sábado, 21 de janeiro de 2012

Parque ecológico é invadido e loteado

Parque ecológico é invadido e loteado

Dois bairros ilegais começaram a ser formados no último sábado, mas força-tarefa acabou com ocupação

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Área localizada no  Parque Ecológico de São Sebastião iria ser ocupada por 400 famílias, conforme constatou fiscalizaçãoFoto: BritoÁrea localizada no Parque Ecológico de São Sebastião iria ser ocupada por 400 famílias, conforme constatou fiscalização
Uma ocupação irregular dentro do Parque Ecológico de São Sebastião foi detectada pelas equipes do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo. Na manhã de hoje, os agentes estiveram no local para fazer a limpeza. A área foi dividida em cerca de 400 lotes, que já estava sendo demarcada por grileiros desde o último sábado (14) e seria a origem de dois novos bairros. Os invasores utilizavam barbantes para indicar o espaço que cada lote ocuparia e, em alguns lotes, já havia barracos de lona montados.

A força-tarefa (formada por servidores da Agência de Fiscalização, Secretaria de Ordem Pública, PMDF, CEB, Caesb, SLU, Corpo de Bombeiros e Terracap) que removeu os marcadores e os barracos foi acompanhada por um grupo de invasores. Cerca de 100 pessoas estavam no local, mas a reportagem do jornal Coletivo constatou que essas pessoas ainda não moravam na área. Nenhum dos invasores quis dar entrevista. Revoltados, eles chegaram a jogar pedras contra os veículos das equipes de fiscalização.

São Sebastião já havia sido alvo, nesta semana, de outra ocupação irregular, que também foi impedida pela fiscalização. Agentes da 30ª DP prenderam 21 pessoas acusadas de invadir uma área pública ao lado do Centro Olímpico na quarta-feira.


Chácaras em Ceilândia também são alvo de ação
Ontem, a equipe do comitê esteve em três chácaras do Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia. Ao todo, 135 metros lineares de cerca, 20 metros lineares de muro e uma base para construção foram removidos. Na Chácara das Acácias, mais precisamente no Conjunto 16-B, uma intimação demolitória foi expedida pela Agefis a uma família. Os moradores têm um prazo de cinco dias para sair do local e demolir a casa por conta própria.
Rosália Almeida
rpereira@grupocomunidade.com.br
 Redação Jornal Coletivo

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