Paulo Tadeu pede que MP apure o caso
Secretário de Governo quer que todas acusações e atos do policial passem por uma rigorosa investigação
O secretário pediu que as acusações e atos do policial tenham investigação rigorosa. “Precisamos saber a origem do dinheiro. E quem são as pessoas que estão por trás desta armação que o GDF está sendo vítima”, completou. Tadeu lembrou que até o momento o PM não apresentou nenhuma prova que disse ter contra o governo. “Desta história tiramos duas conclusões: ele é mentiroso ou chantagista que está usando provas que diz ter para extorquir pessoas, sejam empresários, pessoas do governo, ou até mesmo de oposição”, diz.
No depoimento que prestou à Polícia Civil, João Dias disse ter ido ao gabinete devolver o dinheiro que o irmão de Paulo Tadeu, Ricardo, acompanhado de uma secretária identificada como Paula e mais duas pessoas, havia lhe entregue no último domingo.
O secretário apresentou as passagens aéreas e as reservas de hotel que provam que seu irmão esteve no Rio de Janeiro. “Estas provas derrubam a denúncia de que o meu irmão e estas pessoas citadas por ele teriam o procurado e entregaram uma mala com dinheiro”, disse Paulo Tadeu. De acordo com a cópia dos bilhetes da companhia aérea, Ricardo e a esposa seguiram para o Rio de Janeiro na quinta-feira (1) e retornaram a Brasília na segunda-feira (4), às 0h49.
Agnelo Queiroz presta apoio
O secretário Paulo Tadeu disse ter recebido o apoio do governador Agnelo Queiroz para que o caso seja apurado. Durante um evento na manhã de ontem, Agnelo Queiroz disse considerar a invasão do policial militar João Dias ao gabinete do secretário de Governo, Paulo Tadeu, como um ato gravíssimo e uma agressão ao patrimônio público.