segunda-feira, 30 de abril de 2012

NOTA DO DEPUTADO CHICO VIGILANTE

Com muito pesar, verdadeira tristeza, venho a público me manifestar sobre a denúncia que foi ao ar no DFTV 1ª edição desta segunda-feira (30 de abril). Poderia dizer que não me causa surpresa, mas estou sim estupefato, apesar de ter dito e repetido diversas vezes que o crime organizado estava por trás da aprovação do projeto de lei complementar no 01/2011, de minha autoria, na Câmara Legislativa.


a denúncia confirma aquilo que eu bradei aos sete ventos por ocasião da tentativa de aprovação da emenda 8. A minha suspeita era exatamente esta e ela se confirma agora: esta é a força dos agentes do cartel.

Quantas vezes, nesta que é uma luta que travo sozinho desde à época da CPI dos Combustíveis, tenho falado da existência de um grupo ligado ao crime organizado combatendo duramente a aprovação do PLC 01/2011, que prevê a instalação de postos de combustíveis nas imediações dos supermercados aqui no DF.

O objetivo do PLC é um só: aumentar a concorrência no setor de combustíveis aqui no DF, quebrar o cartel e reduzir os preços a exemplo do que aconteceu em outras cidades do País e no exterior, como apontam estudos do Ministério da Justiça.


Chico Vigilante (PT)
Líder do Bloco PT/PRB na Câmara Legislativa

Esquema não vingou no GDF


Empresa ligada ao Carlinhos Cachoeira conseguiu manter a coleta de lixo no DF através de uma decisão judicial. Delta reclamava de uma auditoria aberta a pedido do governador Agnelo para investigar as relações entre o SLU e o contrato do lixo

Carlos Higino lembra que tentativas da Delta no controle do lixo foram frustradas
Foto Rose Brasil
Uma auditoria aberta em janeiro de 2011 para apurar possíveis irregularidades na execução do contrato de coleta de lixo no Distrito Federal, entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a empresa Delta Construções, ligada ao contraventor Carlinhos Cachoeira, teria sido o estopim para as pressões sofridas pelo Palácio do Buriti, acredita o secretário de Transparência, Carlos Higino. Integrantes da organização criminosa ligadas ao bicheiro goiano teriam montado um esquema para pressionar as autoridades do governo do Distrito Federal. Desde grampos a propostas, passando por denúncias políticas. O braço político do grupo de Cachoeira, senador Demóstenes Torres (sem partido – GO), chegou a pedir o impeachment do governador Agnelo Queiroz na Câmara Legislativa.
A Operação Monte Carlo, que investiga o bicheiro Carlinhos Cachoeira, trouxe o caso à tona. E facilitou a ligação dos fatos. Num primeiro momento, houve uma tentativa da mídia nacional em mostrar o envolvimento do governador Agnelo Queiroz em esquema de propina com a empresa Delta Construção. Com o surgimento de mais gravações, os fatos têm mostrado o contrário. Pelo menos é o que pensam, e mostram, alguns interlocutores do GDF. “Se olharmos com honestidade para as gravações, vamos ver que elas indicam várias dificuldades para conseguir favorecimento.
Representantes da Delta procuram um e outro e não têm sucesso. Agora, se parecer algum servidor que tentou facilitar esse favorecimento, será punido. Então, essas ligações mostram apenas tentativas frustradas”, opina o secretário de Transparência, Carlos Higino.
Tentativas
O desespero da Delta em tentar favorecimento pode ter uma razão explicada na auditoria feita pelo GDF logo que Agnelo assumiu o governo. A empresa em questão firmou contrato com o GDF ainda em 2010 e somente por uma decisão judicial. Com isso, a Delta tem dois dos três lotes de limpeza urbana, o que inclui o Plano Piloto e sete cidades-satélites. O contrato totaliza R$ 470 milhões, com vigência até dezembro de 2015.
Segundo o secretário de Transparência, no início do ano passado, ao tomar posse, o GDF buscou verificar problemas mais emergentes, os contratos mais sensíveis, e entre eles estava a questão do lixo. Por isso, o SLU foi alvo de auditoria. “Não verificamos a Delta, mas sim, o SLU e verificamos uma série de problemas na execução dos serviços e também no controle, que estavam sendo malfeitos”, observa Higino. E no meio disso tudo estava a Delta.
O SLU tem como atribuição principal a gestão e fiscalização dos serviços de limpeza urbana, que hoje são executados em quase sua totalidade por empresas privadas através de licitação ou contratos emergenciais. Em 2007 iniciou-se um vultuoso processo de licitação dos serviços de limpeza urbana, objeto de Licitação nº 003/2007, na modalidade licitatória concorrência, pelo tipo menos preço e regime de empreitada por preço unitário.
Tal processo foi marcado por vários adiamentos e suspensões, bem como por recursos judiciais que levaram à anulação dos contratos inicialmente assinados com as empresas Qualix e Valor Ambiental, do que ocorreu a adjudicação e o estabelecimento do contrato com a empresa Delta Construções. Diz a auditoria: “Trata-se de prestação de serviços relevante de impacto na sociedade, bem como envolvem valores extremamente elevados, gerando despesas da ordem de R$ 12 milhões por mês e valores totais estimados no prazo contratual de R$ 700 milhões.”
Entre as falhas apontadas no SLU pela auditoria estavam a falta de planejamento e gestão de qualidade dos serviços oferecidos. Segundo o documento, o SLU também não vinha fiscalizando o cumprimento dos itens do edital e nem mesmo punindo esse descumprimento. A Delta, por exemplo, não apresentou plano de coleta e varrição.
“Depois de terminada auditoria, apontamos que o SLU deveria aprimorar o controle e isso ele fez, tanto que conseguiu reduzir o pagamento às empresas terceirizadas o valor de pouco mais de R$ 2 milhões para R$ 600 mil”, explica Carlos Higino. Essa redução foi possível devido à implantação de um sistema mais rigoroso de controle da quantidade de lixo apreendida, em janeiro deste ano.
Sobre a acusação contra as empresas prestadoras de serviço, Higino conta que mandaram a auditoria para o Tribunal de Contas do DF para que analisassem, julgassem e dessem alguma determinação. “Não poderíamos fazer nada, só mesmo pedir que a empresa corrigisse o erro. Porém, agora, o Tribunal Regional Federal, 1ª região, considerou nulo o atestado de capacidade técnica usado pela Delta para ganhar a licitação, em 2010, vamos abrir um processo para confirmar esse fato e isso sim poderá implicar numa rescisão de contrato e uma declaração de inidoneidade da Delta e ela não poderá mais firmar contratos com o governo”, explica o secretário de Transparência.
Abaixo da média nacional
Apesar das cifras relacionadas ao pagamento pelos serviços na área de limpeza urbana, os valores pagos à Delta no DF são os mais baixos do país. Levantamento feito pelo SLU mostra que os contratos de terceirização de coleta de lixo em vigência entre a administração pública e a Delta Engenharia praticam os menores preços frente a 16 cidades de porte semelhante. Para varrição de logradouros, os valores pagos pelo GDF à empresa estão abaixo da média dos municípios pesquisados.
Enquanto o GDF paga à Delta o valor de R$ 49,24 por tonelada de lixo recolhida, em Curitiba, esse valor chega a R$ 163,05, e em Olinda, a R$ 62,60, respectivamente os preços mais alto e mais baixo encontrados pela pesquisa. Para o serviço de varrição, medido em quilômetros percorridos, enquanto se pagou no ano passado R$ 84,47/km em Maceió e R$ 26,22 em Porto Alegre, o gasto em Brasília é de R$ 50,07/km – abaixo da média nacional de R$ 58,47/km.

