quarta-feira, 9 de maio de 2012

De acordo com estimativas de mercado, o lote localizado na quadra 6 do Setor Hoteleiro Norte vale, pelo menos, R$ 650 milhões no caso de permuta.

DISTRITO FEDERAL O braço imobiliário da Odebrecht,maior construtora do país, aposta em uma manobra jurídica para obter, por menos da metade do preço, um dos terrenos mais valorizados do Distrito Federal. De acordo com estimativas de mercado, o lote localizado na quadra 6 do Setor Hoteleiro Norte vale, pelo menos, R$ 650 milhões no caso de permuta. A construtora ofereceu R$ 259,6 milhões em imóveis para a Universidade de Brasília (UnB), proprietária original da área.

Localizado a apenas 500 metros do estádio Mané Garrincha e a 3,6 quilômetros do Palácio do Planalto, o terreno tem 17.580 mil metros quadrados e é considerado uma joia valiosíssima pelo mercado imobiliário. Além do endereço privilegiadíssimo e da dimensão, outra vantagem é o potencial construtivo. O endereço permite que seja erguido um empreendimento semelhante ao Brasil 21, complexo de sete prédios localizado do outro lado do Eixo Monumental.

Chance única

A Odebrecht enxergou a oportunidade milionária a partir de uma disputa judicial que se arrasta há 19 anos e cinco meses e tem como protagonistas a UnB e o Grupo OK, do senador cassado Luiz Estevão. Em 1991, a UnB firmou um “compromisso de permuta” com o Grupo OK. Pelo acordo, o terreno da quadra 6 do SHN seria trocado por 30 mil m2 de área construída no Distrito Federal: 27,8 mil m2 em salas e garagens em prédios do OK espalhados pela cidade e 2,2 mil m2 em salas no empreendimento que seria erguido no terreno.

De lá para cá, nenhuma das partes cumpriu o acordo e sucessivas ações foram apresentadas à Justiça, tanto pelo OK quanto pela UnB. Na primeira delas, o Grupo OK questionou a UnB por não ter passado a escritura de propriedade. Em resposta, a UnB argumentou que parte dos imóveis já estava nas mãos de outras pessoas e que o padrão de muitos era abaixo do que havia sido prometido.

A primeira decisão da Justiça Federal saiu em 19 de maio de 2011. A sentença determinou a efetivação da permuta entre as partes e multou o Grupo OK em R$ 41,9 milhões referentes ao período em que a UnB não pode desfrutar do patrimônio que lhe havia sido proposto. A sentença também determinou que a universidade seja devidamente indenizada caso o Grupo OK não entregue os imóveis.

A Odebrecht entrou em cena em junho de 2011, quando propôs formalmente substituir o Grupo OK no litígio. A transação judicial permitiria que a construtora assumisse os deveres e direitos do grupo no processo – ou seja, a construtora receberia o lote e pagaria a UnB.

A construtora oferece R$ 259,6 milhões em áreas nos prédios a serem construídos no lote e cita como vantagens a resolução imediata da batalha jurídica, o alto padrão dos imóveis e uma provável receita mensal de R$ 1,5 milhão em aluguéis.
 Disputa milionária no coração de Brasília
Da redação em 09/05/2012 15:13:23
ÉRICA MONTENEGRO E RAPHAEL VELEDA - METRO BRASÍLIA

Em depoimento à CPI do Cachoeira, delegado da PF faz declaração da maior gravidade

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CPI Mista do Congresso
É da maior gravidade a declaração prestada à CPI Mista do Congresso pelo delegado da Polícia Federal (PF) Raul Alexandre Marques Souza, de que a investigação da PF que apurou o envolvimento de políticos com o grupo de Carlinhos Cachoeira ficou paralisada após ser encaminhada à Procuradoria Geral da República (PGR) em 2009. "Não foi feita nenhuma diligência, investigação, após a entrega dos autos", prosseguiu o delegado. As informações dadas pelo delegado em seu depoimento desmentem a declaração da PGR, de que não denunciaria o senador Demóstenes porque inviabilizaria a nova investigação policial, a Operação Monte Carlo. Daí a sua gravidade. E por isso, desencadeou os pedidos de vários parlamentares reivindicando a presença da PGR na CPI para novas explicações.
Publicado em 09-Mai-2012
 

Vaccarezza: ‘Se o procurador tivesse cumprido sua obrigação Demóstenes não seria senador



Um dos representantes do PT na CPI do Cachoeira, o deputado Cândido Vaccarezza (SP) elevou o timbre das críticas ao procurador-geral da República Roberto Gurgel. Considera “ inexplicável” o fato de o chefe do Ministério Público ter “engavetado” por três anos o inquérito da Operação Vegas.

“Se o procurador tivesse cumprido sua obrigação, o Demóstenes Torres [ex-DEM] não seria senador e, provavelmente, o Marconi Perillo [PSDB] não seria governador de Goiás”, disse Vaccarezza ao blog. “Não creio que a motivação tenha sido política. O procurador não parece ter vínculos políticos. Mas não há dúvida de que ele deve explicações.” ...

