segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Políticos e autoridades se despedem de Leonel Paiva

Políticos e autoridades se despedem de Leonel Paiva

Corpo do ex-senador foi velado no Palácio do Buriti e no final da tarde seguiu para cremação, no Valparaíso (GO), conforme sua vontade

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O governador em exercício, Tadeu Filippelli lembrou a importante contribuição de Leonel Paiva para a política local e nacionalFoto: BritoO governador em exercício, Tadeu Filippelli lembrou a importante contribuição de Leonel Paiva para a política local e nacional
Foi cremado, na tarde de hoje, o corpo do ex-senador pelo Distrito Federal, Leonel Paiva, que morreu, ontem, aos 67 anos, em consequência de uma angiopatia cerebral isquêmica, no Hospital Santa Luzia, onde estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mineiro de Uberaba, pai de três filhos, avô de três netos e casado há 43 anos com Aparecida Paiva, ele foi radialista, jornalista, publicitário e ocupou diversos cargos no GDF, mas estava há oito anos afastado da vida pública em razão do seu estado de saúde.

O corpo foi velado no Salão Branco do Palácio do Buriti, onde o governador em exercício, Tadeu Filippelli, esteve presente já que Leonel era filiado ao PMDB. Filippelli lembrou da importante contribuição política de Leonel e que, sem dúvida, fará falta. “Ele deixa uma lacuna na vida política de Brasília. Sempre atuou com uma característica importante e que hoje é muito difícil de se encontrar, a qual prima pela capacidade de articulação e diálogo. Sempre presente em suas atitudes. Além disso, foi uma pessoa que atuou em várias níveis no governo, fazendo-se sempre presente”, lembrou o governador.

Ele foi também secretário de Trabalho (1989/1990); administrador do Núcleo Bandeirante (1991/994); secretário de Planejamento (1999/2000); conselheiro da Terracap e senador de 1997 a 1999. Leonel também teve importante atuação na campanha das Diretas Já, e atuou como locutor da Voz do Brasil, no início dos anos 1960, assim como apresentador de TVs e rádios locais. Por dois anos, durante a década de 60, assinou crônicas esportivas no Correio Braziliense.