Fonte:Alline Farias e Ricardo Callado

Dilma ataca ganância de banco e pede taxa mais baixa de juros


Não podemos ter a taxa mais alta do mundo, diz presidentePublicado em 30 de Abril de 2012 por ABr Carolina Pimentel

Não podemos ter a taxa mais alta do mundo, diz presidente

No pronunciamento transmitido em rede de rádio e televisão para comemorar ao Dia do Trabalho (1º de maio), a presidenta Dilma Rousseff cobrou dos bancos privados mais esforços para reduzir as taxas de juros cobradas em empréstimos, cartões de crédito e no cheque especial. E aconselhou o brasileiro a procurar os bancos que ofereçam as taxas mais baixas. “É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo.
 Esses valores não podem continuar tão altos.
 O Brasil de hoje não justifica isso. Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e para o consumidor, enquanto a taxa básica Selic cai, a economia se mantém estável e a maioria esmagadora dos brasileiros honra com presteza e honestidade os seus compromissos”, disse Dilma no discurso veiculado esta noite (30).
Para a presidenta, com a queda da taxa básica de juros e inflação estável, os bancos privados estão sem argumento para explicar a manutenção dos altos juros cobrados dos clientes. “O setor financeiro, portanto, não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros. A Selic baixa, a inflação permanece estável, mas os juros do cheque especial, das prestações ou do cartão de crédito não diminuem”.
Para pressionar os bancos privados, a presidenta espera contar com a pressão dos próprios clientes, que podem estimular a competição entre os bancos. “É bom, também que você consumidor, faça prevalecer os seus direitos escolhendo as empresas que lhe ofereçam melhores condições”, disse.
Dilma Rousseff espera que os bancos privados sigam os mesmos passos dos bancos públicos, que reduziram as taxas das linhas de crédito voltadas ao consumo e do cheque especial. “A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil escolheram o caminho do bom exemplo e da saudável concorrência de mercado, provando que é possível baixar os juros cobrados dos seus clientes em empréstimos, cartões, cheque especial, inclusive no crédito consignado”.
De acordo com a presidenta, somente quando os juros nacionais chegarem ao patamar das taxas internacionais, a economia brasileira “será plenamente competitiva”, saudável e moderna.
Para fortalecer a economia do país e estimular a abertura de vagas de trabalho, Dilma citou que, no governo dela, retirou impostos incidentes sobre a folha de pagamento, “dando mais alívio ao empregador e mais segurança ao empregado”. E defendeu a necessidade de se investir em educação de qualidade "em todos os níveis" e, também, na qualificação e treinamento dos trabalhadores.

Agnelo acredita em “lealdade” de Filipelli

Agnelo acredita em “lealdade” de Filipelli Foto: Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL

Em nota oficial assinada pelo porta-voz Ugo Braga, governador do DF manifesta ter “obrigação institucional de não acreditar” em articulação do vice contra ele

30 de Abril de 2012 às 17:43
247 – Em nota oficial assinada pelo porta-voz Ugo Braga, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, manifestou ter “a obrigação institucional de não acreditar em algo assim”, referindo-se a uma possível articulação entre o vice-governador Tadeu Filipelli e o jornalista Mino Pedrosa, com o intuito de desestabilizar sua administração.
Abaixo, a íntegra:

Nota oficial
Sobre as informações publicadas a respeito de uma suposta articulação do vice-governador Tadeu Filipelli com jornalistas, com o intuito de prejudicá-lo, o governador Agnelo Queiroz afirma que, caso algo desse nível tenha de fato acontecido, considera inaceitável. Porém, afirma ter obrigação institucional de não acreditar em algo assim. O vice-governador tem demonstrado lealdade e comprometimento com o Governo do Distrito Federal, o que contradiz as conversas de terceiros interceptadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Monte Carlo.

Ugo Braga
Porta-Voz do Governo do Distrito Federal

Bate-papo: Agnelo fala sobre trabalho e denúncias

Foto: Roberto Barroso
Em entrevista ao Ceilândia em Alerta, governador do DF elenca conquistas dos trabalhadores do DF e rebate série de denúncias contra sua gestão
O blog Ceilândia em Alerta estreia, neste 1º de maio – Dia do Trabalhador –, uma série de entrevista com autoridades e gestores públicos, que terão aqui espaço para falarem de suas ações e responderem aos questionamentos da população. Nosso primeiro entrevistado é o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que recebeu nossa equipe na última sexta-feira (27), na Residência Oficial de Águas Claras, e falou sobre as ações de sua gestão para gerar emprego e distribuição de renda, as obras de mobilidade urbana, a construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e sobre a série de denúncias que veem atingindo seu governo.



Ceilândia em Alerta – Governador Agnelo Queiroz, no dia 1º de maio comemora-se o dia do Trabalhador, então, quais as medidas de destaque que a gestão do senhor está tomando para beneficiar o trabalhador?

Agnelo Queiroz: Nós temos o que comemorar neste dia 1º de maio. Depois de um ano e quatro meses de governo, temos a menor taxa de desemprego da história do Distrito Federal, desde quando se começou a medir o emprego e desemprego.
Mas, ainda, não estamos satisfeitos. Queremos reduzi-las ainda mais.
Nos últimos anos, as políticas no DF não acompanharam o desenvolvimento do restante do Brasil, durante o mandato do presidente Lula, que foi voltado a redução da desigualdade, ao desenvolvimento e as oportunidades para o trabalhador brasileiro. No DF, isso não ocorreu e nós ficamos para trás. Por isso, ainda temos uma taxa maior do que a média do restante do país.

Ceilândia em Alerta Como têm sido gerados estes empregos?

Agnelo Queiroz: Um grande investimento na cidade tem originado muitos empregos.
Um exemplo é o Estádio Nacional [de Brasília Mané Garrincha] que possui 3 mil trabalhadores em três turnos: de manhã, de tarde e de noite, erguendo o melhor estádio do Brasil, que sediará a abertura da Copa das Confederações.
 Há outras obras, ainda, como as de mobilidade urbana, que também gerarão muitos empregos.
  A parceria com o governo federal, que nos permitirá fazer um investimento de 2,2 bilhões de reais nos corredores do Expresso DF – que vai do Gama, passando por Santa Maria até o centro de Brasília e partindo de Sobradinho –, mais sete quilômetros de linhas do metro em Ceilândia, Samambaia e Asa Norte e o Expresso Oeste, que partirá do Sol Nascente, em Ceilândia, passando pela Avenida Hélio Prates, Sandu, onde haverá um túnel, pelo centro de Taguatinga, ligando a EPTG, até o final da Asa Sul.
Essas obras gerarão um grande número de empregos.
 Além do Expresso Norte que partirá de Sobradinho e Planaltina, em que vamos empregar recursos próprios para fazer, já que as outras três obras estão sendo feitas em parceria com o governo federal.
 Ainda temos a ampliação do aeroporto, que é uma grande obra de R$ 750 milhões, que dará muitos empregos. Temos o Centro Administrativo: outra grande obra.
 Investimentos privados, que vão construir hotéis, restaurantes, e que posteriormente gerarão empregos, absolvendo mão-de-obra para trabalhar.
Também estamos dando qualificação às pessoas, para que tenham oportunidade, como é o caso do Qualificopa, que já formou 2.500 pessoas e que tem grande parte trabalhando.
Nosso objetivo com o programa é formar até o final deste ano 10 mil trabalhadores.

Ceilândia em Alerta – Além das ações ligadas à Copa do Mundo, quais outras ações têm sido realizadas neste sentido?

Agnelo Queiroz: Na área rural, estamos criando novas oportunidades, já que está ocorrendo um aumento na produção de alimentos, para atender o nosso programa de café da manhã nas escolas das áreas mais pobres do Distrito Federal.
Outra iniciativa, na área de ciência e tecnologia, é a implantação de um polo Capital Digital, que vai gerar crescimento com empresas que estão vindo se instalarem aqui no Distrito Federal. Então podemos comemorar isso e termos a esperança que nos próximos anos vamos melhorar a vida dos moradores do DF.

Ceilândia em Alerta – O senhor tem buscado valorizar os servidores públicos e melhorar a prestação de serviços à população, quais são as medidas tomadas em sua gestão?

Agnelo Queiroz: Em relação aos servidores públicos, cumprimos todos os compromissos assumidos no passado, assegurando benefícios importantes para os trabalhadores em um período de grande dificuldade nas nossas finanças.
 Destaco o magistério, que teve o maior aumento do Distrito Federal e do Brasil, em 2011, com quase 14% de aumento salarial.
 Vamos prosseguir melhorando cada vez mais: recuperando serviços públicos, contratando servidores, como ocorreu na área de saúde com mais de 4 mil profissionais, com os 500 professores e tantos outros trabalhadores de outras funções.
Com isso, estamos recuperando o serviço público que estava sendo destruído pela política dos governos anteriores.
 Com isso, acredito que podemos comemorar sim este 1º de maio, sobretudo com esperança de que os próximos serão melhores ainda.

Ceilândia em Alerta – Quais são as metas de seu governo até 2014?

Agnelo Queiroz: Para 2014 temos aqui a Copa do Mundo e junto com ela vamos coroar uma série de grandes iniciativas do nosso governo.
 Não só realizando os jogos e trazendo um grande número de turistas para a cidade, mas incrementando todas as áreas de serviços, como transporte público de qualidade, em corredores exclusivos, com horários, ônibus confortáveis e seguros; Vamos, também, alcançar a meta de zerar o analfabetismo, ter 100% de saneamento básico e a recuperação dos serviços públicos de saúde, educação e segurança, que são áreas fundamentais; Até 2014 serão beneficiadas, ainda, 100 mil famílias com habitação digna;
 Vamos promover a melhora do meio ambiente com a recuperação dos 69 parques e duas áreas de proteção ambiental.
 Esta será uma cidade agradável, com boa qualidade de vida, crescimento econômico, geração de emprego e renda para a população, diminuição da desigualdade social, a partir da nossa política de combate à pobreza, que pretendemos erradicar até 2014, sem lixão e com políticas de resíduos sólidos corretas, como existe em países desenvolvidos.
Enfim, temos uma perspectiva maravilhosa para 2014.

