terça-feira, 24 de abril de 2012

Pagot relaciona Veja e Cachoeira à sua demissão do Dnit

Add caption

terça-feira, 24 de abril de 2012

A CPI do Cachoeira já pode contar com a participação de um personagem crucial na investigação sobre ligações de agentes públicos e empresas com o esquema ilegal bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Em entrevista ao jornal Valor Ecônomico, Luiz Antônio Pagot, ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), disse que está pronto para colaborar com a Comissão Parlamentar de Inquérito que deve ser instalada hoje.
Pagot, que deixou o comando do Dnit em julho do ano passado, arrastado pela crise que envolveu o Ministério dos Transportes, disse que sempre foi favorável à instalação de uma CPI para apurar as acusações e que a investigação pode ser sua "certidão negativa". "Estou à disposição do Congresso. Todas as acusações que fizeram contra mim não foram fundamentadas. Agora, ou eles apresentam provas do que disseram ou entregam minha certidão negativa", disse.

Segundo Pagot, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu um relatório de mais de 500 páginas sobre as irregularidades encontradas na Pasta dos Transportes. "Não há uma única citação que comprometa meu nome na conclusão desse relatório, nada a denunciar sobre mim", disse o ex-diretor do Dnit, que desde o início do mês passado trabalha numa consultoria para instalar uma hidrovia no rio Tapajós.

"Até hoje estou ferido e indignado com tudo o que aconteceu. É terrível o que estou vivendo, todo mundo te vira as costas. Hoje não nasce grama onde eu piso. Mas acredito que a verdade pode vir a tona com essa CPI", disse.

Pagot, que foi chamado de "homem-bomba" durante a crise dos Transportes, não chegou a explodir com revelações durante as audiências realizadas no ano passado pelo Congresso. Dessa vez, no entanto, pode ser diferente. O ex-diretor do Dnit disse acreditar que seu afastamento da autarquia pode estar vinculado a operações realizadas por servidores do Palácio do Planalto, que teriam atuado para o seu afastamento. Pagot disse não ter provas, mas suspeita que Carlinhos Cachoeira estaria por trás dos vazamentos de uma reunião sigilosa realizada no ano passado com a presidente Dilma Rousseff, em que ela teria manifestado estranheza diante de valores de contratos e aditivos. A reunião, revelada pela revista "Veja", detonou a crise que varreu a pasta dos Transportes.

Por trás da suposta retaliação, comentou, estaria o aumento de barreiras que o Dnit impôs à empreiteira Delta Construções, na aprovação de termos aditivos em contratos firmados com a autarquia.

O Dnit é, de longe, o maior cliente dos serviços prestados pela empreiteira Delta. Atualmente, a construtora tem 99 contratos ativos com a autarquia, envolvendo serviços de duplicação, construção e manutenção de rodovias federais. Juntos, esses contratos somam R$ 2,518 bilhões, dos quais R$ 1,410 já foram efetivamente pagos. Só nessas obras, o volume de aditivos já aprovados soma R$ 172,5 milhões.

O balanço das obras federais divulgado pelo Dnit aponta outros 164 contratos já concluídos e encerrados com a Delta. Entre 1996 e 2011, o Dnit desembolsou mais R$ 1,593 bilhão para a construtora.

Os dados apontam que, atualmente, há 19 contratos firmados com a empreiteira que estão paralisados. Destes, 16 estariam parados porque estão passando por alterações. Outros três, que tratam de obras de manutenção nas BR-304 e BR-116, no Ceará, estão congelados por conta da Operação Mão Dupla, deflagrada pela Polícia Federal em agosto de 2010, em conjunto com a Controladoria Geral da União. À época, aos menos 27 pessoas ligadas ao Dnit foram detidas. A investigação apontava para um suposto esquema articulado dentro da regional do Dnit no Ceará, para fraudar licitações, superfaturar contratos e desviar verbas. No Ceará, as obras paralisadas que foram assumidas pela Delta somam R$ 93,7 milhões. Do total, o Dnit já pagou R$ 68,6 milhões. A revisão de um dos contratos já levou à redução de R$ 2,3 milhões do valor original.

Aécio Neves e Carlinhos Cachoeira: senador tucano ajudou prima do bicheiro

Postado em: 24 abr 2012 às 21:04 | Corrupção

aécio neves cachoeira demóstenes torres

Além de Aécio, são citados nos grampos os o ex-prefeito de Uberaba Marcos Montes (PSD) e Danilo de Castro, articulador político de Aécio no estado e secretário de Governo do governador Antonio Anastasia (PSDB).