Redação Jornal Coletivo

DF terá em 2012 o maior orçamento da história

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria de estado de Comunicação Social
DF terá em 2012 o maior orçamento da história
Recursos previstos para as áreas consideradas prioritárias pelo Governo do Distrito Federal (Educação, Saúde e Segurança Pública) crescerão 16% em relação a 2011
Brasília, 9 de janeiro de 2011 – Já está disponível para consulta no Portal do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2012, que prevê receitas e gastos do governo. O Governo do Distrito Federal (GDF) poderá investir neste ano R$ 28,5 bilhões (7% a mais do que em 2011), sendo R$ 16,8 bilhões do orçamento próprio, R$ 9,97 bilhões do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e R$ 1,6 bilhão de recursos das empresas estatais
“O orçamento de 2012 será o maior da história do Distrito Federal. Isso significa que poderemos investir mais do que nunca para melhorar a qualidade de vida da população”, destaca o governador Agnelo Queiroz. “Teremos mais recursos para a Saúde, a Educação, a Segurança Pública e o Transporte para melhorar a vida da população. Também vamos preparar a cidade para os grandes eventos esportivos que sediaremos nos próximos anos”, completa.
Somados os valores previstos na LOA e no Fundo Constitucional do Distrito Federal, a Educação receberá R$ 5,85 bilhões, um crescimento de 25% em relação a 2011. A Saúde receberá R$ 5,04 bilhões (12% a mais) e a Segurança Pública, R$ 5,78 bilhões (10% a mais). Os recursos do FCDF são repassados pela União para execução de serviços públicos de Saúde e Educação e para a organização e manutenção das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros do DF.
O Distrito Federal também receberá neste ano entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões em recursos de convênios com o governo federal. Além disso, a União investirá cerca de R$ 2 bilhões em estruturas próprias localizadas no DF, como, por exemplo, a Universidade de Brasília (UnB).
Áreas prioritárias – O orçamento de 2012 prevê que, na Saúde, o foco estará na atenção primária: R$ 38,9 milhões serão destinados à instalação de 10 novas unidades básicas de saúde (Clínicas da Família) e outros R$ 20 milhões serão utilizados no desenvolvimento de ações de atendimento básico. Também serão investidos R$ 15,6 milhões na construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e R$ 12,9 milhões na reforma de unidades de atenção especializada em Saúde. Outras prioridades são a realização de obras para a implantação do Hospital do Trauma, o CTI do Hospital de Base e a construção do novo hospital do Gama.
Já na Educação, R$ 42,3 milhões serão empregados na reconstrução de unidades de ensino fundamental e R$ 21,4 milhões, na reforma de unidades de ensino médio. A edificação de unidades de educação infantil vai custar R$ 11,8 milhões. Outros objetivos para a área são a instituição do ensino integral nas escolas-modelo, a seleção de bolsistas para o programa DF Alfabetizado – o edital já foi lançado – e a ampliação das ações para melhoria da qualidade da merenda escolar, que este ano já está garantida e vai usar produtos da agricultura familiar.
Na área de Segurança Pública, destacam-se programas de combate à violência no DF e Entorno e de preparação para a segurança da Copa do Mundo de 2014 e de demais grandes eventos esportivos que serão sediados na capital federal. No setor de Transportes, estão previstos recursos para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), construção de terminais rodoviários, recuperação de rodovias e vias públicas e implantação de ciclovias, entre outros.
Orçamento planejado – O secretário de Planejamento, Edson Ronaldo Nascimento, destaca que este é o primeiro orçamento elaborado pela atual gestão. “Teremos em 2012 um orçamento que reflete o planejamento estratégico, construído de acordo com as reais necessidades do Distrito Federal”, informa. “Em 2011, tivemos que fazer inúmeros remanejamentos para nos adequar ao orçamento elaborado pelo governo anterior, que foi feito sem planejamento, de forma equivocada, superestimando receitas”, completa.
O orçamento de 2012 foi sancionado pelo governador Agnelo Queiroz sem nenhum veto. De acordo com o secretário de Planejamento, isso mostra harmonia e sintonia entre os poderes Executivo e Legislativo do Distrito Federal. “A Câmara Legislativa manteve os valores de receitas e despesas propostas pelo GDF, o que é muito raro de acontecer”, afirma Nascimento.
Participação popular – O orçamento do Distrito Federal para 2012 foi elaborado com participação popular, prevista no programa de Orçamento Participativo. Antes de fechar a proposta orçamentária, a Secretaria de Planejamento realizou audiências públicas e discussões com a sociedade, inclusive na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A população também pôde participar pela internet e por formulários que foram entregues nas Administrações Regionais.
“A população do Distrito Federal teve direito a voz e voto na definição dos investimentos e dos serviços prioritários para sua região. O Orçamento Participativo é uma marca do nosso governo e um exercício contínuo de ampliação da participação popular”, destaca o governador Agnelo Queiroz. “Vamos valorizar essa participação popular, estreitando nossa relação com todos os movimentos, sempre dispostos a agir com honestidade e muito trabalho”, garante.

Secretaria de Comunicação
Governo do Distrito Federal

Polícia Militar tem novo comandante Coronel Sebastião Davi Gouveia assume a corporação com o compromisso de investir no policiamento ostensivo


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Polícia Militar tem novo comandante
Coronel Sebastião Davi Gouveia assume a corporação com o compromisso de investir no policiamento ostensivo

Brasília, 9 de janeiro de 2011 – O governador em exercício do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, participa amanhã (10), às 10h, no Salão Nobre do Comando Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (Setor Policial Sul), da cerimônia de troca de comando da corporação. O coronel Sebastião Davi Gouveia assumirá o cargo no lugar do coronel Paulo Roberto Witt Rosback, que permanece na corporação, colaborando com o governo. A mudança no comando geral da PMDF foi publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial do DF. A substituição se deve a ajustes naturais de governo.
Nascido na cidade goiana de Cromínia, o novo comandante geral da PMDF é divorciado e pai de quatro filhos. Com 53 anos, sendo 30 deles dedicados à corporação, o coronel Gouveia é bacharel em direito e um orgulhoso morador do Gama.
“Com 30 anos de carreira, posso dizer que passei a vida inteira dedicada à Polícia Militar e espero melhorar ainda mais o policiamento ostensivo e a prevenção de crimes, reduzindo os índices de criminalidade no DF. A polícia estará mais presente nas ruas e a população perceberá isso”, declara o novo comandante geral.
Sebastião Davi Gouveia chefiou por sete meses o Departamento Operacional da Corporação, foi responsável também pelo Comando Regional Leste por um ano e meio. Já comandou os quartéis de Santa Maria, Gama, Núcleo Bandeirantes e Ceilândia, este último por quatro anos.