Ceilândia em Alerta – Neste quase um ano e meio de governo o seu governo vem sofrendo inúmeros ataques da oposição e de setores da imprensa.
 Como o senhor avalia essas denúncias e a criação das CPIs no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa?

Agnelo Queiroz: Nós ganhamos do ponto de vista eleitoral de um segmento que estava no poder a muito tempo e que deturpou a política no Distrito Federal, com uma estrutura corrupta e completamente descomprometida com o futuro desta cidade.
  Essa prática desmoralizou a nossa cidade perante o Brasil. Porém, nós temos que ganhar não só na eleição, mas também derrota-los no dia-a-dia, na prática, porque eles ainda estão ai, tentando inviabilizar nosso governo desde o primeiro dia com mentiras, arapongagens, montagens de dossiês, compra de matérias, notícias requentadas e todo tipo de crimes e mentiras produzidas a cada dia, a cada hora.
 Há um verdadeiro desespero da oposição, que quer atacar um governo sério, sem escândalos, que não teve nenhum caso de corrupção, por que se tiver eu apuro e vou rigorosamente tomar todas as providências.
 Nosso governo, em um ano e quatro meses, não teve nenhum só escândalo.
Ao contrário, instalamos a Secretaria de Transparência que realizou 14 mil auditorias e julgou várias empresas como inidôneas, que não podem ser contratadas nem aqui nem no resto do Brasil.
  Nosso governo está recuperando R$ 750 milhões que roubaram dos cofres públicos do Distrito Federal. Já estamos apurando as pessoas que estavam envolvidas com a [operação] Caixa de Pandora.
Este é um governo transparente que adotou uma política de transparência que não existe em nenhum lugar do Brasil, com o grau das medidas que adotamos aqui.
 Por isso, há um desespero desses opositores do plano local e do nacional.
Esse é o motivo das tentativas para envolver o DF nesses escândalos que surgiram agora, referentes ao esquema do [Carlinhos] Cachoeira e que tentaram vinculá-lo ao Distrito Federal, quando na verdade toda a apuração feita pela Polícia Federal demonstrou que o nosso governo não tem nenhum tipo de favorecimento aos grupos do Cachoeira ou da Empresa Delta.
 Os diálogos da apuração da Polícia Federal mostram que eles tentaram, mas não conseguiram fazer negócio no nosso governo.
 Eles tentaram, mas não conseguiram indicar ninguém no nosso governo. Isso mostra claramente a diferença para outros estados.
 Esse grupo poderoso tem negócios em todo o Brasil, tentou ter aqui, mas não conseguiu. Isso em qualquer parte do mundo seria elogiado.
 Vendo as fitas conclui-se que não havia entrada, nem influência.
Imagine se eu tivesse atendendo ao pedido de algum parlamentar e empregado aqui algum parente do Carlinhos Cachoeira: que escândalo que não seria.
Mas, como foi um governo do PSDB que fez isso, então não tem problema.É normal para eles. Aqui é diferente: não tem nem parentes, nem aliados deles.
Se tivesse penetrado de alguma maneira nós tiraríamos sem dúvida nenhuma.
 Essa é uma tentativa desesperada de envolver o Governo do Distrito Federal e ocorre porque tem um senador do DEM que está a serviço desse esquema, o governo de Goiás com várias autoridades envolvidas e é governo do PSDB, por isso eles querem colocar a qualquer custo um governo do PT nesse meio, mesmo que artificialmente.
 Mas a vida está mostrando com os documentos e com todo o processo no STJ (Superior Tribunal de Justiça), que não houve negócios no Distrito Federal, que não emplacaram pessoas aqui, apesar de todas as tentativas que fizeram, mostrando que este governo não tem nenhum tipo de relação promiscua com esses grupos.
 Eles tentaram ligar nosso governo à Empresa Delta, que tem apenas um contrato na área de recolhimento de lixo feito no governo passado, a partir de uma decisão judicial.
Nós, em janeiro, fizemos uma auditoria desse contrato e de uma série de itens que não estavam sendo cumpridos.
 Nós jogamos duro com essa empresa, fomos extremamente rigorosos e isso não é uma demonstração de acordo com qualquer empresa.
 Ao contrário, a atitude foi de muita rigidez na aplicação do contrato.
Inclusive, adquirimos balanças para medir as toneladas do lixo e com ela reduzimos em quase um quarto o pagamento para a Delta.

Ceilândia em Alerta – Vários veículos noticiaram que o PT estaria isolando o senhor, logo depois o presidente do partido, Rui Falcão, veio ao Buriti e desmentiu. Como o senhor vê este apoio ao seu governo?


Agnelo Queiroz: Tanto o PT do Distrito Federal como o nacional tem me dado apoio integral em todas essas tentativas e ataques através do presidente Rui Falcão.
Foi preciso soltar essa notícia de forma escrita e pública exatamente porque ao não encontrar nada que pudesse incriminar o Governo do Distrito Federal queriam algo para desestabilizar dizendo “que o PT não estava me apoiando”, mas isso é pura mentira.
 Mais uma tática dos adversários, da luta política para enfraquecer o Governo do Distrito Federal. Isso foi absolutamente rechaçado. E, muito pelo contrário, o PT está acompanhando os ataques políticos que o nosso governo tem sofrido e tem nos ajudado muito nesse enfrentamento.

domingo, 29 de abril de 2012

Cumpre-se a profecia de Cavendish: virou leproso

Cumpre-se a profecia de Cavendish: virou leproso

Cumpre-se a profecia de Cavendish: virou leproso Foto: Folhapress_Divulgação

Depois da revelação de relações entre Carlinhos Cachoeira e a construtora Delta, a empresa passa a ser investigada em praticamente todos os Estados do País; da Prefeitura de São Paulo, de Gilberto Kassab, até o Amazonas, de Omar Aziz; no Mato Grosso, de Silval Barbosa, também tem auditoria

29 de Abril de 2012 às 19:58
247 – Na única entrevista concedida desde que a construtora Delta surgiu como uma das protagonistas da CPI do Cachoeira, o empresário Fernando Cavendish profetizou: “Vou quebrar. Agora virei leproso, né?”. Não deu outra. Depois de a construtora deixar as obras do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, outros de seus contratos não devem prosseguir. Pelo menos é o que indica o movimento de vários governos e prefeituras pelo país, que iniciaram auditorias para avaliar cada detalhe de seus acordos com a Delta.
Neste domingo, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou a determinação que fez, ao primeiro escalão do governo, para a realização de um “acompanhamento rigoroso” dos contratos da Delta com a prefeitura da capital paulista. “A prefeitura está muito atenta e toda atenção será dispensada (aos contratos com a Delta). Sabemos a dimensão que ganhou essa questão e temos toda preocupação em esclarecer isso para as pessoas”, disse Kassab, antes do início da prova de Fórmula Indy realizada em São Paulo. E não foi o único a anunciar medidas como essa.
O jornal O Globo revelou que um contrato de R$ 1,1 bilhão assinado em novembro do ano passado entre a prefeitura de São Paulo e consórcio liderado pela Delta para varrição de lixo se tornou alvo de investigação do Ministério Público. Os promotores apuram as suspeitas de apresentação de documentos falsos pelo consórcio.
O governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), por exemplo, determinou, na última sexta-feira, abertura de comissão especial para fiscalizar quatro contratos com a construtora Delta para locação de veículos para a Polícia Militar do Estado (ele somam R$ 143,8 milhões). Em nota, Aziz disse que a comissão acompanhará o cumprimento das etapas do contrato com a Delta. “Qualquer coisa que esteja errada eu desfaço o contrato”, garante. Dos quatro contratos, vigentes até 2014, dois deles, no valor de R$ 24,2 milhões, foram realizados sem licitação. São 252 veículos alugados pelo governo – 60 deles estão nas ruas desde o ano passado. O custo unitário do aluguel varia entre R$ 8.500 e R$ 14,4 mil.
Outro que quer saber mais detalhes sobre os contratos de seu governo com a Delta é o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). A pedido dele, a Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso (AGE-MT) abriu procedimento para analisar minuciosamente o contrato firmado entre a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e a construtora. “Eu não quero ter dúvida em nenhum procedimento no Estado”, justificou o governador. Quem quer?

