quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

APOSENTADORIA ESPECIAL — Magela apoia os rodoviários


O deputado federal licenciado e atual secretário de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano, Geraldo Magela, se reuniu, juntamente com representantes dos rodoviários, com o presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT/RS). Em pauta a regulamentação da profissão dos motoristas de transporte coletivo e a concessão da aposentadoria especial aos profissionais.
Na ocasião estavam presentes: o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório; o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Jorge Farias; o vice-presidente da CNTT, Eduardo Mírio; e o diretor da CNTT, José Carlos da Fonseca.
Geraldo Magela, que sempre fez questão de trabalhar na busca de melhorias para a categoria, apresentou o projeto de Lei nº1612/2007, que prevê a concessão da aposentadoria especial para motoristas de transporte coletivo urbano e interurbano com 25 anos de trabalho. No entanto, o projeto foi apensado a outro — nº1113/1998 — de autoria do deputado Vivaldo Barbosa do PDT do Rio de Janeiro, que dispõe sobre a profissão de motorista de transporte coletivo urbano e interurbano.
Como o projeto ainda precisa ser apreciado pelo Congresso Nacional “o encontro teve o intuito de pedir o apoio do presidente da Câmara para agilizar a tramitação do projeto. O presidente Marco Maia foi atencioso, mas nos alertou que é preciso dialogar com os líderes e representantes dos partidos que defendem a causa. Este assunto merece atenção, por isso acredito que possa ser aprovado ainda neste semestre”, disse Magela.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, defende uma situação que seja definitiva e digna para os trabalhadores. 
 “Eles possuem uma jornada de trabalho longa, desgastante e sem qualidade. Precisam do nosso apoio”, concluiu Magela, que mesmo licenciado da Câmara, disse que vai continuar lutando pelos rodoviários. 

Em entrevista à AGÊNCIA BRASÍLIA, secretário de Publicidade

Institucional, Abimael Nunes, explica como a pasta aproxima o governo
do cidadão do Distrito Federal.

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Na capital dos concursos públicos, poucas publicações são tão
esperadas quanto os editais de aberturas de vagas. A primeira
divulgação desse tipo de documento é feita no Diário Oficial do
Distrito Federal (DODF). Dar maior visibilidade a essas informações é
uma das atribuições da Secretaria de Estado de Publicidade
Institucional (Sepi).

Além de publicar atos, licitações e edições no DODF, a Sepi também é
responsável por coordenar as campanhas publicitárias do governo e
divulgar o Distrito Federal em todo o Brasil e até em outros países.
Desde o começo de 2011, a Sepi democratizou a política de comunicação
do GDF, incluindo veículos que em outros tempos estiveram excluídos da
comunicação oficial, como, por exemplo, as rádios comunitárias.

Para explicar essa mudança, a AGÊNCIA BRASÍLIA entrevista esta semana
o secretário de Estado de Publicidade Institucional, Abimael Nunes de
Carvalho. Ele explica como a Sepi planeja e executa suas funções, com
grande repercussão entre o público.

A Secretaria de Publicidade Institucional desempenha o papel
estratégico de divulgar as políticas e os atos do governo, o que se
constitui em serviço de utilidade pública. Como é planejada essa
divulgação?

A divulgação do governo esta sustentada nos seguintes pilares: a
publicidade institucional ou regular, de caráter informativo, tem como
objetivo informar a população sobre atos, obras, ações e programas
governamentais, suas metas e resultados. A série GDF Faz é a principal
expressão desse tipo de comunicação. É um produto veiculado
semanalmente em praticamente todos os veículos de comunicação do DF. É
por meio dele que damos conhecimento à população do dia a dia do
governo. Eventualmente, complementamos com campanhas especiais, como
os balanços da saúde, habitação, transparência e segurança que
produzimos no ano passado.