Aécio Neves realizou pedido de Demóstenes a mando de Cachoeira
Sabe aquela conversa sobre critérios técnicos e meritocracia como a solução para combater “loteamento” de cargos públicos no governo federal? Cabe bem ao discurso tucano em época de eleição, mas de perto o assunto muda de figura – e a pimenta espirra no olho.
Pois a “meritocracia” defendida aos berros pela oposição passou longe da escolha da diretora regional da Secretaria de Estado de Assistência Social em Uberaba Mônica Beatriz Silva Vieira. Ela assumiu o posto em 25 de maio do ano passado. Para chegar lá, o currículo foi o que menos importou. Bastaram 12 dias e sete telefonemas das pessoas certas na hora certa: um bicheiro, um senador pau mandado e um ex-governador com pretensões de chegar à Presidência.
É o que apontam as escutas telefônicas da Polícia Federal reveladas pelo jornal O Estado de S.Paulo. Nas conversas, interceptadas com autorização judicial, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) é escalado para levar um pedido do contraventor Carlinhos Cachoeira ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). A ordem era para conseguir um emprego para Mônica Vieira, prima do bicheiro. Aécio disse desconhecer que o pedido favoreceria o contraventor.

Leia mais

Além dele, de acordo com a reportagem, são citados nos grampos os o ex-prefeito de Uberaba Marcos Montes (PSD), ex-prefeito de Uberaba, e Danilo de Castro, articulador político de Aécio no estado e secretário de Governo do governador Antonio Anastasia (PSDB).
É importantíssimo pra mim. Você consegue por ela lá com Aécio… em Uberaba, pô, a mãe dela morreu. É irmã da minha mãe”, mendiga o contraventor em 13 de maio de 2011, na primeira vez em que Aécio é citado. Demóstenes, então, responde. “Tranquilo. Deixa eu só ligar pro rapaz lá. Deixa eu ligar pra ele.”
Quem tem amigo tem tudo. E o possível tráfico de influência pode ser mais uma das tantas artimanhas da confraria Cachoeira a ser investigada pela CPI mista do Congresso.
De toda forma, o contraventor, que usava Demóstenes para interceder por seus interesses em Brasília, pode usar o antes santo nome do senador para se livrar de uma possível condenação. Segundo noticiou a Folha de S.Paulo, Cachoeira pediu à Justiça a anulação das provas obtidas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo com o argumento de que Demóstenes, por ter foro privilegiado, não poderia ser investigado sem autorização do Supremo Tribunal Federal.
O argumento é facilmente desmontável, já que a acusação pode alegar que senadores e governadores foram apenas citados nos grampos, e não alvo da investigação em si. Mas a história recente de um país que livrou Daniel Dantas da prisão com argumentos parecidos manda o alerta.
O pedido é assinado pelos dois advogados de Cachoeira, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e Dora Cavalcanti. A Justiça ainda não se manifestou.
CartaCapital

PROJOVEM URBANO!

Se você tem entre 18 e 29 anos, é alfabetizado e deseja concluir o ensino fundamental, participe do PROJOVEM URBANO!
Matrículas gratuitas de 23 a 27 de Abril.  Local: Centro de Ensino Médio 12 de Ceilândia (QNP 13 - A/E - P - Norte)
O PROJOVEM URBANO proporciona: Conclusão do Ensino Fundamental em 18 meses, qualificação profissional inicial e participação cidadã.
Documentos Necessários: CPF, RG, comprovante de escolaridade ( declaração, histórico escolar, outros).
Maiores informações: Coordenação Regional de Ensino nos telefones: 3901.3282/39013284

PAC 2 vai contemplar o DF com R$ 2 bilhões para obras de mobilidade


Add caption
A presidenta da República, Dilma Rousseff, divulgou os municípios e Estados que serão contemplados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, conhecido como PAC 2, para obras de mobilidade urbana. Os investimentos vão contemplar o DF com pouco mais de R$ 2 bilhões e servirão para mudar o sistema de transporte precário de Brasília. A solenidade aconteceu hoje, no Palácio do Planalto e contou com a presença de governadores, como o do DF, Agnelo Queiroz, senadores, deputados, prefeitos, secretários e ministros. O programa prevê a qualificação da infraestrutura urbana para garantir a acessibilidade, qualidade e conforto aos usuários do transporte público e foi lançado no ano passado.

