Entorno vai ter política de segurança integrada
Os governos anunciaram hoje medidas preventivas, como a Campanha de Desarmamento com instalação de postos em Águas Lindas e em Luziânia
Tamanho da Fonte Redação Jornal Coletivo
Foto: Gilda DinizO governador Agnelo Queiroz reuniu-se, hoje, com o ministro José Eduardo Cardozo e o secretário de Segurança de GO, João NetoEm seguida, os representantes dos governos se reuniram com especialistas e estudiosos para diagnosticarem os problemas que contribuem para o agravamento da criminalidade na região do Entorno. “Este debate é o primeiro passo para definirmos uma linha de atuação. Vamos evitar ações pontuais e individuais. É importante agora termos medidas políticas em que o governo de Goiás, o do DF e o governo federal trabalhem juntos. Com uma ação integrada, somando todos os planos e projetos que já são implantados separadamente em cada um desses Estados”, explicou o governador Agnelo Queiroz. Serão definidas medidas como, por exemplo, o campo de atuação da polícia das duas regiões. “Quando for necessário, a polícia do DF poderá atuar no território de Goiás. E vice-versa. Isto significa integração”, destacou Agnelo.
Com o resultado desta reunião e indicações das áreas técnicas serão fundamentadas as ações dos governos. “Várias causas ocorrem para que a situação da segurança do Entorno se agrave cada vez mais. É por isso que estamos reunidos com especialistas teóricos, que atuam na vida cotidiana policial. Vamos identificar com clareza as reais causas e, a partir daí esboçarmos um plano conjunto no qual os governos estarão com suas equipes e projetos atuando. Tanto a Secretaria de Segurança Nacional quanto as secretarias de segurança do DF e de Goiás têm metas em comum. E estas serão investidas no Entorno. Temos de dar resposta para a população. Sem esta ação conjunta isto torna-se difícil”, avaliou o ministro da Justiça.
Altos índices de criminalidade no Entorno preocupam os governos
Os altos índices de criminalidade no Entorno, apresentados pelo governo de Goiás, que indicam um aumento de 448, em 2010, para 540 em 2011 no número de homicídio, entre outros dados, foram determinantes para que esta ampliação na Campanha de Desarmamento fosse lançada primeiramente nesta região. “Infelizmente, o Entorno foi o escolhido pelos altos índices de violência. Números que estão muito acima da média. Fato que tem preocupado as autoridades”, ressaltou o secretário de Segurança Pública de Goiás, João Furtado. Ele disse ainda que encaminhará ao Legislativo um projeto de lei, Bolsa Desarmamento, o qual beneficiará com R$ 100 cada policial que recolher uma arma na região.
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Jeová Rodriques
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