamos chegando ao fim do primeiro ano do governo. O senhor está satisfeito com a própria atuação e a de sua equipe?
Esse foi um ano muito difícil porque pegamos o governo em uma situação dramática. Nem a nossa população sabe ao certo o que recebemos. Tivemos quatro governadores no ano de 2010, uma crise profunda, e esse primeiro período foi de organizar o Estado, retomar os processos institucionais — todos rompidos completamente —, colocar para funcionar a burocracia do Estado e também sanear as dívidas gigantescas que recebemos e os convênios que não tinham prestação de contas com o governo federal. Foram mais de 90. Então, houve um esforço gigantesco, sem contar com o fato de que chegamos e tivemos de tapar buraco, cortar a grama, fazer mutirão para que as crianças pudessem ir à escola — reformamos 300 em 40 dias —, tivemos que assumir o Hospital de Santa Maria em 21 dias e dobrar o atendimento dessa unidade. São situações emergenciais que tivemos de enfrentar, e não tinha nem como reclamar, não adiantava ficar dizendo isso para a sociedade e criar um ambiente de falta de credibilidade. Foi um esforço que demandou, muitas vezes, 18 horas de trabalho por dia. Por tudo isso, 2011 foi um ano de arrumação, que considero satisfatório. É claro que queria muito mais do que já conseguimos, mas tenho certeza de que instalamos uma base concreta e desenvolvemos as políticas com a nossa concepção. Estamos prontos para dar um grande salto no ano que vem.
Onde o governo pode melhorar em 2012?
Vamos ter uma melhora muito forte na saúde. Fazer uma mudança de modelo de assistência, que é a nossa proposta, é diferente de simplesmente construir um prédio, um hospital. Até o fim de 2012, tenho certeza de que a população perceberá mudanças de qualidade. Já fizemos um investimento fortíssimo na área física, que estava terrível na rede, colocamos 4 mil servidores neste período, onde a carência é grande, fizemos uma parceria importante com a Abrace para abertura do Hospital da Criança e também cuidados do abastecimento da rede. Mas precisamos ainda fazer a ampliação da atenção básica, a instalação de uma rede de urgência e emergência. Precisamos também construir 10 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) em 2012, cujo objetivo central será o tratamento das emergências e de urgências.
Nessa semana, fortes chuvas causaram alagamentos em Brasília. Acha que o governo é capaz de conter esse problema  evitar que ele se agrave?
Essa é uma questão de ação preventiva. Esse trabalho tem que ser feito ao longo dos anos, para não permitir que a nossa cidade repita casos como os das grandes metrópoles, porque esses efeitos são crônicos. Evidente que uma chuva mais forte veio e o que era para chover em um mês inteiro choveu de uma só vez. Em qualquer lugar, um evento como esse tira a situação da normalidade. A aplicação de recursos em infraestrutura nas partes mais carentes, como a drenagem pluvial, é investimento que não aparece, mas se faz necessário. Por isso, liberei recursos imediatos para esses investimentos de emergência, mas já está no nosso planejamento a destinação de verbas para obras em pontos principais da cidade. Espero que ao longo de quatro anos a gente possa diminuir o risco de situações como a que ocorreu no fim de semana.
Um dos gargalos em Brasília é o problema do transporte público, área em que o governo pouco avançou neste ano.

É possível estar com o setor funcionando bem até a Copa do Mundo de 2014?
Com certeza. Vamos estimular o uso do transporte coletivo. Para isso, temos que primeiro oferecer um transporte público coletivo de qualidade, que seja digno. Para isso tomamos medidas fundamentais, como a aprovação do Plano Diretor de Transporte Urbano. Era um absurdo Brasília não ter o seu plano diretor. Esse plano define as ações na área de transporte e dá as diretrizes gerais. Outra medida foi a retomada do sistema de bilhetagem eletrônica. Ocorria desperdício de dinheiro porque não havia controle sobre o número de passagens gratuitas, a quantidade de passe estudantil. Nos próximos meses, será instalado o primeiro corredor preferencial para ônibus no DF, que vai ser na Estrada Parque Núcleo Bandeirante, no trecho que liga o Pistão Sul, em Taguatinga, até a Candangolândia. Isso vai aliviar muito o trânsito pesado nessa região. Também estamos com grande expectativa do anúncio da presidente Dilma sobre os projetos que serão contemplados com o PAC da mobilidade urbana. O DF está com vários projetos disputando os recursos, que vão chegar a R$ 2,4 bilhões para o setor de transporte.