As campanhas de utilidade pública são aquelas que visam informar,
alertar ou prevenir a população quanto à adoção de comportamentos que
lhes tragam benefícios. São exemplos as campanhas de prevenção à
dengue e de combate ao uso do crack, entre outras. Também há a
publicidade legal, que atende aos ditames legais quanto à publicação
de editais que o governo produz no seu dia a dia, sejam eles de
licitações, serviços ou concursos públicos. Portanto, são diversas as
necessidades de comunicação do governo e a Secretaria de Publicidade
Institucional tem o papel de administrar o que será veiculado pelos
órgãos e entidades governamentais.

É a partir daí que surgem as demandas dos órgãos do governo?

Sim. Eles nos solicitam campanhas ou ações publicitárias e nós
coordenamos a criação, produção e a veiculação, sempre em conjunto com
o órgão demandante. Provocadas por nós, as agências criam, as
produtoras realizam e os veículos de comunicação transmitem. Além das
campanhas demandadas por outros entes do GDF, no ano passado
produzimos 76 comerciais institucionais da série O GDF Faz (versões de
1m e 30s), o que dá mais de um por semana.

Qual o alcance dessas campanhas institucionais que o senhor citou?

As pesquisas pós-teste mostram que o conteúdo do GDF Faz é facilmente
compreendido pela população, tem um recall positivo em relação à
trilha sonora e à apresentadora e que mensalmente as peças atingem 99%
da população. As pessoas são impactadas em média quatro vezes por mês.

Na última década, a verba federal destinada à publicidade deixou de se
concentrar em grandes veículos para contemplar também os jornais e
rádios regionais e até novas mídias, como blogs e páginas na internet.
Isso também aconteceu aqui no Distrito Federal?

No inicio da gestão, o governador Agnelo Queiroz determinou que
deveríamos trabalhar para que a publicidade do GDF fosse a mais
efetiva possível. Por isso, sem desconsiderar a importância dos
grandes veículos, ampliamos e descentralizamos a presença publicitária
do governo. O GDF já anunciava nos veículos de maior audiência, como
as redes de televisão, os grandes jornais e as rádios mais ouvidas. O
que fizemos foi aumentar a participação dos veículos comunitários nas
campanhas, é óbvio que considerando a respectiva adequação. Hoje
trabalhamos com mais de 200 veículos. Significa dizer que estamos no
mais alto nível de democratização de investimento do mercado
publicitário. Graças a esse trabalho, a Sepi recebeu o prêmio de
destaque do ano pela Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing
e Propaganda.

E o que significa essa democratização para o público?

Significa que mais veículos de imprensa terão acesso às informações
sobre o que o governo está fazendo e, consequentemente, os mais
diversos públicos também receberão essas informações. Por exemplo,
campanhas sobre febre aftosa, focadas no setor agrícola, no meio
rural, exigem que a veiculação seja feita por meios de comunicação com
maior penetração nesse público. Às vezes a veiculação é feita em
emissoras de rádio e jornais comunitários. Outras vezes, por meio de
outdoors ou mobiliário urbano [como paradas de ônibus]. Nesse caso
específico do exemplo citado, as rádios se mostraram mais adequadas.

A Secretaria tem algum dado sobre a resposta ou o retorno do público a
essas campanhas?

Sim. Cada plano de mídia feito pela secretaria tem o objetivo de
alcançar, pelo menos, 90% do público-alvo. Nossas pesquisas de
pós-teste, como eu comentei, apontam que existe um recall [uma
lembrança da marca, no jargão publicitário] de 99% da população, que
tem informação sobre o GDF. Para se ter uma ideia, campanhas contra o
crack, contra a dengue e pelo uso da faixa de pedestres tiveram grande
aceitação pública e, por isso, atingiram seus objetivos.

E para este ano? O quê a secretaria está planejando?
Como a secretaria tem a tarefa de divulgar as realizações
governamentais, vamos seguir a linha de prestar contas à população
sobre o que o GDF está fazendo no seu dia a dia. Queremos aperfeiçoar
essa comunicação. Uma das medidas para isso é monitorar os horários de
TV e rádio, para saber como planejar exatamente os horários das nossas
inserções e, assim, garantir o máximo de eficiência, para que a
população tenha ainda mais facilidade em assimilar nossas informações.
Já em relação às campanhas de utilidade pública, estamos fechando um
calendário para o ano inteiro para sabermos em quais momentos essas
campanhas serão necessárias. Agora mesmo no começo de fevereiro,
devido à proximidade do carnaval, vamos fazer uma campanha de
conscientização para incentivar o uso de preservativos e evitar certas
doenças.