Economia no DF vai de vento em popa

Economia vai de vento em popa

Com a quinta posição no ranking das economias com melhor taxa de crescimento no Brasil, o Distrito Federal passa longe das crises. Expectativa de representantes de diversos setores e de economistas é de que em 2012 tudo continue fluindo bem

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Há anos enlaçado à economia da região Sudeste, o Centro-Oeste cursa agora uma nova trajetória no seu desenvolvimento, na qual é priorizada uma expansão descentralizada. A avaliação foi feita recentemente pelo presidente do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. Hoje, segundo informou, a localidade é a 4ª macrorregião do país. Esta colocação melhora quando é levada em consideração a velocidade do avanço: a região passa a posicionar o 2º lugar, ficando atrás apenas do Norte. “Se o Brasil cresceu cerca de 20%, de 2002 para cá, o Centro-Oeste cresceu 36%”, compara Marcio.

Neste quadro, Brasília teve uma relevante contribuição, principalmente, nos setores de comércio e serviços. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Produto Interno Bruto (PIB) do DF é constituído em mais de 90% de seu total pelo setor terciário. Pesquisa divulgada no final do ano passado pela Codeplan aponta que o DF ocupa a quinta posição no ranking das economias com melhor taxa de crescimento no Brasil. E, de fato, um dos grandes responsáveis é o setor de serviços, que emprega boa parte da população e pouco sofreu nos últimos anos. A construção civil é outro setor que impulsiona a economia local.
Além do setor de serviços,  a construção civil tem sido um dos maiores responsáveis pelo bom desempenho da economia nos últimos anos, o que deve continuar em 2012Foto: DivulgaçãoAlém do setor de serviços, a construção civil tem sido um dos maiores responsáveis pelo bom desempenho da economia nos últimos anos, o que deve continuar em 2012

Considerando este estimável desempenho, o economista Julio Miragaia espera que no ano que se inicia, o Distrito Federal avance ainda mais. Ele acredita que, se o Brasil crescer, por exemplo, cerca de 4%, o DF alcançará a média de 5%, sempre acima da média nacional. “A economia local não segue as mesmas tendências do resto do país. Para traçá-la, é necessário que sejam compreendidas as peculiaridades desta”, afirma o especialista.

Um exemplo é no setor industrial. Enquanto na média do Brasil ele tem um PIB em torno de 22%, em Brasília este segmento representa 3%, praticamente inexistente. Porém, no setor da administração pública, as outras regiões têm um peso de 15% e no DF, este tem um peso de mais de 50%. “Aqui, quando o setor de serviços públicos tem boa representatividade, significa que o ano será de alta no crescimento econômico”, avalia Miragaia.

Conforme observa o economista, muitos acreditam que este perfil voltado para o serviço público é desvantajoso. Entretanto, Miragaia explica que muito do crescimento que o Distrito Federal teve, por exemplo, em 2009 se deve a esta estrutura. “Em 2009, a economia do Brasil teve uma baixa de 0,3%. Aqui, ela cresceu 4%. Isto porque o maior problema foi na indústria e como não há no DF, não impactou a economia local”, explica.

Perspectiva do setor público
Julio Miragaia estima que a perspectiva do setor público para 2012 será similar a de 2011, o qual teve um primeiro semestre com redução nas contratações, e uma segunda etapa com aceleração e mais crescimento. “O governo local, ao assumir no ano passado, pegou uma situação complicada, no qual foi priorizada a arrumação da Casa. Agora, a tendência, seguindo o orçamento já elaborado pelos governantes, é aplicar em investimentos”, aposta Miragaia.

No que depender do governador Agnelo Queiroz, as expectativas de Miragaia podem se concretizar. Caso o petista cumpra com o que vem dizendo em entrevistas, a cidade está sendo preparada para um “grande salto econômico”. Agnelo diz que pretende aproveitar a boa onda pela qual o Brasil está passando. Para ele, nem mesmo a crise externa pode abalar a economia do país que tornou-se a sexta do mundo.