Historicamente, as crises fragilizam o Executivo na relação com a Câmara. Em função do delicado momento político enfrentado pelo governo, o senhor ficou refém de interesses dos distritais, está mais difícil lidar com eles?
Não, pelo contrário. A base está ainda mais unida. Conseguimos aprovar projetos importantes para a capital com a ajuda da Câmara.
O senhor prevê mudanças administrativas na virada do ano?
O governo está em construção e sempre que for necessário farei mudanças, especialmente quando os resultados não forem apresentados.
O senhor tem um estilo muito próprio de fazer trocas no governo, que em geral ocorrem sem grandes alardes. Desde o início do ano substituiu vários integrantes do primeiro escalão. Ao mexer na Polícia Civil, no entanto, contrariou esse estilo? Foi obrigado a agir assim para contornar alguma situação de
instabilidade política?
Não é bem assim. Mudei o diretor da Polícia Civil, coloquei o Onofre, que é uma pessoa muito competente, com mais de 30 anos de polícia, que dedicou a vida toda para a instituição. Dei autonomia para ele montar a equipe.
Os remanejamentos em cargos de chefia sempre ocorrem quando assume um novo diretor, isso faz parte. Essa impressão de mudança radical é uma visão equivocada, não por má-fé, mas por ignorância de pessoas que não conhecem a rotina administrativa. Na Polícia Civil não ocorreram demissões, mas sim remanejamentos. Inclusive, nessas trocas, houve promoções.
O senhor foi alvo de denúncias sobre corrupção durante atuação como ministro do Esporte. Acha que ficou devendo explicações que lhe prejudicam hoje?
Não deixei absolutamente nada pendente, pelo contrário. Todas as contas das minhas gestões foram aprovadas. Saí do Ministério do Esporte há seis anos. Como não encontram qualquer irregularidade no meu governo, ficam requentando denúncias da época da campanha eleitoral que vêm de depoimentos comprados. Tentam criar fatos de um período passado que já foi fiscalizado pelos órgãos. Não sou réu em processo algum, não fui denunciado pelo Ministério Público, não consta nada pendente em relação a mim no TCU (Tribunal de Contas da União) ou na CGU (Controladoria Geral da União).
O senhor acha que existe um grupo agindo contra o governo?
Criei a Secretaria de Transparência e investiguei as empresas inidôneas da Caixa de Pandora. Com isso, desagradei muita gente. Há forças que atuam na escuridão. Ter oposição faz parte, mas a que existe no Distrito Federal é diferente da de todo o resto no Brasil. Usa métodos baixos, antidemocráticos, não aceita um governo eleito pela maioria.
O que o senhor prepara para a lista de ano-novo do governo?
O ano ainda não terminou. Dezembro está aí e temos muito o que fazer. Vamos virar o ano já com duas medidas importantes encaminhadas. Está saindo, por exemplo, o edital para a aquisição dos GPSs que serão instalados nos ônibus. A medida será uma forma de garantir o cumprimento de itinerários e horários. Uma outra iniciativa é a elaboração do edital de licitação das linhas de ônibus em que se cobrará serviço mais eficiente. A audiência pública sobre o assunto está prevista ainda para dezembro. Além de todo o nosso planejamento nas áreas de saúde, vamos também dar continuidade a um trabalho de conter a violência e o uso de drogas iniciado ste ano. Essa é uma prioridade. A partir do ano que vem, contaremos com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que criei para trazer representantes de todos os segmentos da sociedade com a missão de discutir os rumos do DF com o overno e pensar Brasília para os próximos 50 anos. É nisso que estamos focados.
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Jeová Rodriques

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