Os comentários de Vaccarezza, ex-líder de Dilma Rousseff na Câmara, chegam um dia depois do depoimento do delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques Souza à CPI. Responsável pela Operação Vegas, ele confirmou aos congressistas que o inquérito foi enviado à Procuradoria-Geral da República em 15 de setembro de 2009.

Para o delegado, havia no processo claros indícios da ligação de Carlinhos Cachoeira com políticos, sobretudo com Demóstenes. A despeito disso, Gurgel absteve-se de apresentar denúncia ao STF. “Pela lógica”, afirma Vaccarezza, “o procurador deveria ter agido no início de 2010, depois de analisar os autos.”

Afora as implicações legais e funcionais, Vaccarezza insinua que a “inação” de Gurgel sonegou ao eleitorado de Goiás informações essenciais para a definição do voto. O que fazer? Segundo Vaccarezza, a representação do PT na CPI ainda não deliberou sobre o encaminhamento que dará ao tema.

Por Josias de Souza

Fonte: Blog do Josias - 09/05/2012

Vamos lá pessoal, continuem compartilhando. Estamos salvando a fauna e flora brasileiras, um clique de cada vez!

Em pronunciamento ao vivo na TV, a presidenta Dilma Rousseff parabenizou ontem todas as pessoas que pronunciam sua oposição ao novo código florestal nas redes sociais.
A comoção foi tanta que a commander in chief brazuca disse que faltam poucos compartilhamentos para que ela ache seguro vetar o novo código.

Vamos lá pessoal, continuem compartilhando. Estamos salvando a fauna e flora brasileiras, um clique de cada vez!

(Infelizmente todos estavam na Virada Cultural e não puderam ver o discurso.)

CPMI começa a ouvir envolvidos no processo

Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, havia recusado convite para sessão

Delegado Alexandre Marques fala da omissão de Gurgel

Redação Jornal Coletivo
Foto: DivulgaçãoProcurador-geral da República, Roberto Gurgel, havia recusado convite para sessão
O primeiro depoimento da Comis­são Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira foi tomado, na tarde de ontem, e já complicou a vida de pelo menos mais uma pessoa: a do procurador-geral da República (PGR), Roberto Gurgel. Isso porque o depoente de ontem, o delegado da Polícia Federal, Raul Alexandre Marques de Souza, que coordenou a Operação Vegas, afirmou, em sessão secreta, ter entregue o inquérito da operação à Procuradoria-Geral da República (PGR), em 15 de setembro de 2009, mas que o procurador não tomou as devidas providências.

Parlamentares defenderam, hoje, que o procurador-geral Roberto Gurgel também preste depoimento à comissão. No início deste mês, porém, a assessoria de comunicação da PGR divulgou nota sobre o assunto.

De acordo com o texto, o procurador fez uma síntese das investigações relacionadas a Cachoeira, e alegou não ter encaminhado pedido de investigação ao STF em 2009 porque os "elementos não eram suficientes para qualquer iniciativa no âmbito do Supremo Tribunal Federal". Ainda segundo a Procuradoria- Geral da República, um eventual depoimento do procurador poderia futuramente torná-lo impedido para atuar nos inquéritos e ações penais relacionados ao bicheiro.

Além da declaração sobre a entrega dos documentos em 2009, o delegado Raul Alexandre Marques de Souza contou em seu depoimento como a ação desastrada de Rogério Diniz, um assessor de Carlinhos Cachoeira, foi determinante para chegar ao bicheiro. Primeiro, pela frustrada tentativa de suborno de um delegado da Polícia Federal, numa boate em Goiânia.

Depois, por ter usado um celular comum para falar com Carlinhos Cachoeira, permitindo que a polícia interceptasse as conversas telefônicas da quadrilha. Outro erro apontado é que a quadrilha usava rádios habilitados nos Estados Unidos, acreditando que eles não poderiam ser grampeados.




Parlamentares defenderam, hoje, que Roberto Gurgel preste depoimento à comissão

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Casa Civil firma parceria com Ipea


Foto; Roberto Barroso

Casa Civil firma parceria com Ipea

Secretaria da Casa Civil

A Secretaria de Estado da Casa Civil do GDF e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) firmam nesta quarta-feira, às 14h30, parceria para a implementação de ações conjuntas para a realização e publicação de estudos e pesquisas de interesse mútuo. O acordo será assinado pelo secretário da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, e o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, na sede do instituto.

A parceria entre os dois órgãos parte de iniciativa da Casa Civil. O objetivo é criar mais instrumentos que deem subsídios à elaboração de planos e políticas públicas no Distrito Federal, além de permitir uma melhor avaliação das ações governamentais. Os estudos e pesquisas se concentrarão nas áreas social, de desenvolvimento econômico e de infraestrutura e permitirão aferir resultados e impactos das políticas.

Também serão desenvolvidas pesquisas para a produção de indicadores de percepção social da população. As ações conjuntas contemplarão, entre outros pontos, fornecimento de informações necessárias à realização dos estudos e pesquisas; suporte técnico do Ipea a ações realizadas pela Casa Civil e troca de subsídios técnicos.