O Ministério das Cidades anunciou que o governo vai investir R$ 22 bilhões em recursos do Orçamento Geral da União e financiamento para as obras de transporte público, como veículo leve sobre trilhos, linhas de metrô e corredores exclusivos para ônibus. Serão beneficiadas as populações de 51 municípios com mais de 700 mil habitantes em 18 Estados, num total de mais de 53 milhões de brasileiros. O investimento total deve chegar a R$ 32 bilhões.
Add caption

O secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, disse que o PAC 2 será fundamental para os próximos 20 anos na cidade. “Estamos construindo uma visão para o futuro, modernizando os grandes eixos da capital, que serão terminal alimentador, e possibilitarão, por exemplo, que um trabalhador que more no Gama chegue ao Plano Piloto em menos de uma hora”, afirmou.

As principais mudanças serão a ampliação do metrô, que terá sua capacidade de passageiros dobrada, com cinco novas estações, além da modernização do sistema de comunicação; conclusão da linha amarela, do Expresso DF, e da linha verde, que ainda não teve sua licitação concluída.


Menos tempo perdido – Estão previstos a construção de mais de 600 quilômetros de corredores exclusivos pa­ra ônibus, mais de 380 estações e terminais, 200 quilômetros de linhas de metrô, além da aquisição de mil veículos sobre trilhos.

“Estamos inaugurando hoje um dos maiores programas do País. O mais importante é que esse projeto deixará um legado. Ele terá influência na vida das pessoas e esse é nosso maior objetivo. Elas terão mais qualidade de vida, menos tempo dentro dos transportes e mais tempo para estudar, trabalhar, descansar e conviver com os seus.

Será uma sociedade melhor e mais justa”, disse Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades.



Nem todos os projetos do PAC ficam prontos antes da Copa, senão até 2015”.
José Walter Vazquez Filho, secretário de TransportesAMANDDA SOUZA
  Redação Jornal Coletivo

CPI deve restringir seu foco a Demóstenes e Cachoeira

Foto: AGÊNCIA BRASIL
Dilma se impõe a Lula e PT indica Odair Cunha a CPI

Deputado mineiro, de perfil moderado, será o relator da CPI; é uma vitória da presidente Dilma Rousseff que não quer confusão; ex-presidente preferia Cândido Vaccarezza; CPI deve restringir seu foco a Demóstenes e Cachoeira

24 de Abril de 2012 às 13:24
 com Agência Brasil – Um parlamentar discreto, pouco conhecido da maioria dos brasileiros, será o relator da CPI do caso Carlos Cachoeira. Trata-se de Odair Cunha (PT-MG), próximo ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. A escolha expôs uma divisão entre a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva – Lula preferia o deputado Cândido Vaccarezza, que era também o nome avalizado por José Dirceu.

Cunha tentará conduzir agora uma CPI branda, que restrinja seu foco às atividades de Carlos Cachoeira ligadas ao jogo e ao senador Demóstenes Torres. Lula pretendia – e ainda pretende – transformar a CPI do Cachoeira na CPI da Veja. Com a relatoria, Cunha deve se cacifar ainda mais para ser o vice na chapa de Márcio Lacerda, que concorre à reeleição em Belo Horizonte.

Último a anunciar os nomes para a CPMI, o PT escolheu os deputados Cândido Vaccarezza, ex-líder do governo na Casa, e Paulo Teixeira – ex-líder da bancada na Câmara – como membros titulares da comissão, além de três suplentes, Doutor Rosinha (PT-PR), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Sibá Machado (PT-AC).

 Odair Cunha é vice-líder do governo na Câmara e ligado à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Desde a semana passada, o líder do PT na Câmara, o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), negocia os nomes com os 85 parlamentares da bancada.

Está marcada para as 19h30 sessão conjunta da Câmara e do Senado para o anúncio oficial dos membros da CPMI do Cachoeira. Depois da sessão, a comissão já poderá ser instalada, o que está previsto para amanhã (25), quando serão eleitos o presidente e o vice-presidente da CPMI e nomeado o relator. Por ter a maior bancada no Senado, o PMDB tem direito à presidência da comissão e já indicou o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) para o cargo.