Serviços, a alavanca da economia

Responsável por 93% do PIB do DF e empregando 51% da população ocupada na cidade, o setor de serviços é a menina dos olhos da economia local. Por isso, a preocupação do GDF para 2012 passa por este setor. De acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Expedito Veloso, há anos o GDF lutava para ampliar os recursos destinados a este segmento. E, no final de 2011, o Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste aprovou a demanda de repactuar a distribuição dos recursos destinados para os segmentos de comércio e serviços. Isso permitirá que sejam disponibilizados pelos agentes financeiros, em 2012, R$ 61,3 milhões para ambos os segmentos. O volume de fundos passará de R$ 194,4 milhões para R$ 255,8 milhões.

O presidente da Federação do Comércio do DF (Fecomércio-DF), Adelmir Santana, destaca que como no DF a indústria e a agricultura não são desenvolvidas, as atividades de comércio e serviço são muito importantes.“A renda per capita elevada dos moradores de Brasília desperta o interesse de grandes marcas e empresas”, afirma. Ele observa, ainda, que é preciso desenvolver o Entorno para que Brasília continue crescendo. Para 2012, as expectativas da Fecomércio são boas. Como ocorreu nos últimos anos, a previsão é de que ele cresça em um ritmo maior do que a média nacional.  
Mesmo com este bom desempenho, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico traçou como um grande desafio em 2012 aumentar o PIB da indústria local, para que, segundo o secretário adjunto Expedito Veloso, diminua a dependência no setor de serviços.

Construção civil puxa a indústria
Antônio Rocha: com a retomada das obras no DF, desempenho do setor vai melhorarFoto: Mary Leal/CedocAntônio Rocha: com a retomada das obras no DF, desempenho do setor vai melhorar
Nos últimos anos, Brasília tem assistido a um verdadeiro boom imobiliário. E a promessa é de que ele continue em 2012 e pelos próximos quatro anos, segundo o economista Ronalde Lins. “A indústria da construção movimenta R$ 3,5 bilhões anualmente só no DF. Em 2009, o setor representou 13% do PIB do DF. Para este ano, está estimado uma alta de 5,2%”, observa.

A avaliação do presidente do Sindicato da Construção Civil do DF (Sinduscon), Júlio Cesar Peres também é positiva. Isto porque, no final do ano passado, o GDF anunciou que vai investir R$ 778,1 milhões no setor. Isto simboliza a retomada do crescimento, estagnado depois da crise política provocada por denúncias de corrupção na administração pública. “Entendemos que 2011 foi um ano importante para o governo se organizar. Mas o retorno das obras públicas deve ser prioridade a partir de agora. Os desafios que temos pela frente são enormes e Brasília precisa estar preparada para receber, nos próximos anos, de forma profissional, os megaeventos esportivos internacionais que se aproximam”, avalia Júlio Cesar Peres.

Ao todo, foram assinadas 61 ordens de serviço que autorizaram o início imediato de 149 obras na capital, um investimento de R$ 193,6 milhões.  “Depois de um período difícil, acreditamos que o ano de 2012 será bastante produtivo para o setor da construção civil, que já emprega 72 mil trabalhadores no DF e ocupa o segundo lugar no mercado imobiliário brasileiro”, completou. 
Para o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra-DF), Antônio Rocha, o GDF é o grande cliente do DF. “Agora que o governo está estruturado, as obras vão começar a sair mais e teremos uma melhora no desempenho do setor ”, diz.

Mas outras áreas do setor industrial também prometem crescimento. No setor de alimentação, a Fibra espera resultados semelhantes aos de 2011. “As exportações do DF cresceram 15%, atingiram a marca de US$ 162,44 milhões (cerca de R$ 297 milhões). Vamos crescer também este ano”,  espera o presidente. “O setor também depende muito da renda das pessoas. Como historicamente a renda do DF é acima da média nacional, temos bons números. Outro fator que vai alavancar a receita é o aumento do poder aquisitivo da classe C.”

Outra esperança para o crescimento da economia é a Cidade Digital. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal já começaram a construir no local. Para Rocha,  isso deve fazer a Terracap acelerar o processo legal e atrair investidores e empresas para o local.

