terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Para FIFA, obras são modelo de qualidade, rapidez e sustentabilidade

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria de Estado de Comunicação Social
Para FIFA, obras são modelo de qualidade, rapidez e sustentabilidade
Primeira visita de 2012 ao Estádio Nacional de Brasília surpreende consultor da Federação Internacional do Futebol. Com quase 50% das obras concluídas, a ecoarena será entregue no fim do ano
Brasília, 17 de janeiro de 2012 – O secretário executivo do Comitê Organizador Brasília 2014, Cláudio Monteiro, recebeu na tarde desta terça-feira representantes da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e do Comitê Organizador Local (COL) para a primeira visita técnica de 2012 ao Estádio Nacional de Brasília (ENB). Os consultores ficaram impressionados com o andamento das obras (que estão cerca de 50% concluídas): consideraram um modelo de qualidade, rapidez e sustentabilidade.
“Há cerca de um ano havia apenas uma coluna. O que vemos hoje é um trabalho impressionante que pode ser destacado pela rapidez, qualidade e empenho de entregá-lo a tempo da abertura da Copa das Confederações”, elogiou Charles Botta, consultor especial de estádios da FIFA. Nesta visita, os consultores encontraram a arquibancada inferior totalmente concretada e a intermediária em estágio avançado de finalização.
Para o secretário executivo do Comitê Organizador Brasília 2014, Cláudio Monteiro, a avaliação positiva reflete o bom trabalho em equipe desenvolvido em todos os estágios da construção e também a determinação do governador Agnelo Queiroz de transformar a arena em um legado para os próximos 50 anos de Brasília.
“Vamos inserir a cidade em um intenso calendário internacional de eventos. Para isso, vamos entregar o Estádio Nacional dentro do prazo estabelecido, que é 31 de dezembro de 2012”, garantiu Cláudio Monteiro. Além de sede da abertura da Copa das Confederações, em 2013, o Estádio Nacional sediará sete partidas da Copa do Mundo de 2014. Também receberá a Copa América em 2015 e os jogos de futebol das Olimpíadas de 2016.
Cerca de 3 mil operários trabalham em três turnos para concluir o estádio, que está orçado em R$ 671 milhões e terá capacidade para cerca de 70 mil pessoas. No valor, não estão incluídos os orçamentos da licitação da cobertura do estádio, que terá os envelopes abertos em 2 de fevereiro, e da aquisição do gramado e das cadeiras.
Legado – O governador do Distrito Federal e presidente do Comitê Organizador Brasília 2014, Agnelo Queiroz, destaca que o Estádio Nacional será um legado para a cidade, para os próximos 50 anos, já que será uma arena multiuso adequada, inclusive, para eventos e shows de grande porte.
Antes mesmo da Copa do Mundo de 2014, será realizada licitação internacional para que uma empresa especializada em entretenimento administre o estádio e potencialize o desenvolvimento econômico, gerando renda e emprego na capital federal, além de pagar o aluguel da arena. A empresa vencedora ficará responsável por inserir Brasília em um calendário de eventos e shows internacionais, mantendo a economia da capital federal aquecida.
Ecoarena – O Estádio Nacional de Brasília também caminha para ser o primeiro na história a receber o certificado máximo de sustentabilidade. O selo Leed Platinum ― entregue após a conclusão da obra ― é reconhecido internacionalmente e garante que a construção é altamente sustentável. Atualmente, não existe nenhum estádio de futebol no mundo com o selo.
O conceito de arena verde começou ainda na criação do projeto do novo estádio. São usados materiais recicláveis ou reciclados na construção. Tudo o que saiu do antigo estádio foi reaproveitado na própria obra ou doado a cooperativas de reciclagem do DF. Com a derrubada da última arquibancada, por exemplo, o entulho foi transformado em brita para ser reutilizado na concretagem do piso da arena.
Depois de pronto, o estádio contará com captação de energia solar e de água da chuva. A arena será capaz de gerar 2,5 megawatts de energia, o que corresponde ao abastecimento de mil residências por dia.
Uma das vantagens de Brasília é que o estádio está localizado na parte central da cidade, em um raio de 3km dos setores hoteleiro e hospitalar, de shoppings e do Centro de Convenções, entre outros, o que facilita e incentiva o acesso a pé.
Todas as intervenções que serão realizadas na capital federal têm foco não apenas no mundial de futebol, mas no legado que ficará para a população. Por isso, o GDF prepara a cidade para a Copa, pensando no futuro, na geração de emprego e renda, no desenvolvimento econômico e social e na profissionalização da população.
Também participaram da visita técnica, o gerente geral de estádio do COL, Roberto Siviero, e o consultor especial para estádios do COL, Fábio Carvalho. Uma próxima visita está prevista para março, ainda sem data definida.

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