E agora, Globo? Inquérito cita R$ 100 mil por mês para jornalistas derrubarem Agnelo



domingo, 29 de abril de 2012


E agora, Globo? Inquérito cita R$ 100 mil por mês para jornalistas derrubarem Agnelo

Num dos telefonemas gravados na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, de fevereiro deste ano, o ex-sargento Dadá diz que o jornalista Mino Pedrosa (ex-assessor de Cachoeira) teria um contrato de R$ 100 mil por mês com Filippelli (vice-governador do Distrito Federal e principal cacique do PMDB-DF) :

Do Inquérito 3430 apenso 1. Página 202 do arquivo em PDF no link:
http://www.brasil247.com/videos-ipad/INQ_3430_Apenso_01_Volume_07.pdf
"Sombra" citado, remete ao jornalista Edson Sombra, que tem um blog de oposição ao governador petista.
A quadrilha de Cachoeira também queria trocar Agnelo pelo vice, conforme mostra o "viomundo".

A TV Globo andou investindo nesta linha de derrubar Agnelo.

Há 15 dias atrás, o "Blog da Helena" na Rede Brasil Atual, apontou que o "Jornal Nacional" noticiou de forma inversa aos fatos, e chegou a editar diálogos, transformando-os em monólogos para tirar o contexto da conversa que era favorável à inocência de Agnelo (aqui e aqui).

Agora, com o vazamento do inquérito na internet, merece destaque alguns trechos da conversa de Dadá com Cachoeira, após uma matéria na revista Veja atacando o governador Agnelo:


Após 25 minutos


Leia também:

Noticiário inventa trama para tentar implicar Agnelo

- Diálogos no JN desmentem o JN (de novo)

Dadá previu a queda de Agnelo em 3, 4 meses

Escrito por Simone de Moraes 14:31:00 28/04/2012


Crédito : Lia de Paula - Agência Senado


Luiz Carlos Azenha - No dia 28.01.2012, a revista Veja publicou reportagem intitulada O PT na Caixa de Pandora, baseada em entrevista com o delator Durval Barbosa. A reportagem acusava o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, de ter se beneficiado politicamente da Operação Caixa de Pandora, que detonou José Roberto Arruda (DEM) e abriu caminho para a eleição de Queiroz.
Como está claro neste grampo entre o araponga Idalino Matias, o Dadá (ou Chico), que trabalhava para Cachoeira, o grupo sabia sobre a publicação da reportagem antes dela sair:
 
O senador Demóstenes Torres (agora acusado formalmente pelo procurador Roberto Gurgel de ser sócio oculto da Delta) se manifestou e, em entrevista à Veja, acusou Agnelo de ter agido de forma criminosa:
Vejam agora o que Carlinhos Cachoeira comentou sobre o caso, nos dias subsequentes:

Notem que, no pé desta última degravação, Cláudio Abreu, diretor da Delta, se orgulha de ter orientado o diretor da revista: “PJ, vai nesse caminho”.
A Delta tem contratos para coleta de lixo no DF desde os tempos de Arruda.
Aparentemente, o grupo de Cachoeira fazia pressão para obter algum acerto com o governador Agnelo Queiroz e usou a imprensa para fazê-lo.

Serra, quando governador, pagou R$ 34 milhões à editora da revista Veja

O jornalista Altamiro Borges realizou minuciosa pesquisa junto aos editais publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e divulgou o resultado, nesta terça-feira, após descobrir indícios de um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril. A liberação dos recursos ficou gravada no histórico do Diário Oficial do Estado:
DO (Diário Oficial do Estado de São Paulo) de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.
DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.
DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.
DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.
DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data da assinatura: 08/09/2008.
■ DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.
DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.
DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.
DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.
■ DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.
Negócio milionário
Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas de Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 ao longo de um ano. O Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil  para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.
A compra das assinaturas representa cerca de 25% da tiragem declarada da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do empresário Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao Grupo Abril. O tucano Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

Época também foi usada em defesa da Delta

Época também foi usada em defesa da Delta Foto: Eduardo Knapp/Folhapress_Divulgação_Adriano Machado/Folhapress

Num grampo de 29 de julho, o araponga Jairo Martins antecipa ao tenente-coronel Paulo Abreu que Época havia fechado uma reportagem de três páginas com “porrada no Agnelo”; “Que deus abençoe”, responde Abreu, que era o candidato de Demóstenes à presidência da SLU, contratante de Cavendish

29 de Abril de 2012 às 15:22
247 – Neste domingo, no jornal O Globo, o jornalista Merval Pereira saiu em defesa dos métodos de Veja e do jornalista Policarpo Júnior nas suas relações com Carlos Cachoeira (leia mais aqui). Segundo Merval, o inquérito revela apenas uma pequena intimidade e o pedido pela publicação de notinha na coluna Radar, feito pelo contraventor.

No entanto, vários trechos do inquérito revelam que o bicheiro usou a imprensa com frequência em defesa de seus interesses econômicos e políticos. E Veja não foi a única publicação instrumentalizada pela quadrilha. Época também.

É o que revela um diálogo entre o araponga Jairo Martins, funcionário de Cachoeira, e o tenente-coronel Paulo Abreu, da Polícia Militar do Distrito Federal, que também recebia recursos da quadrilha. Abreu era remunerado pela Delta, empresa de Fernando Cavendish, que tentava ampliar seus tentáculos no Distrito Federal.

Na conversa, de 29 de julho deste ano, Abreu antecipa uma reportagem que sairia em Época com “porrada no Agnelo”. Paulo Abreu responde: “Que deus abençoe”.

Servidor do Distrito Federal, Abreu era o candidato de Demóstenes Torres (sem partido/GO) e da Delta à presidência da SLU, empresa de limpeza urbana do Distrito Federal, que contratava a própria Delta.

Ou seja: o método da empresa de Cavendish envolvia a publicação de denúncias na imprensa e, sem seguida, a tentativa de obter vantagens por meio do senador Demóstenes Torres.

Ouça, abaixo, trecho do diálogo entre Jairo e Abreu:
RESUMO
PAULO ABREU PEDE PARA JAIRO DEIXAR O PAGAMENTO DA DELTA EM SUA CASA.
FALAM SOBRE REVISTA EPOCA REPORTAGEM SOBRE AGNELO.
DIÁLOGO
( ... )
JAIRO: Ué, como que você vai fazer? Fala ai, ué .
PAULO ABREU: ( ... ) vocês passa aqui em casa e deixar isso aqui cara.
JAIRO: Tá beleza, tá beleza, eu passo ai, é perto da ALAMEDA, né ?
PAULO ABREU: Fica depois da ALAMEDA, depois da ALAMEDA vira a direita ( ... )
JAIRO: ( ... ) a revista época fechou agora a edição dela, três página, porrada no AGNELO geral.
PAULO ABREU: Que Deus abençoe .
Leia, ainda, trecho de matéria recente da revista Época, em 13 de abril deste ano, em que a revista revela que a Delta era “a preferida do bicheiro” e que tentou emplacar Paulo Abreu na presidência da SLU:
Mesmo depois de vencida a disputa, a Delta enfrentou problemas em Brasília. Escutas telefônicas feitas pela PF mostram que a turma de Cachoeira atuou com força para defender os interesses da empresa, logo após a eleição do governador Agnelo Queiroz (PT). No dia 30 de dezembro de 2010, dois dias antes da posse de Agnelo, Cachoeira conversou com o então diretor da Delta no Centro-Oeste, Abreu, e com o sargento Idalberto Matias, o Dadá, um dos arapongas da organização. Os três articulavam uma conversa do senador Demóstenes (então no DEM) com Agnelo. Demóstenes foi escalado e participou do lobby para controlar o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), justamente o órgão para o qual a Delta trabalhava no Distrito Federal. No encontro, Demóstenes pediria a Agnelo a nomeação do tenente-coronel da Polícia Militar Paulo Abreu para a presidência da SLU. De acordo com as gravações, Paulo Abreu usaria o cargo para beneficiar a Delta. “O governador já está sabendo, entendeu e vai tomar as providências para atender”, diz Dadá para Cláudio Abreu. Apesar do lobby, Paulo Abreu não assumiu o cargo e é hoje investigado pela Polícia Federal. Por intermédio de sua assessoria, Agnelo diz que “jamais foi ventilada” a nomeação de Abreu e negou ter participado de qualquer “reunião privada com Demóstenes”.
Época só não revela que, em julho do ano passado, foi usada pela quadrilha de Cachoeira para fazer com que Agnelo nomeasse Paulo Abreu na SLU.