PT indica Odair Cunha para relatar CPI do Cachoeira

PT indica Odair Cunha para relatar CPI do Cachoeira

Vice-líder do governo na Câmara, deputado mineiro assume relatoria de CPI que vai apurar relações de contraventor com políticos. PT indica Vacarezza e Paulo Teixeira como titulares
Beto Oliveira/Ag. Câmara
Aos 35 anos, Odair está em seu terceiro mandato na Câmara
O deputado Odair Cunha (PT-MG) será o relator da CPI do Cachoeira, que vai investigar as ligações e influências políticas do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O nome do deputado mineiro foi definido nesta terça-feira (24), último dia para indicações dos integrantes da comissão, pelo líder do partido na Câmara, Jilmar Tatto (SP), logo após reunião com a bancada petista. O presidente da CPI mista (formada por deputados e senadores) deve ser o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Odair Cunha foi o relator da proposta de emenda à Constituição que prorrogou a Desvinculação das Receitas da União (DRU) até dezembro de 2015. Na oportunidade, atendeu aos pedidos do governo. Manteve o texto original e rejeitou todas as emendas apresentadas por deputados contrários à matéria. Ele é um parlamentar considerado fiel às orientações governistas.
Aos 35 anos, Cunha está no terceiro mandato como deputado e é um dos vice-líderes do governo na Câmara. O petista mineiro é ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Também foram indicados para compor a CPI os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Cândido Vaccarezza (PT-SP), como titulares, e Dr. Rosinha (PT-PR), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Sibá Machado (PT-AC) como suplentes. Teixeira foi líder do PT no ano passado, enquanto Vaccarezza liderou a bancada governista entre 2010 e o início deste ano. Os dois também estavam cotados para assumir a relatoria. Luiz Sérgio foi ministro das Relações Institucionais e, depois, da Pesca.
A comissão será composta por 16 senadores e 16 deputados e igual número de suplentes. A expectativa é que o colegiado seja instalado amanhã, com a eleição do presidente e do relator.
Inicialmente, a CPI teria 30 integrantes titulares e outros 30 suplentes, com 15 de cada Casa. Porém, foram acrescidas, com base no Regimento do Congresso, duas vagas para as bancadas minoritárias (uma para o Senado e outra para a Câmara) que não alcançaram número suficiente para participarem pelo cálculo da proporcionalidade.

Dilma coloca mulher para dirigir Funai

Marta tem doutorado em demografia indígena

Marta tem doutorado em demografia indígena
A presidente Dilma Rousseff nomeou, para a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai), a antropóloga Marta Maria do Amaral Azevedo. É a primeira mulher a ocupar a presidência da Funai. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.
A antropóloga assume o órgão no lugar de Márcio Meira, que, segundo a publicação, foi exonerado "a pedido". Em outra decisão, Meira foi nomeado assessor especial do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Marta Maria é formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e tem doutorado em demografia de povos indígenas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde atuava como professora e pesquisadora.

O Governador, Agnelo Queiroz destaca ações do governo nas áreas de Saúde e Segurança

Naedição desta terça-feira do programa semanal Conversa com o Governador, AgneloQueiroz destaca ações do governo nas áreas de Saúde e Segurança

Brasília,24 de abril de 2012 – No programa Conversa com o Governador desta terça-feira (24), Agnelo Queiroz ressaltoualgumas ações do Governo do Distrito Federal para melhorar a Segurança e a Saúde,entre elas as iniciativas do Programa Ação pela Vida, a realização de mutirões e transplantes e os investimentosna saúde básica.

Em entrevista ao jornalista Carlos Campbell,o governador destacou a importância da integração no combate à criminalidade. “Éuma ação que envolve vários órgãos. É preciso contar com o apoio das áreas deinfraestrutura para ajudar na revitalização dos lugares críticos e atuar compoliciamento inteligente, equipamentos, tecnologia e profissionais bemtreinados, por exemplo”, disse.

No âmbito do enfrentamento à violência contraa mulher, Agnelo Queiroz salientou a criação de mais um canal para a denúnciadesses casos, por meio do 156. “Agora há mais uma alternativa, a opção 6 dotelefone 156, para reforçar e estimular ainda mais as denúncias de violênciacontra a mulher”, disse.

Investimentosna Saúde – Durante o programa, o governador enfatizou, ainda, asações voltadas à Saúde, como a realização de transplantes e mutirões decirurgias, a exemplo do de catarata, que termina hoje. Segundo Agnelo Queiroz,o DF vem realizando procedimentos cirúrgicos de alta complexidade.

“Realizamos uma ação muito importante no mês passadoem homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Março Mulher. Fizemos um mutirãode reconstituição da mama para mulheres que tinham retirado a mama emdecorrência do câncer nessa área. Ao todo, foram 57 cirurgias de reconstituiçãomamária”, relembrou o governador.

