quarta-feira, 18 de abril de 2012

"GDF já foi alvo de arapongagem", diz Tadeu


Administração pede abertura de inquérito policial para investigar espionagem privada no Distrito Federal; “se houve qualquer membro do governo que realizou esse tipo de ilegalidade, que seja punido exemplarmente", diz o secretário de Governo, Paulo Tadeu, encarregado de coordenar apuração; base aliada teve uma longa reunião com o governador Agnelo Queiroz na tarde desta quarta-feira

18 de Abril de 2012 às 19:09
247 – A reunião do governador Agnelo Queiroz com a base aliada durou, praticamente, toda a tarde desta quarta-feira (18). O assunto foi a crise política que abala o Distrito Federal. O encontro foi na residência oficial de Águas Claras, e tinha o objetivo de unir os deputados distritais. Ficou definido que, a partir de agora, o porta-voz do governo sobre o assunto é o secretário de Governo, Paulo Tadeu.
Segundo Paulo Tadeu, a reunião foi para “esclarecer o diz-me-diz”, com os distritais colocando suas dúvidas sobre o assunto e o governador explicando “o que de fato existe”.
Depois da reunião, Paulo Tadeu deu uma entrevista coletiva em que garantiu que o governo do Distrito Federal (GDF) não foi autor, mas sim alvo de atos de arapongagem. “Isso é um atentado contra a legalidade e uma coisa que vinha acontecendo há mais de 20 anos na cidade, inclusive com dinheiro privado. Prática que esse governo sempre combateu e recriminou”, explicou Tadeu.
Ele afirmou ainda que o governo pediu a abertura de um inquérito policial para investigar as denúncias. “Se houve qualquer membro do governo que realizou esse tipo de ilegalidade, que seja punido exemplarmente, e que passe pelas sanções legais e criminais cabíveis. Se for comprovado que algum funcionário do governo usou de meios ilícitos para isso, será demitido e terá que responder criminalmente por seus atos”, declarou o secretário destacando que o GDF não acredita que algum servidor tenha praticado tal ato.
Durante a entrevista, Paulo Tadeu afirmou usar o Inforseg não é arapongagem. O secretário disse que o Inforseg é um banco de dados presente em vários estados e que somente pessoas autorizadas podem utilizá-lo.
Sobre o pedido de afastamento do chefe da Casa Militar, Coronel Leão, Tadeu foi claro ao dizer que o assunto deve ser investigado. “As apurações devem ser feitas para que haja justiça. Não existe nenhuma informação de que ele tenha feito qualquer tipo de grampo ilegal”, afirmou o secretário. Paulo Tadeu também disse que se for instalada a comissão de inquérito parlamentar (CPI), o coronel deverá dar explicações.

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