Vem aí o 8º Feirão da Caixa Econômica

Mais de 430 mil imóveis serão colocados à venda

Tamanho da Fonte      Redação Jornal Coletivo
Feirão promete concretizar o sonho da casa própria de milhares de famílias brasileirasFeirão promete concretizar o sonho da casa própria de milhares de famílias brasileiras
A Caixa Econômica Federal promove, entre 4 de maio e 10 de junho, a 8ª edição do Feirão da Casa Própria em 13 grandes cidades. Maior evento do setor imobiliário no país, o Feirão promete estimular ainda mais a aquisição da casa própria pelas famílias brasileiras ao oferecer mais de 430 mil imóveis novos, usados e na planta, com crédito fácil e rápido, com taxas de juros menores.
Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, “a grande vantagem do Feirão é a possibilidade de se realizar o processo de aquisição do imóvel num único espaço, onde estão, juntos, todos os agentes da cadeia da habitação, como construtoras, corretores, cartórios e técnicos da Caixa, responsáveis por analisar e liberar os financiamentos, o que poupa tempo e dinheiro para as famílias”. A 8ª edição do evento vai contar com mais de 760 construtoras, quase 400 imobiliárias e 460 correspondentes do banco. As primeiras cidades a receberem o Feirão serão Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro e Salvador, entre os dias 4 e 6 de maio.


Condições para todos os bolsos 

Para quem quer sair do Feirão com imóvel próprio,  basta levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. Além dos Feirões, os interessados podem obter informações em todas as agências da Caixa, pelo Serviço de Atendimento ao Cliente do banco (0800-726-0101), disponível 24 horas por dia, nos 7 dias da semana. Outra opção é o simulador habitacional na internet, que pode ser acessado no portal da instituição (www.caixa.gov.br). Na ferramenta, é possível calcular e visualizar vários cenários e valores, e ainda escolher a opção que mais se encaixa no rendimento familiar.



As primeiras cidades a receberem o Feirão serão Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro e Salvador

Localidade tornou-se oficialmente a 31ª Região Administrativa do Distrito Federal neste

Fotos Roberto Barroso
Fercal é lançada como Região Administrativa do DF


Localidade tornou-se oficialmente a 31ª Região Administrativa do Distrito Federal neste sábado. Cerca de 1,5 mil pessoas prestigiaram o evento

Brasília, 29 de abril de 2012 – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, participou, na noite deste sábado (28), do evento de lançamento da Fercal como a 31ª Região Administrativa do DF. O desejo de se tornar uma cidade legalmente reconhecida era uma reivindicação antiga no local, que existe há 56 anos. Cerca de 1,5 mil pessoas compareceram ao evento, realizado na Praça do Engenho Velho.

"Essa é uma conquista do DF  como um todo. A criação da cidade da Fercal foi apenas o primeiro passo. A segunda etapa será o orçamento participativo, que vai definir as prioridades da comunidade e levar os recursos à população. Os moradores daqui são batalhadores e merecem serviços públicos de qualidade. Esse é um novo tempo e um novo caminho para a Fercal, que até então esteve esquecida pelo poder público", ressaltou Agnelo Queiroz.
Fotos Roberto Barroso

Apesar de o lançamento oficial da Fercal como região administrativa ter ocorrido neste sábado, os investimentos do Governo do Distrito Federal na cidade, que abriga 27 mil habitantes, já começaram. Entre as melhorias estão a duplicação da rodovia DF-150, o asfaltamento de pistas e a iluminação de vias públicas.

Para o vice-presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado dr. Michel, responsável por levar a proposta ao GDF, reafirmou os benefícios que a Fercal terá daqui para frente. "A partir de hoje a Fercal deixa de ser um lugarejo e torna-se uma cidade. Essa nova condição vai trazer regularização, infraestrutura, água potável, transporte público, educação, saúde e segurança para a comunidade", disse.

Estiveram presentes ao evento o secretário de Governo, Paulo Tadeu, o secretário-chefe da Casa Militar, tenente coronel Leão, e o empresário e representante comunitário Sálvio de Matos. Ao final, Agnelo Queiroz recebeu uma homenagem da comunidade e do deputado dr. Michel pela implantação da cidade da Fercal. Dez pioneiros da localidade também foram homenageados.

Demóstenes atuou com Gilmar por ação no STF

Demóstenes atuou com Gilmar por ação no STF Foto: Sérgio Lima/Folhapress-Divulgação

"Conseguimos puxar para o Supremo uma ação da Celg aí, viu? O Gilmar mandou buscar”, diz o senador ao bicheiro Carlinhos Cachoeira em mais um diálogo gravado durante a Operação Monte Carlo; a conversa diz respeito a ação bilionária envolvendo a Companhia Energética de Goiás

28 de Abril de 2012 às 18:49
247 – O caso Carlinhos Cachoeira chegou ao Supremo Tribunal Federal, e, desta vez, não foi por meio de pedido de abertura de inquérito encaminhado pela Procuradoria-Geral da República. Reportagem de O Estado de S.Paulo revela conversa entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro, gravada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, em que o parlamentar afirma a Cachoeira ter trabalhado junto com o ministro Gilmar Mendes para levar ao STF uma ação bilionária que diz respeito à Companhia Energética de Goiás (Celg).

No diálogo de quase quatro minutos, travado no dia 16 de agosto do ano passado, Demóstenes demonstra intimidade com o ministro. ”Conseguimos puxar para o Supremo uma ação da Celg aí, viu? O Gilmar mandou buscar. Deu repercussão geral pro trem aí", diz o senador, em referência a um instrumento processual que permite aos ministros escolher os recursos que vão julgar de acordo com a relevância jurídica, política, econômica ou social.

Confirma a matéria de Fernando Gallo, de O Estado de S.Paulo:
Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter trabalhado junto com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para levar à máxima corte do país uma ação bilionária envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg).

No diálogo, que durou pouco menos de quatro minutos e ocorreu no dia 16 de agosto de 2011, Demóstenes demonstra intimidade com o ministro ao tratá-lo apenas como "Gilmar".
"Conseguimos puxar para o Supremo uma ação da Celg aí, viu? O Gilmar mandou buscar. Deu repercussão geral pro trem aí", contou o senador, referindo-se a um instrumento processual que permite aos ministros escolherem os recursos que vão julgar de acordo com a relevância jurídica, política, econômica ou social.

Considerada por muitos políticos goianos a "caixa preta" do governo do Estado, a Celg estava imersa em dívidas que somavam cerca de R$ 6 bilhões.

 Demóstenes disse a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decisão judicial.

"Dependendo da decisão dele, pode ser que essa Celg... essa Celg se salva (sic), viu?", disse. "Eu acho que esse trem pode dar certo, viu? Ele que consegue tirar uns dois... três bilhões das costas da Celg. Aí dá uma levantada, viu?"

Ao que Cachoeira responde: "Nossa senhora! Bom pra caceta, hein?"

Demóstenes e Gilmar Mendes foram motivo de polêmica quando, em 2008, a revista Veja publicou uma reportagem com uma suposta conversa entre ambos que teria sido grampeada ilegalmente. Os dois confirmaram a existência da conversa, mas a revista nunca publicou o áudio do diálogo.

A Celg foi motivo de um embate no Estado de Goiás quando, no fim de 2010, o então governador eleito Marconi Perillo (PSDB) anunciou, durante o período de transição, que não cumpriria um acordo costurado entre a gestão Alcides Rodrigues (PP) e o governo federal, que previa empréstimos da Caixa Econômica Federal (CEF) ao Estado de Goiás para tirar a companhia energética do atoleiro.

A justificativa da equipe marconista era que o acordo continha cláusulas prejudiciais ao Estado. O governo Alcides viu motivação política na decisão da equipe de transição. Um ano depois, no fim de 2011, Marconi fechou um acordo com o governo federal para transferir à União o controle acionário da Celg, que foi federalizada.

O 'Estado' não conseguiu encontrar o senador e o ministro do STF para comentarem a gravação.

Demóstenes, com Dadá e PJ, tentou derrubar Agnelo


Demóstenes, com Dadá e PJ, tentou derrubar Agnelo Foto: Divulgação

Novos diálogos do inquérito Monte Carlo revelam ação coordenada do senador goiano para pressionar o governo do Distrito Federal a agir em defesa dos interesses da empreiteira Delta; caso contrário, haveria mais denúncias na Veja para provocar um impeachment; PJ é Policarpo Júnior

28 de Abril de 2012 às 22:53
247 – Graças ao trabalho do jornalista Luiz Carlos Azenha, do blog Viomundo, novas peças do quebra-cabeças da Operação Monte Carlo começam a se encaixar.
A partir de diálogos do inquérito vazado pelo 247, Azenha garimpou informações relevantes para a compreensão da crise política no Distrito Federal.

