domingo, 15 de abril de 2012

Operação Retomada da PM reduz criminalidade no DF

Operação Retomada da PM reduz criminalidade no DF

Em dois dias foram realizadas 48 prisões em flagrante e apreendidas 35 armas de fogo. Não houve nenhuma ocorrência de latrocínio Brasília, 15 de abril de 2012 – A Operação Retomada, realizada pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) desde a tarde da última sexta-feira, garantiu um fim de semana tranqüilo à população. O trabalho dos policiais nas ruas resultou em 35 armas apreendidas – um recorde no DF – e nenhuma ocorrência de latrocínio. Os homicídios foram reduzidos para cinco e os roubos com restrição de liberdade caíram para nove. Em dois dias, a PM fez 48 prisões em flagrante.


“O trabalho voltou à normalidade. A Operação Retomada não contou com aumento de efetivo nas ruas. O que aconteceu foi que os oficiais deram apoio e fiscalizaram as ações. A corregedoria não identificou nenhum policial atuando de forma inadequada. Fizemos um esforço concentrado para sair da crise e agora poderemos implementar o novo programa de Segurança Pública para o DF”, garantiu o coronel Suamy Santana, que tomou posse como comandante da PM na tarde de sexta-feira.

   O novo programa de Segurança pública vai consolidar o conceito de policiamento inteligente e integrado que vem sendo adotado desde o início do atual governo. O enfrentamento à criminalidade será feito de forma integrada e inteligente e de acordo com as necessidades de cada Região Administrativa. Serão estabelecidas estratégias para enfrentar a criminalidade com atuação conjunta das forças de segurança, de acordo com as principais ocorrências criminais registradas e com a participação ativa da população.

Serão criadas quatro Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP), desdobradas em 33 Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) que contarão com Conselhos Operacionais Regionais (COR), colegiado coordenado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP/DF) e formado por representantes das forças de segurança, de órgãos de governo, representantes da sociedade civil e comunidade local.

“A filosofia da nova política é reconhecer e enfrentar os problemas regionais de segurança pública por meio de uma gestão na qual a responsabilidade será compartilhada. Nós vamos planejar em conjunto as ações operacionais que serão desenvolvidas em cada AISP. Também vamos estabelecer métodos para planejar, coordenar, fiscalizar e controlar operacionalmente as ações desencadeadas em cada RISP”, explicou o secretário de Segurança Pública Sandro Avelar.

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