quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ANÁLISE DE MÍDIA

16 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA

PANORAMA

Trânsito – Todos os veículos destacam os acidentes ocorridos nas vias do DF. A maior cobertura da mídia ficou para o acidente com ônibus da Jovem Turismo que transportava romeiros de Santo Antonio do Descoberto. O veículo vinha de Aparecida, com passagem em Campos do Jordão. Até a manhã havia o registro de dez mortos. Motorista estava com carteira de habilitação vencida. O acidente é manchete do Correio e do Jornal de Brasília. BDDF deu ampla cobertura com várias entradas durante o programa.

Saúde – No BDDF, médicos escalados para o plantão no hospital do Gama não comparecem e unidade fica superlotada no feriadão. Usuários relatam as dificudades no atendimento. Uma mulher foi para o HRG porque no de Santa Maria não havia médico. Veículo diz que das UPA’s apenas uma está funcionando. Seria a solução, mas das quatro construídas, apenas a de Samambaia está funcionando. Mesmo assim usuários reclamam. “Isso aqui não serve pra nada”. “De dez a zero é zero”, diz outra. A Secretaria de Saúde deu as explicações. Na UPA de Samambaia um dos médicos que estava na escala pediu demissão.

Obras – BDDF destaca de forma positiva projeto de mobilidade urbana do GDF que deu início à construção de ciclovias. No Sudoeste, 5 km de ciclovia já estão construídos e nove quilômetros estará pronto até o final do ano. Mas presidente da ONG Rodas da Paz critica. Ele diz que a ciclovia não é tudo: é preciso políticas de mobilidade e estimulo ao uso de bicicletas.

Violência – Correio Braziliense publica matéria de duas páginas sobre a violência no entorno do DF. No Novo Gama, menor infrator, apreendido no Siago, dá ordens para executar três meninas que o teriam delatado. A situação se agrava já que o Polícia Civil de GO também está em greve. Nove pessoas morreram assassinadas no entorno no feriadão. Correio alerta para diálogo entre DF e GO que não avança para encontrar soluções para o problema. Jornal de Brasília publica matéria sobre o assassinato do bancário Deoclésio Leda Azevedo Neto, do BRB, vítima de assalto em uma agencia do Banco em Goiânia. O sepultamento do bancário ocorreu ontem e a polícia Goiâna já prendeu dois suspeitos do crime.

Reportagem do Jornal de Brasília traz pesquisa que constatou que 80% dos jovens que morrem durante o período sócio-educativo são assassinados devido a fatores externos, como acerto de contas. Especialista da UNB diz que internação em locais como o Caje é inevitável para alguns casos mas critica o sistema por sua ineficiência.

Secretários: O secretário Dirsomar Ferreira, da Micro e Pequena empresa, participou ao vivo no BDDF esclarecendo projeto para empreendedores individuais e micros para regularizar as atividades. Secretaria deve implantar postos de atendimento nas administrações regionais. A secretária Olgamir Amancia concedeu entrevista para o Jornal de Brasília e destacou as políticas inclusivas para as mulheres, com destaque para a próxima conferência a ser realizada pelo órgão, que dará destaque à violência contra a mulher.

Lixo: Correio mostra dificuldades do GDF para desativar o Lixão da Estrutural. SLU está com licitação para contratar caminhões, tratores e outros equipamentos para atuarem no local. Um improviso, segundo o veículo. Governo Agnelo teria abandonado projeto do governo Arruda que faria uma Concessão para o trabalho. O atual governo decidiu por licitação para a construção de um novo aterro sanitário, mas o edital ainda está em fase de elaboração.

CEB: Apenas o Correio aborda a greve dos funcionários da estatal. Veículo traz apagões em várias cidades do DF e muitas reclamações de usuários. Comércio de algumas localidades estão funcionando de forma precária. 900 chamados estão na fila de espera por atendimento.

Copa do Mundo: Apenas a coluna do Claudio Hemberto aborda o assunto, com foco nas reformas dos estádio, inclusive o Mané Garrincha.:

CONSTRUTORES MANOBRAM
E FATURAM COM ESTÁDIOS
Numa jogada extracampo, as empreiteiras contratadas pelos
governos para erguer os estádios da Copa vão faturar alto até a
conclusão das obras em 2014. A maioria vai reformar os estádios
em lugar de construí-los, por simples razão. Pela lei de licitações,
obras novas só podem ter gastos adicionais de 25%, e as
reformadas, de até 50%. A turma do cimento reforma as sete
maiores arenas, e constrói as cinco menores.

BRECHA
O Parágrafo 1º do Artigo 65 da Lei 8.666/93 permite a manobra das
empreiteiras, que já abusam dos adicionais desde que iniciaram obras.

E$TRATÉGIA
Tudo foi estratégia de lucro: os estádios maiores, reformados, têm
acima de 60 mil lugares. Os menores, novos, média de 45 mil cadeiras.

MAIS NA CONTA
Os reformados: Maracanã, Mineirão, Mané Garrincha (DF), Arena da
Baixada (PR), Beira Rio (RS), Arena do Pantanal (MS) e Castelão (CE).


Allan Barbosa


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Jeová Rodriques

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