Em 28 de janeiro deste ano, Veja publicou uma reportagem chamada “O PT na Caixa de Pandora”, apontando que o governador Agnelo Queiroz teria agido para derrubar o antecessor José Roberto Arruda.
Um dos personagens citados na reportagem era o senador Demóstenes Torres, que aparentemente pautava a sucursal brasiliense da revista Veja. Ouvido pela revista, o parlamentar goiano declarou que Agnelo teria agido de forma criminosa.

Os diálogos da Operação Monte Carlo, no entanto, revelam que Demóstenes não se pautava pela ética, mas sim pelos interesses comerciais da Construtora Delta.

Num dos grampos, de 30 de janeiro deste ano, Dadá comenta com um interlocutor identificado como Andrezinho que Demóstenes só sentaria com Agnelo para poupá-lo de novas denúncias na revista Veja se seus interesses (da Delta) fossem atendidos.

No mesmo dia, Dadá fala também com Carlinhos Cachoeira, que é explícito na pergunta: “Agora ele cai?” Ou seja: fica claro que o contraventor, sócio da Delta, trabalhou, em conluio com a revista Veja, pela queda do governador do Distrito Federal.

Depois disso, no mesmo dia, há um novo diálogo, entre Cachoeira e o diretor da Delta, Claudio Abreu. “Arrebentou, hein, o bicho arrebentou, hein”, diz Abreu. “Foi bom demais”, responde Cachoeira.
Antes de desligar, Abreu revela ter orientado o jornalista Policarpo Júnior, de Veja.
“Mas eu já tinha falado isso pro PJ lá: “PJ, vai nesse caminho”.
PJ é Policarpo Júnior.

Como diz Reinado Azevedo, Policarpo é f... Ele nunca vai ser nosso.
Clique aqui e leia a íntegra dos diálogos garimpados por Azenha.

sábado, 28 de abril de 2012

Agnelo entrega o Parque dos Jequitibás revitalizado

Esse é o quarto que o GDF lança dentro do programa Cidade Parque

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O governador Agnelo Queiroz disse que tem um plano de implantar e recuperar 69 parques e 22 Áreas de Proteção Ambiental
Foto: Toninho TavaresO governador Agnelo Queiroz disse que tem um plano de implantar e recuperar 69 parques e 22 Áreas de Proteção Ambiental
O governador Agnelo Queiroz entregou, na manhã deste sábado (28), o Parque dos Jequetibás totalmente reformado. O projeto faz parte do programa Brasília, Cidade Parque, idealizado por Lúcio Costa. O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Eduardo Brandão, o presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Nilton Reis, a administradora de Sobradinho, Maria América, Vinícius Benevides, vice-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF e o secretário de Administração Pública,  Wilmar Lacerda.
Para realização da 1ª etapa das obras, foram aplicadas duas compensações ambientais e florestais, da Construtora Villela e Carvalho e da Odebrecht Realizações Imobiliárias. Além disso, outras ações foram realizadas em parceria com a Novacap e a Administração Regional de Sobradinho. 

“Esse parque é mais uma etapa do nosso programa 'Brasília, Cidade Parque'. Temos um plano ousado em recuperar e implantar 69 parques e 22 Áreas de Proteção Ambiental. Esse é o quarto que lançamos. É uma grande conquista para o DF e para a população de Sobradinho, que irá reunir a juventude, famílias, programas esportivos, de saúde e culturais, uma verdadeira convivência com o meio ambiente. Faz com que a população tenha mais qualidade de vida, é preciso lugar para lazer e diversão, isso também é saúde”, destaca Agnelo Queiroz.

As compensações foram melhorias em toda a unidade. Uma pista de skate foi construída, estacionamentos, calçadas, a quadra de basquete foi reformada, a sede da administração, houve restauração do anfiteatro, instalação nas áreas de convivência, instalação de circuito inteligente e do novo playground.

O investimento no parque foi de R$ 600 mil e foi pago por empresas que deviam ao Distrito Federal e não estavam sendo cobradas pelos governadores anteriores, processo chamado de 'compensação ambiental'. “Esses recursos vão para a valorização dos parques. É justo por conta das obras que causam danos ambientais. Ao todo é um investimento de R$ 600 mil e ele prossegue, e sempre estará melhorando”, explica o governador.


Novo conceito em discussão: economia verde

O secretário do Meio Ambiente apresentou o novo conceito que o mundo está discutindo: a economia verde, que investe no meio ambiente, por meio da compensação ambiental. “A missão é muito grande. São 69 parques dentro de um conceito que Brasília está adaptando, temos de entender que esse é um modelo que Brasília pode mostrar para o Brasil e para o mundo, e vamos apresentar o projeto no Rio + 20. O conceito de economia verde que o mundo está discutindo, já estamos fazendo. Isso é compensação ambiental. Além de ter um grande parque, estamos pensando globalmente, agindo localmente e efetivando a base da economia que o mundo discute hoje. Estamos fazendo história”. Agnelo destacou que essa é a verdadeira cidade que ele quer construir, longe de corrupção e de crises”.



O investimento foi de R$ 600 mil e foi pago por empresas que deviam ao DF, no processo chamado de compensação ambiental
  
Redação Jornal Coletivo

Arruda de novo: agora envolvido em caso de tentativa de suborno

Arruda: encrencado

Preso em fevereiro de 2010 por tentar atrapalhar as investigações da Polícia Federal sobre o mensalão do DEM de Brasília, José Roberto Arruda parece não ter aprendido a lição. Na semana passada, uma ex-secretária do delator do escândalo, Durval Barbosa, envolveu o nome de Arruda em uma tentativa de suborno a testemunha. Danubia Vieira disse à Polícia Civil do DF que a ex-mulher de Barbosa, Fabiani, ofereceu dinheiro, um carro zero (Danubia poderia até escolher o modelo) e prestígio social para que ela prestasse depoimento incriminando Barbosa. As orientações de Fabiani, segundo Danubia, seriam repassadas por Arruda e pelo empreiteiro José Celso Gontijo.
Por Lauro Jardim

O triunfo da verdade põe #VejaGOLPISTA no TT

O triunfo da verdade põe #VejaGOLPISTA no TT Foto: Folhapress_Divulgação

Neste sábado, a revista da Abril fez uma leitura particular do inquérito sobre a Operação Monte Carlo e seu julgou inocentada; nas redes sociais, a interpretação foi totalmente distinta; Roberto Civita tem um sério problema de credibilidade; fãs da revista reagem com #VejaNelles; batalha animada