As cirurgias bariátricas realizadas noHospital Regional da Asa Norte (Hran), que é referência no procedimento, tambémforam destacadas na entrevista. Para Agnelo Queiroz, a área da Saúde exigeplanejamento e mudança de estratégia. “A política de saúde, antes, erahospitalar. Estamos mudando a política de saúde para dar prioridade à atençãobásica”, finalizou.

O programa – O Conversa com o Governador étransmitido pela rádio Cultura FM (100,9) às 7h, com retransmissões às 9h, 12he 18h30. Criado pela Secretaria de Comunicação Social, o programa tem duplodesafio: estreitar o diálogo com a população e prestar contas das açõesadotadas pela atual gestão do GDF para melhorar a qualidade de vida e conferirexcelência aos serviços públicos.

Entre os temas já abordados estão Transparência,Agricultura, Saúde, Segurança Pública, Copa do Mundo de 2014, Copa dasConfederações, Transporte, internet banda larga, servidores públicos, valorizaçãodos idosos, Cultura, Habitação, Educação, cuidados com a infância, prioridadespara 2012, criação de parques no Distrito Federal, o Programa de Aceleração doCrescimento (PAC) do Entorno, regularização fundiária, Carnaval 2012,Aniversário de Brasília 2012 e 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, Políticade Resíduos Sólidos, modelo de transporte público do DF, políticas de atenção àmulher e participação popular.

Todo o conteúdo do programa estará disponívelpara download na página da AGÊNCIA BRASÍLIA. A reprodução é livre, desdeque citado o crédito dos realizadores.



Milhares de pessoas deram parabéns a Brasília Escrito por

O 21 de abril contou com opções para todos os gostos na Esplanada. Show da banda Capital Inicial foi o ponto alto da noite
Thais Antonio, da Agência Brasília
A animação tomou conta da Esplanada dos Ministérios ontem, sábado (21). O 52º aniversário de Brasília começou a ser comemorado desde 9h, com a abertura dos portões da 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, e só acabou na madrugada de domingo. Não faltaram opções: os cinco palcos montados para as comemorações receberam mais de 40 atrações e brindaram desde o público infantil ao religioso. A atração mais esperada foi a banda Capital Inicial, que empolgou uma multidão de brasilienses com músicas autorais e homenagens a artistas da cidade.

Do palco Brasília, Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital, colocou a multidão para pular. Não faltaram clássicos como Natasha, Primeiros Erros (Chove), Independência e Quatro Vezes Você. Ele também cantou músicas de Renato Russo e Raimundos, artistas de Brasília, assim como o grupo Capital Inicial. Seu Jorge, Ellen Oléria e Dillo D’Araújo garantiram a animação do público no Palco Brasília a partir das 21h.

Bruno Lima, estudante, veio de Sobradinho para ver os shows. Ele aprovou as atrações escolhidas para o dia 21. “Gostei muito da Ellen Oléria, que tocou Racionais e o Rappa. O Seu Jorge também foi muito bom. A voz dele é espantosa”, disse. Enquanto esperava animado pela apresentação do Capital Inicial, Bruno elogiou a organização do evento. “Não vi nenhuma confusão”, destacou. “Um evento como este é a melhor forma de comemorar Brasília, com músicos da cidade, além de bons artistas de fora. Aqui tem gente de todos os lados de Brasília, de todas as cidades do DF.”

A assistente social Edna Cardoso também aproveitou a animação dos shows. “É um bom momento para as pessoas confraternizarem e curtirem os artistas”, afirmou. “A cidade tem que comemorar cada aniversário com muito glamour.”


Lula vai a Brasília para enquadrar PT na CPI

Lula vai a Brasília para enquadrar PT na CPI Foto: Divulgação

Agência Reuters informa que nesta terça 24 ex-presidente Lula viaja a Brasília para organizar participação do PT na CPI do Cachoeira; ele quer Cândido Vacarezza (à esq.) como relator, e não Paulo Teixeira; o homem está mesmo de volta, quente

24 de Abril de 2012 às 05:58
247 – Ele voltou – e quente. De acordo com informação veiculada pela Agência Reuters, no início da noite desta segunda-feira 23, em reportagem da jornalista Ana Flor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca na terça 24 em Brasília para organizar a participação do PT na CPI do Cachoeira.
Abaixo, o texto da agência internacional de notícias:

