De acordo com nota publicada na coluna
Radar, o aparelho, do tamanho de um celular, era uma espécie de
rastreador, que captava todas as rotas e deslocamentos feitos por
Monteiro, que eram transmitidos para cinco pontos na capital federal.
“Estou indignado”, disse ele ao 247. “Fui crucificado e vou às últimas
consequências para restabelecer minha honra”.
Solução Hargreaves
Claudio Monteiro, que coordenava as
obras da Copa de 2014, em Brasília, cidade onde elas estão mais
avançadas, sem a presença da Delta, afastou-se do governo seguindo o
chamado modelo Hargreaves – numa referência ao ex-chefe da Casa Civil de
Itamar Franco, Henrique Hargreaves, que deixou o governo sob federal um
escândalo, provou sua inocência e depois retornou.
Monteiro tem a mesma esperança. Ele já
interpelou o sargento Idalberto e o executivo Claudio Abreu, ex-diretor
da Delta. “Fui grampeado durante 485 dias e não encontraram nada”, diz
ele. “Antes falavam que eu tinha um rádio Nextel; depois que tinha um
chip, e o que apareceu foi uma conversa entre duas pessoas de fora, que
tentaram se infiltrar aqui e não conseguiram”.
A revelação de que ele era seguido até
no carro oficial do Governo do Distrito Federal provocou ainda mais
indignação. Monteiro ainda não fala em voltar ao GDF. “Vamos esperar um
pouco mais para decidir o próximo passo.”
fonte:estaçãodanoticia
0 comentários:
Postar um comentário