28 de Abril de 2012 às 19:31
247 – Desde a noite desta sexta-feira, quando o Brasil 247 publicou com exclusividade o inquérito relacionado à Operação Monte Carlo, internautas do Brasil inteiro começaram a garimpar informações ainda não divulgadas pela imprensa. Muitos se focaram nas relações entre o bicheiro Carlos Cachoeira e a revista Veja – cuja parceria editorial, com benefícios empresariais e políticos, fica evidenciada em vários trechos.
Neste sábado, Veja fez uma leitura bem particular do relatório. Por meio do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), noticiou que o documento esvazia a possibilidade de uma “CPI da mídia”. E, através do blogueiro Reinaldo Azevedo, que escreveu o texto “O Triunfo da Verdade”, defendeu a tese de que ratos, obscurantistas e inimigos da liberdade estariam combatendo o bom jornalismo investigativo praticado pela revista.
Pois, neste sábado, a hashtag #VejaGOLPISTA alcançou o topo dos assuntos mais comentados no Twitter global. Internautas do Brasil inteiro se mobilizaram para protestar contra os métodos utilizados pelo carro-chefe da Abril, empresa de Roberto Civita. Mais tarde, fãs da publicação reagiram com a hashtag #VejaNelles, que também entrou nos TTs. Porta-voz da publicação, Reinaldo Azevedo publicou novo texto acusando José Dirceu de comandar um movimento organizado na internet contra a imprensa livre.
A batalha envolveu milhares de tuiteiros, mas o fato é que Veja se vê hoje diante de um problema sério de imagem. Ninguém é contra que Veja ou qualquer outro veículo de comunicação fiscalize o poder e faça jornalismo. O problema ocorre quando o jornalismo é colocado a serviço dos interesses de um contraventor.
Leia, abaixo, o texto “A última diatribe de Reinaldo”:
Inquérito vazado pelo 247 já revelou Cachoeira editando a Veja, a produção do escândalo Naoum, a ação contra um diretor do Dnit e a tentativa de implodir um secretário de segurança; blogueiro da Abril, no entanto, enxerga apenas a ação de obscurantistas que querem acabar com o jornalismo investigativo
247 – Não deve ser fácil ser Reinaldo Azevedo nos dias de hoje. A antiga referência moral no Congresso, Demóstenes Nacional (sem partido/GO), é uma monstruosidade. Quem o levou para a Abril, Mario Sabino, caiu em desgraça. O amigo Diogo Mainardi refugia-se na Itália. E a defesa apaixonada da casa perde credibilidade a cada dia.
Num texto postado neste sábado, ele pinça um ponto do inquérito vazado pelo 247 para “provar” a independência de Veja em relação a Carlos Cachoeira. É um diálogo em que o bicheiro comentar com Demóstenes erros de um matéria publicada por Veja sobre a Delta – o principal erro seria o vínculo da construtora com José Dirceu. “Não tem essa ligação com o Zé Dirceu”, diz Cachoeira, que, na conversa com Demóstenes, sugere ações para abafar o impacto da reportagem.
O fato de Cachoeira ter ficado contrariado com uma reportagem, no contexto de uma parceria editorial que durou mais de uma década, foi a tábua de salvação à qual Reinaldo se agarrou.
Ocorre que o inquérito vazado ontem já revelou que, em vários momentos, Veja trabalhou em defesa dos interesses do bicheiro. Como quando Cachoeira se vangloriou de “colocar no r...” de Luiz Pagot. Ou quando discutiu com Demóstenes como “f... um secretário”, valendo-se dos préstimos de “Poli”, o jornalista Policarpo Júnior. Ou ainda quando planejou a reportagem de capa sobre os encontros de figuras petistas no hotel Naoum. Há até o episódio em que o bicheiro discute com Cláudio Abreu se uma nota de seu interesse deve ser publicada na coluna Radar, de Lauro Jardim, ou na revista impressa. Sim, Cachoeira era uma espécie de “editor at large” da publicação.
O fato de uma reportagem ter desagrado a este “editor” não significa que ele tenha emplacado uma série de outras – como já ficou amplamente demonstrado. E que não atendiam ao interesse público, mas sim ao interesse privado de um dos maiores contraventores que o Brasil já conheceu.
Em sua reflexão sobre ética jornalística, Eurípedes Alcântara diz que o critério de Veja na relação com fontes criminosas é baseado na avaliação de que a publicação deve sempre contribuir para reduzir o raio de ação de corruptos. Tendo Veja como aliada, Cachoeira deixou de ser um personagem menor de Goiás para dominar boa parte do País e se tornar até sócio de empreiteira.
Reinaldo, que denuncia a ação de obscurantistas contra a liberdade de expressão, tem se esforçado muito. Mas seu poder de convencimento é cada vez menor. Até porque a Inglaterra, um país livre, já demonstrou que o debate sobre métodos dos meios de comunicação é salutar. Em vez de solapar, aprofunda a democracia.

Perillo era o "número 1" nas conversas de Cachoeira

Por zanuja castelo branco
E tome mais Cachoeira/Demóstenes/Perillo.
Olha quem é o NÚMERO 1 gente. Vcs lembram que o PIG insinuou que era o Governador Agnelo? Pois é o outro Governador.

TELEFONE NOME DO ALVO
31601002'7445095 CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS· MONTE CARLO
INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
CARLINHOS X CLAUDIO(I'LX)
DATAlHORA INICIAL DATAIHORA FINAL DURAÇÃO
15/07/2011 19:32:21 15/07/2011 19:33:16 00:00:55
ALVO INTERLOCUTOR ORIGEM DA LIGAÇÃO TIPO
316010027445095 316010027459804 316010027459804 R
·RESUMO
CLAUDIO pergunta se não tem j e i to de EDIVALDO ir para o lugar de JOÃO FURTADO e como foi a conversa com o
NÚMERO I (MARCONI). CARLINHOS diz que MARCONI quer falar com ele pessoalemente c marcou um encontro na
quarta-feira à noite na casa de MARCONT.
SERÁ QUE O JANTAR FOI BOM GOVERNADOR?
CONTATO ENTRE MARCONI PERILLO E CARLINHOS CACHOEIRA:
TELEFONE NOME DO ALVO
6293391661 CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS - MONTE CARLO .
INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
CARLINHOS X MARCONI(PLX)
DATAIHORA INICIAL DATA/HORA FINAL DURAÇÃO
03/05/201120:48:12 03/05/201120:49:05 00:00:53
ALVO INTERLOCUTOR ORIGEM DA LIGAÇÃO TIPO
ISEGREDO DE JUSTiÇA)
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO DISTRITO FEDERAL
SAIS - QUADRA 07 - LOTE 23 - SETOR POLICIAL SUL BRASfLIA-DF - CEP_ 70349-970
A
RESUMO
MARCONI parabeniza CARLINHOS por seu aniversário c confinnajantar entre eles.
DIÁLOGO
CARLINHOS: oi.
HNI: CARLOS?
CARLINHOS: é.
HNI: um momento. por favor, que o GOVERNADOR MARCONI vai falar.
MARCONI: liderança .
CARLINHOS: faJa amigo, tu~o bem?
MARCONI: rapaz, faz festa e não chama os amigos?
CARLINHOS: o que é que isso.
MARCONI: parabéns.
CARLINHOS: tudo bem? Obrigado pela lembrança, viu, GOVERNADOR.
MARCONI: ". que Deus continue te abençoando aí, te dando saúde, sorte.
CARLINHOS: amém, muito obrigado, viu?
MARCONI: um grande abraço pro você, viu?
CARLlNHOS; obrigado. aí, viu?
MARCONI: cu vou falar com o EDIVALDO pra gente marcar uma conversa, tá?
CARLINHOS: exatamente. Tô esperando, viu?
MARCONI: j á tá marcado. quinta-feira, não tem?
CARLINHOS: é, quinta-feira. O SENADOR me ligou, tá? Obrigado pela lernbr'dnça.
MARCONI: tá bom. Um abraço, tchau.
(encerrada) .
JANTAR ENTRE MARCONI PERILLO. DEMÓSTENES TORRES E CARLINHOS
CACHOEIRA:
TELEFONE NOME DO ALVO
316010027445095 CARLOS AUGUSTO DE ALMEiDA RAMOS - MONTE CARLO
INTERLOCUTORESICOMENTÁRIO
CARLINHOS X EDIV ALDO(PLX)(ECX)
DATAIHORA INICIAL DATNHORA FINAL DURAÇÃO
241031201 I 19:00:24 241031201 I 19:01:18 00:00:54
ALVO INTERLOCUTOR ORIGEM DA LIGAÇÃO TIPO
316010027445095 316010027450302 316010027450302 R
RESUMO
EDIVALDO fala que a GLORINHA da CASA CIVIL disse que o GOVERNADOR agendou um jantar na quarta feira.
Como o MARCONI vai explicar ou justificar agora sobre a casa dele que foi vendida e ele alega que não sabia que o Cachoeira era o comprador? Deixou cortar a água por falta de pagamento.
CASA COM CONTA DE ÁGUA NO NOME DE MARCONI PERILLO
TELEFONE NOMÉ DO ALVO
316010027445095 CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS - MONTE CARLO
INTERLOCUTORES/COMENTÁRIO
CARLINHOS X WLADMIR(PLX)
DATAlHORA INICIAL DATA/HORA FINAL DURAÇÃO
23/0812011 21 :08:04 23/081201.1 21 :08:54 00:00:50
. ALVO INTERLOCUTOR ORIGEM DA LiGAÇÃO TIPO
316010027445095 316010027450381 316010027450381 R
RESUMO
CARLINHOS diz que foi emitido aviso de corte c foi co~do o fornecimento de água na casa onde ANDRESSA está
morando, que pertencia ao GOVERNADOR (MARCONI PERILO) em sociedade com CARLINHOS, vendida ao PROF,
VALTER PAULO. .
DIÁLOGO
WALDM[R: Ô chefe. Ele tá ligando lá pro menino pra mandar religar ar. Vai ligar pro gerente lá pra ver como é que faz.
Conversei. C.lm 0l rópi io JULlNHO. Mas deixa eu te falar, c ... não é só tirar o lacre lá não?
CARLINHOS: não, mexer com esse trem não. (incompreensivel). E outra coisa: R$ 40.00, rapaz,. casa do
GOVERNADOR e emite um papel de corte ... pega um papel desse aqui,. demite todo mundo lá.
WALDMIR: Demite mesmo. Me pede isso aí que eu vou reforçar pra ele, concorda?
CARLINHOS: Ta aqui na minha mão. Agora (inintcligivel).
WALDMIR:É.
ENCERRADA
 

Veja nomeia Álvaro Dias como seu porta-voz

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Site da Abril diz que divulgação do relatório derruba a tese do conluio entre a quadrilha de Cachoeira e a revista Veja, amparando-se no senador tucano; não é piada