Por Ana Flor - BRASÍLIA, 23 Abr (Reuters) - O ex-presidente Lula viaja a Brasília na terça-feira para aplacar a turbulência no PT, que tem afetado a articulação política do governo e as negociações sobre a condução da CPI criada para investigar as ligações políticas de Carlinhos Cachoeira, informaram à Reuters fontes ligadas a Lula e ao governo.
A face mais visível dos problemas no principal partido da base governista está na disputa pela definição do nome do deputado que ficará responsável pela relatoria da CPI mista que vai apurar as ligações políticas de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar um esquema de jogos ilegais. Até mesmo denúncias contra integrantes do governo já são atribuídas a desentendimentos partidários.
Segundo uma fonte que falou sob condição de anonimato, o nome com maior apoio dentro do partido, que conta com a simpatia de Lula, é o do ex-líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ele sofre, entretanto, forte resistência da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que tem o apoio dos líderes do PT e do governo na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Tatto tenta desde a semana passada construir um nome alternativo. A primeira opção havia sido o deputado Odair Cunha (PT-MG). Desde sexta, entretanto, o mais cotado é o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). O anúncio será feito até a noite de terça, prazo para a indicação dos nomes.
Lula vê a disputa como um sinal do acirramento das relações entre parlamentares do partido no Congresso e que já teria atingido a ministra responsável pela articulação política, segundo a fonte petista, que pediu anonimato.
"Há a compreensão de que a ministra está envolvida como parte da disputa e tem dificuldade de mediar", afirmou a mesma fonte.
O ex-presidente havia planejado estar em Brasília na quarta-feira para participar do lançamento de um documentário sobre a posse de Dilma. Segundo pessoas próximas, decidiu antecipar em um dia a viagem para manter as conversas políticas às vésperas do início dos trabalhos da CPI mista.
Segundo petistas, a disputa entre grupos do PT, que tem suas origens na eleição para presidência da Câmara, no início de 2011, se acirrou nos últimos meses. Os desentendimentos entre Ideli e Vaccarezza levaram, segundo uma fonte do Planalto, à saída do deputado da liderança do governo na Casa
Outra fonte do PT afirma que Lula está preocupado com o aprofundamento da disputa dentro do partido e suas consequências para a governabilidade, ainda mais às vésperas de uma CPI em que o governo é o alvo preferido da oposição.
A fonte próxima de Lula afirmou que as recentes críticas públicas feitas por petistas à articulação política do governo "acenderam a luz vermelha no radar do ex-presidente".
Lula foi um dos principais apoiadores da instalação da CPI mista. Mesmo no Hospital Sírio-Libanês, onde faz tratamento contra os efeitos da radioterapia para tratar um câncer de laringe, ele se reuniu com lideranças políticas do PT e aliados. A passagem por Brasília é vista como um retorno à política após seis meses de tratamento contra o câncer.