Como a Secretaria de Publicidade lida com as novas mídias, como blogs
e redes sociais?
Uma boa comunicação pressupõe campanhas com maior penetração possível.
Hoje não podemos desconsiderar a população que usa a Internet. As
redes sociais, os blogs e os sites cada vez mais se consolidam como os
melhores instrumentos para alcançar esse público. Então, se esses
veículos se adequarem às campanhas publicitárias do governo, é
importante que os utilizemos para disseminar as informações
institucionais.

Essas campanhas pelos veículos on-line podem ser vistas no mundo
inteiro. Existe alguma estratégia para esses veículos com o objetivo
de chamar a atenção dos turistas e impulsionar o setor turístico no
Distrito Federal?
No ano passado, a partir de demanda da Secretaria de Turismo,
começamos uma campanha para intensificar o turismo no Distrito
Federal. O início, de fato, ocorreu quando veiculamos um vídeo durante
o Miss Mundo, que foi realizado em São Paulo e visto em mais de 60
países. Tivemos também ações no Rio de Janeiro, São Paulo, em virtude
de eventos turísticos, e em revistas nacionais. E é claro que a
internet é um instrumento importante para atrair turistas para o
Distrito Federal. Neste sentido, a Secretaria de Turismo tem feito um
trabalho excepcional de divulgação do Distrito Federal no Brasil e no
Exterior. Nós a auxiliamos nessa tarefa, inclusive no que diz respeito
à utilização de veículos on-line, como hotsites, entre outros.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Campanha do GDF vai distribuir 1,8 milhão de camisinhas durante o Carnaval


Começou hoje (07/02) a campanha promovida pelo Governo do Distrito Federal para incentivar o uso de preservativos durante o Carnaval.
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A campanha educativa, que tem o slogan "Neste carnaval seja qual for o seu parceiro use sempre camisinha”, irá distribuir aproximadamente 420 mil unidades extras de preservativos durante os dias de folia, somadas às 1,4 milhão unidades que são distribuídas mensalmente. A campanha educativa também estará no rádio, busdoors, painéis em pontos de ônibus, folders, cartazes, leques e outras mídias.

De acordo com o último boletim epidemiológico da SES/DF divulgado em outubro pela Gerência de DST/Aids e Hepatites Virais, os casos acumulados desde o início da epidemia, na década de 1980, até outubro de 2010, são de 255 pessoas infectadas. A taxa de incidência da Aids (número de casos novos) manteve o índice de 13,6 casos por 100 mil habitantes, o mesmo registrado em 2008.

Os jovens com práticas homossexuais de 15 a 24 anos são o principal foco da campanha do Ministério da Saúde para o Carnaval deste ano. Isso porque, de 1998 a 2010, o percentual de casos entre a população homossexual inserida nessa faixa etária subiu 10,1%, conforme boletim epidemiológico de 2011.

Em todo o país, no ano passado, para cada 16 jovens com prática homossexuais portadores do vírus HIV, haviam 10, na mesma situação com práticas heterossexuais. Em 1998, esse número era de 12 jovens para cada grupo de 10.

O sexo sem preservativo continua sendo a mais importante forma de transmissão do HIV. Registrou-se o aumento do número de casos (tanto absoluto como percentual) na transmissão heterossexual e declínio dos casos provocados por uso de drogas injetáveis.

Entre pessoas do sexo masculino, observa-se uma estabilização na proporção de casos nas categorias homo e bissexual. A transmissão via sexual em mulheres vem representando quase a totalidade dos casos: 94,8%, em maiores de 13 anos.

Vale lembrar que o uso persistente da camisinha previne também contra a gravidez não desejada, contribuindo para a redução de Hepatites a Sífilis e outras formas de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Agência Brasília