GDF reafirma que professores em greve terão dias parados descontados
Greve chega ao 12º dia com pedido de aumento salarial e plano de saúde. Professores se reúnem no dia 27 para decidir a manutenção da greve
No 12º dia da greve dos professores da rede pública, o governo do Distrito Federal (GDF) mantém a prerrogativa de descontar da folha de pagamento os dias parados em razão da paralisação. O secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, reafirmou que o governo irá cortar o ponto de quem não for trabalhar.
“Enquanto não houver negociação para a volta integral dos professores, continuaremos cortando o ponto dos professores que não prestarem serviço a nossa comunidade”, afirmou o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda.
Os docentes pedem reestuturação do plano de carreira com salário equivalente à média dos demais cargos de nível superior do GDF. Eles também reivindicam pela implantação do plano de saúde e convocação dos professores aprovados no último concurso. O GDF diz que não tem como pagar o aumento salarial da categoria.
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Os professores da rede pública têm, atualmente, salário inicial de R$ 4.226, 47 para 40 horas semanais de trabalho, um dos mais altos do país. No ano passado, o auxílio-alimentação passou de R$ 195 para R$ 307, segundo dados da Secretaria de Educação.
Reposição
A Secretaria de Educação diz que, em toda rede pública, 40% dos docentes estão fora de sala de aula. De acordo com o Sindicato dos Professores (Sinpro), a adesão à greve é de 40%. Ao todo, são cerca de 540 mil alunos em 649 escolas.
Reposição
A Secretaria de Educação diz que, em toda rede pública, 40% dos docentes estão fora de sala de aula. De acordo com o Sindicato dos Professores (Sinpro), a adesão à greve é de 40%. Ao todo, são cerca de 540 mil alunos em 649 escolas.
O Sinpro promete esforço para evitar que os alunos sejam prejudicados com o atraso no conteúdo. “Temos o compromisso de fazer reposição para que nenhum aluno tenha prejuízo no conteúdo. E depois trabalharemos no sábado ou no recesso para fazer essa reposição com qualidade”, declarou a diretora do Sinpro, Rosilene Correa.
Na última terça-feira (20), os professores decidiram manter a greve por tempo indeterminado. No próximo dia 27 haverá assembleia-geral dos docentes para definir se permanecem fora de sala de aula.
fonte: Portal G1DF
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