Rei de Espanha é pressionado a deixar o cargo após matar elefantes na África

17/4/2012 12:32,  Por Redação, com agências internacionais - de Madri
 
rei
Rei de Espanha, Juan Carlos I (à direita), posa com sua espingarda de grosso calibre, usada para matar o elefante que exibe como troféu e poderá lhe custar a coroa
Desde que as redes sociais passaram a publicar a foto do rei Juan Carlos I, nesta segunda-feira, o tom das críticas tem aumentado por todo o mundo e o monarca de um país que se debate em meio à pobreza causada pela crise mundial do capitalismo é ameaçado de perder a coroa. Trata-se da pior crise enfrentada pela casa de Juan Carlos Alfonso Víctor María de Borbón y Borbón-Dos Sicilias desde o fim do franquismo, período de chumbo da história espanhola. Representante de uma elite cada vez mais questionada pela sociedade civil, o rei de Espanha colocou a realeza em risco no momento em que posou ao lado de um elefante que acabara de matar em Botswana, durante um safári pago pelo Erário.
Durante a caçada, o monarca, de 74 anos, teve que ser levado com emergência e submetido, neste final de semana, a uma cirurgia no quadril, em consequência de uma queda, e se recuperava num hospital de Madrid. O interesse por seu estado de saúde foi ofuscado pelas críticas, após informações de caçava elefantes.
– Tinha licença para caçar elefantes. Entendo que sofreu a queda quando já estava num chalé, não no terreno – disse a jornalistas o porta-voz do governo, Jeff Ramsay.
Uma foto de Juan Carlos de 2006, posando, com a escopeta na mão, diante de um elefante morto nesse país de África e publicada em vários jornais espanhóis no domingo contribuiu para alimentar o escândalo. A atriz francesa, conhecida por seu trabalho de defesa dos animais, Brigitte Bardot, escreveu uma carta aberta ao rei fustigando a caça de elefantes.
“É um ato indecente, repugnante e fico indignada por ser com uma pessoa de sua posição”, afirmou. “O senhor não vale mais do que os caçadores ilegais que pilham e saqueiam a natureza, é a vergonha da Espanha”, acrescentou. “Não desejo ao senhor um pronto restabelecimento, porque isso o levaria a prosseguir com as suas estadas mortíferas em África ou em outro local”, inflamou-se.
A organização espanhola Pacma considerou “inaceitável que Juan Carlos vá à África caçar elefantes enquanto o governo impõe duras medidas de austeridade e faz cortes no orçamento que tornam a vida dos cidadãos cada vez mais difícil”. A aventura representa uma despesa “de sete a 20 mil euros para cada animal abatido”, acrescentando que “o custo médio de um safári é de 35 mil euros”. O fórum social europeu Atuable divulgou na internet um abaixo-assinado, de mais de 40 mil pessoas, pedindo que o rei deixe imediatamente o posto de presidente de honra da filial espanhola da ONG World Wildlife Fund (WWF).
A WWF anunciou, por sua vez, no twitter, que “fará chegar à Casa Real os comentários, além de reiterar o seu compromisso com a proteção dos elefantes”. Alguns chegaram até a evocar a possibilidade de demissão, e talvez abdicação, de um rei que vinha sendo até aqui quase intocável, encarnando a transição democrática após o fim da ditadura do general Franco, em 1975. Tomás Gómez, líder dos socialistas madrilenos, somou-se às críticas emitidas por grupos políticos de esquerda na reprovação feita pela imprensa espanhola.
– Chegou o momento de a Casa Real escolher entre as obrigações e as sujeições das responsabilidades públicas e a abdicação, que lhe permita desfrutar de uma vida diferente. Esse comportamento não é o que nós, espanhóis, esperávamos da Casa Real em momentos de crise. É pouco edificante – afirmou.
Outras duas ONGs de defesa dos animais, ‘Igualdad Animal y Equanimal’, pediram, num comunicado, manifestações hoje (terça-feira) diante do hospital San José de Madrid, onde o rei convalesce. A família real espanhola vem sendo objeto de críticas e escândalos há alguns meses, marcados por um suposto caso de corrupção que envolve um dos genros do rei, o duque de Palma e ex-campeão olímpico de handebol Iñaki Urdangarín.
Saúde abalada
A cirurgia de sábado foi a quarta submetida pelo rei, em dois anos. O médico, Angel Villamor, afirmou que poderá receber alta nesta semana, uma vez que “já consegue caminhar e sentar-se sozinho”.
Em 2009, um tribunal decidiu arquivar as acusações contra os autores de uma caricatura que representava Juan Carlos numa caçada na Rússia, onde teria matado um urso de circo, depois de beber vodka.
Mais cedo, uma colheita de assinaturas foi iniciada no site Actuable. A petição é pela renúncia de Juan Carlos I a seu cargo na organização ambiental – que ocupa desde que ela foi fundada na Espanha, em 1968. Até o início da noite desta quarta-feira, já contabilizava 60.710 das 70 mil firmas esperadas. Diante das reações, a WWF solicitou uma reunião urgente com o monarca para discutir o assunto e lhe transmitir as manifestações que recebeu e, na ocasião, possivelmente pedir-lhe que se retire do cargo.
– Estamos esperando a reunião. Não é uma questão que possamos responder agora, já que não tivemos a chance de falar com o rei ainda – diz Soria.

Os desafios da esquerda na gestão municipal, segundo Pochmann

Os desafios da esquerda na gestão municipal, segundo Pochmann
O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, e o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, vão concorrer às prefeituras de Campinas e São Paulo, respectivamente, por interferência direta do ex-presidente, e dentro de um projeto de mudança no perfil de um partido que, para Lula, esgotou o ciclo que vai de sua criação até a ascensão social de grandes massas da população não organizadas. A reportagem é de Maria Inês Nassif.

Maria Inês Nassif
Data: 23/04/2012

São Paulo - A intervenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições dos dois mais importantes municípios paulistas - São Paulo, capital e Campinas – tem um objetivo que transcende o pleito de outubro. Lula colocou em andamento uma estratégia que consiste em oxigenar o PT via seu núcleo paulista, estruturado a partir dos movimentos sindicais dos anos 80, e trazê-lo para uma realidade de democracia consolidada no país, mas de onde emerge uma classe desgarrada do sindicalismo, das associações de base ou da militância em movimentos sociais.

