Contra desocupação, manifestantes do MTST ameaçam usar molotov contra PM - Cidades DF - Correio Braziliense
Contra desocupação, manifestantes do MTST ameaçam usar molotov contra PM
Manifestantes ameaçam reagir do MTST
estão armados com que ocupam ilegalmente área em Ceilândia ameaçam usar
facas, foices e até coquetéis molotov em eventual desocupação
Mara Puljiz
Publicação: 05/05/2012 07:40
Atualização: 05/05/2012 07:49
Integrantes do
Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) montaram um acampamento de
guerra na QNR 1 de Ceilândia. Munidos de paus, facas, foices, gasolina e
coquetéis molotov, eles esperam, desde ontem, a chegada da polícia ao
local para cumprir a reintegração de posse determinada pela Justiça no
início da semana. Crianças usando máscaras e brincando com armas de
mentira revelam o clima de tensão que se instalou na região.
Os
manifestantes têm até cinco dias, a partir da data da notificação, para
sair da área, o que pode ocorrer à meia-noite deste domingo. Para
impedir a ação, o grupo construiu uma barricada, com vários pneus
colocados ao redor do local, denominado Novo Pinheirinho. Devido à
tensão com a possibilidade da chegada dos policiais e o frio intenso da
madrugada, muitos passaram a madrugada de ontem em claro.
Homens
e mulheres foram orientados a não iniciar o confronto, mas a reagir em
caso de tentativa de retirada dos barracos pelo GDF. “Se a PM vier, pode
trazer o IML (Instituto de Medicina Legal) junto, porque vai sair gente
morta daqui.
Estamos dispostos a morrer para ter a nossa casa. Eles vão
usar spray de pimenta, cassetetes, bala de borracha e revólver e nós
usaremos as armas que temos”, declarou Agrilson de Abreu Santos, 32
anos, um dos coordenadores do movimento.
Segundo ele, o acampamento
começou com 300 famílias e, atualmente, o número passa de 1,3 mil. Até a
reintegração de posse, a expectativa é que mais pessoas se juntem aos
que já estão na área, de propriedade da Terracap.
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