segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cláudio Monteiro diz que foi “crucificado”

247 – Não havia limites para a quadrilha de Carlos Cachoeira e seus espiões, liderados pelo sargento Idalberto Martins, o Dadá. Sabe-se, agora, que um dos alvos da turma, o ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz, Claudio Monteiro, foi monitorado 24 horas por dia, sete dias por semana. Havia até um grampo instalado em seu carro oficial.
De acordo com nota publicada na coluna Radar, o aparelho, do tamanho de um celular, era uma espécie de rastreador, que captava todas as rotas e deslocamentos feitos por Monteiro, que eram transmitidos para cinco pontos na capital federal. “Estou indignado”, disse ele ao 247. “Fui crucificado e vou às últimas consequências para restabelecer minha honra”.
Solução Hargreaves
Claudio Monteiro, que coordenava as obras da Copa de 2014, em Brasília, cidade onde elas estão mais avançadas, sem a presença da Delta, afastou-se do governo seguindo o chamado modelo Hargreaves – numa referência ao ex-chefe da Casa Civil de Itamar Franco, Henrique Hargreaves, que deixou o governo sob federal um escândalo, provou sua inocência e depois retornou.
Monteiro tem a mesma esperança. Ele já interpelou o sargento Idalberto e o executivo Claudio Abreu, ex-diretor da Delta. “Fui grampeado durante 485 dias e não encontraram nada”, diz ele. “Antes falavam que eu tinha um rádio Nextel; depois que tinha um chip, e o que apareceu foi uma conversa entre duas pessoas de fora, que tentaram se infiltrar aqui e não conseguiram”.
A revelação de que ele era seguido até no carro oficial do Governo do Distrito Federal provocou ainda mais indignação. Monteiro ainda não fala em voltar ao GDF. “Vamos esperar um pouco mais para decidir o próximo passo.”

fonte:estaçãodanoticia

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