Essa visão dos desafios que o partido terá que enfrentar para se adequar a esse novo ciclo político foi exposta por Lula ao economista Márcio Pochmann, no ano passado, quando o chamou para conversar sobre a possibilidade de aceitar a candidatura petista à prefeitura de Campinas. Simultaneamente, Lula investiu no seu ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, para que assumisse igual papel, em outubro, na disputa pela prefeitura da maior cidade do país e da América Latina, São Paulo.

Pochmann e Haddad têm biografias parecidas. Ambos, muito jovens, estavam nas articulações que resultaram na fundação do PT. Os dois, em algum momento, tornaram-se quadros intelectuais do partido, ao seguirem carreira acadêmica. Ambos integraram a administração de Marta Suplicy (2001-2004) - Pochmann comandou a pasta do Trabalho e Haddad foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças, cujo titular era João Sayad. Haddad foi ministro de Lula; Pochmann assumiu, em 2007, a presidência do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).

Ambos podem ser enquadrados na classificação de "técnicos", por terem feito carreiras mais ligadas à academia do que à política institucional, mas não há como negar que, também por essas qualidades, foram parte e articuladores de políticas de gestão pública importantes.

"O PT é muito grande e terá candidatos a prefeitos de diversas origens. Haddad e eu somos os únicos que viemos do sistema universitário e com experiências mais intelectuais", afirmou Pochmann, em entrevista à Carta Maior. A escolha de dois acadêmicos que tiveram experiências na gestão pública federal, na opinião do pré-candidato em Campinas, é uma inversão na ideia de que uma prefeitura é apenas o início de uma carreira política: o espaço municipal é retomado como um elemento fundamental para o êxito de políticas públicas. “O sucesso do governo federal em políticas públicas decorre de experiências exitosas de prefeituras, como os bancos populares municipais, o orçamento participativo, políticas de distribuição de renda e o próprio Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma Pochmann.

O movimento municipalista dos anos 70 e 80, se foi fundamental para a inovação da gestão, vive hoje uma fase de esgotamento, pela “pasteurização das políticas públicas”, afirma o economista. As inovações daquele período foram absorvidas indistintamente pelas administrações municipais, independentemente dos partidos políticos a que pertenciam os gestores. Pochmann acredita que desafio para ele e Haddad é propor um novo ciclo de renovação de políticas públicas, numa realidade econômica em que o país tem uma melhor distribuição de renda e adquire maior importância no cenário internacional.

Pochmann, que se intitula da “esquerda democrática, que tem como valor fundante a radicalização da democracia”, considera que essa vertente ideológica tem desafios próprios. O primeiro deles é o de reconhecer “um certo esgotamento da experiência democrática representiva” e, a partir daí, avançar e propor novos instrumentos de participação da população na gestão municipal. Um avanço seria associar os conselhos municipais, que hoje existem em todas as áreas da administração, a orçamentos participativos territorializados. “Hoje há áreas geográficas enormes, com grandes populações, e a ideia de um município centralizado na prefeitura, em um único espaço, distancia a participação popular”, afirma o presidente do Ipea.

Outro desafio, segundo o pré-candidato, será lidar com cidades que tiveram uma forte experiência industrial e hoje se transformam em municípios de serviços. A cidade industrial empurrou as pessoas mais pobres para as periferias e comprometeu uma grande parte do tempo das pessoas com todos tipos de deslacamento. A cidade de serviços, com o avanço das tecnologias de informação e comunicação, não pressuporá grandes deslocamentos “se houver uma mudança da centralidade da cidade”. O novo modelo é aquele em que o trabalho e a residência são mais próximos, “com forte presença do espaço público e da educação, que é o principal ativo dessa sociedade”, diz Pochmann.

O outro grande desafio é a alteração na demografia das grandes cidades brasileiras. “Estamos vivendo uma transformação importante na queda da fertilidade brasileira e em duas décadas teremos uma regressão absoluta no número de habitantes e um aumento na proporção de pessoas idosas”, observa. Esta é uma realidade para a qual o país não está preparado. “Vão sobrar escolas, haverá uma mudança no perfil profissional da população e será uma sociedade de jovens e adultos muito complexa, com forte dependência do conhecimento”.