28 de Abril de 2012 às 13:53
247 – Aparentemente, os editores de Veja não leram o inquérito divulgado pelo 247 sobre a Operação Monte Carlo. Ou o fizeram de forma apressada. No site de Veja, a principal matéria informa que o “discurso anti-imprensa perde força”, ancorando-se em declaração do senador Álvaro Dias, transformado em porta-voz informal da empresa. De acordo com Veja, grupos hostis à liberdade de expressão estariam dispostos a colocar em risco o jornalismo investigativo. Não, Roberto Civita. Não, Fábio Barbosa. Não se trata de jornalismo investigativo, mas de jornalismo que mereça ser investigado – como no caso da invasão do Hotel Naoum para colocar fogo na República, a pedido de um bicheiro. Leia, abaixo, o texto de Veja:
Discurso anti-imprensa 'perde força', diz Alvaro Dias
Vazamento do inquérito da operação Monte Carlo derruba tese dos que pretendiam usar a CPI do Cachoeira para atacar o jornalismo investigativo
O vazamento do inquérito da operação Monte Carlo comprova que o suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira nunca passou de uma invenção de grupos hostis à liberdade de expressão – o que inclui setores do PT e seus aliados. A íntegra das investigações reforça o óbvio: o jornalismo investigativo cumpriu o seu papel sem se sujeitar à máfia.
Em um dos trechos interceptados pela Polícia Federal, o senador Demóstenes Torres diz a Cachoeira que tentará esvaziar os efeitos de uma reportagem de VEJA sobre a empresa Delta, publicada há cerca de um ano. O senador diz que o assunto vai esquentar no Congresso. Afirma que alguns colegas, como Alvaro Dias (PSDB-PR), já tentavam levar os representantes da construtora para falar ao Congresso.
O trecho revela que a quadrilha e seu mais fiel aliado político foram atingidos pela denúncia contra a companhia, que atuava como um braço da máfia, e tentaram minimizar o estrago e esvaziar o discurso da própria oposição. Em uma segunda conversa, dias depois, Demóstenes afirma ter cumprido o objetivo. Eis a transcricão feita pela Polícia Federal: "Ah num deu em nada não cê viu né? Eu arrumei um… uma maneira de fragilizar o discurso".
O senador Alvaro Dias afirmou neste sábado ao site de VEJA que as revelações do inquérito devem amenizar o ímpeto dos parlamentares que pretendiam usar a CPI do Cachoeira para agredir a imprensa: "Agora esse discurso perde força. Mas que houve uma tentativa de avançar sobre a imprensa, houve". Ele chama de "fascista" a ofensiva sobre os meios de comunicação e diz que a explicação para o rancor está clara: "São os adeptdos do mensalão tentando se vingar dos algozes deles".
Líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR) também acredita que o vazamento do inquérito deve colaborar para desmoralizar o discurso anti-imprensa. "Da nossa parte, isso não vai prosperar. É um vezo autoritário, uma tentativa de constranger o jornalismo investigativo", afirma. O parlamentar diz que os ataques aos meios de comunicação são uma tentativa de tirar o foco do essencial: as ramificações políticas da quadrilha de Cachoeira.
Jogo duplo – Na conversa com o contraventor, Demóstenes revelou preocupação com a cobrança feita pelos oposicionistas depois da reportagem de VEJA: "Estou te ligando por isso, avisar o pessoal que está todo mundo em cima, Alvaro Dias, não sei que..."
Mencionado na conversa, o senador Alvaro Dias conta que, na época, a estratégia de Demóstenes não ficou clara. Mas ele diz ter notado, mais de uma vez, um comportamento intrigante no colega: "Ele avançava e recuava. Batia onde podia e recuava em outras situações. Agora é que a gente começa a entender", diz ele.

Parque dos Jequitibás é inaugurado


Fotos Roberto Barroso
Área localizada em Sobradinho I passou por reformas e instalações de novas estruturas de lazer. Obras fazem parte do programa Brasília, Cidade Parque, que pretende transformar a cidade em capital da área verde


Brasília, 28 de abril de 2012 – A população de Sobradinho ganhou mais qualidade de vida com a entrega da primeira etapa das obras de implementação e reforma da infraestrutura do Parque dos Jequitibás, em Sobradinho I. Na manhã deste sábado (28), o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, inaugurou oficialmente a nova estrutura, que já está sendo utilizada pelo público.

A iniciativa faz parte do programa Brasília, Cidade Parque, criado pela atual gestão com o objetivo de implantar, em parceria com instituições públicas e privadas, 69 parques ecológicos e 22 unidades de conservação no DF, de forma sustentável. Na primeira fase do Jequitibás, foram aplicadas duas compensações ambientais e florestais de construtoras que atuam na capital, em um investimento de R$ 600 mil.

“Estamos entregando o quarto parque dentro do programa. Fizemos reformas importantes, que dão vida ao parque, preservam o meio ambiente e proporcionam qualidade de vida à população. Aqui os moradores de Sobradinho poderão desfrutar de um ambiente agradável para convivência com a família e os amigos. Isso é saúde!”, destacou o governador Agnelo Queiroz, reafirmando o compromisso do governo com os processos de compensação ambiental, esquecidos pelos governos anteriores.

Entre as melhorias, realizadas junto com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), estão a reforma de espaços já existentes e a oferta de novas possibilidades de lazer. Para o secretário Eduardo Brandão, a proposta do programa Brasília, Cidade Parque vai elevar o nome de Brasília.

“Esse é o modelo que a Brasília pode mostrar ao país e ao mundo: o de uma cidade que já implementou o conceito de economia verde, tendência nos dias de hoje. Estamos pensando globalmente e agindo localmente”, enfatizou Brandão.

O presidente do Ibram, Nilton Reis, ressaltou a agilidade das obras, concluídas em menos de seis meses. “A reforma teve início no final de outubro e já entregamos a primeira etapa. Sem dúvida teremos mais ações, não apenas em Sobradinho, mas em todo o Distrito Federal, para melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou.

Nova estrutura – O Parque dos Jequitibás possui 11,2 hectares e foi criado para ajudar na preservação da fauna e da flora da região, criando condições para a melhoria da qualidade das águas do Ribeirão Sobradinho, situado dentro do parque.

Nesta primeira fase foram reformados locais como a sede administrativa, o anfiteatro (que ganhou bancos e um fundo de palco), as quadras de esporte e os playgrounds, com a instalação de equipamentos mais seguros e produzidos em madeira. A quadra de basquete foi totalmente restaurada e o cercamento do parque foi complementado.

A população conta, ainda, com novidades como uma pista de skate de alto padrão, construída conforme as normas da Federação do Skate do Distrito Federal e Entorno. Uma estrutura apropriada para a prática do esporte era uma demanda antiga das crianças e dos jovens de Sobradinho.
Um novo estacionamento, pavimentado com bloquetes que facilitam a absorção da água pelo solo, também foi instalado no parque. A área de convivência recebeu uma cobertura, a fim de garantir proteção contra o sol e a implantação do circuito inteligente de ginástica. A unidade ainda passará por outras obras, entre elas as de manutenção dos espaços e de revitalização do Ribeirão Sobradinho.

Conquista - Durante a cerimônia de inauguração, o parque estava movimentado. Crianças, jovens e adultos de todas as idades faziam exercícios, brincavam ou passeavam pelo local. A administradora de Sobradinho, Maria América Hamú, disse que o momento é de celebração de uma vitória.

"Quando assumi, em janeiro do ano passado, havia muitas reclamações das pessoas em relação ao estado do parque. Então fomos contemplados no programa Brasília, Cidade Parque. Estamos muito felizes, pois aqui a comunidade terá lazer completo, com esporte, cultura e, ainda, preservação ambiental", disse.

Satisfeito com a pista de skate, o estudante Gabriel Rocha, de 14 anos, destacou a comodidade como um dos principais benefícios das obras. "Antes andava de skate no Guará. Agora ficou mais fácil, já que moro perto. A pista é a melhor que tem, pois é lisa e tem ótima aderência. Venho aqui três dias na semana", contou Gabriel, que pratica o esporte há dois anos e pretende se profissionalizar.

O securitário Eustáquio Araújo, de 40 anos, estava com os filhos João Victor, de 11 anos, e Pedro Luccas, de 2 anos. Para ele, a nova estrutura significa mais qualidade de vida para os moradores de Sobradinho e os visitantes. "Estávamos tristes, com uma sensação de abandono. Agora está tudo ótimo. Após a revitalização do ribeirão o parque ficará 100%", opinou Eustáquio, que frequenta o parque aos sábados.