Varejo e atacado com boas expectativas
Fábio de Carvalho: problemas fiscais não afetam otimismoFoto: DivulgaçãoFábio de Carvalho: problemas fiscais não afetam otimismo
O DF registrou, no fim do ano passado, a menor taxa de desemprego desde 1992. Em novembro, o valor da taxa foi de 11,9% do desemprego total no DF. De todos os pontos positivos que este dado traz, um deles é para o varejo: mais gente trabalhando significa mais renda e, consequentemente, mais gente consumindo. Para o presidente do Sindivarejista do DF,  Antônio Augusto de Moraes, mais um dado faz com que o setor entre 2012 otimista: a continuidade da facilidade de vendas a crédito.
“Temos praticamente só lados positivos para o setor. O poder de compra está elevado, há uma expectativa de redução da taxa de juros e a ascensão das classes C e D, que passam a ter mais poder de compra”, observa. O presidente do Sindivarejista acredita que o ritmo de crescimento no setor será o mesmo de 2011: um registro de 5,8% em todo o ano.
Outro setor que está otimista para 2012, apesar de alguns problemas que precisa enfrentar, é o atacadista. Composto por, pelo menos, 600 empresas, o setor é responsável por 22% da arrecadação de ICMS no DF. Segundo o presidente do Sindiatacadista-DF, Fábio de Carvalho, os atacadistas daqui atuam em praticamente todos os segmentos e um dos que mais vem crescendo é o de materiais de construção.

Apesar do otimismo, Fábio de Carvalho diz que o setor atacadista tem uma grande questão a ser resolvida para que Brasília não perca um importante aliado do desenvolvimento econômico local: incentivos fiscais. Segundo o presidente do Sindiatacadista, Brasília vem perdendo grandes empresas por falta de incentivos. O vizinho Goiás tem se tornado, portanto, mais atrativo ao investidor, por diversas questões, entre elas, o valor do terreno mais barato e menos impostos a pagar. “A gente tem conversado com o governo, que apesar de mostrar boa vontade, não parece querer colocar o tema como prioridade”, lamenta Fábio.

Nem mesmo a aprovação do Pró-atacadista, no final do ano passado, na Câmara Legislativa, animou o setor. Segundo Fábio de Carvalho, a competitividade com outros estados, em especial, o vizinho Goiás, continua injusta. “Enquanto Goiás paga uma média de 3% de imposto, nós vamos pagar 7%”, lamenta.

Mão de obra
Mesmo com o otimismo de todos os setores da economia, um item ainda preocupa: a falta de mão de obra qualificada, o que pode tornar-se empecilho para o crescimento da economia. Pensando nisso, a Fibra já preparou uma medida para 2012: inaugurar uma unidade do Sesi em Taguatinga onde serão oferecidos cursos de formação de mão de obra para tentar suprir um pouco da necessidade das indústrias.

Quem também está preocupado com qualificação é o Sebrae. Na opinião do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-DF, José Sobrinho Barros, o Distrito Federal tem uma gama grande de empreendimentos, mas muitos empreendedores não têm conhecimento para desenvolver o negócio. “O mercado quer e precisa estar preparado para os grandes eventos que estão por vir”, afirma. Diante desse cenário, a meta do Sebrae para 2012 é capacitar: formalizar 4.500 empreendedores individuais e realizar 1.800 atendimentos são alguns dos objetivos deste ano.

Redação Jornal da Comunidade

Plano de voz e internet no celular por R$ 30 mensais

Plano de voz e internet no celular por R$ 30 mensais

Consumidor precisará ser inscrito em programa social

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Anúncio foi feito pelo ministro BernardoFoto: Antônio Cruz/ABrAnúncio foi feito pelo ministro Bernardo
O governo federal quer lançar este ano um pacote popular de celular e internet para consumidores de baixa renda. A ideia é que as operadoras vendam planos de serviços no valor máximo de R$ 30 por mês, que darão direito a fazer uma quantidade razoável de ligações pelo telefone móvel para qualquer operadora e usar a banda larga pelo aparelho. “A ideia é que as pessoas possam ligar para outras operadoras, pois franquia para números da própria empresa elas já dão”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Para contratar o pacote, o usuário precisa receber algum benefício social do governo, ou seja, estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). A proposta está sendo desenvolvida pelo Ministério junto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).  As operadoras já foram sondadas. “Vamos definir no governo a proposta e chamar as empresas para negociar os parâmetros mínimos que aceitaremos”, afirmou.

A iniciativa, segundo o ministro, busca promover a universalização do serviço para os consumidores que estão de fora da inclusão digital, por não terem condições de pagar nem mesmo o valor de R$ 35 por mês para o pacote de internet de um mega de velocidade.
Redação Jornal Coletivo