A sede do Ipea fica no Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício BNDES/Ipea.

AUDIÊNCIA PÚBLICA: ECONOMIA SOLIDÁRIA


PT decide pela não punição do deputado Patrício


Veronica SoarezReunião entre o deputado Patrício e a executiva regional do PT



Na noite de ontem (7), o deputado distrital Patrício (PT/DF) deu explicações à Executiva Regional do Partido dos Trabalhadores sobre a decisão dele em assinar o requerimento pela instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Legislativa que promete investigar a suposta arapongagem no âmbito do Distrito Federal. A Executiva Regional do PT já havia orientado aos seus parlamentares pela não assinatura do documento.
De acordo com presidente regional do PT, o deputado federal Roberto Policarpo, as explicações de Patrício eram necessárias, já que a decisão da executiva era contrária à CPI. “Hoje ele veio aqui, de certa forma, explicar porque dessa decisão. Apesar de não haver concordância quanto a deliberação do deputado de contrariar a nossa orientação, o partido entendeu as suas explicações que, como presidente da Câmara, ele não poderia alterar essa decisão acertadas pelos outros deputados”, explicou.
Na reunião, a executiva decidiu que o partido não fará nenhuma punição ao deputado. “Mas lembramos que as decisões da executiva devem ser cumpridas. Isso serve para ele (Patrício) e para os outros deputados. É um alerta que a gente vai continuar debatendo, a executiva quer construir uma relação mais estreita com a bancada do PT”, explicou Policarpo. “A CPI é mais uma medida dos nossos adversários para tentar desestabilizar o governo. Portanto, as medidas concretas em relação a esse caso já foram tomadas dentro do próprio governo. Não há nem um fato novo, portanto não tem sentido essa CPI. Esse debate só favorece aos nossos adversários”, finalizou
De acordo com as explicações do deputado Patrício, a sua decisão foi uma questão institucional, pois a maioria dos deputados distritais já tinha decidido que a CLDF iria fazer algum tipo de investigação sobre o caso. “Sei da minha responsabilidade com o partido, sei da minha responsabilidade com o governo que ajudei a eleger e também sei da minha responsabilidade frente à Câmara Legislativa”, ressaltou o deputado. “Em nenhum momento quis afrontar o partido, como em nenhum momento eu fiz algum tipo de barganha para chantagear o governo, junto ao governador ou algum membro do governo”, explicou.
Veronica Soarez
Assessoria PT/DF

Deputado tucano ameaça jogar lama no ventilador e PSDB sente o golpe

Uma nota publicado nesta terça-feira (8) no jornal Folha de S.Paulo, revela que o deputado Carlos Alberto Lereia (GO) – amigo de Carlinhos Cachoeira há 25 anos –, está ameaçando seu partido (PSDB) que, se for, digamos assim, conduzido a pedir licença do cargo, o que via de regra resulta em expulsão, vai "soltar o verbo." Eli disse que vai fazer com que o governador de Goiás, Marconi Perillo (também tucano) tenha o mesmo tratamento.
Apesar de farto material de gravações da Polícia Federal,  até o momento a imprensa – e o PSDB –, têm blindado o governador Perillo. Até mesmo José Serra, candidato à prefeitura de São Paulo, e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, têm aparecido na imprensa defendendo o governador goiano.
Com a ameaça, o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), apressou-se em declarar que  nenhum integrante da bancada pediu alguma decisão sobre o colega deputado.
Segundo ele – e apesar de fartas provas-- dentro da legenda a situação de Lereia é, tranquila. No entanto, na Corregedoria da Câmara, o deputado Jerônimo Georgen (PP-RS) anunciou que deve pedir a abertura de um processo por quebra de decoro contra o congressista.  
Isso porque, na semana passada, Lereia fez pronunciamento na Câmara parabenizando a Cachoeira, que fazia aniversário.

Domingos Lamoglia quer voltar ao TCDF


Domingos Lamoglia quer voltar ao TCDF.

O ex-Chefe de Gabinete de José Roberto Arruda quer voltar ao Tribunal de Contas do DF. Citado e investigado na Operação Caixa de Pandora, Domingos Lamoglia tem feito de tudo para voltar a ser conselheiro mas o caminho não está assim tão fácil.
Existe grande temor entre os demais conselheiros que acham que a simples presença do investigado Lamoglia na Corte poderia provocar o sentimento de que a impunidade realmente existe.
Alguém precisa dar um espelho ou óleo de peroba ao Lamoglia que em Itajubá-MG, terra do amigo Arruda, virou até nome de rua…
Domingos Lamoglia – Ex-chefe de gabinete de Arruda na Câmara dos Deputados e no GDF, atualmente ocupa o cargo de conselheiro (afastado) do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), para o qual foi indicado pelo próprio ex-governador José Roberto Arruda. Segundo Durval Barbosa, ele determinava quanto deveria ser arrecadado de dinheiro no esquema de corrupção.