sexta-feira, 16 de março de 2012

“O que a lei permite gastar, nós já gastamos”, afirma secretário

“O que a lei permite gastar, nós já gastamos”, afirma secretário

Por Elton Santos - O secretário de Administração do Governo do Distrito Federal, Wilmar Lacerda, voltou a afirmar que não haverá reajuste para servidores públicos do DF. A resposta contraria os interesses de categorias de trabalhadores na capital federal. Um exemplo são os professores que começaram uma greve na última segunda-feira (12).
A justificativa para o veto a reajustes é a mesma: a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “O que a lei permite gastar com o pessoal (servidores públicos e cargos comissionados do Executivo), nós já gastamos”, decretou o secretário.
Outra medida anunciada pelo secretário ontem, em entrevista ao programa Diário Brasil, do jornalista Celso de Marco foi a redução de cargos comissionados do GDF. Atualmente são 16 mil. Segundo Lacerda, o governador Agnelo determinou a extinção de 2 mil vagas, passando para 14 mil comissionados.
Sobre o encontro, ontem, com representantes dos bombeiros e dos policiais militares, o secretário de Administração se limitou a dizer que o governo está estudando possibilidades para atender necessidades das categorias.

O secretário disse que o governo está trabalhando para reestruturar a carreira do magistério no DF, porém, não para este ano. Mas ressaltou que outras áreas dentro da educação tem recebido atenção. “trabalhamos para que todos que participam do processo pedagógico tenham condições de infraestrutura para desenvolver suas atividades”, disse. O GDF tentará viabilizar um recurso de R$ 78 milhões para implementar o plano de saúde “para trabalhadores” do DF no segundo semestre.

Segundo informou o secretário, quando o piso salarial do magistério se efetivar, apenas três estados terão possibilidades de arcar com os custos.

O GDF pode gastar até 49% de sua arrecadação de impostos em pessoal. Neste caso, o governo Agnelo terá, neste ano, R$ 14 bilhões em impostos. Isso implica dizer que aproximadamente R$ 7 bilhões serão gastos com pessoal no DF.

Ensino Superior - Wilmar Lacerda lembrou os investimentos do governo em outras áreas. Citou, por exemplo, o aumento de ingressos de alunos em faculdades. De 2003 até este ano, aproximadamente 7 milhões de pessoas cursam ou cursaram nível superior. Antes disso, segundo o secretário, o número de estudantes era de 3 milhões de pessoas.

Ciência e Tecnologia – No Brasil, se investe menos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no desenvolvimento da ciência e tecnologia. Wilmar alertou que para um país não se tornar uma região de exploração é necessário que se invista muito na educação superior e na ciência e tecnologia.

Ele voltou a citar exemplos quando disse que nos Estados Unidos se investe 5% do PIB americano em educação e ciência e tecnologia.

O Diário Brasil

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